Ingressos à venda esta segunda-feira

O Sporting Clube de Portugal informa que vai colocar à venda esta segunda-feira, dia 7 de Fevereiro, os bilhetes para o clássico a ser disputado no Estádio do Dragão.

22.ª JORNADA LIGA PORTUGAL
FC PORTO vs. SPORTING CP
11 DE FEVEREIRO (SEXTA-FEIRA) ÀS 20H15

Os bilhetes vão ser vendidos nas bilheteiras do Estádio José Alvalade (em funcionamento, todos os dias, das 10h00 às 20h00) com o seguinte critério de venda:

SEGUNDA-FEIRA
Exclusivo para Sócios com Gamebox 2021/2022

TERÇA E QUARTA-FEIRA
Exclusivo para Sócios do Sporting CP

QUINTA-FEIRA
Público em geral

Nos primeiros três dias de venda, cada cartão de Sócio válido com a quota de Janeiro de 2022 regularizada permite a compra apenas de um bilhete ao preço unitário de €31, sendo que cada pessoa pode trazer o máximo de quatro cartões.

Os Sócios do Sporting CP da região centro e norte que estejam interessados em assistir ao jogo podem requisitar a compra do bilhete junto do Núcleo do Sporting CP mais próximo da sua área de residência.

NOTA IMPORTANTE
Os primeiros dois terços dos bilhetes disponíveis vão ser vendidos de forma normal. No entanto, para o último terço, e porque estes bilhetes são destinados às Zonas com Condições Especiais de Acesso e Permanência de Adeptos (ZCEAP), vão ser solicitados - de forma a cumprir o legalmente instituído - os dados pessoais do adepto que irá ao jogo (primeiro e último nome e número do cartão de cidadão). À entrada no Estádio do Dragão, os detentores destes ingressos, para além do bilhete, vão ter de mostrar um documento de identificação com fotografia que terá obrigatoriamente de corresponder ao nome inscrito no bilhete.

Basquetebol joga este fim-de-semana a Taça Hugo dos Santos

É já este fim-de-semana que a equipa de basquetebol do Sporting Clube de Portugal discute a Taça Hugo dos Santos em Sines.

O adversário das meias-finais é o FC Porto, uma equipa que os Leões ainda não venceram esta temporada, mas o objectivo é que se altere essa tendência, garantiu Flávio Nascimento, treinador-adjunto verde e branco.

"A equipa está moralizada, unida e estamos na fase de integrar o novo jogador [Justin Tuoyo], de forma a que ele entenda a nossa filosofia. Vamos para a Taça Hugo dos Santos com a noção de que o FC Porto é uma grande equipa que infelizmente não conseguimos vencer ainda esta época, por isso vamos tentar contrariar essa tendência", começou por dizer à Sporting TV.

O técnico adjunto Leonino deu depois parte da receita do que os jogadores terão de fazer entre quatro linhas: "Temos de entrar de forma diferente desde o primeiro momento do jogo. Temos de ter agressividade defensiva, tentar anular os pontos fortes do FC Porto que são os lançamentos exteriores. Já os ressaltos defensivos têm sido uma lacuna da nossa equipa e que permite depois que o adversário construa. Por isso temos de corrigir esses aspectos para podermos vencer".

Quem também mediu o pulso ao clássico foi o jogador Diogo Ventura. Para o base de 27 anos, o jogo ganha especial atenção por ser a eliminar e por estar uma taça na equação final.

"São jogos diferentes de uma fase regular ou de grupos, por exemplo, é uma partida a eliminar. Tem uma componente diferente, onde não há amanhã sem vencermos hoje. Vamos ter de entrar muito fortes, sabendo que vamos defrontar uma equipa fortíssima como o FC Porto. Conhecemos as dificuldades porque já jogámos duas vezes contra eles. Portanto vamos ter de entrar com tudo, uma competição a eliminar assim o exige", contou o internacional português.

Leões derrotados na Dragão Arena (66-59)

A equipa principal de basquetebol do Sporting Clube de Portugal visitou, esta terça-feira, o FC Porto e caiu por 66-59 no jogo da 13.ª jornada da fase regular da Liga.

Num duelo de candidatos ao título marcado por algumas decisões controversas, as defesas das duas equipas superiorizaram-se aos ataques e o Clássico só se resolveria no último período, onde o FC Porto fez valer a sua ligeira vantagem no marcador. Travante Williams foi o melhor do lado verde e branco, totalizando 17 pontos, cinco ressaltos e seis assistências.

