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Português, Portugal
Foto José Lorvão

Rúben Amorim: "Precisamos de voltar às vitórias para seguir o nosso caminho"

Por Sporting CP
03 Dez, 2023

Sporting CP recebe Gil Vicente FC na segunda-feira (20h15)

Para regressar à Liga Portugal e ao Estádio José Alvalade, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal vai enfrentar o Gil Vicente FC, esta segunda-feira (20h15), no jogo que fecha a 12.ª jornada. Na véspera do embate, Rúben Amorim, treinador dos Leões, compareceu em conferência de imprensa para lançar a partida.

“Na UEFA Europa League falhámos o nosso principal objectivo, que era ficar em primeiro, mas já garantimos a passagem. Sabemos onde errámos neste jogo da Atalanta BC, trabalhámos nisso dentro do possível, porque só tivemos um treino, propriamente dito, com os jogadores aptos a correr um bocadinho. Preparámos ao máximo tacticamente este jogo”, começou por dizer aos jornalistas presentes no Auditório Artur Agostinho, antes de analisar a formação gilista de Vítor Campelos, que ocupa actualmente o 13.º lugar com 11 pontos.

“É um treinador que ganhou cá no ano passado [à frente do GD Chaves], uma equipa que joga muito bem, com três jogadores muito rápidos na frente e três médios que jogam muito bem com bola e que nos podem causar problemas. Será um jogo complicado, onde queremos voltar às vitórias e precisamos disso para seguir o nosso caminho”, sublinhou Amorim.

De seguida, o técnico verde e branco confirmou que Daniel Bragança e Iván Fresneda vão continuar fora das opções devido às respectivas situações clínicas. Já em sentido contrário, Marcus Edwards “apresentou-se bem, está apto e pode ser utilizado amanhã”, apontou, antes de falar sobre a disponibilidade de Viktor Gyökeres: “Esteve em dúvida, mas vai ser convocado e vamos ver se é titular, porque saiu com uma queixa no joelho [do jogo em Itália]”.

Questionado sobre os quatro amarelos que deixam Sebastián Coates, Gonçalo Inácio e Morten Hjulmand a um cartão da suspensão, Rúben Amorim reforçou que forçar o castigo para estarem aptos para o clássico com o FC Porto – jogo que se segue à visita ao Vitória SC – não é uma opção. “Não vamos fazer isso porque são três pontos que estão em causa”, sublinhou.

Depois, sobre Pedro Gonçalves, o treinador considerou que no último encontro “falhou três oportunidades que não costuma falhar”, mas, apesar da fase menos boa que está a atravessar, ‘Pote’ “vai voltar a jogar”, garantiu.

“Não falei nada com ele. São fases que acontecem com todos os jogadores. Ele é jovem, já teve fases muito boas e tem uma exigência muito grande. Cinco golos e três assistências no início do campeonato para ele já é pouco e faz parte, porque quanto melhores são os jogadores maior é a exigência. Corresponder isso, ano a ano, não é fácil, mas tem tempo para recuperar esses números”, referiu, acrescentando: “Tem jogado muito bem, é muito inteligente, tem ajudado a equipa e neste último jogo falhou três oportunidades que não costuma falhar. Está a pagar o sucesso que teve, tem de apanhar o comboio outra vez e de certeza que o vai apanhar”.

Por fim, tendo em conta a possibilidade de que Hidemasa Morita, Ousmane Diomande e Geny Catamo sejam convocados para as respectivas selecções - inseridas respectivamente na Taça da Ásia e na CAN - durante o início do próximo ano e com a época em andamento, Amorim realçou que esse factor, por si só, não obrigará o Sporting CP a movimentar-se no mercado de Janeiro.

“Não vamos olhar para o mercado para colmatar um mês do Morita, do Ousmane e do Geny. Não temos essa capacidade, mas tudo o que fizermos no mercado será a pensar nesta época e na próxima”, sentenciou.

Foto José Lorvão

Rúben Amorim: "Faltou marcar golos e ser melhores nos momentos de decisão"

Por Sporting CP
05 Abr, 2023

Técnico reagiu ao nulo em Barcelos

Após o empate a zeros diante do Gil Vicente FC, Rúben Amorim, treinador dos Leões, analisou a partida em conferência de imprensa, salientando o pouco acerto ofensivo da equipa que acabou por ser muito penalizador no resultado conseguido.

“Faltou marcar golos e sermos melhores nos momentos de decisão, não só no remate, mas também no passe antes do remate. Recuperámos muitas bolas em zonas altas, com o campo aberto, podemos fazer melhores decisões e não fizemos. Assim, os jogos complicam-se e no fim tentámos ir lá de qualquer maneira e não conseguimos”, começou por dizer aos jornalistas na sala de imprensa do Estádio Cidade de Barcelos, destacando também a forma como a equipa se comportou defensivamente.

“No resto, conseguimos controlar o Gil Vicente FC, que é muito perigoso nas roturas com o Navarro e o Murilo a vir para dentro. Mas quando não se marca não se ganham os jogos”, reforçou.

