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Português, Portugal
Foto César Santos

“Estou nas nuvens”

Por Jornal Sporting
02 Jun, 2018

Paulo Freitas não escondeu a sua emoção na hora de celebrar o título, agradecendo a oportunidade de trabalhar num Clube como o Sporting

A união faz a força. Uma força capaz de superar qualquer obstáculo ou adversidade. No fundo, foi esta a mensagem que Paulo Freitas, treinador da equipa de hóquei em patins do Sporting, transmitiu aos jornalistas, após a conquista do tão desejado título nacional.

“Titulares? Não existem, são todos! Mais: nestes momentos as pessoas lembram-se todas do Paulo Freitas, mas sou apenas uma parte ínfima de toda esta conquista. Só defino a estratégia e digo quem vai jogar. Depois, eles é que vão lá para dentro, com determinação e qualidade”, começou por dizer o treinador leonino, fazendo uma retrospetiva de toda a temporada.

“Nunca andámos em euforia ou em depressão. Fomos sempre os mesmos. Hoje conquistámos um título e agora sim, podemos extravasar as nossas emoções”, contou, explicando ainda aquela que considerou ser a fórmula de sucesso: “Saímos vivos da Luz na semana passada [7-4], assim como hoje frente ao FC Porto. O grande segredo foi a equipa e as pessoas perceberem que, mais do que o ‘eu’, o importante era o ‘nós’”.

De seguida, um murro na mesa, em sinal de desabafo. “Ficava bem ao treinador do FC Porto valorizar a vitória do Sporting. Não foi o FC Porto que ‘não esteve ao seu melhor nível’, encontraram foi um Sporting a querer ganhar, a querer ser campeão. É preciso ter humildade para reconhecer isso. Eu não me esqueço do que me disseram aqui na Taça de Portugal [vitória do FC Porto nas grandes penalidades por 3-0, após 5-5 no tempo regulamentar]: não ganhaste hoje, nunca mais ganhas. E hoje ganhámos! Valorizem o trabalho dos meus jogadores!”, pediu Paulo Freitas, revelando o que lhe ia na alma.

"É uma alegria imensa por partilhar isto com o grupo de trabalho e com a minha família. Uma alegria imensa por ter ajudado este enorme Clube a ganhar, ter dado uma grande felicidade a todos estes Sportinguistas… estou nas nuvens, obviamente, e muito grato à oportunidade que me deram de trabalhar aqui neste clube e a toda a gente que me acolheu de coração aberto", concluiu.

Foto César Santos

“Finalmente podemos gritar que somos campeões nacionais”

Por Jornal Sporting
02 Jun, 2018

Capitão João Pinto sublinhar que ganhar pelo Sporting “é especial” e deu os parabéns a todo o grupo de trabalho

“O nosso ponto-chave foi a equipa”. Quem o garantiu, com a mesma convicção e orgulho com que usa a braçadeira de capitão no braço, foi João Pinto. Visivelmente emocionado depois da conquista histórica do Campeonato Nacional, 30 anos depois dos últimos festejos, o jogador leonino soltou finalmente o rugido do leão.

“Existiu sempre uma grande solidariedade entre todos desde o primeiro dia. Nunca deixámos de acreditar em nós. É um título de todos… Finalmente podemos gritar que somos campeões nacionais, com todo o orgulho!”, afirmou.

Questionado sobre o sentimento deste título, não hesitou: “Sabe a alegria. É a recompensa do nosso trabalho. Somos um grupo de malta fixe – uma palavra que usamos muito [risos]. Ganhar no Sporting é especial. E nós merecemos. Como diz o míster Paulo Freitas, quem trabalha é recompensado. Estamos de parabéns!”, rematou.