Com Travante, Diogo Ventura, João Fernandes, Joshua Patton e Micah Downs no cinco inicial, os primeiros minutos pautaram-se pelo equilíbrio expectável, mas com um ascendente verde e branco (10-15). Já com os dragões mais fortes nos ressaltos (11-7 neste capítulo) e a aproveitarem alguns turnovers Leoninos consecutivos, deu-se a reviravolta no marcador (19-18), fechando os primeiros dez minutos com 22-21.

No segundo período, já com Miguel Maria Cardoso, Tanner Omlid e António Monteiro em campo, o camisola 11 reestabeleceu rapidamente o empate (22-22), mas as duas formações demoraram a afinar a pontaria – mais de três minutos e meio e apenas um ponto marcado.

Nos últimos cinco minutos do quarto, o Clássico voltou a subir de qualidade e Monteiro fez o 28-28 desde a linha de três pontos. Ainda assim, o FC Porto voltaria a assumir a liderança do resultado e um novo triplo de Monteiro fixou o 39-37 ao intervalo. Com 15 pontos, dois ressaltos e três assistências, Travante foi o melhor dos Leões na primeira parte.

Apesar das oportunidades do Sporting CP seriam os azuis e brancos a recomeçar por cima (45-39). Ainda assim, à boleia de Daniel Relvão, João Fernandes e Omlid, a turma de Alvalade reagiu e virou o resultado (45-48). Até ao fim do terceiro quarto - o menos produtivo ofensivamente para ambas as formações (13-13) - os dois emblemas revezaram-se na liderança, mas foram os dragões a voltar a sair na frente por 52-50. Tudo em aberto para os últimos dez minutos.

Mais uma vez, as defesas voltavam a superiorizar-se aos ataques e a margem curta no marcador mantinha-se. Cada vez mais em evidência no jogo das tabelas (16 pontos e seis ressaltos), Patton fez o 55-55, que, no entanto, seria rapidamente contestado pelo FC Porto, dilatando a vantagem (60-55). A diferença de acerto nos lançamentos exteriores (35%-17% no fim da partida) ia pesando no resultado.

Depois de uma fase com muitas paragens e da expulsão de Ventura, Travante ainda reaproximou os Leões (63-59), porém os dragões foram alargando as suas posses de bola e geriram o encontro até à buzina. Com este desfecho, o Sporting CP mantém os 21 pontos na Liga.

Sporting CP: Travante Williams (17), Miguel Maria Cardoso, Mike Fofana, Diogo Ventura [C] (4), António Monteiro (6), Tanner Omlid (5), João Fernandes (4), Daniel Relvão (2), Diogo Araújo, Joshua Patton (16), Micah Downs (5) e Daniel Machado.

Técnico enalteceu exibição da equipa

Após o desaire por 31-30 com o FC Porto, Ricardo Costa, treinador da equipa principal de andebol do Sporting Clube de Portugal, reagiu ao encontro em declarações ao Jornal Sporting, destacando que foi "uma boa luta entre duas grandes equipas".

"Embora tenhamos perdido o jogo, acho que fomos superiores ao FC Porto em muitos capítulos. Não era o resultado que queríamos, temos capacidade para ganhar, mas foi um grande jogo de andebol. Dou os parabéns aos meus atletas e o campeonato está aí", atirou, acrescentando: "Há muito por jogar e cá estamos nós para mostrar o nosso andebol e dizer que estamos vivos".

Analisando a partida, o técnico considera que a diferença mínima no marcador reflecte que tudo se decidiu nos detalhes. "Foi uma questão de pormenores, a bola que não entra, uma defesa do guarda-redes ou uma precipitação nossa. Acho que fizemos um grande jogo e agora olhamos para o resto do campeonato, temos de receber os nossos rivais", lembrou Ricardo Costa, antes de enaltecer a entrada dos Leões no Clássico.

"Hoje mais do que nunca, tínhamos de estar unidos e fizemos uma primeira parte fantástica, obrigando o FC Porto a vir no sete para seis. Fomos colocando problemas, estamos contentes com a prestação, mas queríamos ter ganho", sentenciou.

