Figuras do universo Sporting CP presentes no treino

À margem do Dia Mundial do Desporto para a Deficiência Visual, que se celebra este sábado, 24 de Abril, o Sporting Clube de Portugal organizou um treino de exibição da equipa masculina de goalball no Pavilhão João Rocha. O evento contou com a presença de figuras de relevo no universo Leonino, como Carlos Lopes, Manuel Fernandes, Miguel Fernandes ou Robinson Dvoranen.

Márcia Ferreira, treinadora da equipa verde e branca e coordenadora do gabinete paralímpico do Sporting CP, recebeu os convidados e conduziu o treino na manhã deste sábado. Ao Jornal Sporting e à Sporting TV, explicou o motivo desta iniciativa levada a cabo pela turma de Alvalade, actual campeã da Europa.

"Foi um desafio lançado pela Federação Internacional e pela EGCA [Associação Europeia de Clubes de Goalball]. O Sporting CP quis fazer parte deste marco e queremos mostrar, mais uma vez, que é um desporto sério. É um desporto que demonstra a superação destes atletas, que se superam enquanto atletas de alta competição", começou por dizer a líder do conjunto que deve voltar à competição já em Maio.

Sobre a participação dos convidados no treino, Márcia Ferreira mostrou-se "muito curiosa". "Temos aqui alguns convidados de várias modalidades e gostaria muito que eles experimentassem e vissem que, na realidade, isto é muito difícil. Quem está de fora pode achar que é um jogo simples em que fazemos alguns remates parecidos com o bowling, mas é um jogo muito exigente. Custa atirar para o chão e estar constantemente a rematar com o mesmo braço. Espero que alinhem no desafio e vamos ver como corre", admitiu.

O desejo de Márcia Ferreira foi cumprido e Manuel Fernandes, Miguel Fernandes e Robinson Dvoranen experimentaram o goalball. Carlos Lopes ficou de fora, mas nem por isso deixou de admirar os atletas.

"O Sporting CP, como Clube que se preocupa com o desporto adaptado, está de parabéns. Tem a dimensão que tem e por esta razão é um Clube eclético. É uma modalidade campeã da Europa mais do que uma vez. É um trabalho sério de pessoas que gostam e que se preocupam. O Sporting CP e as pessoas que o dirigem e integram estão de parabéns. Têm a responsabilidade de chamar mais jovens ao desporto adaptado", disse a lenda do Clube e do atletismo.

Já Manuel Fernandes admitiu que jogar goalball "não é fácil". "Para saber jogar é preciso uma força mental e uma concentração muito grandes. Neste bocadinho que joguei, percebi a dificuldade. É preciso muita técnica, saber onde a bola vai cair. Há muito treino. Para mim, é sempre um prazer grande conviver com o mundo Sportinguista, seja em que modalidade for. Quando estava no Sporting CP como jogador fui habituado a conviver com todas as modalidades. Isto é de salutar porque, para mim, o Sporting CP é isto. Vim aqui com todo o gosto", garantiu o antigo craque do futebol Leonino.

Miguel Fernandes, ex-jogador de renome do futsal do emblema de Alvalade, já conhecia a modalidade e gostou da experiência. "Vi alguns jogos através da Sporting TV e sabia que somos campeões europeus e a melhor equipa nacional. Acho um jogo extraordinário, dada a dificuldade de não se poder ver. (...) Foi cansativo, mas a experiência é única. Ganham-se outras sensibilidades. Fui muito ajudado por pessoas extraordinárias e a experiência foi muito bonita", explicou.

Por fim, Robinson Dvoranen classificou a manhã passada no Pavilhão João Rocha como "incrível". "Eles têm uma percepção completamente diferente, é preciso muita prática. Foi uma primeira experiência muito interessante, gostei muito. (...) É muito bom poder conhecer um pouco e ver de perto uma realidade diferente", concluiu o jogador de voleibol do Sporting CP.

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Director do atletismo Leonino elogiou título europeu de Auriol Dongmo

Depois da medalha de ouro conquistada por Auriol Dongmo na final do lançamento do peso nos Campeonatos da Europa que decorrem em Toruń, na Polónia, Carlos Lopes, director do departamento de atletismo do Sporting Clube de Portugal, reagiu ao título da atleta Leonina e elogiou o trabalho que esta tem desenvolvido na disciplina.

"É uma verdadeira campeã e demonstrou bem o trabalho que tem feito nos últimos anos em Portugal e tenho de dar também os parabéns ao seu treinador [Paulo Reis]", começou por dizer ao Jornal Sporting.

