O DÉRBI ETERNO
16 Jan, 2020
Para qualquer Sportinguista, este é um daqueles jogos que faz parte da nossa essência
Vamos entrar num fim-de-semana recheado de dérbis.
Dos sub-19 e sub-23 masculinos de futebol ao futsal feminino, passando pelos escalões de formação de basquetebol e possivelmente, também no basquetebol masculino, para a Taça Hugo dos Santos.
Todos estes jogos são sempre especiais, mas o mais especial de todos é o tão aguardado Clássico dos Clássicos do futebol português.
O Sporting CP vs. SL Benfica. O DÉRBI ETERNO.
Para qualquer Sportinguista, este é um daqueles jogos que faz parte da nossa essência.
Da nossa história. De uma rivalidade centenária, que teve o seu primeiro jogo no dia 1 de Dezembro de 1907, com a vitória do SPORTING CLUBE DE PORTUGAL por duas bolas a uma e que teve como maior goleada de sempre os famosos 7 a 1, no dia 14 de Dezembro de 1986. Lembro-me perfeitamente deste massacre a que tive o prazer de assistir ao vivo e que teve como principal intérprete o nosso eterno capitão Manuel Fernandes, com quatro golos memoráveis, numa exibição perfeita, sempre presente nas nossas mentes, especialmente nestes dias.
Será SEMPRE um jogo para vencer, não interessa a diferença pontual entre as equipas, nem a classificação.
Este é um daqueles momentos em que os LEÕES que entrarem em campo farão com o sentimento de que devem dar tudo pelo símbolo que honram ao peito. Com Atitude. Com Devoção. Com Compromisso.
Pela Nossa história, pelos Nossos Sócios e Adeptos e, fundamentalmente, pelo Nosso Orgulho.
O circo e os palhaços
Termino com uma referência aos tristes acontecimentos no Bonfim.
Um Clube histórico como o Vitória Futebol Clube, um clube que representa uma cidade magnífica como Setúbal, não merece os dirigentes que tem.
A forma premeditada como construíram um cenário de afronta e incentivo ao insulto e à violência gratuita, demonstra quem está a mais no futebol português.
De facto, a temporada dos espectáculos circenses já terminou, mas existe ainda quem, e sem qualquer tipo de noção, deseje manter a palhaçada. Encerre-se, definitivamente, este Circo.