‘O meu querer é maior do que tudo’
Por sporting
07 Fev, 2013
07 Fev, 2013
Grande entrevista de Naide Gomes, após um longo período de paragem por lesão.
Enezenaide do Rosário da Vera Cruz Gomes, mais conhecida por Naide Gomes, nasceu em São Tomé e Príncipe, a 20 de Novembro de 1979, e representa o Sporting desde 1998, onde é treinada por Abreu Matos, actual responsável técnico da modalidade «leonina». Já depois de ter garantido o seu lugar nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, Naide Gomes sofreu uma ruptura do tendão de Aquiles durante o Campeonato Nacional de Clubes que, ironicamente, acabou por vencer com a marca de 6,28 m. Afastada dos Jogos Olímpicos, a atleta «leonina» iniciou um longo percurso de recuperação que se estendeu até então. Cheia de força, garra e muita ambição, Naide Gomes está de volta e cheia de vontade de vencer. JORNAL ‘SPORTING’ – Lesionou-se a 9 de Maio de 2012, nos Campeonatos Nacionais de Clubes, com uma ruptura no tendão de Aquiles. Como analisa este longo período de recuperação? NAIDE GOMES – Esta recuperação tem demorado um pouco mais do que era suposto. Sei que tenho de passar por esta fase de transição e recuperação, tenho que ter calma e deixar o tempo fazer o seu trabalho. Não posso estar ansiosa, porque estive seis meses sem competir, embora viesse ao Centro de Alto Rendimento do Jamor fazer manutenção (piscina, bicicleta, elíptica, ginásio…) No entanto, espero voltar, em força, no Verão. A Naide é já uma das grandes caras do atletismo do Sporting. Imagina-se a representar outro clube? Não. O meu sonho sempre foi representar o Sporting. Quando era mais miúda via os grandes atletas do Sporting a competirem e a vencerem medalhas e, desde essa altura, sempre desejei competir de «leão ao peito». A minha ambição era vir para o Sporting, mas queria que isso acontecesse por mérito próprio e através de um convite do próprio Clube. Sempre soube que só os melhores poderiam representar o Sporting e só sendo reconhecida dessa forma é que queria ingressar no Clube. Certo dia, o professor Moniz Pereira convidou-me para vestir de verde e branco e estou cá, até hoje… O Sporting sempre lhe deu as melhores condições? Sim. Se não fosse o Sporting, nunca conseguiria ter a vida e a disponibilidade que tenho para treinar e ser a atleta que sou. O Sporting é um grande Clube que nunca falha. Este ano admito que as coisas não estão fáceis, mas é um Clube que sempre esteve do meu lado, sempre me deu os apoios necessários para que eu me pudesse dedicar exclusivamente ao treino e viver do meu trabalho como atleta. Mesmo com todas as lesões, o Sporting nunca deixou de acreditar em mim e eu também sempre me esforcei por nunca falhar com o meu Clube. Agradeço muito ao Sporting. Leia a entrevista, na íntegra, na edição desta semana do jornal «Sporting». Faça a sua subscrição, aqui.