Questionado sobre a importância da ausência do avançado Paulinho, o técnico não escondeu que seria uma peça útil, sobretudo, “pelo momento em que está”, embora tenha ressalvado que Youssef Chermiti “fez o seu trabalho”.

Além disso, Amorim considerou que a equipa podia ter tirado mais proveito das várias situações de transição ofensiva conseguidas após várias recuperações em zonas altas do terreno. “Havia muito espaço em transição e temos de ser melhores nessas situações, porque assim vamos facilitar os nossos jogos. Na primeira parte, eles tentaram dividir o jogo, mas depois na segunda tivemos o controlo do jogo, mas não conseguimos marcar”, insistiu o treinador verde e branco, que se embora se sentisse “frustrado”, agora já está “a pensar no que se segue”.

“Há muito para crescer? Há. Falta-nos esse instinto matador. Crescemos muito, mas temos de ter outra maturidade e vamos tê-la. Estou frustrado hoje, tem sido um ano difícil, mas as vezes que tivermos de voltar à estaca zero assim o faremos”, realçou Amorim, antes de, por fim, analisar o impacto deste empate na ambição Leonina na Liga.

“Baixa-nos um bocado do momento em que estávamos e dá uma folga aos adversários, temos de ter noção disso”, sentenciou.

Foto José Lorvão

Empate muito penalizador em Barcelos

Por Sporting CP
05 Abr, 2023

Sporting CP não conseguiu desfazer o nulo frente ao Gil Vicente FC

A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal visitou, esta quarta-feira à noite, o Gil Vicente FC e empatou a zeros no jogo em atraso da 25.ª jornada da Liga Portugal.

Após cinco triunfos consecutivos no campeonato, os Leões de Rúben Amorim não conseguiram sair vitoriosos também de Barcelos, apesar de terem sido superiores. Criando um bom número de boas situações de golo, faltou definição e eficácia condizentes com o domínio exercido e o nulo não se desfez.

Apenas quatro dias depois do último jogo do campeonato, em Alvalade, Rúben Amorim trouxe um onze inicial com cinco alterações: Ricardo Esgaio (após suspensão), Jeremiah St. Juste, Sebastián Coates, Hidemasa Morita e Youssef Chermiti foram titulares, enquanto Arthur Gomes, Ousmane Diomande, Nuno Santos e Francisco Trincão, desta vez, começaram no banco e Paulinho foi ausência por lesão.

O Gil Vicente FC chegou a este encontro em 13.º, mas com o 11.º lugar ao alcance e embora tivesse somado duas derrotas nas últimas duas partidas – ambas como visitante – no Estádio Cidade de Barcelos a última derrota remonta a Novembro – daí em diante somam já sete partidas sem perder em casa (4V 3E).

O início de jogo até foi dividido, mas assim que o relógio se aproximou do décimo minuto, os Leões dispuseram de três excelentes oportunidades de forma consecutiva e colocaram os galos de Barcelos em sentido. Primeiro, um remate em zona frontal de Pedro Gonçalves saiu desenquadrado, Chermiti, a seguir, de calcanhar, obrigou o guardião Andrew a uma defesa apertada e, por fim, Esgaio beneficiou de uma recuperação de bola à entrada da área, mas atiraria à figura.

Daí em diante, a turma de Alvalade conseguiu impor o seu jogo de forma mais inequívoca, continuando a rondar com perigo a baliza gilista, chegando lá cada vez mais rápido e de forma mais frequente. Depois de Chermiti por pouco não ter ficado isolado na cara de Andrew, Pedro Gonçalves, bem colocado ao segundo poste, não acertou da melhor maneira na bola. E seria essa falta de definição no último terço a adiar a vantagem verde e branca.

Por sua vez, Andrew, guarda-redes do Gil Vicente FC, também se manteve um verdadeiro obstáculo, respondendo de forma segura agora a um remate colocado de Matheus Reis. Nesta fase, o conjunto nortenho até tinha conseguido sacudir a pressão e jogar mais longe da sua baliza, porém, apesar de uma tentativa de Murilo, o perigo foi praticamente de sentido único na primeira parte (1-4 em remates enquadrados ao intervalo).

Foram também várias as situações de pressão alta bem-sucedidas pelos Leões, porém sem qualquer proveito – Manuel Ugarte dispôs de uma já em cima do intervalo e ‘Pote’, depois, no reatamento – e o nulo seguiu inalterado. Posto isto, ao intervalo, Nuno Santos foi lançado de imediato para a ala, saindo Gonçalo Inácio e passando Matheus Reis da ala para o trio de centrais.

Logo a abrir uma segunda parte de muita acção inicial, o Gil Vicente FC criou a sua melhor ocasião, mas Antonio Adán saiu rápido e de forma decidida para se impor no cara-a-cara com Marlon – este acabaria por ser o quinto jogo consecutivo do Sporting CP no campeonato sem sofrer golos. A resposta Leonina não podia ter sido melhor, com Marcus Edwards a fazer o 0-1, mas o golo seria depois anulado pelo VAR por fora-de-jogo de Chermiti no início da jogada.