Desaire pela margem mínima no Dragão Caixa (31-30)

A equipa principal de andebol do Sporting Clube de Portugal deslocou-se, este sábado, ao Dragão Caixa e saiu derrotada por 31-30 frente ao FC Porto no jogo em atraso da 11.ª jornada do Campeonato Nacional.

Num jogo muito equilibrado, a turma de Alvalade liderou durante praticamente todo o primeiro tempo, mas os papéis inverteram-se a poucos segundos do intervalo e, apesar do esforço Leonino, a partida sorriria ao FC Porto.

Frente-a-frente na quadra estavam as únicas duas formações que ainda não tinham sofrido qualquer derrota na prova e, por isso, a expectativa era grande e o jogo correspondeu. Concentrados e muito eficazes no ataque, seriam os Leões de Ricardo Costa a entrar por cima no Clássico: depois do golo inaugural de Salvador Salvador, Carlos Ruesga e Jonas Tidemand colocaram a turma de Alvalade a liderar o marcador (1-3).

Aproveitando, depois, a superioridade numérica por força das exclusões nos azuis e brancos, Carlos Ruesga não tremeu e em dois ataques rápidos consecutivos alargou a vantagem verde e branca até ao 4-8. Sólidos atrás – com Skok a intervir quando necessário – e tremendamente certeiros no ataque, o Sporting CP foi mantendo o FC Porto à distância (7-11).

Contudo, na recta final do primeiro tempo, os dragões reagiram à boleia do acerto de Pedro Cruz, chegando ao 14-14 já com Tidemand e Erekle Arsenashvili excluídos do lado Leonino. A dez segundos da buzina, a conversão de um livre de sete metros deu o 15-14 que seguiria para a segunda parte.

No reatamento, Kiko Costa mantinha os Leões na disputa através das suas finalizações na linha de sete metros e, depois de mais uma defesa de Skok, Natán Suárez fez o 17-17. A par e passo no marcador, o equilíbrio de forças tomou conta da partida e brilhavam os dois guarda-redes nas suas respectivas balizas (21-21).

Embora fosse o FC Porto a assumir agora as lideranças curtas no marcador, o Sporting CP não descolava, mantendo tudo em aberto à entrada para os últimos dez minutos. Em grande neste segundo tempo, Natán Suárez – acabou com sete golos - repôs o empate (26-26), no entanto os azuis e brancos não cediam na frente do resultado e atingiram, pela primeira vez no encontro, uma diferença de três golos (30-27).

Com três minutos por jogar, a turma de Alvalade não desistiu e conseguiu reduzir a diferença, mas os dragões geriram a vantagem da melhor forma, saindo com o triunfo pela margem mínima (31-30). Assim, o Sporting CP lidera o campeonato em conjunto com o FC Porto, ambos com 39 pontos, mas os azuis e brancos têm menos um jogo realizado.

Sporting CP: Matevž Skok [GR], Manuel Gaspar [GR], Yassine Belkaid [GR], Edmilson Araújo (1), Kiko Costa (4), Natán Suárez (7), Jonas Tidemand (3), André José, Carlos Ruesga (3), Salvador Salvador (2), Erekle Arsenashvili, Mamadou Gassama (1), Francisco Tavares (1), Jens Schöngarth (5), Josep Folqués e Martim Costa (3).

Leões visitam FC Porto no sábado (18h00)

A equipa principal de andebol do Sporting Clube de Portugal desloca-se, este sábado (18h00), ao Dragão Caixa para enfrentar o FC Porto no jogo em atraso da 11.ª jornada do Campeonato Nacional.

Em declarações à Sporting TV, Ricardo Costa, treinador dos Leões, fez a antevisão do Clássico, frisando que este será um Sporting CP "obviamente diferente" daquele que enfrentou o FC Porto na última partida entre os dois emblemas, na Supertaça.

"Jogámos há três meses contra um FC Porto que já vinha trabalhado de há três ou quatro anos, enquanto nós tínhamos um mês [de trabalho]. Já evoluímos como equipa e individualmente, temos tido jogos fora nas competições europeias que nos têm dado outro nível de experiência, jogo e intensidade", destacou, reforçando: "Somos melhor equipa hoje do que eramos há três meses".

Neste momento, a turma de Alvalade lidera o campeonato com 39 pontos, enquanto o FC Porto soma 36 com menos um jogo disputado. Além disso, chegam ambas ao Clássico como as únicas duas equipas que ainda não sofreram qualquer derrota, um registo enaltecido por Ricardo Costa.

