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Português, Portugal
Foto José Lorvão

Rui Borges: "A atitude competitiva tem de lá estar"

Por Sporting CP
28 Fev, 2025

Técnico realçou a forma como a equipa “mudou o ‘chip’ mental”

Alcançadas as meias-finais da Taça de Portugal, após a vitória em casa do Gil Vicente FC por 0-1, Rui Borges, treinador do Sporting CP, fez a leitura da partida em conferência de imprensa, considerando que teve duas partes muito diferentes.

“Estava chateado com a primeira parte. Nem era pela nossa falta de capacidade com bola, porque até estávamos a falhar muitos passes sem grande pressão. Podemos agradecer ao Rui [Silva] que fez boas defesas para chegar ao intervalo com 0-0. Mais do que a qualidade, a táctica ou a técnica, a nossa atitude competitiva esteve muito abaixo do que é exigido pelo clube”, apontou, realçando mesmo que “foi a pior primeira parte desde que aqui estamos”.

No entanto, “na segunda mudou o ‘chip’ mental”, realçou Rui Borges e isso fez toda a diferença, atentou. “Podemos jogar mal, mas a atitude competitiva tem de lá estar e a segunda parte foi clara nisso. Muito competitivos, intensos, pressionantes e não deixamos o Gil Vicente FC chegar ao nosso meio-campo. Fizemos o 0-1, podíamos ter feito o segundo e o único momento que o Gil Vicente FC tem na nossa baliza foi no empate que foi anulado”, resumiu, sublinhando que os segundos 45 minutos foram “claramente uma demonstração de atitude competitiva”.

Além do passo em frente que significou na prova-rainha, o treinador frisou que a vitória foi “importante” e “dá confiança” ao grupo. “Sobretudo aos miúdos que têm jogado e aos que não têm tido tantos minutos e têm jogado, porque vamos precisar de todos os jogadores”, acrescentou.

“Tínhamos de ser capazes, os jogadores tinham de o perceber e fomos capazes”, elogiou Rui Borges, sem esconder também que a abordagem adversária surpreendeu e “condicionou um pouco”, mas acima de tudo “mais do que uma questão táctica era de atitude”, reforçou.

Depois, o treinador verde e branco explicou a estreia de Kauã Oliveira e a aposta de Zeno Debast novamente no meio-campo, onde foi determinante, sublinhando que a ideia passou por “tentar adaptar o mínimo possível e procurar o conforto dentro da disponibilidade que tínhamos”.

“O Kauã treina connosco todos os dias, não tem tido muitos minutos com a equipa B e vem de uma lesão grave, mas tem-me agradado”, destacou, completando: “O miúdo estava feliz, mas acima de tudo é mérito pelo que faz no dia-a-dia”.

Já sobre o reforço belga, realçou o “conforto” que dá a equipa. “Para o colocarmos atrás, teríamos de pôr outro miúdo no meio e a equipa poderia perder algum equilíbrio”, referiu, antes de enaltecer, por sua vez, “mais um grande jogo” do jovem Alexandre Brito, “com simplicidade, ‘ligado’ ao jogo e tranquilo”, detalhou.

Desta forma, Rui Borges vai voltar a estar nas ‘meias’ da Taça de Portugal, onde já esteve à frente do Académico de Viseu FC em 2019/2020. E, por isso, “as sensações são boas”, afirmou. “O sonho de disputar a final da Taça de Portugal está incutido em toda a gente e eu não fujo à regra. Está mais perto, mas ainda faltam dois jogos difíceis”, lembrou, antes de olhar para o que se segue, prometendo apenas “trabalho”.

“Vamos ter mais tempo para trabalhar melhor e como gostamos, mas não vai ser em 15 dias que vai mudar tudo. A paragem será importante para ter mais gente para trabalhar, para o grupo ficar mais competitivo para, numa fase final, estarmos mais capazes de dar resposta à exigência e dificuldade deste final de época no campeonato e na Taça de Portugal”, concluiu Rui Borges.

Foto José Lorvão

Leão de duas caras ficou com o último bilhete para as ‘meias’ da Taça

Por Sporting CP
27 Fev, 2025

Golo decisivo de Debast culminou reacção na segunda parte (0-1)

A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal garantiu, esta quinta-feira à noite, um lugar nas meias-finais da Taça de Portugal após ter vencido o Gil Vicente FC por 0-1, em Barcelos, na eliminatória dos ‘quartos’.

