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Português, Portugal
Foto Arquivo Sporting CP

COMUNICADO DA FAMÍLIA DO DR. RUI MANUEL TRINDADE JORDÃO

Por Sporting CP
19 Out, 2019

Monte Estoril, 18 de Outubro de 2019


COMUNICADO DA FAMÍLIA DO DR. RUI MANUEL TRINDADE JORDÃO

Artista Plástico

As lágrimas do mundo são uma constante quantitativa: para cada um que começa a chorar, há um que pára de o fazer.

Samuel Beckett, À espera de Godot

Não vimos aqui, na verdade, comunicar nada. Não há nada de novo a comunicar. Quase antes de sermos informados, já a notícia corria na imprensa, nas redes sociais, no boca-a-boca... Rui Jordão faleceu esta manhã.

O que a imprensa, as redes sociais e o boca-a-boca não sabem é quem, de facto, era o Rui Jordão. Mas isso, se não se importam, fica para quem teve o privilégio incrível de privar com ele, de o conhecer para além da figura pública.

Num momento em que a perda de um ente querido nos fragiliza, comove-nos, acima de tudo, o facto de percebermos que mais pessoas do que pensávamos sabem, na alma, que o Rui Jordão era – e sempre foi – muito mais que um dos melhores jogadores de futebol portugueses do século XX.

Neste momento em que nos confrontamos com a brutalidade irónica da existência, vimos, aqui, agradecer a todos os que, directa ou indirectamente, o acompanharam, o apoiaram e, acima de tudo, o compreenderam.

A narrativa da vida do nosso Rui não terminou. Tal como nunca terminam as narrativas daqueles que transcenderam as glórias mundanas, a favor da contemplação humanista – figura pública, ou não.

Respeitando profundamente as suas intenções – sempre coerentes –, não haverá lugar a exéquias. A cada um a sua homenagem pessoal, profissional, ou pública. Não esqueçamos, no entanto, que, lá por não acabar a Primavera por morrer uma andorinha, certamente a Primavera ficará mais pobre...

O PINTOR: O escadote fica bem neste lugar?
FILIPE R T: Resulta melhor sem ele.
O PINTOR: O escadote fica bem neste lugar!

Dr. Rui Manuel Jordão

Até sempre, Jordão

Por Sporting CP
18 Out, 2019

Histórico avançado do Clube de Alvalade faleceu aos 67 anos

É com pesar e muita tristeza que o Sporting Clube de Portugal anuncia o falecimento de um dos maiores nomes da história do Clube, Rui Jordão, aos 67 anos de idade.

O Sporting Clube de Portugal apresenta as mais sinceras condolências aos familiares e amigos neste momento difícil.

O ex-avançado verde e branco vai ficar na memória de todos os Sportinguistas como um atleta de excelência que deixou tudo em campo com o objectivo de engrandecer o nome do Sporting CP.

Rui Manuel Trindade Jordão. Para nós, simplesmente Jordão. Um nome incontornável na história do Sporting Clube de Portugal e do futebol português, ao qual chegou no início da década de 70 para jogar no rival SL Benfica proveniente do Sporting Clube de Benguela.

Chegou a Alvalade em 1977 depois de uma breve passagem pelo futebol espanhol, com a camisola do Real Zaragoza, tendo jogado de Leão ao peito durante nove anos.

Ao serviço do Sporting CP, Jordão conquistou dois Campeonatos Nacionais, duas Taças de Portugal e uma Supertaça e, entre outras distinções, em 1980 foi galardoado com o Prémio Stromp na categoria de atleta profissional.

Foi um dos melhores avançados da história do Clube, tendo marcado 186 golos em 286 jogos, formando com Manuel Fernandes uma das melhores e mais concretizadoras duplas do futebol mundial”.

Em 1981/1982, num dos muitos jogos decididos pela temível dupla, Jordão marcou os três golos da vitória frente ao SL Benfica (3-1), num jogo fundamental para a conquista do Campeonato Nacional dessa temporada.

O avançado deixou o Sporting CP no final da temporada de 1985/1986, pendurando as chuteiras durante uma época, para em 1987/1988, se juntar a Manuel Fernandes no Vitória FC onde veio depois a pôr um ponto final na sua brilhante carreira.

