Venham as conquistas
31 Ago, 2023
Chegou a hora. Estamos, quando este jornal estiver a chegar às vossas mãos, a 24 horas de iniciar de forma oficial a época de 2023/2024 para as nossas modalidades. Começa pelo futsal, com a disputa da Supertaça ante o eterno rival, a luta pelas conquistas. Também o andebol terá na Supertaça Ibérica, com o poderoso FC Barcelona como primeiro opositor, a abertura das hostilidades. Paulatinamente chegará o momento das outras.
Todos as modalidades, como sempre carregadas de esperança, e com um denominador em comum. O de dignificar o Sporting Clube de Portugal e, obviamente, o de lutar pela conquista de todos os troféus em que entrarmos em compita. Todas as épocas assim é, ou não estivéssemos a falar de um clube, o nosso, em que, entre em que competição entrar, o espírito tem de ser sempre o de ganhar... ou ganhar, sabendo nós que em todas elas também os rivais contam com argumentos fortes, e tantas vezes com orçamentos até mais elevados.
Depois da época anterior nos ter trazido algumas conquistas, nunca tantas como as que desejamos a cada ano, a sensação que fica, após uma auscultação modalidade a modalidade, plantel a plantel, é que não havendo certezas quanto ao futuro, a "casa das máquinas", e isto numa opinião que só me vincula a mim, sem fazer futurologia, e aqui estarei para dar a mão à palmatória se estiver errado - sou daqueles que não tem problema algum nisso - está oleada para que o sucesso possa acontecer. Sinto em cada modalidade, desde o futsal ao voleibol, para falar da que mais êxitos tem conquistado, à que menos tem conseguido, um trabalho que não só nos pode levar aos êxitos, como se sente - a perfeição não existe - um trabalho sustentado, com os responsáveis dos pelouros a dotar as equipas de argumentos bastante sólidos.
O futsal, porque nos habituou a ganhar, e com a excelência do trabalho de Nuno Dias, seguramente que irá continuar a seguir o seu trilho vencedor, pese a saída de duas peças nucleares como Guitta e Erick; o andebol, que tão perto esteve de conquistar os dois últimos títulos nacionais, que fugiram mesmo por meros detalhes, e que conquistou as duas Taças de Portugal, geriu com pinças o mercado, oferecendo a Ricardo Costa um grupo de trabalho que quer mais. E o mais é mesmo o ceptro máximo. No hóquei em patins, com a continuidade de Alejandro Domínguez ao leme, mantém-se a espinha dorsal da equipa que foi vice-campeã nacional na época finda, reforçando-se ainda com duas jovens promessas da modalidade. Já o basquetebol, que em boa hora regressou recentemente ao Clube, e que tem conseguido bastantes êxitos, ainda a época passada conquistou dois troféus, fez uma espécie de "revolução" na equipa, mas com a certeza que Pedro Nuno Monteiro terá ao seu dispor argumentos muito sólidos e de elementos de valia individual que podem formar um excelente grupo de trabalho. Para o fim, deixo o voleibol. Sendo claro que tem sido a modalidade que menos sucesso tem conseguido, a verdade é que às ordens de João Coelho estará um grupo que, com muito trabalho pela frente, sobretudo com a integração de novos jogadores, pode perfeitamente devolver o caminho do sucesso dos êxitos ao Clube.
Também no feminino o voleibol, o futsal e o basquetebol - esta modalidade de regresso ao Clube ao fim de alguns anos de ausência -, tudo irão fazer para nos dar alegrias.
Agora, que venham os jogos oficiais, até porque já falta pouco e a ansiedade já se começa a sentir naqueles indefectíveis que respiram o eclectismo do nosso Clube. Uma certeza tenho: Ninguém ganha tudo, nem sempre. Mas eu acredito numa época "à Sporting"... com conquistas!
PS - Três vitórias consecutivas do nosso futebol. Mais de 40 mil em Alvalade. Existe uma onda verde. O futuro é já em Braga!