Cinco jogos depois (4E 1D), foi no Minho que os Leões de Rui Borges reencontraram o ‘Norte’ para regressar às vitórias. Foi uma exibição de duas caras, mas depois de uma primeira parte apática em que o Gil Vicente FC foi mais ameaçador, o Sporting CP reentrou mais agressivo e inspirado e um pontapé de longe de Zeno Debast acabou por decidir tudo – embora com um susto muito perto do fim.

Pela terceira vez nas últimas quatro edições, o Sporting CP chega pelo menos às ‘meias’ da prova-rainha e agora o Rio Ave FC, a duas mãos, é o último ‘degrau’ a ultrapassar para repetir a ida ao Jamor da época passada.

Numa noite fresca mas sem chuva no Estádio Cidade de Barcelos, o treinador Rui Borges lançou um ‘onze’ com três alterações relativamente ao apresentado em Vila das Aves (2-2 com o AVS Futebol SAD): Ricardo Esgaio e Matheus Reis supriram as ausências de Eduardo Quaresma, que se juntou à larga lista de lesionados, e do castigado Ousmane Diomande, enquanto Conrad Harder foi o ponta-de-lança escolhido em detrimento de Viktor Gyökeres, que começou no banco de suplentes, tal como Geny Catamo – de volta às opções desde o dia 2 de Fevereiro.

Novamente com muita juventude nas opções, Alexandre Brito voltou a ser titular no meio-campo, Kauã Oliveira fez a sua estreia, Afonso Moreira voltou a ter minutos e os jovens José Silva, Eduardo Felicíssimo e Manuel Mendonça fizeram parte da ficha de jogo.

Pela frente esteve um Gil Vicente FC - orientado pelo interino José Pedro Pinto – vindo de uma dura série de cinco derrotas consecutivas - e três jogos sem marcar - na Liga, onde é actualmente 14.º classificado, mas mostrou-se atrevido literalmente desde o primeiro minuto. Então, o avançado Jorge Aguirre, em posição frontal, testou logo os reflexos de um atento e eficaz Rui Silva, mas rapidamente responderam também os Leões, com remates cruzados e perigosos de Debast e, a seguir, Harder – por pedir canto, e com razão, o dinamarquês viu logo cartão amarelo.

E com o decorrer dos minutos os galos confirmaram a sua capacidade quer para dividir o jogo, quer para dificultar a criação de oportunidades ao Sporting CP, que foi tendo sempre mais bola, mas pouca progressão e raras aproximações à baliza de Brian Araújo.

Além disso, foram os gilistas – muito rápidos e objectivos no ataque - a dispor das melhores oportunidades assim que se ultrapassou a meia hora de jogo. Na primeira, fruto de um ressalto na área, Aguirre isolou-se, mas Rui Silva salvou com uma ‘mancha’ e, pouco depois, Zé Carlos apareceu de rompante para atirar por cima da trave. Mais clara ainda, já a fechar a primeira parte, foi a oportunidade desperdiçada por Félix Correia, que sozinho ao segundo poste acertou muito mal na bola – embora a jogada tenha nascido numa aparente falta sobre Francisco Trincão.

O 0-0 ao intervalo acabou por revelar-se benévolo para os Leões e Rui Borges, que não esperou mais, apostou de imediato em Gyökeres – por Harder - para o segundo tempo, onde tudo mudou. E até podia ter começado logo da melhor maneira, porque o árbitro Cláudio Pereira assinalou prontamente penálti a favor do Sporting CP, porém após indicação do VAR e revisão das imagens reverteu a decisão por considerar que o braço de Jesús Castillo estava em posição natural.

Ainda assim, a equipa verde e branca aproveitou um canto para ameaçar, de cabeça, pelo capitão Gonçalo Inácio e mostrou-se pressionante e acutilante na frente como não conseguira até então.

Com o jogo a decorrer, nesta fase, quase em exclusivo no meio-campo dos barcelenses, o Sporting CP chegou ao golo. Faltava ‘rasgo’ ao futebol verde e branco para desmontar a defesa adversária, então acabou por ser à base da força que se desbloqueou o marcador aos 68 minutos. Descaído sobre a esquerda, Gyökeres serviu Debast no meio e o defesa reconvertido em médio rematou de longe e a bola fulminante, que ainda sofreu um desvio num defesa, só parou no fundo das redes.