Nascido em Benguela, no dia 9 de Agosto de 1952, Jordão foi internacional por Portugal nos escalões sub-18, sub-21 e na equipa principal, somando no total 52 internacionalizações. Na selecção nacional A, o avançado apontou 15 golos, dois deles na meia-final do Campeonato da Europa de 1984 na qual a selecção nacional caiu aos pés da França (3-2).

Luto por Carlos Leandro

Por Jornal Sporting
27 Out, 2017

Ex-atleta verde e branco faleceu nesta sexta-feira, aos 91 anos

É com enorme pesar que o Sporting Clube de Portugal informa que faleceu Carlos dos Santos Leandro, ex-atleta do Clube e Sócio nº 166-0, aos 91 anos.

Nascido a 5 de Julho de 1926, Carlos Leandro chegou ao Sporting CP em 1944 para jogar Andebol de 11, tendo feito parte da equipa que venceu o Campeonato Regional na época de 1944/45. Também jogou futebol no Clube, sagrando-se Campeão Nacional em 1950/51.

O corpo vai hoje às 19h00 para a Igreja do Campo Grande - Capela nº1, onde ficará em Câmara-ardente, sendo a missa de corpo presente amanhã pelas 10h30. O funeral seguirá para o Crematório de Rio de Mouro, onde o corpo será cremado pelas 14h00.

O Sporting Clube de Portugal apresenta aos familiares e amigos de Carlos Leandro as suas mais sentidas condolências.

Faleceu Rui Correia, antigo médico do Sporting CP

Por Jornal Sporting
03 Abr, 2016

Médico esteve largos anos ligado às modalidades 'verde e brancas'

Faleceu hoje Rui Correia, antigo médico das modalidades do Sporting CP durante largos anos que esteve ligado a algumas das grandes conquistas do Clube, nomeadamente a Taça Challenge de andebol, em 2010.

O velório realiza-se hoje na Basílica da Estrela, partindo o funeral amanhã às 14 horas para o Cemitério do Alto de São João.

À família e amigos, o Sporting Clube de Portugal endereça as mais sentidas condolências.

O futebol está mais pobre: morreu Johan Cruijff

Por Jornal Sporting
24 Mar, 2016

Holandês que revolucionou futebol como jogador e treinador faleceu aos 68 anos

O Mundo do futebol ficou esta quinta-feira mais pobre: morreu um dos últimos príncipes do desporto-rei, Johan Cruijff. Para um Clube que, como o Sporting Clube de Portugal, tanto aposta na formação, esta evocação serve também para dar o público testemunho aos nossos atletas da figura que hoje nos deixa, um homem que, com o seu talento e arte, revolucionou o futebol. Um Senhor dentro e fora de campo. Uma lenda que já o era antes da morte o arrebatar precocemente. “Johan Cruijff morreu em paz em Barcelona, rodeado pela sua família depois de uma dura batalha contra o cancro”, anunciou o site oficial do holandês em comunicado.

Nascido em Amesterdão a 25 de Abril de 1947, também ele foi protagonista de uma autêntica revolução daquilo que é hoje o futebol em dois momentos: primeiro, ainda como jogador, interpretando em campo a filosofia do ‘Futebol Total’ do carismático Rinus Michels; depois, como treinador, desenvolvendo o ‘Dream Team’ do Barcelona. A proximidade do Estádio de Ajax acabou por ditar aquele que viria a ser o início da carreira: entrou nas escolas dos ‘lanceiros’ em 1957, quando cumpriu o seu décimo aniversário, e, após perder o pai dois anos depois, quis respeitar a sua memória apostando em definitivo na carreira de futebolista como o progenitor tanto gostaria de ter visto – afinal, e até aos 15 anos, jogava também... basebol!

Subiu aos seniores do Ajax em 1964 e, na temporada seguinte, assumiu-se em definitivo como figura de uma das maiores gerações de sempre dos holandeses, sempre com uma filosofia muito próxima do Sporting de apostar na cultura de formação como ADN. Ganhou oito Campeonatos e cinco Taças da Holanda nas duas passagens pelo clube, ficando para sempre como o grande símbolo daquela que foi uma das melhores equipas de sempre do Ajax e que se sagrou tricampeã europeia entre 1970 e 1972 (além de ter ganho uma Supertaça Europeia e uma Taça Intercontinental) com Neeskens, Krol, Rijnders, Mühren, van Dijk, Rep, Haan ou Keizer, entre outros.