Ainda assim, o Sporting CP continuou a carregar: Pedro Gonçalves, primeiro, chutou para mais uma defesa de Andrew e, a seguir marcou em fora-de-jogo, enquanto Morita, pelo meio, atiraria ao lado e Coates ficou muito perto de conseguir o desvio decisivo a um cruzamento de Nuno Santos. Voltou-se a acentuar o domínio verde e branco, empurrando os barcelenses para perto da sua área, mas ainda sem a eficácia necessária nos últimos detalhes.

Já depois de, aos 72 minutos, Nuno Santos também ter tentado a sua sorte – sem sucesso - de fora da área numa fase mais morna do duelo, Rúben Amorim voltou a mexer para procurar desbloquear o teimoso nulo: os desequilibradores Francisco Trincão e Arthur Gomes entraram para os lugares de Ugarte – ‘Pote’ baixou para o meio-campo com Morita – e Esgaio.

Com o fim a aproximar-se, o Gil Vicente FC baixou e juntou cada vez mais as suas linhas, dificultando a fluidez ofensiva dos Leões, que tentaram de tudo – Coates na frente inclusive -, mas o empate e o nulo seriam mesmo definitivos. Na derradeira oportunidade para a turma de Alvalade, Edwards tentou fazer o golo da vitória já dentro da área, mas o remate foi prontamente bloqueado.

Cumprida esta jornada em atraso, os Leões de Rúben Amorim somam agora 54 pontos. Este foi ainda o primeiro de três jogos seguidos fora de casa, sendo o próximo a visita ao Casa Pia AC, já este domingo, às 18h00.

Sporting CP: Antonio Adán [GR], Ricardo Esgaio (Arthur Gomes 76‘), Jeremiah St. Juste, Sebastián Coates [C], Gonçalo Inácio (Nuno Santos 46’), Matheus Reis, Manuel Ugarte (Francisco Trincão 76’), Hidemasa Morita (Mateo Tanlongo 85’), Marcus Edwards, Pedro Gonçalves e Youssef Chermiti.

Foto Isabel Silva

Diferença de eficácia ditou desaire na Academia

Por Sporting CP
14 Fev, 2023

Sub-23 sem prémio diante do líder Gil Vicente FC (1-2)

A equipa sub-23 de futebol do Sporting Clube de Portugal caiu de forma inglória, esta terça-feira, diante do Gil Vicente FC por 1-2 na quinta jornada da fase de apuramento para a Taça Revelação.

Numa partida que opôs o líder Gil Vicente, que chegava invicto e com 17 pontos, a um Sporting CP, com 13 e no segundo lugar, só a segunda parte fez jus ao embate entre também os dois ataques mais concretizadores da prova. Depois de uma primeira parte amarrada, os jovens Leões cresceram, foram melhores e tiveram boas ocasiões para marcar, mas a eficácia foi barcelense - e total - até ao 0-2. Do lado Leonino, a entrada e o golo - de penálti - de Lucas Dias reavivaram o encontro, mas já de forma insuficiente – o Sporting CP ainda acabaria com dois golos anulados.

Comparativamente aos titulares no empate em Faro (1-1), os sub-23 Leoninos apresentaram-se com duas mudanças no onze: entraram o defesa Emanuel Fernandes e o extremo Tiago Augusto para as saídas de David Moreira e Kiko Félix – ambos no banco de suplentes.

Foi morno o início do duelo, tendo sido agitado apenas por um golo anulado ao emblema de Barcelos e, do outro lado, por duas bolas paradas Leoninas – a primeira interceptada quando a bola ia no caminho da baliza e na segunda faltou o desvio necessário a um excelente cruzamento de Gonçalo Braga.

Depois, já na recta final do primeiro tempo, o encaixe entre os dois conjuntos esbateu-se momentaneamente e o Gil Vicente FC voltaria a mostrar-se no ataque, embora sem que o nulo se desfizesse. Nicolai Skoglund ainda ameaçou, de livre directo, perto do intervalo, mas para trás ficavam 45 minutos fechados (2-0 em remates enquadrados), apesar do maior controlo Leonino (67%-33% de posse de bola ao intervalo) e com as defesas claramente a levarem a melhor sobre os ataques.

Bem mais agitada seria a segunda parte, com o Sporting CP aparecer no reatamento mais rápido e objectivo, criando logo três excelentes oportunidades de golo. Na primeira, André Gonçalves não aproveitou um cara-a-cara e atirou ao lado; a seguir, Emanuel Fernandes até conseguiu introduzir a bola no fundo das redes gilistas ao desviar um livre batido para a área, porém em posição irregular; e, por fim, o mesmo André Gonçalves ficou muito perto de marcar um grande golo, mas o remate cruzado embateu no poste.

Apesar disso, a eficácia que faltou aos Leões teve-a o Gil Vicente FC por Valdemiro Domingos, que, de cabeça, inaugurou o marcador já em cima da hora de jogo, no primeiro remate enquadrado visitante e contra a corrente da partida. À procura de mudar o rumo dos acontecimentos, entrariam de imediato David Moreira, Gabriel Tavares e Kiko Félix para o lado verde e branco.