Feito o 0-1, os Leões atiraram-se aos galos de forma avassaladora e podiam ter dilatado logo a vantagem, porque oportunidades não faltaram num intervalo de poucos minutos, onde houve também uma expulsão do lado do Gil Vicente FC – Zé Carlos viu o segundo amarelo e o respectivo vermelho por rasteirar um desmarcado Maxi Araújo quando se preparava para entrar na área.

Um cruzamento de Trincão encontrou o ‘matador’ sueco sozinho ao segundo poste, mas Brian Araújo negou o golo, algo que repetiu a seguir tanto ao avançado como ao extremo numa dupla oportunidade. Pelo meio, no livre directo que originou a expulsão, Gyökeres rematou em arco e a bola passou muito perto do ângulo.

Só ficou a faltar o 0-2, que também não chegou quando Trincão tentou a sua sorte com um remate colocadíssimo a partir da direita e que saiu perto do poste. Então, já Rui Borges tinha feito duas substituições: Geny Catamo regressou aos relvados (por Fresneda) e o jovem Kauã Oliveira fez a sua estreia absoluta pela equipa principal (saiu o amarelado Alexandre Brito).

Mais eficaz foi, no entanto, a equipa da casa, mesmo em inferioridade numérica, que foi aproveitando as bolas paradas para tentar reentrar na eliminatória e já aos 88 minutos quase o conseguiu. O capitão Rúben Fernandes até marcou, mas após uma demorada revisão do VAR foi descortinado o fora-de-jogo e o empate não subiu ao marcador. Superado o susto, já nada mudou nos derradeiros minutos, onde o jovem Afonso Moreira ainda entrou para o lugar de Geovany Quenda.

Ficou, assim, garantido no Minho o último bilhete para as meias da Taça de Portugal, depois de Rio Ave FC, FC Tirsense e SL Benfica terem reservado as outras vagas, e os Leões continuam na corrida pelo troféu da prova-rainha que não ruma a Alvalade desde 2018/2019.

O foco, agora, vira-se de imediato para o campeonato, prova a que o Sporting CP regressa já na segunda-feira (20h15) para receber o GD Estoril Praia no Estádio José Alvalade.

Sporting CP: Rui Silva [GR], Iván Fresneda (Geny Catamo, 82’), Ricardo Esgaio, Gonçalo Inácio [C], Matheus Reis, Maxi Araújo, Zeno Debast, Alexandre Brito (Kauã Oliveira, 82’), Francisco Trincão, Geovany Quenda (Afonso Moreira, 90+3’), Conrad Harder (Viktor Gyökeres, 46’)

Sporting CP
3 - 1
Gil Vicente FC
Época 23/24 - 09/04/2024

BACKSTAGE SPORTING | Gil Vicente FC x Sporting CP

Gil Vicente FC
0 - 4
Sporting CP
Época 23/24 - 12/04/2024
Foto José Lorvão

Rúben Amorim: "Não há noites perfeitas, mas hoje esteve lá perto"

Por Sporting CP
12 Abr, 2024

Técnico reagiu à vitória categórica frente ao Gil Vicente FC

Após a goleada do Sporting CP por 0-4 em casa do Gil Vicente FC, Rúben Amorim, treinador dos Leões, fez o rescaldo do encontro em conferência de imprensa, falando primeiro sobre o ambiente e a fase positiva que a equipa está a viver.

“No mesmo estádio onde fomos eliminados da Taça de Portugal por uma equipa da III Divisão [Varzim SC] e onde não conseguimos ganhar [0-0 com o Gil Vicente FC] no ano passado, passado um ano estamos a viver isto, que não acabou, mas há este sentimento entre nós e isso revela que o clube está muito saudável. Agora, peço o mesmo para Vila Nova de Famalicão, num jogo que pode ser um passo importante para nós”, começou por dizer na sala de imprensa do Estádio Cidade de Barcelos, antes de analisar o desenrolar do jogo.

“Entrámos com uma velocidade muito grande, pressionámos muito a saída do Gil Vicente FC, fomos ganhando bolas e criando situações, controlámos a profundidade do Depú e definimos bem na primeira parte. Resolvemos logo aí o jogo. A segunda parte foi mais de gestão, podíamos ter tido mais qualidade, mas houve mais mexidas e experimentámos outras coisas. Arriscámos mais um bocado, porque há jogadores que precisámos que joguem e correu bem”, resumiu o treinador verde e branco, que realçou também a importância de marcar sempre mais golos para manter essa vantagem em caso de um eventual empate pontual.