Em 1973, o avançado protagonizou a maior transferência de sempre até essa altura, rumando ao outro grande clube onde mudaria a história do futebol: o Barcelona. Como jogador, esteve cinco anos na Catalunha, vencendo ‘apenas’ uma Liga e uma Taça de Espanha antes de rumar aos Estados Unidos, com 32 anos. Ainda assim, foi nesse período nos ‘blaugrana’ que mais se destacou ao serviço da selecção da Holanda, onde foi vice-campeão mundial em 1974 e terceiro classificado no Europeu de 1976 com um futebol ainda hoje considerado por muitos como o melhor em fases finais. Antes de terminar a carreira no Feyenoord, em 1984, passou por Los Angeles Aztecs, Washington Diplomates, Levante e de novo Ajax onde teve o seu início como treinador.

Nunca conseguiu ser campeão holandês pelo Ajax entre 1985 e 1987, mas além das duas Taças liderou os ‘lanceiros’ na conquista da Taça dos Vencedores das Taças de 1987 numa equipa que contava com Rijkaard, Van Basten, Witschge, Bergkamp, Menzo ou Wouters, quase todos jogadores que tinham feito a sua formação no clube. Foi esse triunfo que levou o Barcelona a apostar em Cruijff para treinador a partir de 1988, abrindo um ciclo que dominou por completo o futebol europeu até 1996.

As várias versões de ‘Dream Team’ que construiu nos catalães venceram quatro Ligas, três Supertaças e uma Taça mas foi na Europa que mais se distinguiram, com uma Taça dos Clubes Campeões Europeus, uma Supertaça Europeia e mais duas finais. Foi com o holandês que nasceram e/ou se desenvolveram jogadores como Koeman, Laudrup, Romário, Guardiola, Stoichkov, Bakero ou Beguiristain, entre muitos outros. Desde a saída dos espanhóis, em 1996, orientou apenas a selecção da... Catalunha.

Em termos individuais, Johan Cruijff recebeu três Bolas de Ouro de melhor jogador entre muitas outras distinções mas o que fica é, sobretudo, um legado que nunca deve ser esquecido. Conhecido como um jogador elegante, inteligente, sagaz e com capacidade invulgar de finta, o holandês foi o maior intérprete do ‘Futebol Total’ de Rinus Michels em campo. Em linhas gerais, a filosofia que revolucionou na década de 70 o futebol defendia que a única posição fixa em campo é a de guarda-redes, promovendo a mobilidade e constante circulação de bola e jogadores pelo campo de forma pensada. “Todos os treinadores falam sobre movimentações, correr muito. Eu defendo que não se deve correr tanto. O futebol é um jogo para ser jogado com o cérebro. Deve-se estar no sítio certo com o movimento certo, nunca antes nem depois”, explicou. A ideia teve prolongamento na versão de ‘Cruijff treinador’ e, como muitos defendem, ainda hoje se vê essa influência através de jogadores com quem trabalhou, como Guardiola, e na forma de pensar de Ajax ou Barcelona a nível de formação, tal como está no ADN e génese do Sporting Clube de Portugal.

A título de curiosidade, e no seguimento de um trabalho feito no ano passado sobre a importância de Johan Cruijff no futebol actual, aqui ficam algumas das suas ideias:

- "Técnica não é ser capaz de dar 1.000 toques na bola, isso qualquer um faz praticando. E a seguir pode ir trabalhar para o circo. Técnica é passar a bola com um toque, à velocidade certa e para o melhor pé do companheiro"

- "Alguém que está a dar toques para o ar durante o jogo, com os quatro defesas do opositor a recuperarem os seus lugares, é o que as pessoas acham que é bestial. Eu digo que ele deve ir para o circo"

- "Escolhe o melhor jogador para cada posição e acabarás por ter 11 individualidades fortes mas não um 11 forte"

