Your browser is out-of-date!

Update your browser to view this website correctly. Update my browser now

×

Leões que não se esquecem

Por Juvenal Carvalho
14 Out, 2021

Que rica História tem o Sporting Clube de Portugal. Que enorme acervo tem o nosso Jornal, retratando essa mesma História!

Através de um grupo de amigos criado no WhatsApp, com a particularidade de todos eles serem Sportinguistas, e na sua maioria terem passado pelo Jornal Sporting, recebi, no caso através do Gonçalo Pereira, um grande Leão que já passou por esta casa, e das pessoas mais geniais que conheço quanto à sua capacidade de escrita, uma foto do Jornal Sporting onde pontificavam nomes incontornáveis da história do nosso Jornal. Corria então a década de 90. Sou leitor deste jornal desde criança, uma leitura semanal quase peregrina. Dos tempos em que João Xara-Brasil era o director, e em que escreviam Inácio Teigão − era seu ávido leitor −, António Baptista, entre outros. Estava mesmo longe de pensar que algum dia conseguiria escrever umas linhas para este nosso Jornal, aquele que é "só" o mais antigo de clubes a nível mundial e o do meu/nosso coração.

Nessa foto recordei grande nomes do Jornal Sporting, alguns que já não estão entre nós. Lembrei de António Capela, quantas deliciosas estórias dele ouvi in loco. Um Leão imenso. Recordei também Silva Falcão, António Ramos, Galvão Correia e António Martins. Vi igualmente uma das referências de todos os tempos deste nosso Jornal, a Senhora Leonor Roque, bem como Ruben Coelho, outra figura incontornável na vida do nosso Jornal, e que num telefonema, em 2012, sabendo da minha oposição à direcção então vigente, me convidou para fazer uma coluna de opinião no nosso Jornal. Enfim, foi até com alguma emoção que vi aquela fotografia. 

Ter tido o privilégio de ter privado com eles, além de conhecimento e respeito, bebi toneladas de Sportinguismo e fez-me crescer humanamente. O nosso Jornal, cada vez mais perto de ser centenário, tem sido escrito por Homens e Mulheres que lhe acrescentaram valor. Milhões de caracteres já nele foram escritos. Onde o Sporting Clube de Portugal foi seguramente elevado ao seu mais alto esplendor. Disse atrás que nunca pensei em conseguir escrever algumas linhas nele, num percurso que, com interrupções, esta é a terceira vez que o faço. Com que orgulho, e contando com a vossa paciência para me ler.

E se neles me inspirei para escrever umas linhas nesta coluna de opinião, uma certeza terei. Se antes foi com outros directores, a quem agradeço terem contado comigo, agora é com André Bernardo, a quem dou aqui os parabéns pelo excelente trabalho que está a realizar no clube.

Apenas uma coisa me prende e me faz mover, e essa é o Sporting CP. Porque todos passamos, e 2022 será o ano do centenário do Jornal Sporting.

Acima de tudo e de todos. Nunca fiz, deste espaço, um local que não fosse tão só para exaltar o Sportinguismo. É assim que gosto de ser e de estar. 

E, claro, que se esta opinião foi motivada pela fotografia do Gonçalo e do que ela mexeu comigo, aos da foto que partiram, aos que ainda estão connosco, e a tantas outras fotos a juntar a esta fotografia do nosso Jornal, o meu reconhecimento a todos eles. 

Que rica História tem o Sporting Clube de Portugal. Que enorme acervo tem o nosso Jornal, retratando essa mesma História!