Contudo, o Sporting CP voltou a sentir dificuldades para encontrar os caminhos para a baliza adversária e o emblema de Barcelos, mais uma vez, respondeu com eficácia máxima. Eric Ayiah fez o 0-2 já dentro dos últimos 15 minutos, complicando a tarefa Leonina e mostrando o poder de fogo gilista enquanto melhor ataque da prova.

Lucas Dias – trouxe muita irreverência - e Diogo Nascimento foram as derradeiras apostas a partir do banco e o impacto foi imediato: numa das primeiras bolas em que tocou, Lucas Dias não só sofreu falta dentro da área como se encarregou também de converter com sucesso o pontapé de penálti que relançou a discussão nos últimos minutos. E logo a seguir, um livre saído dos seus pés até deu em mais um golo do Sporting CP, mas que seria novamente anulado e o 1-2 já não voltaria a mexer.

Desta forma, os sub-23 do Sporting CP seguem com 13 pontos nesta fase e na próxima jornada têm uma nova recepção, desta vez ao CD Mafra.

Sporting CP: Diogo Pinto [GR], Gonçalo Braga, João Pereira, Emanuel Fernandes, Martim Marques (David Moreira 64’), Domingos Andrade, Marco Cruz [C] (Lucas Dias 79’), Rafael Besugo, Tiago Augusto (Gabriel Tavares 64’), André Gonçalves (Diogo Nascimento 79’) e Nicolai Skoglund (Kiko Félix 64’).

Foto José Lorvão / Isabel Silva

Regresso a casa e às vitórias

Por Sporting CP
30 Set, 2022

Exibição consistente e resultado condizente frente ao Gil Vicente FC (3-1)

De regresso à competição após a pausa de selecções, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal apresentou-se revigorada no Estádio José Alvalade, vencendo, esta sexta-feira, o Gil Vicente FC por 3-1 no jogo que inaugurou a oitava jornada da Liga Portugal.

Os Leões foram rápidos a encaminhar o regresso aos triunfos, com Hidemasa Morita – estreia a marcar de Leão ao peito – e Pedro Gonçalves a facturarem num espaço de sete minutos, enquanto Rochinha, que também marcou pela primeira vez pelo Sporting CP, fez o terceiro JÁ perto do fim, antes do golo tardio e insuficiente dos gilistas, que chegavam como décimos classificados.

Forçado sobretudo pelas ausências por lesão de Pedro Porro e Sebastián Coates, juntamente às de Luís Neto, Jovane Cabral e Daniel Bragança, o treinador Rúben Amorim fez três alterações relativamente ao onze apresentado no Estádio do Bessa, dando a titularidade a Ricardo Esgaio, José Marsà - estreia como titular - e ainda a Paulinho, este por Marcus Edwards. Por sua vez, Jeremiah St. Juste regressou após lesão e já esteve no banco de suplentes e o guardião Antonio Adán envergou a braçadeira de capitão.

Antes de começar a partida, a equipa principal de futsal do Sporting CP subiu ao relvado entre muitos aplausos, trazendo a mais recente conquista da modalidade: a Supertaça. A seguir, Erick Mendonça, João Matos, Pany Varela, Tomás Paçó, Zicky Té e Hugo Neves, os seis Leões que venceram a inédita Finalíssima por Portugal, foram também homenageados no relvado.

Já com a bola a rolar, depois de dez minutos iniciais mornos, a turma de Alvalade começou a ‘carburar’ e foi-se aproximando do último terço, até que quando chegou a zonas de finalização fê-lo de forma clarividente e com eficácia máxima. Ora, se a primeira oportunidade – e golo – através de Paulinho, foi somente anulado pelo VAR, a seguir o 1-0 valeu mesmo, e outra vez com contributo do avançado dos Leões, agora na criação.

À passagem do quarto de hora de jogo, Paulinho recuou para receber a bola e com um passe longo encontrou Nuno Santos solto na área, que rematou rasteiro e cruzado, mas seria Hidemasa Morita a esticar-se para fazer o desvio decisivo à boca da baliza e inaugurar o marcador, estreando-se também a marcar de Leão ao peito. A seguir, Nuno Santos só não aumentou a vantagem verde e branca porque não conseguiu acertar na bola da melhor forma.

No entanto, com fases de muito brilhantismo no ataque, a eficácia do Leão mostrou-se felina e, sete minuto depois, chegou o 2-0. Desta vez, Morita voltou a ser protagonista, mas a assistir – e com muita classe. Pressionado, o camisola cinco serviu, de calcanhar, Pedro Gonçalves e este fez o que sabe fazer melhor: perfilou-se para dentro e, em jeito, atirou colocado para o fundo das redes. Início demolidor da equipa de Amorim e muita festa nas bancadas.

Ferido pelos golpes, o Gil Vicente FC ainda respondeu, primeiro, com um remate cruzado para fora e outro, mais tarde, à figura de Adán, ambos por Fran Navarro, mas pouco mais do que isso no primeiro tempo, apesar da reacção esboçada. Até ao intervalo, aliás, seriam do Sporting CP as melhores oportunidades: Francisco Trincão, com pouco ângulo, não conseguiu bater Andrew, que mesmo em cima do apito impediu também um golo certo a Ricardo Esgaio.