"Do nosso lado existe a ambição de querer chegar a este jogo na forma em que nos temos apresentado: sem derrotas e a jogar bem, um andebol positivo, de alto nível e com excelentes momentos. O caminho é sempre mais fácil quando nos preocupamos com a nossa forma de jogar e de estar, é a isso que nos dedicamos", sublinhou o treinador Leonino, concluindo: "O que importa é melhorarmos o nosso jogo. Sabemos que é um jogo difícil, mas cá estaremos nós com a máxima confiança. Queríamos muito chegar nesta forma a este jogo, lutámos muito para isso".

Treinador reagiu depois da derrota na Supertaça

No final do desaire deste domingo por 29-34 na final da Supertaça, contra o FC Porto, Ricardo Costa, treinador da equipa de andebol do Sporting Clube de Portugal, analisou o desafio e explicou o resultado menos conseguido.

"Não conseguimos parar os primeiros remates do FC Porto. Entrámos algo adormecidos na defesa. Mudámos o sistema defensivo, fomos à procura de mais agressividade e conseguimos encostar no FC Porto. Tivemos oportunidade de reduzir para um golo [de diferença] nos últimos dez segundos. Não o fizemos e fomos [para o intervalo] com três. Na segunda parte, voltámos a não entrar com a agressividade que devíamos. Estou orgulhoso dos meus atletas. Lutámos, fomos competitivos e fizemos tudo o que estava ao nosso alcance. Apesar de todas as vicissitudes da nossa preparação e do início desta época, só tenho de estar orgulhoso da entrega deles. Claro que há muitas coisas a corrigir, mas sinto-me optimista porque lidero um grupo de guerreiros. Nunca atirámos a toalha ao chão e lutámos com o máximo das nossas forças", começou por dizer aos meios de comunicação Leoninos, lembrando também a juventude do grupo que lidera.

"Para muitos deles, foi a primeira vez que jogam um troféu como este. Há que jogar mais vezes para podermos estar mais próximos de ganhar", adicionou.

Por fim, Ricardo Costa mostrou-se insatisfeito por não poder cumprir o desejo de dedicar o triunfo a Jorge Sousa, funcionário do Sporting CP durante quase 40 anos e antigo director do andebol verde e branco que faleceu recentemente.

"Temos uma equipa lutadora que precisa de mais tempo de treino. Tivemos 15 dias sem treinar porque tivemos 11 atletas com COVID-19. Isso não serve como desculpa nem quero que sirva, mas não posso apontar nada aos meus atletas. Queríamos mais e estamos tristes por não poder oferecer este troféu ao Jorge [Sousa]. Essa era uma das nossas maiores motivações, mas cá estaremos para ir à luta e corrigir aquilo que correu menos bem. Podem contar connosco", finalizou.

Andebol perde com o FC Porto

A equipa de andebol do Sporting Clube de Portugal perdeu, este sábado, com o FC Porto por 29-34 na final da Supertaça, que se realizou na Nazaré. Natán Suárez, com seis golos, foi o melhor marcador verde e branco.

Depois de entrar em campo com camisolas que homenageavam Jorge Sousa, histórico funcionário do Clube que chegou a liderar a secção de andebol e que faleceu recentemente, o Sporting CP juntou-se ao FC Porto e aos adeptos presentes para um minuto de silêncio em sua memória, assim como na de Jorge Sampaio.

Os Leões entraram com Manuel Gaspar, Francisco Tavares, Jens Schöngarth, Natán Suárez, Salvador Salvador, Josep Folqués e Jonas Tidemand no sete inicial, mas foi o FC Porto a entrar melhor e a chegar ao 1-5 no marcador. Muito eficaz no ataque e forte na defesa, o emblema azul e branco conseguiu uma boa vantagem nos minutos iniciais, mas o Sporting CP foi, aos poucos, equilibrando as contas.

Fê-lo sob a batuta do central Natán Suárez, um dos melhores em campo na tarde deste domingo. Com golos, assistências ou simplesmente a organizar o ataque, o espanhol foi um osso duro de roer para os portistas na primeira parte. Ainda assim, essa evolução Sportinguista só começou a estar reflectida no marcador a partir dos 20 minutos.