Foto César Santos

Sporting CP sagra-se campeão nacional

Por Jornal Sporting
02 Jun, 2018

​30 anos depois, o leão voltou a ser o rei da selva. O mesmo que dizer que o Sporting conquistou o título de campeão nacional, que fugia desde 1987/88. Vitória no clássico foi a cereja no topo do bolo

“Ohhhhhh, o campeão voltouuuuuu, o campeão voltou, o campeão voltou, o campeão voltouuuuuu”. A música, mais ou menos com esta entoação, não nos sai da cabeça. Nem a nós, nem a quase 2500 Sportinguistas que este sábado festejaram no Pavilhão João Rocha, a plenos pulmões, a conquista do título nacional por parte da equipa de hóquei em patins verde e branca. Pudera, o grito na garganta estava preso desde a temporada 1987/88, altura das últimas celebrações. Trinta anos depois, e com uma vitória saborosa num clássico de alta intensidade (4-3), o feito não podia ser mais especial.

Com o campeonato à distância de um triunfo, os comandados de Paulo Freitas entraram na partida decisiva frente ao FC Porto a todo o gás e adiantaram-se no marcador logo aos cinco minutos, por intermédio de Caio, num remate cheio de intenção (5’). Obrigados a correr atrás do prejuízo, os dragões reagiram e conseguiram empatar ainda antes do intervalo, depois de Hélder Nunes ter aproveitado um ressalto ‘à boca’ da baliza (21’).

No segundo tempo, Girão voltou a fazer jus à alcunha de ‘muralha humana’, sendo decisivo na partida. Tal como aos 28’, quando o internacional português negou o golo a Gonçalo Alves com uma defesa de belo efeito. Em sentido inverso, Toni Pérez até introduziu a bola na baliza azul e branca, mas o lance não foi validado por alegado ‘golpe duplo’ – decisão muito contestada no banco de suplentes leonino.

Com o cronómetro a dar início a um ‘jogo de nervos’, para ambos os lados, foi Pedro Gil, uma vez mais, a fazer levantar a incrível moldura humana verde e branca que marcou presença nas bancadas. Com uma ‘stickada’ do meio da rua não deu hipóteses de defesa ao guardião Carles Grau e aumentou para 2-1 (37’). Depois, foi Ferran Font a castigar a 10.ª falta do FC Porto com uma execução de alto nível do consequente livre directo (42’).

Gonçalo Alves ainda reduziu para o FC Porto (3-2) aos 45’, mas Pedro Gil teve arte e engenho para bisar logo de seguida (46’). Num final de loucos, típico de um clássico electrizante, Rafa chegou a apontar o 4-3 a 47 segundos do fim, mas o destino estava traçado: o leão voltou a ser o rei da selva, a uma jornada do fim do campeonato.

Foto José Cruz

Nem a derrota estragou a festa

Por Jornal Sporting
19 maio, 2018

Desaire não belisca o percurso dos bicampeões nacionais de andebol

Caiu o pano no campeonato de andebol 2017/2018. Já com o estatuto de bicampeão nacional, o Sporting CP foi derrotado pelo FC Porto (26-31) e despediu-se do Pavilhão João Rocha com um resultado negativo.  

Apesar de termos assistido a uma primeira parte equilibrada, com o marcador empatado várias vezes, foram os leões que tiveram de correr atrás do resultado. A agressividade defensiva do FC Porto (por vezes excessiva, levando o árbitro a expulsar Salina) dificultou o ataque organizado e Quintana foi um obstáculo praticamente intransponível através de remates de meia distância. Assim sendo, as saídas rápidas foram fundamentais para que a turma de Hugo Canela mantivesse o marcador próximo – Pedro Portela marcou 4 golos na metade inicial. Do outro lado, Manuel Gaspar também somou intervenções positivas, respondendo à altura ao guarda-redes adversário. Ao intervalo, registava-se uma diferença mínima de 13-14 para os dragões.

O conjunto portista voltou a ser mais eficaz no recomeço do encontro, alargando distâncias para cinco golos (15-20). Faltavam mais de 20 minutos para jogar, mas os leões não teriam capacidade para fazer a reviravolta. Como no primeiro tempo, Quintana foi um muro e matou as esperanças dos bicampeões nacionais, que se revelaram perdulários na finalização (desperdiçaram, inclusive, dois livres de sete metros). Apesar do resultado, o público presente no Pavilhão João Rocha despediu-se com muito apoio para os bicampeões nacionais e, especialmente, para Pedro Portela – homenageado no último jogo em casa com a camisola do Sporting CP. Agora, a equipa de Hugo Canela vai concentrar-se na conquista da Taça de Portugal, em que terá precisamente o FC Porto como adversário na meia-final.