De seguida, Carlos Lopes enalteceu a importância do feito alcançado para o desporto nacional e para o Clube verde e branco. "É um momento importante não só para a Auriol [Dongmo] e para o seu treinador, mas também para o desporto português e para o Sporting CP. Por tudo isto, valeu a pena o esforço tremendo que a atleta tem feito na modalidade e que permite ao Clube continuar a manter uma equipa feminina com as melhores da Europa", sublinhou.

Enquanto atleta, Carlos Lopes evidenciou-se como Campeão Olímpico em 1984, por isso, conhecedor e habituado aos grandes momentos, o actual director do departamento de atletismo Leonino elogiou também o desempenho e a postura de Dongmo na final.

"Manteve a sua superioridade desde o início e manteve uma posição firme mesmo quando foi ultrapassada. A Auriol reagiu de imediato e de forma excelente, o que só demonstra o grande momento que atravessa", disse antes de considerar que Auriol Dongmo cumpriu com distinção a sua prova.

"Saiu daqui com essa vontade de ganhar, cumpriu com todo o rigor e os adversários também estiveram à altura, o que reforça ainda mais a qualidade da atleta e do seu temperamento para se impor", concluiu Carlos Lopes.

Atleta Olímpico celebra 72 anos

Numa iniciativa do Museu Sporting, Carlos Lopes visitou o pavilhão que tem o seu nome, no dia em que o campeoníssimo atleta completou 72 anos de idade.

A jóia arquitectónica que é o Pavilhão Carlos Lopes, assim renomeado em 1984, recebeu a visita do antigo atleta que honrou ao mais alto nível o nome de Portugal e do Sporting CP, em dia de aniversário. O motivo era mais do que válido: mostrar aos visitantes todo o espólio que acumulou ao longo de uma carreira recheada de triunfos. É lá que se podem ver as medalhas olímpicas e de campeão, os equipamentos e sapatilhas que utilizou, e tantos e tantos troféus que conquistou.

Mas não se pense que se trata apenas de um mero repositório de títulos – a exposição contempla, também, episódios da sua vida pessoal. Satisfeito com o impacto que o espaço estava a causar, Carlos Lopes acrescentou: “Para já, é uma honra estar no pavilhão a que deram o meu nome. É aqui que mais se sentem os êxitos que consegui ao serviço da equipa nacional e do grande Sporting Clube de Portugal. É uma história bonita, num local tão bonito”.

Parabéns, Campeão!

Carlos Lopes é o rosto da segunda moeda comemorativa de figuras do desporto

A Imprensa Nacional-Casa da Moeda homenageou a grande figura do atletismo português e do Sporting, Carlos Lopes, com a emissão de uma moeda comemorativa da carreira do fundista, primeiro campeão olímpico luso (prova de maratona nos Jogos de 1984 em Los Angeles, EUA). Na apresentação de quarta-feira, em pleno pavilhão Carlos Lopes (Lisboa), o ilustrador André Carrilho explica no que se baseou para a obra: "Inspirei-me no que vi acontecer. Antes do Figo e do Cristiano Ronaldo ninguém conhecia o desporto português. O Carlos foi o primeiro. Retratei as pernas e o cabelo [esvoaçante] para transmitir a ideia de velocidade".

Fernando Mota, ex-líder da Federação de Atletismo de Portugal, valorizou a iniciativa: "É um acto cultural valorizar os símbolos em Portugal. Creio que o Carlos é a maior figura do desporto no século XX. Era de uma grande inteligência táctica". O homenageado lembrou a lesão de dois anos como o momento de maior dificuldade, o atropelamento antes da ida para os Jogos de 1984 como um desafio à perseverança, destacando a tranquilidade ganha por não ter ficado na aldeia olímpica, valendo-lhe o tal ouro de 84. Não deixou de agradecer aos pais pela educação, a Vildemoinhos, terra viseense de origem, ao professor Moniz Pereira, um "exemplar gestor de homens" e à esposa e restante família para a melhoria da alimentação: "Além de ser uma honra é um reconhecimento de muitos anos de amor ao desporto. Ficará na história e será perpetuado no tempo". O Conselho Directivo leonino esteve representado por Carlos Vieira, José Quintela, Rui Caeiro e Luís Gestas.  

O Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo, fechou a intervenção, associando-se à homenagem ao conterrâneo de distrito: "Tenho vários motivos de orgulho. Tinha 10 anos. O meu pai não me deixou estar acordado, mas tenho irmãos mais velhos que viram. Estavam loucos com a medalha. O país vibrou como vibrou, numa cidade como aquela... O Carlos continua a ser um campeão. Partilha a sua história com milhares de alunos. É um ídolo do desporto e, através das moedas, surgirão várias histórias de partilha entre avós e netos".