E no reatamento não foi diferente, com o Sporting CP a entrar forte e a somar várias situações perigosas, aproveitando o espaço nas costas da defesa adversária, mas no último passe ou no momento do remate faltou sempre melhor definição – numa delas Trincão até marcou, mas em fora-de-jogo. Por sua vez, Murilo, para os gilistas, ficou perto de reduzir a diferença no marcador, mas Adán levou a melhor.

Já com Marcus Edwards no lugar de Trincão depois da hora de jogo, o Gil Vicente FC voltou a ameaçar numa bola parada, porém o guardião e capitão Leonino manteve-se intransponível. Pouco depois, Amorim mexeu de novo, lançando Sotiris Alexandropoulos e Jeremiah St. Juste para os lugares de Ugarte e José Marsà e, mais tarde, Rochinha entrou por Paulinho.

Em mais uma rapidíssima transição dos Leões, numa fase em que o jogo estava mais partido, Edwards teve tudo para fazer o terceiro, mas sem sucesso, tal como, a seguir, Nuno Santos, que primeiro chutou por cima e depois chegou tarde ao cruzamento de Esgaio. No entanto, o merecido 3-0 chegou mesmo: Esgaio 'rasgou' o campo com um excelente passe vertical e Rochinha, já na área, finalizou da melhor maneira para também se estrear a marcar e 'matar' o jogo.

Até ao apito final, o Sporting CP não parou de procurar a baliza adversária, porém, nas melhores oportunidades, Nuno Santos e Sotiris não foram felizes, contrariamente a Navarro que, em cima do fim, fez o 3-1 final. Os três pontos ficam em Alvalade e os Leões chegam aos 13 na Liga.

Segue-se, na próxima terça-feira, dia 4 de Outubro, a visita aos franceses do Olympique Marseille, num encontro à porta fechada, relativo à terceira jornada do grupo D da UEFA Champions League, onde os Leões lideram com pleno de pontos (seis).

Sporting CP: Antonio Adán [GR] [C], Ricardo Esgaio, Gonçalo Inácio, José Marsà (Jeremiah St. Juste 72’), Matheus Reis, Manuel Ugarte (Sotiris Alexandropoulos 72’), Hidemasa Morita, Pedro Gonçalves, Francisco Trincão (Marcus Edwards 64’) e Paulinho (Rochinha 78’).

Foto José Lorvão

Rúben Amorim: "O importante é continuar a vencer"

Por Sporting CP
18 Dez, 2021

Declarações do técnico depois do triunfo em Barcelos

No final da vitória da equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal por 0-3 no terreno do Gil Vicente FC, este sábado, Rúben Amorim marcou presença na conferência de imprensa para analisar o encontro.

Em declarações aos jornalistas, o treinador verde e branco começou por elogiar o grupo por ter atingido os dez triunfos consecutivos na Liga Portugal, ainda que tenha reforçado que o objectivo é seguir nesta toada: "Os jogadores têm estado bem, são sólidos e muito competentes no que fazem. [Chegar às dez vitórias consecutivas na Liga] é passado. Há que retirar o que fizemos bem e o que não fizemos bem, mesmo hoje. Expulsámos um jogador nosso, é da nossa responsabilidade. Há que aprender com todos os jogos, tanto nas derrotas como nas vitórias. Mas parabéns aos jogadores por esta série, que não é muito normal. O importante é continuar a vencer".

Questionado sobre a substituição na primeira parte, quando tirou Pablo Sarabia para colocar Nuno Santos como consequência da expulsão de Luís Neto, Rúben Amorim explicou que "a ideia foi olhar para o todo". "Depois, houve um que teve de ser sacrificado e foi o Pablo [Sarabia]. Não é que o Pote estivesse a jogar melhor do que o Pablo, mas as características contam muito. O Nuno [Santos] está habituado ao corredor, é muito natural para ele. Defendendo bem, temos jogadores com muito talento. Os jogadores acabaram por dar razão ao treinador. Umas vezes corre bem, outras não", adicionou.

O técnico lembrou que "há que dar mérito ao Gil Vicente FC" pelo trabalho que deu ao Sporting CP, principalmente no primeiro tempo. "[O Gil Vicente FC] pressionou bem e conhece bem a equipa do Sporting CP. Quisemos sair muito por trás com o Gil Vicente FC forte na pressão, mas a primeira oportunidade é nossa. Mesmo assim, tínhamos espaço para jogar. Em duas ou três vezes, o Ugarte podia ter arrancado com a bola. Faltou-nos alguma energia no início e o Gil Vicente FC teve-a. Às vezes acontece e é mérito do Gil Vicente FC. Esta equipa percebe esses momentos e depois acaba por dar a volta aos jogos e começa a dominá-los", contou.