Foto César Santos

Sonho europeu adiado com derrota na meia-final

Por Jornal Sporting
12 maio, 2018

Leões não conseguiram superar a equipa da casa

Terminou a caminhada europeia do hóquei em patins. No Dragão Caixa, que recebe ao longo do fim-de-semana a final-four da Liga Europeia, o Sporting CP perdeu com o FC Porto por 5-2 e ficou impossibilitado de disputar o jogo decisivo.

O início da meia-final demonstrou ao que vinham as duas equipas. Depois de um início rápido, com ocasiões dos dois lados, o FC Porto adiantou-se com um golo de Hélder Nunes. Em vantagem, os dragões aumentaram o ritmo e voltaram a marcar logo de seguida – após um remate de Reinaldo Garcia, a bola sobrou para o bis de Hélder Nunes. Os leões tentaram reagir, mas o penálti convertido por Gonçalo Alves colocou a diferença nos três golos e dificultou a tarefa.

Ainda assim, a turma de Paulo Freitas foi capaz de reentrar no encontro até ao intervalo. Já com Toni Pérez no rinque, as oportunidades para reduzir a desvantagem sucederam-se. Sentia-se, finalmente, que o golo verde e branco podia surgir a qualquer altura. No maior aviso, Ferran Font teve pontaria a mais e atirou à barra na conversão de um livre directo. Pouco depois, Carles Grau nada pôde fazer para parar o remate de Toni Pérez, que teve arte e engenho para finalizar uma jogada rápida. Até ao intervalo, o lance mais perigoso pertenceu a Hélder Nunes, que desperdiçou um livre directo (décima falta do Sporting CP) na cara de Girão. O 3-1 ao intervalo deixava esperanças de uma recuperação na segunda metade.

A entrada determinada da equipa de Alvalade na etapa complementar podia ter dado frutos, não fosse o tiro de João Pinto ter esbarrado no poste. Obrigados a anular a desvantagem, os leões assumiram a iniciativa e tentaram encontrar o caminho do golo. Do outro lado, o FC Porto foi procurando guardar a posse de bola e prolongar os ataques, com o objectivo claro de impedir a aproximação do adversário à sua baliza. A décima quinta falta da turma de Guillem Cabestany proporcionou uma ocasião soberana a Caio, mas faltou eficácia na marcação do livre directo. A resposta dos dragões não tardou e, após uma saída em velocidade, Reinaldo Garcia fez tremer o poste da baliza de Girão. O guarda-redes verde e branco esteve em evidência nesta fase do encontro, negando o 4-1 a Hélder Nunes (falhou o segundo livre directo).

Com o aproximar do fim, os comandados de Paulo Freitas arriscaram tudo no ataque, perdoaram na finalização e concederam espaços para os azuis e brancos colocarem um ponto final no resultado – Baliu e Rafa entraram na lista de marcadores. Até final, tempo ainda para Toni Pérez bisar, fixando o resultado final em 5-2. 

Leões dominam mas empatam com FC Porto

Por Jornal Sporting
01 Abr, 2018

Equipa leonina não foi além do 1-1 com os dragões num jogo em que sofreu no primeiro minuto e em que depois dominou a partida

Decorreu neste domingo de manhã a primeira jornada da fase final do Campeonato Nacional de iniciados, entre Sporting CP e FC Porto, na Academia verde e branca, e o jogo terminou com um empate (1-1). Os visitantes foram os primeiros a marcar, mas desde aí foi o conjunto da casa quem mandou na partida, chegando ao empate e quase à vitória.

Foi logo à passagem do primeiro minuto que o FC Porto, na sequência de um canto, fez o 1-0, por Tiago Antunes, que rematou de pé direito já dentro da grande área. Na resposta, os leões reagiram bem, com uma pressão alta a condicionar a primeira fase de construção dos azuis e brancos e com André Gonçalves, fruto de uma recuperação no meio campo ofensivo, a criar perigo, mas a atirar ao lado.

