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Lado a lado, jogo a jogo… Até ao fim!

Por Tito Arantes Fontes
11 Abr, 2024

À laia de Intróito O Estádio José Alvalade “alindou-se” no último sábado à noite para receber o dérbi eterno. É sempre um dos jogos mais apetecidos da época. Desta feita, curiosamente, apenas quatro dias depois de outro dérbi eterno, aquele em que eliminámos o SL Benfica no seu próprio estádio, perante os seus adeptos, abrindo − assim − as portas da final da Taça de Portugal, já no próximo mês de Maio, às nossas cores! A “embalagem”, o alento e a envolvente não podiam, pois, ser melhores. Tínhamos acabado de ganhar as meias-finais e, agora, tínhamos outra vez o mesmo adversário para o Campeonato, para cumprir − em nossa casa − o nosso jogo da 28.ª jornada. O dia de jogo foi empolgante! A espera pelo início do jogo emocionante! A partida em si mesma esfuziante!

Campeonato Nacional 1 O desejado início do jogo ocorreu, finalmente e como previsto, às 20h30. Ao som, como sempre, do lindíssimo, arrepiante e comovente “O Mundo Sabe Que”, iniciado com a respectiva música e continuado − quando o árbitro apitou − “à capela” por quase 50 mil gargantas, cantando a plenos pulmões um dos seus “hinos de fé”! Foi lindo e mais lindo foi ainda quando, escassos seis segundos após termos terminado de cantar a última sílaba do nosso “Mundo”, o Sporting CP marca o seu primeiro golo, graças ao oportuno e certeiro pontapé, ao “segundo poste”, do Geny Catamo, a nossa pérola moçambicana! O Estádio José Alvalade veio abaixo, rebentando nessa altura de euforia, contentamento e felicidade! Faltava, contudo, o “resto” dos “noventa minutos”… e que disputados foram, ao ponto de − no nonagésimo minuto − estar ainda o jogo empatado com um golo para cada lado. Oportunidades já tínhamos tido várias (do “outro lado” também, pois o jogo foi equilibrado e muito disputado), mas o empate persistia… até que, já depois da hora, no denominado período de compensação, apareceu − novamente ao “segundo poste” e na sequência de um canto superiormente marcado por Marcus Edwards −  o inspirado génio do idolatrado Geny Catamo! Foi um tiraço! Uma “bomba” que deixou o guarda-redes adversário “pregado no chão”… e a bola a gloriosamente anichar-se no fundo das redes! Estava feito o segundo golo do Sporting CP! E consumada a nossa vitória! Os três pontos já não fugiam… eram nossos, mesmo nossos! E Alvalade ficou mergulhado numa festa imensa, com direito a um encore do sempre mítico “O Mundo sabe que”, outra vez “à capela”! Foi monumental!

Campeonato Nacional 2 Consequência da nossa merecida e justa vitória é o facto de − agora e ainda com menos um jogo − estarmos com quatro pontos de avanço sobre o segundo classificado. É uma posição privilegiada e, simultaneamente, uma posição que nos dá mais responsabilidade e nos obriga a continuar como temos estado nesta época: sólidos, conscientes, maduros, realistas, humildes quando necessário, responsáveis e sempre, sempre em busca da vitória e com profundo respeito pelos nossos adversários. E é exactamente assim que temos de continuar! Já nesta sexta-feira em Barcelos, contra o Gil Vicente FC; depois na próxima semana, em Famalicão. São duas decisivas deslocações ao Minho, nas quais teremos de lutar e suar para trazer em cada um desses jogos os almejados três pontos. Vamos a isso! Lado a lado! Jogo a jogo! Força, Leões!

Arbitragem Foi a nódoa do grande espectáculo no José Alvalade. Infelizmente, o dizemos. Há vários lances em que Soares Dias e a sua equipa mostraram que, de facto, têm “azar” quando apitam jogos do Sporting CP! Sublinhamos só dois: a inacreditável falta assinalada a Gyökeres quando este, aos 55 minutos de jogo, fugia a Otamendi e ficava isolado a caminho do golo! Até Duarte Gomes teve de dar o braço a torcer, desdizendo o que antes tinha inexplicavelmente defendido, face à clareza e força das imagens. Era falta a favor do Sporting CP e não o contrário. E era, claro, amarelo a Otamendi, ou seja, o segundo amarelo e consequentemente a expulsão do jogo! O outro lance é, claro, o da clamorosa agressão de Di Maria a Pote, à meia-hora de jogo! E não venham cá falar em “provocação” do jogador Leonino… essa tentativa de branqueamento da atitude do jogador encarnado é vil, pois não há nada que possa justificar o murro na cara, bem no nariz, que Di Maria assentou no Pedro Gonçalves! Certo é que Soares Dias certamente viu o que se passou… estava a não mais de cinco metros, a olhar para o local da agressão, já depois de ter assinalado o canto contra o Sporting CP… e, aliás, só assim, porque viu, se justifica que tenha verbalmente chamado a atenção de Di Maria para o seu comportamento! Obviamente especial e veemente censura merece também Luís Godinho, o VAR deste dérbi! Como é possível nada ter dito? Nada ter assinalado? Que está, afinal, Luís Godinho a fazer? Teve medo? Sofreu um episódio de “cegueira momentânea”? O mundo do futebol, desde logo os Sportinguistas, têm todo o direito de saber o que se passou! Entretanto, o Conselho de Arbitragem, sempre tão lesto em falar quando há algo que, no seu entender, beneficia o Sporting CP, está desta feita calado… vivendo atrás de um silêncio verdadeiramente sepulcral! Uma vergonha, mais uma! A verdade é só uma: o Sporting CP ganhou e ganhou bem, mas não nos esquecemos que o SL Benfica devia ter terminado com nove jogadores e jogado com dez a partir da meia-hora de jogo!

Por isso, como sempre, sabemos e bem sabemos: contra tudo e contra todos, estamos e vamos à luta! Lado a lado! Jogo a jogo! Barcelos é a próxima paragem!

VIVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!