Para Rúben Amorim, os seus jogadores foram "muito competentes a defender e muito bons a atacar na segunda parte", mas podiam "ter feito mais golos". O timoneiro Sportinguista admitiu também que a equipa "está melhor" do que em 2020/2021, mas voltou a explicar que tudo pode mudar num curto espaço de tempo: "Temos jogo na quarta-feira e se perdermos estamos fora da Taça de Portugal. Se não ganharmos ao Portimonense SC podemos perder o primeiro lugar. Não há muito tempo para pensar que isto está muito bem. A primeira parte foi muito difícil e isso vai acontecer em mais jogos. A nossa equipa está mais experiente e melhor, mas nem todos os campeonato são iguais".

Sobre o cartão vermelho visto por Luís Neto, Rúben Amorim revelou que "não disse nada" ao defesa. "Ia dizer ao intervalo que estava irritado. Olhei para ele e perdi a irritação toda. Ele sabe que errou. A cara não é apenas de pedir desculpa, mas também de embaraço quando os colegas entraram no balneário. Quando vejo isso, não é preciso dizer nada. Tem sido muito importante para nós e sabe o que fez", acrescentou.

Por fim, o treinador comentou o regresso de Paulinho depois da ausência devido à pandemia de COVID-19: "O Paulinho é sempre um exemplo. Não teve os sintomas e isso é uma grande vantagem para nós. Preparou-se ao longo dos meses, perdeu dez dias, mas tem uma grande capacidade de trabalho e de luta. Tenho sempre muito orgulho nos jogadores em termos de sacrifício. Assim, tenho sempre a sensação de que vai correr bem".

Foto José Lorvão

Décima vitória seguida para a Liga

Por Sporting CP
18 Dez, 2021

Sporting CP vence no terreno do Gil Vicente FC (0-3)

A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal deslocou-se, este sábado, a casa do Gil Vicente FC para vencer por 0-3 na 15.ª jornada da Liga Portugal. Nuno Santos, Gonçalo Inácio e Daniel Bragança fizeram os golos dos Leões, que chegaram aos dez triunfos consecutivos para o campeonato.

Numa noite fria, mas com céu limpo, os Sportinguistas não faltaram e encheram o sector visitante do Estádio Cidade de Barcelos, estando também em grande número nas restantes bancadas.

Rúben Amorim escolheu um onze inicial com cinco alterações em relação àquele que entrou em campo em Penafiel. Antonio Adán, Gonçalo Inácio, Matheus Nunes e Pedro Gonçalves regressaram à titularidade, assim como Paulinho, recuperado depois da paragem devido à pandemia de COVID-19. Também de volta esteve João Palhinha, que começou o desafio no banco de suplentes, onde também se destacou a presença de Geny Catamo.

A primeira parte acabou por ser bastante atribulada, com dois cartões vermelhos, um pontapé de penálti, decisões alteradas depois do recurso ao VAR e muitas - mesmo muitas - paragens, o que reduziu consideravelmente o tempo útil de jogo. Os minutos iniciais, ainda assim, não o faziam prever. Por outro lado, mostraram um potencial duelo de grande qualidade, com o Gil Vicente FC a apresentar-se ambicioso e com as linhas altas, pressionando o Sporting CP na zona de construção.

O primeiro remate pertenceu aos minhotos, mas Antonio Adán não teve problemas em defender a tentativa de Murilo. Respondeu o emblema de Alvalade logo a seguir, com Pablo Sarabia a atirar forte para intervenção do guarda-redes Žiga Frelih.

Aos 12 minutos, o primeiro cartão vermelho: depois um primeiro cartão amarelo, Tiago Martins foi ver as imagens do VAR e admoestou Kanya Fujimoto com a cartolina encarnada por falta dura sobre Matheus Reis. Com um a mais, o Sporting CP assumiu, naturalmente, total controlo da posse de bola e começou a subir no terreno em busca o 0-1. Tal tarefa ficou mais complicada aos 21 minutos, quando Luís Neto foi expulso no seguimento de um lance com Pedrinho. Dez contra dez e tudo em aberto em Barcelos.

Perto da meia hora de jogo, o Gil Vicente FC chegou com perigo à área dos visitantes, mas nenhum dos remates de Talocha e de Murilo incomodaram Antonio Adán. Do outro lado, Pedro Gonçalves atirou muito por cima quando estava em boa posição. Ainda no primeiro tempo, Rúben Amorim tirou Pablo Sarabia e lançou Nuno Santos, que passou para a ala esquerda enquanto Matheus Reis seguiu para o trio de centrais.

O Sporting CP esteve mais perto do que nunca de inaugurar o marcador aos 36 minutos, quando Tiago Martins - novamente depois de consultar o VAR - assinalou pontapé de penálti na área dos caseiros por falta sobre Manuel Ugarte. Na conversão, no entanto, Pedro Gonçalves atirou para boa defesa de Žiga Frelih, que logo a seguir também impediu o golo a Sebastián Coates. Assim, ao intervalo, o 0-0 prevalecia.

Vítor Carvalho fez o primeiro remate do segundo tempo, para o Gil Vicente FC, mas, aos 53 minutos, o Sporting CP deu um passo de gigante na construção da vitória.