Em desvantagem, a formação de Alcochete continuou a procurar o empate, e ficou perto disso por diversas vezes: primeiro, Joelson num livre lateral muito puxado para a baliza; depois, num canto em que os leões saltaram mais alto, mas atiraram por cima. Ainda assim, apesar da superioridade espacial que os verdes e brancos quase sempre conseguiram obter, o resultado ao intervalo ainda era de 1-0.

No regresso dos balneários, o Sporting CP voltou a ficar muito perto do 1-1, mas Tristan Hammond, na resposta a um bom cruzamento de Joelson, cabeceou ligeiramente ao lado quando se encontrava em boa posição. O empate acabou por surgir aos 47’, fruto da mudança de Joelson para o corredor esquerdo, onde ultrapassou Diogo Ribeiro e acabou por ser derrubado pelo mesmo dentro da grande área. Na conversão do penálti, o extremo leonino fez o golo que a equipa de Pedro Coelho já merecia.

Quatro minutos mais tarde, uma vez mais num lance originado por Joelson, o Sporting CP chegou ao 2-1, mas Armando Silva estava em posição irregular. No lance seguinte, os dragões remataram à barra, tendo a bola descido e batido na linha de golo, o que levou os azuis e brancos a pedir golo, mas sem que a equipa de arbitragem tenha entendido dessa forma. Até final, as duas equipas procuraram a vitória, mas o empate não mais se desfez, apesar do domínio verde e branco e das boas indicações dadas para esta fase final do Campeonato Nacional de iniciados.  

Foto César Santos

“O grande objectivo é ganhar a Taça de Portugal”

Por Jornal Sporting
16 Mar, 2018

Vítor Hugo deu o mote para o clássico de domingo frente ao FC Porto

“Queremos estar na final-four da Taça e, para lá chegar, temos de vencer o FC Porto”. Quem o garantiu foi Vítor Hugo, jogador da equipa de hóquei em patins do Sporting, na antevisão do encontro frente aos dragões, no próximo domingo (15h), no Pavilhão João Rocha, a contar para os oitavos-de-final da Taça de Portugal.

Um dos princípios desta equipa? Nunca desvalorizar o adversário. “O FC Porto é uma excelente equipa, com grandes jogadores”, explicou, acrescentando prontamente: “Estamos com uma grande equipa e de certeza que vai ser um bom jogo. Será decidido em pormenores e é aí que estamos a trabalhar, para chegarmos a domingo e termos tudo sob controlo”, revelou.

Com o objectivo pessoal de continuar a trabalhar para ajudar a equipa e o Clube, Vítor Hugo conta com a presença de todos os Sportinguistas no Pavilhão João Rocha. “Os nossos adeptos são muito importantes para nós e, domingo, espero ter a casa cheia para nos ajudarem a conseguir mais uma vitória”, finalizou.

Foto César Santos

"A diferença entre as duas equipas é apenas pontual"

Por Jornal Sporting
01 Mar, 2018

Jorge Jesus garantiu que o Sporting CP está focado em recuperar a desvantagem para o FC Porto no clássico

Um jogo, um clássico, um só objectivo: vencer! Mesmo que do outro lado do relvado esteja o FC Porto, o adversário da 25.ª jornada da I Liga.Apesar da desvantagem de cinco pontos para o topo da classificação, o Sporting CP está disposto a visitar e resgatar três pontos no Estádio do Dragão.

“Não podemos branquear: passando de cinco para oito pontos tem diferença, como é óbvio. Mas não penso assim, penso de maneira completamente diferente. Depois deste jogo, faltam ainda nove jornadas. Claro que é difícil, mas no futebol tudo é possível. Se ganharmos colocamos as três equipas no mesmo pote, de lutarem para serem campeões. Se não ganharmos, ficamos mais afastados dos outros, mas a responsabilidade deste é igual para as duas equipas. Nós, porque ficamos mais perto se ganharmos, o FC Porto, mesmo tendo uma boa almofada, deixa os outros ficarem mais perto, por isso a pressão é igual para os dois”, começou por dizer o treinador dos leões.