Com Edmilson Araújo e Francisco Tavares também em bom nível, a formação Leonina foi encurtando o fosso. Um dos destaques foi o contra-ataque em que Natán Suárez ofereceu um belo golo a Francisco Tavares numa jogada aérea para o 13-17. Pouco depois, aos 29 minutos, Francisco Costa colocou o Sporting CP a apenas um golo de diferença (17-18), mas o FC Porto conseguiu chegar ao intervalo a vencer por 17-20.

No segundo tempo, o FC Porto voltou a entrar mais forte e aumentou a vantagem de três para sete golos (18-25). O Sporting CP reagiu com os tentos de Francisco Costa, Mamadou Gassama e Josep Folqués, mas estava complicado conseguir uma aproximação que colocasse o Clube de Alvalade a menos de quatro golos dos dragões.

Quem brilhou mais na metade final do que na primeira parte foram os guarda-redes Yassine Belkaied, do lado do Sporting CP, e Nikola Mitrevski, do FC Porto, que impediram vários golos para cada lado com intervenções de excelência.

Jens Schöngarth e Erekle Arsenashvili deixaram o Sporting CP a cinco de distância (25-30) aos 53 minutos, o que não eliminava toda a esperança de chegar, pelo menos, ao empate. Tal não aconteceu e o FC Porto acabou por conquistar a Supertaça com um triunfo por 29-34.

Sporting CP: Matevž Skok [GR], Edmilson Araújo (3), Francisco Costa (3), Natán Suárez (6), Jonas Tidemand (2), André José (2), Carlos Ruesga, Salvador Salvador [C] (1), Erekle Arsenashvili (2), Mamadou Gassama (1), Francisco Tavares (5), Manuel Gaspar [GR], Duarte Seixas, Jens Schöngarth (2), Yassine Belkaied e Josep Folqués (2).

Treinador falou depois do empate com o FC Porto

No final do empate (1-1) na recepção ao FC Porto, Rúben Amorim, treinador da equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal analisou o Clássico e explicou que o resultado foi mais penalizador para os Leões.

"Já aconteceu o contrário e houve jogos que acabaram empatados. Desta vez, tivemos mais oportunidades. Aqui ou ali, não controlámos como devíamos ter controlado contra uma equipa madura, mas podíamos ter resolvido o jogo na primeira parte. A segunda parte também não teve grandes oportunidades do FC Porto. Depois do golo [do FC Porto] voltámos a ir atrás do resultado. O jogo esteve muitas vezes parado", começou por dizer em conferência de imprensa no Auditório Artur Agostinho.

Para Rúben Amorim, "todos os jogadores fazem falta", mas os indisponíveis "foram bem substituídos": "Entendi que deviam entrar [do banco] os que estão mais rotinados. Faltou-nos alguma profundidade no plantel, mas é normal e faz parte do nosso projecto. Se não, compramos jogadores a toda a hora e deixamos de apostar na formação. Fomos melhores e em comparação com os Clássicos da época passada, houve evolução".

Sobre o grande número de faltas e de cartões exibidos de parte a parte, o técnico afirmou "há jogos para todos os gostos".

"Os dois treinadores gostam de intensidade e as equipas são agressivas e transportam isso para o jogo. Já vi muitos Clássicos e dérbis assim. Muito tácticos, mas houve bons momentos e boas jogadas. Houve qualidade individual dos dois lados e acabou por ser entretido. Há quem goste de um futebol muito bonito com muitos golos, há outros que gostam da competição e destes jogos", lembrou.

Questionado sobre Pablo Sarabia, reforço espanhol que se estreou ao saltar do banco de suplentes na segunda parte, Rúben Amorim mostrou-se satisfeito: "Notou-se que tem alguma falta de ritmo e a estreia traz sempre um nervosismo extra. Já se viram pormenores. Perdeu algumas bolas que não vai perder no futuro. Tem muita qualidade, é muito humilde e absorveu muita informação. Contamos com ele".

Por fim, Rúben Amorim destacou que o foco do Sporting CP é, como já se sabe, jogo a jogo.

"No ano passado, apesar do calendário diferente, ganhámos em Braga, empatámos aqui com o FC Porto e empatámos em Famalicão, tal como este ano. Temos é de ganhar o próximo jogo em vez de pensar nos pontos em atraso. Só precisamos de ganhar o próximo jogo, que é o AFC Ajax. Depois, pensamos no GD Estoril Praia. Não temos de pensar em mais nada", contou.

