Sporting CP conquista Taça de Portugal
13 maio, 2018
Reviravolta na segunda parte valeu título aos leões
Vem aí mais um troféu para o Museu. A Taça de Portugal foi erguida pelo Sporting CP, após uma final que se pode dividir em duas partes completamente distintas. Se na primeira o Fabril foi capaz de surpreender, chegando ao intervalo a vencer por 2-1, na segunda os leões não deram hipóteses e conseguiram a reviravolta. O 6-2 final confirma a superioridade da turma de Nuno Dias na etapa complementar.
No lançamento deste encontro, Nuno Dias dizia que o favoritismo é apenas teórico e que a vitória do Fabril sobre o Modicus servia de aviso. A forma como o conjunto do Barreiro se apresentou confirma que as palavras não foram ditas por simpatia. Tendo a possibilidade de disputar a primeira final da sua História, a equipa verde e branca (hoje de laranja) entrou melhor e colocou-se em vantagem com um golo de Grácio. Após alguns minutos de pressão leonina, o empate saiu dos pés de Pedro Cary, que marcou na sequência de um canto. A partir daqui, poderia pensar-se que o Sporting CP iria arrancar para uma vantagem confortável, mas não foi isso que aconteceu. Decidido a surpreender ainda mais, o Fabril voltou à frente do marcador (golo de Sassy) e assim saímos para o intervalo.
Com um resultado perfeitamente inesperado, a reacção da turma de Nuno Dias não tardou. Aliás, foi avassaladora. Cavinato empatou logo no recomeço, Dieguinho atirou ao poste e, praticamente de seguida, tentou assistir João Matos num lance que resultou em auto-golo de um jogador do Fabril. O ritmo de jogo verde e branco entrou no padrão mais habitual, não deixando o adversário respirar. Deste modo, o desequilíbrio no marcador surgiu de forma natural. Cavinato não perdeu a oportunidade de bisar, assinando o 4-2, e Pany aumentou a vantagem com uma finalização de classe – a mesma que Fortino teve quando rematou de bicicleta, ligeiramente ao lado. Já no último minuto, com os suplentes aos abraços e as bancadas em festa, Dieguinho só teve de encostar para fazer o sexto e último golo dos leões.
O favoritismo teórico de que Nuno Dias falava evidenciou-se na segunda parte e a taça vem para Alvalade. No final, marcado pelo fair-play entre jogadores e adeptos, os festejos foram verdes e brancos.