“A diferença entre as duas equipas é apenas pontual. As duas equipas algumas vezes estiveram melhor e outras piores. O Sporting esteve menos bem nas últimas partidas, mas temos tido algumas condicionantes, como jogar com menos jogadores, devido a expulsões, ou muitos jogos atrás uns dos outros. Queremos recuperar os cinco pontos ao adversário, que tem feito um grande campeonato”, acrescentou, garantindo que os leões vão tentar alcançar "um bom resultado".

“Há coisas que vão mudar dos três/dois jogos que fizemos contra o FC Porto. Há estratégias diferentes. Nós vamos à procura de uma nova ideia de jogo para fazemos uma boa exibição. Queremos estar pelo menos ao mesmo nível dos outros três jogos, sabendo que iremos ser apertados em termos defensivos, mas estamos preparados para isso. Sabemos, também, que vamos lá para tentar um bom resultado”, frisou.

Por último, Jorge Jesus abordou ainda as possíveis recuperações de Fábio Coentrão, Bas Dost e Piccini. “No treino de amanhã vamos tirar as últimas conclusões, os jogadores que tiveram um surto de gripe ainda não treinaram, mas o Dr. Varandas disse-nos que estão bem. Vão estar convocados. No entanto, não tendo o jogador A ou B poderemos ir para outro sistema, mas que dê uma segurança e uma mais-valia para que a equipa consiga ter rendimento”, concluiu.

Foto César Santos

"Vamos para Alvalade com esperança e confiança"

Por Jornal Sporting
07 Fev, 2018

Jorge Jesus analisou a derrota (1-0) frente ao FC Porto dizendo que este foi o melhor dos três jogos realizados com os dragões e que é possível chegar ao Jamor

O Sporting CP perdeu, nesta quarta-feira à noite, frente ao FC Porto (1-0) em jogo a contar para a primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal. Jorge Jesus, treinador dos leões, fez uma análise positiva da partida e deixou elogios aos seus jogadores.

"Esta foi a primeira parte de uma eliminatória que vai continuar em Alvalade. Vamos para lá com confiança e com esperança. O Sporting CP teve, principalmente na segunda parte, várias oportunidades de golo nítidas, duas do Doumbia, uma do Gelson, e o FC Porto acaba por fazer golo na sequência de uma falta sobre o Bruno Fernandes. Foram duas excelentes equipas que mereciam  ter feito mais golos, um 2-2 ou 3-3, o Sporting CP não merecia sair derrotado. Não soubemos aproveitar as chances que tivemos para desestabilizar o FC Porto", opinou o técnico leonino, recusando ter utilizado três defesas centrais, apesar de admitir diferenças nos posicionamentos de alguns jogadores.

"Não jogámos com três centrais. Fomos uma equipa segura em termos defensivos, na primeira meia-hora o FC Porto não conseguiu entrar nas zonas de pressão de que gosta. O Piccini jogou num posicionamento diferente, tal como o Gelson, mas não é central. Estivemos bem defensivamente, ofensivamente e tivemos oportunidades para marcar golos", esclareceu, ele que por fim se debruçou sobre o calendário congestionado que a equipa tem pela frente e sobre as ausências de alguns jogadores, incluindo William Carvalho, que não actuou nesta noite no Estádio do Dragão.

"A ausência do William foi mais um problema. Teve um problema físico, nada de especial, mas deu para hoje não estar convocado. Nós não treinamos: jogámos, viajamos para cá, recuperámos, e voltámos a jogar. Agora vamos para baixo, recuperamos, no sábado é vespera de jogo, e depois jogamos. Com a expulsão do Acuña estão a ficar muitos de fora e isso tira rendimento à equipa. Não se pode fazer nada", encerrou o treinador verde e branco.

Foto César Santos

FC Porto sai em vantagem na primeira mão

Por Jornal Sporting
07 Fev, 2018

Sporting CP foi derrotado por 1-0, no Estádio do Dragão, numa partida em que podia ter marcado. Ainda assim, vai ser tudo decidido na segunda mão, no Estádio José Alvalade

O Sporting CP perdeu, nesta quarta-feira à noite, frente ao FC Porto (1-0) em jogo a contar para a primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal. O encontro foi bem disputado e deixou tudo em aberto para a partida decisiva, em Alvalade, a disputar-se em Abril.

