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Por cada Leão que cair outro se levantará...

Por Juvenal Carvalho
12 Mar, 2020

Revejo-me na plenitude nesta frase de António Oliveira, então dedicada a seu pai, que faleceu no mesmo dia em que ele, com um hat trick, e com um golo fabuloso de ângulo impossível, "aviou" os jugoslavos do Dinamo Zagreb, em Alvalade

Esta frase, que se eternizou em lápide que aos dias de hoje, passadas quatro décadas, ainda perdura no tempo e no espólio 'Leonino', foi proferida por António Oliveira, um dos jogadores mais geniais e empolgantes que vi passar pelo Sporting Clube Portugal, e que com Manuel Fernandes e Rui Jordão formaram um trio avançado que fez as delícias de milhares e milhares de Sportinguistas, e por acréscimo as minhas, as de um adolescente daquele tempo, que era eu, e que percorria o país, de lés-a-lés, e até o estrangeiro, para os ver jogar.

Revejo-me na plenitude nesta frase de António Oliveira, que foi então dedicada a seu pai, que faleceu no mesmo dia em que ele, com um hat trick, e com um golo fabuloso de ângulo impossível, "aviou" os ainda jugoslavos, hoje já croatas após a independência, do Dinamo Zagreb, em Alvalade, em jogo europeu que ficará ad eternum para a nossa história.

Esta frase trouxe-me à memória, até porque era o presidente à data dessa declaração, uma efeméride do passado dia 8 de Março 2013, que assinalou a partida do mundo dos vivos, faz sete anos, do para mim eterno presidente João Rocha, aquele que me marcou indelevelmente no meu coração de Leão.

Costumo mesmo dizer aos amigos mais chegados que sou da "geração João Rocha", aquele que mesmo com críticos, porque a liberdade de opinião é salutar, mas que fez um Sporting CP uno e indivisível, e que nos faz ainda hoje nos ufanarmos do Leão rampante, dos títulos atrás de títulos nas modalidades, de termos tido cerca de 15 mil atletas, diversos de alto gabarito nacional e internacional, e de, até mesmo no futebol, o nosso calcanhar de aquiles do pós-cinco violinos, conseguiu, nos 13 anos da sua presidência, três Campeonatos Nacionais, três Taças 
de Portugal e uma Supertaça, num pecúlio muito satisfatório.

Do tempo de João Rocha e também de efemérides levadas pelo advento das redes sociais, a minha página de facebook lembrou-me, como memória de três anos, de uma visita minha ao lar onde se encontrava, para visitar o Vitor Araújo, o adepto mais marcante de toda a História do Sporting CP. Lembrei-me dele e dos tempos imemoriais com ele vividos.

Falar de João Rocha e de Vitor Araújo, um na liderança, outro na bancada – em tudo em que houvesse Sporting CP, havia o Vitor – é falar de tanta História, de tanto orgulho… de tanto Sporting Clube de Portugal. Obrigado a ambos, e também a António Oliveira. Todos eles foram tão importantes no meu crescimento como Sportinguista!