"Quando faltar a inspiração, que não falte a atitude"
03 Jan, 2025
Que melhor forma poderíamos terminar o ano do que ganhar ao eterno rival e com essa vitória recuperar a liderança? Respondo: nenhuma!
A estreia – e logo no dérbi eterno, do treinador Rui Borges, que foi o autor da frase que puxei para título desta coluna de opinião, e que poderá, por tão forte, vir a funcionar no balneário como um novo lema, foi com o pé direito. Foi mesmo um Leão com alma, querer e mestria, mas que também soube sofrer, porque ninguém está por cima os 90 minutos, aquele que encheu de alegria os largos milhares de Leões que se deslocaram ao Estádio José Alvalade, que vibraram intensamente com o golo solitário, mas tão saboroso, de Geny Catamo. Apetece até dizer: "C'um Catamo"... é sempre ele que os abate
Mas já hoje, em Guimarães, o objectivo é continuar a senda vitoriosa e manter a liderança. Força, Leões. Nós acreditamos em vocês.
Contudo, como costumo dizer, naquela minha eterna veia ecléctica, não só de futebol – de que sou igualmente um apaixonado – vive o universo Leonino.
E se do futebol às modalidades vivemos um ano de 2024 excelente, tanto a nível nacional como internacional, o mote é fazer de 2025 um ano ainda melhor.
Entrámos o novo ano prontos a discutir todas as provas nacionais, mas também nas principais competições europeias.
No futebol, onde estamos bem lançados para garantir o play-off da Champions League; no andebol, onde já garantimos o apuramento para a fase seguinte da EHF Champions League e ainda almejamos a mais no grupo onde estamos, e ainda no futsal, onde no início de Maio, na cidade francesa de Le Mans, estaremos na final four da UEFA Futsal Champions League. Factos mais do que representativos do poderio do Leão.
Mas não fica por aqui. Também no voleibol e no hóquei em patins estamos igualmente vivos e garantimos a presença, para o novo ano, nos quartos-de-final da CEV Challenge Cup e da WSE Cup, respectivamente.
Com esta demonstração inequívoca da nossa grandeza, só podemos mesmo ser positivos e ter a expectativa, e com ela igualmente uma inusitada esperança de, em Maio, voltarmos a encher o país de lés-a-lés com a conquista do "Bi", como também o de ganhar troféus nas modalidades de pavilhão, como, aliás, todos os anos, invariavelmente acontece.
Fazer das fraquezas forças terá que ser o lema. Passar por momentos menos bons também faz parte do processo – nosso, que é aquilo que nos interessa, mas afinal de todos os clubes. Contudo, mesmo quando as coisas não estiverem a correr bem, a palavra desistir não pode nunca fazer parte do léxico do Leão. E depois de tudo aquilo que escrevi, em que é factual que em tantas modalidades estamos no topo da Europa, sonhar que 2025 será um ano excelente para abrilhantar ainda mais o nosso Museu, é perfeitamente legítimo.
Que 2025 seja um ano – mais um, do nosso contentamento.
Feliz ano a todos os Sportinguistas!