Olhando para os onzes iniciais apresentados por Sérgio Conceição e, especialmente, por Jorge Jesus, percebe-se que este embate entre leões e dragões começou bem antes do apito inicial. Com os dois técnicos a conhecerem-se muito bem – a relação entre ambos é pública, até porque o treinador leonino chegou a ser orientar o agora líder portista – e após dois jogos em que os dois colectivos se anularam mutuamente (0-0 foi o resultado nas duas ocasiões, com o Sporting CP a vencer posteriormente nas grandes penalidades, na Taça da Liga), foi hora de surpreender. Conceição deixou Aboubakar de fora e perfilou Soares ao lado de Marega na frente de ataque, optando por Sérgio Oliveira a fazer companhia a Herrera no meio e Jesus foi ainda mais além: com Gelson, mas sem William, os verdes e brancos apresentaram-se com Piccini e Ristovski em simultâneo, optando por um sistema com três centrais em que o italiano jogou ao lado dos habituais Coates e Mathieu.

Talvez devido às mudanças apresentadas pelos seus treinadores, as duas equipas entraram cautelosas e, por isso, os primeiros 20 minutos serviram sobretudo para os conjuntos se conhecerem melhor, não existindo nesse período qualquer jogada de relevo. Foi precisamente nesse momento que surgiu a primeira ocasião de golo, com Corona a desequilibrar a partir da direita e a isolar Brahimi, que realizou uma boa desmarcação diagonal, mas foi Rui Patrício quem ganhou o duelo numa mancha bem executada.

Com o FC Porto a ter mais iniciativa em ataque continuado e a estratégia verde e branca a passar muito por aproveitar o espaço concedido e transitar com velocidade (quase sempre por Gelson), a resposta à oportunidade de Brahimi surgiu por Bruno Fernandes, aos 24’, que rematou de meia distância para defesa de Casillas. Ainda assim, voltou a ser a equipa da casa, poucos minutos mais tarde, a ficar pertíssimo do golo, desta feita na sequência de um livre directo bem executado por Sérgio Oliveira, que terminou no poste. Até final da primeira parte, destaque para um lance em que Herrera apareceu no coração da área com espaço, mas falhou a bola ao tentar o remate de primeira, e a melhor oportunidade do Sporting CP na primeira parte, com Acuna a sair bem da pressão azul e branca, a soltar em Gelson, com este a servir Ristovski, que atirou forte, mas para defesa de Casillas para canto.

Os primeiros minutos após o regresso dos balneários foram os melhores dos leões, com a equipa de Jorge Jesus a criar uma enorme oportunidade de golo após cruzamento atrasado de Bruno Fernandes, mas em que Doumbia acertou mal na bola quando estava em grande posição para fazer golo. Aos 58’, a equipa de Alvalade voltou a ameaçar, por Bruno Fernandes que atirou ligeiramente por cima de livre directo, mas, na melhor fase dos leões, acabou por ser o FC Porto a marcar. Aos 60’, após um grande cruzamento de Sérgio Oliveira, Soares respondeu com um cabeceamento igualmente irrepreensível para o 1-0. Aos 64’, foi apenas Rui Patrício quem evitou o segundo com uma boa defesa, num momento em que os visitados se encontravam empolgados pelo golo alcançado.

O Sporting CP conseguiu reagir, sobretudo nos últimos 10 minutos e já com Rúben Ribeiro, Fredy Montero e Bruno César em campo, pressionando bastante o FC Porto e criando vários lances de perigo, dos quais se destacam, primeiro, uma jogada de insistência em que Gelson Martins podia ter rematado, mas perdeu o timing para o fazer, e, depois, um outro em que Rúben Ribeiro pôde atirar à baliza, mas preferiu tentar servir Doumbia e também perdeu a chance do empate. Feitas as contas, os dragões levam vantagem de 1-0 para a segunda mão, mas a eliminatória prossegue aberta.

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