Carlos Silva elogiou comportamento dos atletas, afiançando que os erros impediram um dia ainda mais positivo para os leões, agora heptacampeões no feminino

O director-técnico do atletismo do Sporting CP, Carlos Silva, realçou que o nulo no lançamento do martelo foi um ponto chave no desfecho final da classificação colectiva: "Faltou conseguir ser competente em todas as provas. Não estamos totalmente satisfeitos no masculino. Dois percalços impediram a luta até final. Primeiro, o martelo onde não amealhámos pontos e, depois, algumas classificações em segundo e terceiro. Quatro nulos numa prova não é uma situação normal e assumo a falha como responsável da equipa. Durante a época, em quatro campeonatos só perdemos um. Demonstra que estamos a alicerçar bem o nosso projecto".

Para a equipa feminina os elogios foram parcos, mas sentidos: ""Dominámos no feminino. Continuamos a mostrar a nossa qualidade e a provar, humildemente, que vimos sempre para ganhar. Não quero usar termos exagerados, mas arrasámos. Abordámos seriamente a competição sabendo que não existem vencedores antecipados".

Carlos Lopes confirmou que a margem de crescimento é muito grande, valorizando a importância de competir pelo emblema, ainda reconhecendo que faltou a "cereja em cima do bolo". 

"Estas competições são momentos chave para os clubes. É um troféu nacional. Os jovens sentem isso e sabemos que têm uma margem de progressão tremenda. Queremos fortalecer o projecto com apostas seguras e no Sporting CP percebem que somos diferentes e da responsabilidade que existe para vencer. Houve uma vitória estrondosa. Ficou o sabor amargo, agridoce, talvez. Sabíamos que era difícil, mas na vida não há impossíveis. Queríamos as duas vitórias, contudo ficou a faltar a cereja de um bolo bem saboroso".

Mesmo depois de uma época marcada pelas lesões, Sara Moreira revelou a importância de ajudar o Clube a repetir a façanha de se sagrar campeão nacional pela sétima vez: "Objectivo era ganhar e dar o máximo pela pontuação. Não tive oportunidade de ajudar durante a época e aqui estava em causa o Clube. Correr a este ritmo foi bom [referindo ao forte avanço colocado desde início], ainda para mais porque não achava que poderia voltar a competir este ano. Fiz duas fracturas de stress, os médicos disseram que não correria aqui e para os Mundiais, penso que ficar nos 10 primeiros é um grande resultado, talvez demasiado ambicioso".

Inscrições para a 2.ª edição dos jogos da cidade abertas até 28 de Fevereiro

As inscrições para a 2.ª edição das Olisipíadas, jogos da cidade de Lisboa que regressaram no último ano após um interregno de cerca de uma década, estarão abertas para várias modalidades até 28 de Fevereiro, apesar de as competições de futebol, judo, andebol e basquetebol já se terem iniciado no dia 10 de Janeiro.

As Olisipíadas, iniciativa organizada pela Câmara Municipal de Lisboa e pelas 24 freguesias da cidade em parceria com Comité Olímpico e Paralímpico de Portugal, associações e federações desportivas, clubes como o Sporting Clube de Portugal e agrupamentos escolares, têm como objectivo promover e dinamizar a prática desportiva saudável entre as crianças e jovens dos seis aos 14 anos, possibilitando a muitos a experimentação e a competição em 12 modalidades individuais e colectivas. Estima-se que este ano exista um total de 10.000 inscritos, valor que iria duplicar os participantes na primeira edição.

Esta edição terá ainda um outro factor marcante: em ano de Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, a competição funcionará como um veículo privilegiado para a divulgação do espírito e dos valores olímpicos. Também por isso, Carlos Lopes, primeira medalha de ouro nas Olimpíadas em 1984, é um dos embaixadores das Olisipíadas a par de Rosa Mota.

Para mais informações ou inscrições, dirija-se a www.cm-lisboa.pt/olisipiadas ou visite a página www.facebook.com/olisipiadas.

Reportagem da apresentação do atletismo 'leonino' no Jornal Sporting

O atletismo do Sporting apresentou-se oficialmente no passado fim-de-semana no Auditório Artur Agostinho. Os objectivos para a nova época foram revelados, os reforços apresentados e a forte aposta feita nos jovens talentos da modalidade reforçada. Apesar de ser uma modalidade individual, ficou explícito que o caminho para o sucesso se sustentará num forte espírito colectivo.

