“Estamos habituados a ganhar”
25 maio, 2018
Técnicos do Sporting CP lançaram a competição do fim-de-semana
Se a confiança desse pontos, as leoas do atletismo sairiam na frente da Taça dos Clubes Campeões Europeus. Além das atletas, plenamente preparadas para conseguir resultados, também os coordenadores técnicos do Clube verde e branco apresentam boas perspectivas para esta edição.
“Estamos imbuídos de todo um espírito ganhador e é nessa condição que as atletas vão para a pista”, diz António Nogueira da Costa, responsável pelo meio-fundo e fundo. Mesmo reconhecendo que o valor da competição deste ano é muito elevado, garante que a qualidade e experiência acumulada jogam a favor da equipa verde e branca. “Estamos habituados a ganhar. Isto é um vício que não se quer perder”, afirma.
José Uva, técnico de saltos, analisou as possibilidades das atletas que treina e mostrou-se optimista em relação a Patrícia Mamona. “Apesar de ela ter a preparação atrasada, por ter sido operada, penso que vai ser uma boa competição e que ela vai lutar pela vitória. No salto em comprimento temos um reforço, a Evelise Veiga, que nos vem acrescentar muita qualidade em relação aos anos anteriores”, comenta.
No lançamento dos saltos verticais, e mesmo com o factor da metereologia, José Uva não abdicou de um discurso positivo. “A Marta Onofre venceu na última edição. Não temos umas condições boas para saltar, por causa da chuva, mas cremos que ela vai estar à altura. O salto em altura é talvez o mais difícil. Se a Anabela Neto estiver ao seu nível poderá disputar os lugares cimeiros. Temos a melhor portuguesa e contamos estar lá para a luta”, salienta.
José Uva descartou a ideia de que a equipa estará pressionada por ser a actual campeã europeia. “Não sentimos a responsabilidade nem o nervosismo, sentimos a motivação. Ser campeão europeu não é para todos. Queremos estar à altura e queremos renovar o título”, sublinha.
Para Rui Norte, responsável pela velocidade, as condições metereológicas serão secundárias devido ao contexto em que decorre a competição. “Correr à chuva e com frio nunca é o melhor para os velocistas. Mas estamos concentrados, elas são atletas experientes e já fizeram isso várias vezes. Não é expectável que saiam grandes marcas, mas tanto vale 10 pontos com chuva como sem chuva. Isso passa a ser secundário”, explica.
O Enka, equipa da Turquia, contará com a búlgara Ivet Lalova, campeã europeia nos 100 e 200 metros. Rui Norte reconhece o valor da adversária, mas acredita que não será decisivo. “Os rankings no atletismo são o que são. Queremos disputar os pontos todos, ainda que a luta com os adversários directos nem sempre seja decisiva. Às vezes faz mais diferença uma prova fraca que dá um quinto ou sexto lugar do que uma diferença de um ou dois pontos”, explica.
A partir das 13:10 de sábado, hora em que se iniciam as provas, todos os pontos contam para encontrar as novas campeãs europeias.