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Campos inclinados

Por Miguel Braga *
02 Fev, 2020

Para se compreender o amor de Jorge Sousa aos jogadores do Sporting Clube de Portugal, convém recuar a 2017, quando o então árbitro internacional português foi suspenso por três jogos pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol. Em causa, algumas palavras menos agradáveis dirigidas pelo senhor Sousa ao guarda-redes da equipa B de futebol do Sporting CP Stojkovic apanhadas pelas câmaras de televisão – é preciso ter azar.

O senhor Sousa podia ter aprendido a controlar as suas emoções nos jogos do Sporting CP. Mas não, o homem não se aguenta.

Sem recordar a batalha campal unilateral do jogo desta época contra o Boavista FC, onde o senhor Sousa quase punha em causa a integridade física de Bruno Fernandes – acabando por expulsar o agora jogador do Manchester United FC –, o que se passou em Braga voltou a demonstrar que o senhor Sousa não pode apitar jogos do Sporting Clube de Portugal. Nos primeiros 45 minutos, além do favor de mostrar cinco cartões amarelos aos jogadores leoninos, poupou Galeno da expulsão – se dá amarelo a Neto, porque não fez o mesmo ao jogador bracarense? – e em lance de dúvida apitou sempre para o mesmo lado. Só assim se compreende que tenha cortado uma jogada onde Šporar se isolava, marcando... falta atacante.

Nos segundos 45 minutos regressaram os equívocos do senhor Sousa, o campo voltou a inclinar e até Vietto conseguiu levar um cartão amarelo por ousar entrar em campo dois segundos antes de Acuña sair. Intransigências de via única, não. Assim não.

 

* Responsável de Comunicação Sporting Clube de Portugal