“Só colectivamente e em equipa conseguiremos chegar mais longe e alcançar mais títulos. Temos um compromisso misto de confiança e um lema: ganhar com futuro. Quando entrarmos na pista, é para fazer estremecer os corações dos adversários”, afirma Carlos Silva, director-técnico do atletismo ‘verde e branco’.

Em paralelo, Carlos Lopes, director da modalidade no Clube, recordou algumas das glórias passadas do atletismo, perspectivando um futuro sorridente para os ‘leões’ e deixando o seu prognóstico quanto à participação de atletas do Sporting nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. O Clube quer retomar um caminho de sucesso com a fórmula do passado renovada pelos talentos do presente. Recuperar a hegemonia nacional é o grande objectivo.

“A palavra de ordem é ganhar. Houve um investimento grande nas equipas masculina e feminina. Fizemos uma equipa que terá muitos anos pela frente, o que nos dá uma garantia enorme e uma segurança tremenda para o futuro. Estamos todos no mesmo barco e a tentar levá-lo a bom porto”, explica Carlos Lopes.

Leia a reportagem completa na edição do Jornal Sporting, que já se encontra nas bancas.

Evento agradou à organização e aos participantes, apesar da chuva

Quando a Corrida começou, já a Caminhada estava para acabar. Ao todo, 6.200 pessoas deslocaram-se até ao Estádio Alvalade para partirem pelas ruas de Lisboa, regressando à casa-mãe, onde tudo terminava. Em nome do desporto, do convívio e do Clube, milhares superaram a chuva e o cansaço para, lado a lado com atletas, ex-atletas e outras figuras do universo ‘leonino’ percorrerem os dez quilómetros que constituíam um percurso pintado, maioritariamente, de ‘verde e branco’.

Entre os muitos participantes encontrava-se uma especial: Jéssica Augusto. A mais recente ‘leoa’ realizou a sua estreia pelo Clube de Alvalade e terminou a prova em quarto lugar no sector feminino, atrás do pódio liderado pela vencedora Ercília Machado.

“É um balanço bastante positivo, a prova correu-me bem. Vim com o objectivo de participar, o lugar é o menos importante, mas foi bom. Saio com boas sensações, com o carinho do público e dos atletas. Puxaram bastante por mim e estou feliz”, confessou a atleta, completando: “O meu objectivo era mesmo divertir-me e sentir-me em casa, que foi o que aconteceu. Sinto-me bastante bem”.

Também Carlos Lopes marcou presença no evento e, como não poderia deixar de ser, mostrou-se satisfeito com o desfecho da Corrida e com a forte participação ‘leonina’ no grupo de vencedores.

“As expectativas foram correspondidas e mesmo com este tempo as pessoas apareceram em massa. A Corrida está a crescer de forma sustentada e o nosso objectivo é continuar a colocar esta prova como uma das mais importantes a nível nacional”, afirmou, concluindo: “Sinto-me orgulhoso pelos nossos vencedores, embora precise que eles estejam na sua máxima força para os Campeonatos Nacionais. Mas eles já são experientes e certamente saberão gerir o esforço e estar à altura de todas as provas”. 

Leia no Jornal os preparativos para a Corrida Sporting 2015

A Corrida Sporting é o evento mais mediático do atletismo ‘leonino’. E quando se fala em atletismo, uma figura incontornável surge no pensamento de qualquer um: Carlos Lopes. O ex-atleta olímpico e expoente máximo da modalidade no nosso País foi um dos ‘leões’ presentes nas sessões de treino organizadas pelo Clube para ajudar os participantes da Corrida na sua preparação. “As pessoas que foram aos treinos são aquelas que gostam de correr, participar e estar integradas na Corrida Sporting. O treino é mais uma actividade que elas devem fazer para aproveitar as técnicas e os conselhos dados pelos profissionais do Clube”, explica Carlos Lopes. E que conselhos são esses? “Cada caso é um caso. Temos de perceber o que o outro lado pretende. Há quem queira fazer bons resultados e quem apenas queira participar na Corrida e conseguir acabá-la. Claro que, às vezes, há quem entre na Corrida pelo prazer de participar e acaba por perceber quem tem capacidade para mais e vai aumentando a sua prestação de ano para ano. Felizmente, e naturalmente, existem cada vez mais pessoas preocupadas com o resultado que fazem e, a essas, recomendo dois ou três meses de preparação e não apenas dois treinos, como os que nós fizemos”, responde o ‘leão’, continuando: “Os que vão para fazer resultados têm uma mentalidade diferente. Preocupam-se com o seu tempo final e trabalham em função daquilo que querem fazer. Depois, existe outra vertente que tem de ser vista, que é a idade. Se for um jovem, terá uma expectativa e tem de ir ao médico para ver até onde consegue chegar; se for um menos jovem, terá outra expectativa e terá de perceber se consegue aguentar o esforço a que se propõe”.

