Leoa fixou novo recorde nacional (15,01)

Patrícia Mamona, atleta do Sporting Clube de Portugal ao serviço da selecção portuguesa, conquistou, este domingo, a medalha de prata na final do triplo salto dos Jogos Olímpicos de Tóquio. A Leoa de 32 anos fez história ao fixar o recorde nacional para lá dos 15 metros (15,01 metros), uma marca que valeu a segunda medalha para Portugal e para o Sporting CP em Tóquio 2020, depois do bronze de Jorge Fonseca no judo.

Ora, a entrada na final dificilmente podia ter sido melhor para Patrícia Mamona, que abriu com um excelente salto de 14,91 metros, pulverizando o anterior recorde nacional - também seu - de 14,66 metros. O melhor ainda estaria por chegar, mas com este primeiro salto a atleta portuguesa colocou-se apenas atrás da inalcançável venezuelana Yulimar Rojas (15,41 metros), que fixou um novo recorde Olímpico e aproximou-se do recorde do mundo (15,50 metros), o qual ultrapassaria no último ensaio com 15,67 metros.

Depois de no segundo ensaio se ter desequilibrado nos apoios (12,30 metros), no seguinte Mamona arriscou para se aproximar dos 15 metros. O salto foi nulo por dois centímetros, mas a recompensa chegou no salto seguinte.

Na quarta tentativa, já com apenas as oito melhores em prova, a saltadora do Sporting CP voltou a superar-se e fez história ao superar a marca dos 15 metros (15,01 metros). Novo recorde nacional para Patrícia Mamona, que se cimentava cada vez mais no segundo lugar em Tóquio 2020.

Feitos os seus últimos dois saltos em Tóquio (14,66 e 14,97 metros), a medalha de prata não fugiu à atleta nacional, uma vez que a espanhola Ana Peleteiro não iria além dos 14,87 metros para o terceiro lugar.

Assim, depois de se ter sagrado Campeã da Europa em pista coberta em Março deste ano, Patrícia Mamona juntou-lhe a sua primeira medalha Olímpica, depois do 12.º lugar em Londres 2012 e da sexta posição no Rio de Janeiro 2016.