- "Nas minhas equipas, o guarda-redes é o primeiro atacante e o avançado o primeiro defesa"

- "Porque não se pode bater um clube mais rico? Nunca vi um saco de dinheiro marcar um golo"

- "Se quero que um jogador perceba algo, terei de explicar melhor"

- "Jogador futebol é muito simples mas jogar um futebol simples é a coisa mais difícil de fazer"

- "Acho terrível quando os talentos são rejeitados com base em dados estatísticos. Baseado nisso, teria sido rejeitado no Ajax. Quando tinha 15 anos, não conseguia chutar uma bola 15 metros com o meu pé esquerdo e chutava talvez 20 com o meu pé direito. As minhas qualidades técnicas e a minha visão não são detectáveis por um computador"

- "Qualidade sem resultado não vale de nada. Resultados sem qualidade é aborrecido"

- "Os jogadores que hoje só conseguem rematar com a peito do pé. Eu conseguia chutar com a parte de dentro, o peito e a parte de fora de ambos os pés. Por outras palavras, era seis vezes melhor do que os jogadores de hoje"

- "Há muito poucos jogadores que sabem o que fazer quando não estão marcados. Por isso às vezes deve-se dizer a um jogador: o avançado é muito bom mas não o marques"

- "Sobreviver a uma primeira ronda de grupos nunca foi o meu objectivo. Idealmente, estaria num grupo com Brasil, Argentina e Alemanha – assim, perderia dois rivais após a fase de grupos. É assim que eu penso"

- "Qualquer jogador de golfe profissional tem um treinador separado para os ‘drives’, para os ‘approaches’ e para os ‘puts’. No futebol há um treinador para 15 jogadores. É absurdo"

- "Se tens a bola tens de fazer do campo o maior possível e se não tens deves fazer o campo o mais pequeno possível"

- "Devemos garantir que os piores jogadores recebem mais a bola porque ela chegar-te-á aos pés num instante"

- "Só há uma bola, por isso precisas dela"

- "Quando se faz um jogo, está estatisticamente provado que um jogador tem a bola três minutos por jogo em média... Assim, o mais importante é o que fazer durante os outros 87 minutos em que não tens bola. É isso que determina se és bom jogador ou não"

- "Depois de se ganhar algo, deixamos de estar a 100% e passamos a 90%. É como uma garrafa de água gaseificada depois da tampa ser retirada, perde-se um pouco de gás"

Faleceu José Vaz Guedes

Por Jornal Sporting
11 Jan, 2016

Antigo jogador e treinador do Sporting CP que foi campeão do Mundo e da Europa

Faleceu ontem aos 77 anos José Vaz Guedes, antigo treinador e jogador do Sporting CP e uma figura incontornável na história do hóquei em patins nacional.

Nascido em Pêgo do Altar (Alcácer do Sal), José Vaz Guedes fez carreira nas décadas de 50 e 60, sobretudo pelo CACO. Pela Selecção, venceu um total de sete Campeonatos da Europa e do Mundo, quatro Taças Latinas e dois Torneios de Montreux, entre muitas outras conquistas de uma das grandes gerações do hóquei português.

Vaz Guedes treinou a equipa ‘verde e branca’ na temporada de 1966/67, não tendo todavia conquistado qualquer troféu antes de sair em Agosto de 1967, por não resistir à tentação de voltar a jogar, o que o levou a Alvalade novamente em 1970, desta vez apenas na condição de atleta.

De referir que Vaz Guedes, além de ter sido vice-presidente do Clube, teve grande influência na contratação de Chana da Juventude Salesiana para o Sporting CP. Nomes como Luiz Barata (na foto, à esquerda), Júlio Rendeiro, Carmelino e o próprio Chana foram seus companheiros de equipa de ‘verde e branco', naquele que foi o início do que seria mais tarde conhecido como o 'Cinco Maravilha' que ganhou tudo o que havia para ganhar em termos nacionais e europeus.

José Vaz Guedes será hoje velado na Basílica da Estrela a partir das 17 horas, realizando-se o funeral amanhã às 9h30. A toda a família e amigos, o Sporting Clube de Portugal apresenta das mais sentidas condolências.

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