Cada participante que treine individualmente tem o seu método de treino. Cada um sabe aquilo que lhe faz melhor, que melhor serve as suas intenções e potencia as suas capacidades. Num treino colectivo, ainda para mais quando se trata de uma sessão focada naqueles que menor preparação física têm, o caso muda de figura. “Nas sessões que fizemos, não tínhamos métodos de treino, mas sim valorização do atleta, porque isto não é alta competição. Os métodos dependem da categoria do atleta, da sua estrutura, da distância do percurso e de muito mais coisas que só interessam para um atleta profissional. Para a Corrida do próximo fim-de-semana, não existem métodos mas sim formas de valorizar a prestação do atleta e de aproveitar as suas capacidades físicas e psicológicas”, afirma Carlos Lopes.

A dois dias da prova, o recorde de participantes é possível e afigura-se como um objectivo declarado da organização ‘leonina’. Quem experimenta costuma voltar, até porque correr dez quilómetros é como tudo na vida: só custa a primeira vez. “Estou à espera que seja a melhor edição até agora, com o maior número de participantes e mais qualidade. Muitos dos que vão participar certamente já o fizeram antes e vêm também pelo prazer de estar na Corrida Sporting. Se percebermos que tem apenas cinco edições e já é uma das melhores corridas de Portugal, só podemos ficar satisfeitos com aquilo que temos feito”, confessa o ‘leão’ olímpico.

Claro está que o clima será um factor determinante para o número de participantes, até porque, “quando o tempo é mau e o vento não ajuda, temos de esperar menos gente e, obviamente, piores resultados”, mas, ainda assim, faça chuva ou faça sol, Carlos Lopes deixa o apelo à nação Sportinguista: “Todos os que não se inscreveram ainda vão a tempo de o fazer e participarem na Corrida, que só estão a fazer bem a si próprios. Mais vale gastar dinheiro em roupa desportiva e sair de casa para ir correr do que gastá-lo em medicamentos e ficar em casa doente”.

Apresentação da Corrida Sporting decorreu, hoje, no Auditório Artur Agostinho

A 5.ª edição da Corrida Sporting é já no próximo domingo, dia 11 de Outubro, e o Auditório Artur Agostinho, no Estádio José Alvalade, foi hoje palco da apresentação oficial deste evento que é já um dos mais relevantes do panorama do atletismo nacional.

Com vários atletas de outras modalidades ‘leoninas’ na plateia – Paulo Oliveira (futebol), André Sousa e João Benedito (futsal), Ricardo Correia e Francisco Tavares (andebol) e Inês Faustino (basquetebol) – e símbolos do atletismo ‘verde e branco’ a assistir atentamente, a apresentação ficou a cargo de Carlos Lopes, José Abreu (responsável da Xistarca), Vicente Moura e do Presidente Bruno de Carvalho.

“Esta é uma Corrida que já se começa a habituar a ser uma corrida de eleição, reconhecida pela distância e pelo prazer e alegria que dá aos seus participantes. Entrar no Estádio é uma coisa muito bonita e motivo suficiente para fazer o percurso”, começou por dizer Carlos Lopes, continuando: “Os nossos melhores atletas vão estar presentes, incluindo a Jéssica Augusto, que vem de propósito para participar. Estamos confiantes de que vai ser a edição com maior participação e quem não se inscreveu ainda vai a tempo. Juntos, vamos à luta para ser mais fortes e cada vez mais campeões”.

O percurso da Corrida já é conhecido e mantém-se igual ao das edições anteriores. Entre a Corrida (10 km) e a Caminhada (4 km) já se encontram inscritas cerca de 5.500 pessoas. O objectivo? “Queremos ultrapassar as 6.468 da edição anterior e chegar pelo menos aos 6.500 participantes porque temos vindo a crescer de evento para evento e até sábado ainda há tempo para bater o recorde”, confessou José Abreu, garantindo ainda a participação dos vencedores das últimas edições na Corrida deste ano.

O desejo de que “no domingo, Alvalade seja a pátria de todos os Sportinguistas” foi expressado por Vicente Moura, antes de Bruno de Carvalho concluir a apresentação: “Este é um evento muito importante para o Sporting, onde os Sportinguistas se juntam. O atletismo terá sempre um lugar de grande relevância no Clube e os amantes deste desporto, mesmo sendo alguns de outros clubes, vêm à Corrida porque percebem que é das melhores corridas em Portugal. Isto só demonstra a grandeza do Sporting, do atletismo e do evento em si”.