Leões do voleibol vão aos Açores para o terceiro jogo

Com tudo empatado na eliminatória (1-1), a equipa principal masculina de voleibol do Sporting Clube de Portugal desloca-se, esta quarta-feira (20h30), ao recinto da AJ Fonte do Bastardo para disputar o terceiro jogo da meia-final dos play-offs – decidida à melhor de cinco jogos.

Em declarações à Sporting TV, João Coelho, treinador dos Leões, garantiu que a equipa está “motivada”, depois de no último embate nos Açores a equipa ter conseguido “uma boa vantagem inicial num jogo duro”, mas sem conseguir “torná-la definitiva”.

“Há coisas a corrigir e treinámos muito bem na segunda metade da última semana. A equipa está completa e queremos trazer a decisão desta meia-final para o Pavilhão João Rocha”, apontou, antes de salientar as diferenças que esta fase decisiva comporta.

"Isto são os play-offs: a atitude, o ambiente que envolve estes jogos, o carácter mais decisivo de cada ponto, há menos margem de erro. Os jogadores estão preparados para isso. É uma fase completamente distinta. Temos conseguido bons níveis de jogo e neste terceiro encontro precisamos de ter essa postura durante toda a partida, porque o adversário também joga e qualquer desatenção pode custar muito caro", referiu, acrescentando: "Os atletas estão focados. Na segunda fase conseguimos tornar-nos mais consistentes e agora temos de colocar tudo o que treinámos neste momento, porque é agora que conta".

Sendo disputada à melhor de cinco jogos e com a AJ Fonte do Bastardo a possuir a vantagem de um potencial quinto jogo em casa, o Sporting CP terá sempre de vencer uma partida fora de casa para avançar nos play-offs. "As duas equipas sabem que isso é possível”, reconheceu João Coelho, continuando: “Não só nós acreditamos que é possível, porque também o adversário também já sentiu que nós somos capazes de lá ir provocar muitos problemas. Agora temos de ir lá fazer o mesmo, mas decidindo a partida a nosso favor. Aprendemos com os erros", disse.

Por fim, o treinador verde e branco projectou aquelas que podem ser as dificuldades a ultrapassar na ilha Terceira: "É sobretudo o conforto da equipa a jogar com o seu público. Passei lá muitos anos, os atletas conhecem a casa e o ambiente, estão a fazer uma boa época, mas também já mostrámos que não são invencíveis. Temos de o encarar como se fosse o último jogo e a continuar a exigir mais de nós".