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Foto César Santos

Dia de descanso teve treino e reconhecimento

Por Jornal Sporting
11 Ago, 2017

Equipa do Sporting-Tavira percorreu os arredores de Famalicão e subiu à Senhora da Assunção, local onde termina a sétima etapa

O conceito de dia de descanso é um pouco relativo para a caravana da Volta a Portugal. Pelas 10h30, a comitiva do Sporting-Tavira arrancou estrada fora para pedalar a um nível baixo de intensidade, durante cerca de 70 km.

O grupo começou o esforço em pelotão. Estavam descontraídos, determinados a rodar um pouco os músculos, de forma a não perderem níveis de forma durante a pausa de competição. Quando a subida rumo à Senhora da Assunção começou, Nocentini e Marque aceleraram um pouco mais, testando o poder de fazer diferenças num curto espaço de tempo. Situada em Santo Tirso, a meta está colocada no Monte Córdova, uma contagem de segunda categoria depois de cerca de seis quilómetros a subir. O último é o mais exigente de todos e a colocação pode ser chave.

Nocentini subiu, enquanto a equipa de reportagem do Jornal Sporting, juntamente com Vidal Fitas, esperava pelos restantes companheiros. Já Noce, Marque e Ezquerra vinham a descer quando nos juntámos novamente. Só que o italiano não se contentou com isso e voltou a subir rumo à meta. Quando lá chegou acima declarou: "A chegada é boa para mim". 

Ezquerra é que não estava contente, dizendo que o transalpino por ele fazia a ascenção quatro ou cinco vezes. 

Frederico Figueiredo, por sua vez, ia orientando nas direcções, ele já muito habituado às andanças míticas da Volta a Portugal. Fábio Silvestre, por outro lado, já queria acelerar para o hotel. Chegou ao carro e, entre risos, exclamou: "Como o Jesus costuma dizer, hoje não me apetece 'hablar nem pedalar'".

Lá em cima, a equipa dialogou, ajustando momentos de ataque e trabalho a fazer. A estratégia foi partilhada e cada um deu o contributo para a estratégia. Vidal Fitas garantiu a importância do reconhecimento: "É muito importante fazermos o reconhecimento, saber exactamente onde a subida inclina mais ou menos. É preciso conhecer os momentos onde aguentar ou em que podemos atacar. Há que saber onde acaba cada dificuldade para se poder gerir o esforço".

Duas horas e meia depois, os ciclistas regressaram ao hotel para uma refeição ligeira, reservando o resto da tarde para um merecido descanso.