Sporting CP divide pontos com o FC Porto (1-1)

A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal empatou, este sábado, 1-1 na recepção ao FC Porto para a quinta jornada da Liga. Nuno Santos, ainda na primeira parte, marcou o golo dos Leões no Clássico.

Com várias indisponibilidades para este duelo, Rúben Amorim mexeu bastante no onze inicial. Assim, Luís Neto, Pedro Porro, Rúben Vinagre e Nuno Santos foram as novidades, entrando para os lugares de Ricardo Esgaio (no banco), Gonçalo Inácio e Pedro Gonçalves (lesionados) e de Nuno Mendes (que saiu para Paris Saint-Germain). Convocados foram também Geny Catamo, Tiago Ferreira e Gonçalo Esteves, dando ainda mais juventude à equipa.

Ainda antes do apito inicial, destaque para o minuto de silêncio em homenagem a Jorge Sampaio, João Aranha e Jorge Sousa e para a homenagem à equipa feminina do emblema Leonino, que subiu ao relvado para exibir a Supertaça conquistada no passado mês de Agosto contra o SL Benfica.

Com um grande ambiente no Estádio José Alvalade, Sporting CP e FC Porto protagonizaram, desde o primeiro minuto, um jogo 'quentinho'. Prova disso foi o número de cartões amarelos exibidos pelo árbitro Nuno Almeida logo no quarto de hora inicial: quatro, dois para cada lado.

Os Campeões Nacionais, com mais bola e com uma pressão muito alta sobre a defesa nortenha, começaram a assumir o controlo do desafio e inauguraram mesmo o marcador aos 18 minutos. Matheus Nunes descobriu Pedro Porro na direita e este, com um cruzamento milimétrico, assistiu Nuno Santos. O camisola 11, com um desvio subtil, fez o 1-0 para uma grande explosão de alegria em Alvalade.

Na resposta, o FC Porto conseguiu a única oportunidade com algum perigo na primeira parte, com Corona a cabecear ao lado. Na área contrária, continuava muito bem o conjunto visitado e Sebastián Coates, aos 26 minutos, atirou, de cabeça, para fora.

Nuno Santos teve nos pés, por duas vezes, boas chances para 'bisar', mas encontrou, em ambas, um Diogo Costa inspirado a negar o 2-0 aos Leões. Ao intervalo, a vantagem era verde e branca e de um golo.

O Sporting CP continuou melhor no início do segundo tempo e voltou a causar perigo quando Pedro Porro - autor de uma magnífica exibição -, de livre directo, atirou às malhas laterais da baliza portista. A cerca de meia-hora do fim, Rúben Amorim fez a primeira mexida, tirando Jovane Cabral para colocar o estreante Pablo Sarabia para grande ovação dos Sportinguistas. Pouco depois foi a vez de Zouhair Feddal e Rúben Vinagre darem lugar a Matheus Reis e Ricardo Esgaio, respectivamente.

No entanto, o FC Porto conseguiu chegar ao empate aos 71 minutos, por intermédio de Luis Díaz, no primeiro remate perigoso à baliza de Antonio Adán.

A reacção não tardou e o Sporting CP, logo a seguir, esteve muito perto de voltar a estar na frente do marcar, mas Diogo Costa defendeu o bom cabeceamento de Paulinho. Já nos minutos finais, e depois da entrada de Bruno Tabata para o lugar de Pedro Porro, o FC Porto ficou reduzido a dez jogadores quando Toni Martínez viu dois cartões amarelos em poucos minutos.

Com mais um em campo, o Sporting CP procurou, motivado, voltar a marcar, mas o 1-1 prevaleceu até ao fim e o Clássico terminou empatado.

Os Leões voltam a entrar em campo na próxima quarta-feira, dia em que recebem o AFC Ajax para a primeira jornada da fase de grupos da UEFA Champions League.

Sporting CP: Antonio Adán [GR], Luís Neto, Sebastián Coates [C], Zouhair Feddal (Matheus Reis, 69'), Pedro Porro (Bruno Tabata, 82'), João Palhinha, Matheus Nunes, Rúben Vinagre (Ricardo Esgaio, 69'), Jovane Cabral (Pablo Sarabia, 61'), Nuno Santos e Paulinho.