Nuno Santos interceptou um passe de Rúben Fernandes na defesa gilista, avançou alguns metros com a bola e rematou forte para o fundo das redes, sendo que o tiro ainda desviou em Lucas antes de entrar. 0-1 e grande explosão de alegria em Barcelos. O golo Leonino acabou por desbloquear um encontro até então bastante complicado para o Sporting CP, que, a partir daí, dominou por completo as incidências e esteve bem mais confortável.

Já depois de um remate de Francisco Navarro para defesa de Antono Adán, João Palhinha entrou para o lugar de Manuel Ugarte. A seguir, Sebastián Coates cabeceou ao lado, com Paulinho a atirar com perigo aos 63 minutos.

Pouco depois, o 0-2: canto batido a partir da esquerda do ataque com a bola a sobrar para Pedro Gonçalves, que rematou forte contra Gonçalo Inácio, que, por sua vez, desviou para o fundo das redes. Com a vantagem duplicada, o Sporting CP selou, praticamente, a vitória no Norte do país.

Aos 77 minutos, Gonçalo Esteves deu lugar a Daniel Bragança, que rematou pouco depois para fora. Seguiram-se vários lances perigosos de Pedro Gonçalves, que teve diversas ocasiões que podiam ter resultado em golo, mas Žiga Frelih negou que tal acontecesse. Numa das oportunidades, já em tempo de compensação, o camisola 28 tentou facturar num excelente remate acrobático, mas sem sucesso.

Aos 90+3 minutos, finalmente, o marcador ficou fechado. Antonio Adán lança Paulinho com um longo pontapé e o ponta-de-lança ganhou espaço pela direita até servir Daniel Bragança na perfeição. Em zona frontal, o médio não perdoou e fez o 0-3, estreando-se a marcar pela equipa principal verde e branca.

Os Campeões Nacionais somaram mais uma vitória na Liga e são líderes isolados da tabela classificativa. O Sporting CP vai agora visitar o Casa Pia AC, na próxima quarta-feira, para a quinta eliminatória da Taça de Portugal.

Sporting CP: Antonio Adán [GR], Luís Neto, Sebastián Coates [C], Gonçalo Inácio, Gonçalo Esteves (Daniel Bragança, 77'), Manuel Ugarte (João Palhinha, 57'), Matheus Nunes, Matheus Reis, Pedro Gonçalves, Pablo Sarabia (Nuno Santos, 30') e Paulinho.

Foto João Pedro Morais

Bilhetes para o Gil Vicente FC vs. Sporting CP

Por Sporting CP
15 Dez, 2021

Ingressos para Barcelos disponíveis a partir desta quinta-feira

O Sporting Clube de Portugal informa que irá colocar à venda esta quinta-feira, 16 de Dezembro, os bilhetes para a próxima jornada da Liga Nacional.

15.ª JORNADA
GIL VICENTE FC vs. SPORTING CP
DATA DO JOGO: 18 de Dezembro (sábado) às 20h30
PREÇO ÚNICO: €25

LOCAL DA VENDA: bilheteiras do Estádio José Alvalade

O critério de venda será o seguinte:

QUINTA-FEIRA - 16 DE DEZEMBRO (DAS 10H00 ÀS 20H00)
Venda exclusiva a Sócios com Gamebox 2021/2022

SEXTA-FEIRA - 17 DE DEZEMBRO (DAS 10H00 ÀS 20H00)
Sócios do Sporting Clube de Portugal

SÁBADO - 18 DE DEZEMBRO (DAS 10H00 ÀS 13H00)
Público em geral

Nos primeiros dois dias de venda, cada cartão de Sócio válido com a quota de Novembro de 2021 regularizada permite a compra apenas de um bilhete, sendo que cada pessoa pode trazer o máximo de quatro cartões.

Os Sócios do Sporting Clube de Portugal da região centro e norte que estejam interessados em assistir ao jogo podem requisitar a compra do bilhete junto do Núcleo do Sporting CP mais próximo da sua área de residência.

INFORMAÇÃO IMPORTANTE
Em virtude do Estádio Cidade de Barcelos ter reduzido a sua capacidade para 5000 espectadores, todos os Sócios e adeptos do Sporting Clube de Portugal deverão levantar no dia de jogo, a partir das 16h00, uma pulseira junto da porta 10 (bancada norte) mediante a apresentação do cartão de cidadão e do certificado de vacinação/recuperação ou de um comprovativo de teste negativo conforme as normas em vigor.

Foto José Lorvão

"O Sporting CP tem de continuar concentrado no Sporting CP"

Por Sporting CP
10 Fev, 2021

Frederico Varandas no seguimento do triunfo sobre o Gil Vicente FC

Depois do apito final da vitória por 1-2 em casa do Gil Vicente FC para a Liga NOS, Frederico Varandas, presidente do Conselho Directivo do Sporting Clube de Portugal, mostrou-se satisfeito com o resultado e a posição dos Leões, mas pediu prudência.

