Márcia Ferreira, treinadora campeão europeia, lança um agradecimento especial ao Presidente Bruno de Carvalho pelo contínuo apoio dado desde a primeira hora

A técnica da equipa principal de goalball do Sporting Clube de Portugal, Márcia Ferreira, enalteceu a honra que sente em orientar a equipa responsável pela primeira conquista internacional paralímpica numa modalidade colectiva para o Sporting CP e para Portugal.

"Estou extremamente orgulhosa de todos os jogadores e no departamente paralímpico, com tudo o que construímos todos os dias. O Presidente Bruno de Carvalho abraçou este projecto desde o início, tem-nos acompanhado e sei que seguiu os jogos. Gostaria de lhe enviar um beijinho, sabendo que tem tanto orgulho em nós como nós de sermos liderados por ele. Pediram-nos para sermos tão bons como os melhores da Europa e, neste momento, somos os melhores do Mundo. Foi isso mesmo que provámos aqui em Malmo, tendo vindo a demonstrar nestas competições internacionais o nosso valor".

Márcia fez ainda questão de agradecer à família leonina a forma como acarinham o goalball, lançando uma farpa aos eventuais críticos: "Só mentalidades muito pequeninas é que desvalorizam um título como este. Estes atletas esforçam-se e treinam muito mais do que qualquer outro para atingirem este nível competitivo. Agradeço também aos Sócios o carinho com que nos têm dado, assim como a todas as pessoas que nos seguem, gostando ou não de goalball, mas que reconhecem o nosso feito, para o Clube e para Portugal".

Em relação encontro, a treinadora entrou por áreas mais técnicas na sua abordagem à vitória. "Disse ontem e repito: entramos em cada jogo como se fosse o último das nossas vidas. Entramos com a responsabilidade do símbolo que carregamos ao peito. Não tínhamos excesso de ansiedade porque teríamos sempre mais possibilidades de ser campeões europeus, desde logo em Lisboa, mas obviamente que vencer hoje, sem perder um só jogo e logo com capote é uma satisfação extra. Ontem optámos, por uma questão de estratégia, por rodar mais a equipa. Ao contrário dos restantes adversários que connosco competem, temos um plantel óptimo, tanto o trio inicial como os três que ficam no banco de suplentes. Frente ao Handa Rostock, tal como frente ao Old Power, eles é que tinham que correr atrás do perigo. Tal como falámos no balneário, iriam tentar desde o início bolas rápidas à posição 5, com dois três golos no máximo e a partir daí seríamos nós a atacar e o resultado por capote foi a cereja no topo do bolo!"