"As corridas em Portugal são melhores e o clima também ajuda"
15 Jan, 2016
Reportagem com Mario González, espanhol que corria na ActiveJet Team
Impressionante a experiência vivida ontem no campo do Sporting. 2016 vai ser um ano para trabalhar no duro”, escreveu Mario González na conta oficial do Twitter após a apresentação oficial no intervalo da recepção ao FC Porto, acompanhado de uma imagem de todo o grupo e, depois, de uma com Rinaldo Nocentini no parque de estacionamento do Estádio José Alvalade. Horas antes, o espanhol tinha deixado a imagem de um jovem (23 anos) muito ponderado nas palavras e até um pouco introvertido, mas esse era apenas uma espécie de gelo que derreteu logo no primeiro contacto que teve com o Universo Sportinguista.
De acordo com alguns especialistas, por detrás daquela figura esguia encontra-se um corredor com um tremendo potencial e margem de progressão, a que não são alheios os títulos de campeão nacional de Espanha de Sub-23 e outros pódios nas provas de contra-relógio e estrada. Ainda assim, o atleta que militava também na ActiveJet Team na derradeira temporada mantém os pés bem assentes na terra, ciente de que este será um ano importante em termos individuais e colectivos. “Pressão? Nada. Acima de tudo orgulho por representar uma equipa como o Sporting CP/Tavira e a noção de que é uma grande oportunidade que quero aproveitar da melhor forma”, argumenta antes de escalpelizar as primeiras impressões deste novo Mundo.
“É um projecto interessante, com um Clube grande que tem uma equipa de futebol conhecida a associar-se a uma formação histórica. Já conheço algo da história, sei que o Sporting já teve a sua equipa antes e o Joaquim Agostinho, que correu o Tour e o Giro. Considero-me um corredor completo e quero aprender com os mais velhos por forma a ajudar a equipa. Ainda não falámos de todos os objectivos em específico, mas a Volta a Portugal será um ponto alto. Pode ser um grande ano para toda a equipa”, explica, completando: “Na Polónia pela ActiveJet Team fazíamos corridas muito diferentes, sobretudo pelo Centro da Europa. As corridas em Portugal são melhores para nós, o próprio clima também ajuda a nossa prestação. É um passo importante na minha carreira e gostava de continuar aqui muito tempo”, refere.