"Foi uma vitória muito importante. Estamos muito contentes com o lugar que o Sporting CP ocupa, mas também temos a consciência de que estão em disputa 48 pontos. Estamos com 11 pontos de vantagem sobre o lugar que dá acesso directo à Liga dos Campeões e isso é muito positivo, mas ainda não ganhámos nada. Se a força é uma qualidade importantíssima para alcançar a vitória, a inteligência, para mim, ainda é mais. Gostaria de fazer o apelo a todo o Sporting CP - e falo de Sócios e adeptos: o Sporting CP tem sempre de respeitar os seus dois rivais. Os nossos dois rivais têm muita força dentro e fora de campo. É um erro histórico não o fazer. A arrogância e a bazófia são meio caminho para a derrota e uma vitamina extra para os nossos rivais. O Sporting CP tem de continuar como tem feito até aqui: concentrado no Sporting CP. Só o Sporting CP interessa. Sérios, competentes, implacáveis dentro de campo e com a humildade dos gigantes", disse o timoneiro do emblema de Alvalade em declarações à Sporting TV.

Foto Pedro Zenkl

"Não foi estrelinha, foi crer"

Por Sporting CP
10 Fev, 2021

Rúben Amorim depois da vitória em Barcelos

No final da vitória por 1-2 em casa do Gil Vicente FC para a 18.ª jornada da Liga NOS, esta terça-feira, Rúben Amorim analisou um desafio em que considera que o Sporting Clube de Portugal foi melhor na segunda parte do que na primeira.

"Mais uma vez, o jogo só acaba quando o árbitro apita. Foi um jogo muito complicado, como já sabíamos, contra uma equipa com a lição bem estudada. Entrámos bem, podíamos ter feito logo o golo. A partir daí fomos displicentes e lentos e deixámos o jogo correr. Depois do intervalo a equipa mudou a mentalidade. Fomos mais pressionantes, tivemos mais bola, procurámos melhor o espaço. Tivemos muito cruzamentos, faltou alguém meter a bola na baliza. Fizemos um golo, acreditámos até ao fim e fizemos o segundo. O Gil Vicente FC [esteve bem] bem na primeira parte, deixou de jogar futebol na segunda", começou por dizer aos jornalistas na sala de imprensa, elogiando depois Sebastián Coates, autor dos dois golos Leoninos.

"Esteve muito bem a defender e a atacar. Deu o exemplo. Parabéns para ele. É o nosso líder e capitão e merece", garantiu.

Para Rúben Amorim, o triunfo em Barcelos não se tratou de sorte. "Hoje não foi estrelinha, foi crer. Fizemos por isso. Em alguns jogos tivemos estrelinha, mas desta vez não. Procurámos até ao fim. Foi o crer, o acreditar. O árbitro ainda não tinha apitado e senti que poderíamos fazer um golo. Fazendo um golo, podíamos ganhar como fizemos", explicou.

Questionado sobre eventuais pensamentos de festa no final do campeonato, Rúben Amorim voltou a reforçar que o importante neste momento é trabalhar para que a equipa possa evoluir. "Imagino ganhar ao FC Paços de Ferreira, como vamos trabalhar e melhorar. A forma como o [Gonçalo] Inácio entrou, o Dani [Bragança] entrou, jogadores que não têm jogado tanto. A capacidade e o crescimento deles. Esse é o nosso foco. Temos muito para trabalhar e crescer. Estamos longe de qualquer festa", assegurou.

Sobre Paulinho, o treinador verde e branco admitiu que "não foi o melhor dos jogos do avançado, mas é normal". "Chegou a uma equipa nova. Contra o CS Marítimo teve mais espaço, desta vez o bloco do Gil Vicente FC estava mais junto. Na segunda parte teve algumas finalizações com cruzamentos. Não acertou bem na bola, mas faz parte da vida de um avançado. Tem de trabalhar muito. Ele está muito feliz e eu estou muito feliz com ele. Integrou-se bem e isso é o principal", destacou.

Em resposta a uma pergunta acerca do que foi dito aos jogadores ao intervalo, Rúben Amorim revelou que foi chamada "a atenção para a falta de intensidade, para os problemas e para onde estava o espaço". "É mais fácil para nós percebermos onde está o espaço e transmitimos essa ideia. Tinha de haver uma mudança de mentalidade", adicionou, justificando também as substituições ao intervalo (saíram Neto e Antunes para entrarem Gonçalo Inácio e Tiago Tomás, passando Nuno Santos para o lado esquerdo da defesa).

"O Gil Vicente FC fechava muito o meio. Precisávamos de um ala em vez de um lateral e o Nuno [Santos] melhorou com muitos cruzamentos. O Neto estava bem no jogo, mas o Inácio é muito forte a carregar a bola. Queríamos variações e o pé esquerdo dele pode facilitar nisso. É muito forte a lançar bolas nas costas", proferiu.

Por fim, Rúben Amorim garantiu que os Leões não estão mais motivados depois de uma vitória nos instantes finais. "A equipa está sempre mais motivada quando domina o jogo e não tem oportunidades contra. Isso dá motivação à equipa. (...) Vai sair uma equipa mais ciente do que vai apanhar nos próximos jogos", concluiu.

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