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Hugo Sabido e um sonho de família que vai ser cumprido

Por Jornal Sporting
29 Jan, 2016

Reportagem no Jornal Sporting com reforço da equipa do Sporting CP/Tavira

Podia ser ‘apenas’ a voz da experiência mas é, sobretudo, uma voz que sabe do que fala. Ponderado, tranquilo e eloquente, Hugo Sabido é uma das peças-chave da equipa do Sporting CP/Tavira. E se é verdade que o ciclismo tem muito de razão, sobretudo na tomada de decisões durante a prova sem rádios para saber o que pensa o director desportivo, o novo projecto transporta o corredor de 36 anos para uma dimensão muito ‘emocional’. “Vai ser um regresso a uma casa onde estive no meu primeiro ano de profissional, em 2002, e com o Sporting, Clube que sempre me apaixonou e do qual sou adepto. É o juntar de dois amores num só”, explica, prosseguindo para a história familiar que será recontada 60 anos depois. “Todos estes corredores já vão ficar na história por fazerem parte da equipa no ano do regresso após longa ausência. Para mim, é um sonho realizado porque tenho um pai que também foi ciclista e teve um convite do Sporting em 1959, que infelizmente não conseguiu aceitar devido ao serviço militar. Estou a cumprir o sonho da família”, diz.

Após experiências nos maiores conjuntos nacionais e no estrangeiro (Team Barloworld, de 2006 a 2009, onde correu com o agora companheiro Rinaldo Nocentini), o corredor que já esteve 17 dias ‘enclausurado’ na Serra da Estrela para preparar Voltas (onde já conseguiu um segundo, um sétimo e um décimo lugar, além dos triunfos em etapas da Volta à Polónia, na Volta ao Algarve e vários top-10 em Campeonatos Nacionais de Elite) tem treinado nos trilhos da Serra de Sintra e não vê a hora do arranque oficial da temporada. “Este regresso terá um impacto enorme, reaviva a chama e espero que possa trazer o esplendor das multidões nas estradas para nos apoiarem. Estamos ainda no início mas muito animados, não só para a Volta a Portugal, que é a prova mais mediática, mas para todas as outras que iremos disputar, não só por triunfos mas pelas classificações secundárias e vitórias nas etapas”, comenta, prosseguindo: “As directrizes vêm sempre do carro, mas não havendo rádios temos de tomar decisões e aí a experiência pode fazer a diferença, até para ajudar os mais novos a não gastarem cartuchos antes da hora. Como treinamos a maior parte do tempo de forma individual, porque é tudo muito metódico e individual, somos peças à procura de um colectivo forte e partimos em igualdade com as outras equipas”.