“O querer mais deles é a minha obrigação, tem de ser o meu papel. Não sinto que estamos com uma grande vantagem, vejo o ambiente e a festa dos adeptos, mas sinto sempre o nervosismo de que nada está feito e é muito importante a diferença de golos, porque estamos empatados no confronto directo [com o SL Benfica]. Não sei o que vai acontecer, portanto temos de fazer muitos golos”, apontou Amorim, considerando ainda que houve “coisas que faltaram com o SL Benfica” e hoje a equipa esteve “muito melhor”.

Apesar disso, o treinador do Sporting CP sublinhou a importância da entrada logo a marcar para o desfecho tranquilo da partida. “O jogo resolveu-se rápido, as bolas entraram e tudo se torna mais fácil, mas há jogos que não começam assim. O importante é manter a calma, a qualidade da equipa e estar preparados para dias maus também”, referiu Rúben Amorim, frisando, a seguir, que, embora tivesse “uma ideia diferente” de como o Gil Vicente FC se apresentaria, o triunfo conseguido “tem que ver com a fome dos jogadores para ganhar jogos e para ganhar o campeonato”, traçou. “Não há noites perfeitas, mas hoje esteve lá perto”, acrescentou.

São já seis as vitórias seguidas do Sporting CP na Liga, onde segue líder isolado. Numa fase como esta, o papel do treinador deve ser “tentar equilibrar as coisas”, de acordo com as palavras de Amorim. “Quando estamos mal temos de ser os primeiros a influenciar o grupo, com essa energia para o levantar, e agora é o contrário. Toda a gente está muito contente, por isso tenho de ser muito exigente em todos os momentos”, atirou, embora tenha estendido esse papel a toda a estrutura: “Não é só o treinador, temos uma estrutura que já passou por muito e, por isso, não damos nada por garantido”.

Já sobre as tarjas exibidas nas bancadas a pedir a continuidade de Rúben Amorim no comando técnico dos Leões, o treinador apontou para o futuro próximo. “Estarei cá para o FC Famalicão, para seguirmos em frente, também com o Vitória SC e assim sucessivamente”, disse, completando: “Não sinto que acabei o ciclo, tenho vontade e, acima de tudo, não há porta grande para sair. Nós estamos numa pequeninha, que foi a época passada, porque esta não acabou. Queremos ganhar e, depois, seguir em frente com o resto”.

Quando questionado sobre a ausência de Matheus Reis da ficha de jogo, adiantou que o defesa brasileiro “sentiu uma dor no último treino” e, além disso, pode ser uma “baixa importante” nos “próximos dois jogos”, apontou, embora ressalvando próximas avaliações clínicas.

Para fechar a conferência de imprensa, Amorim já olhou para o jogo que se segue, frente ao FC Famalicão para voltar a acertar o calendário dos Leões, dois meses depois. “Antes não contava, agora é o contrário: é o jogo que pode dar-nos um passo muito importante para o que falta. Fizemos a nossa gestão, é um jogo muito difícil e os jogadores sentem que pode ser um jogo muito importante nas contas do campeonato”, concluiu o técnico.

Foto José Lorvão

Primeira parte de luxo resolveu com brilho em Barcelos

Por Sporting CP
12 Abr, 2024

Ímpeto dos Leões devorou galos em menos de 45 minutos (0-4)

A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal deslocou-se a Barcelos, esta sexta-feira à noite, e goleou o Gil Vicente FC por 0-4 no encontro que inaugurou a 29.ª jornada da Liga Portugal. Dois golos de Francisco Trincão, um de Ousmane Diomande e um auto-golo construíram o triunfo em menos de 45 minutos no Norte do país.

Num esgotado Estádio Cidade de Barcelos, recheado de muitos Sportinguistas em ambos os fundos, uma entrada verde e branca demolidora (0-2 aos 11 minutos) rapidamente se tornou numa primeira parte avassaladora (0-4 ao intervalo) que acabou por dar, de forma célere, tranquila e categórica, a sexta vitória consecutiva aos Leões de Rúben Amorim, que seguem firmes no primeiro lugar.

Para enfrentar um Gil Vicente FC em plena mudança no comando técnico, que nesta partida ficou ao encargo do interino Carlos Cunha, Rúben Amorim, do lado verde e branco, apresentou um onze inicial com quatro alterações relativamente ao utilizado no dérbi da anterior jornada. Com os suspensos Nuno Santos e Morten Hjulmand junto a Antonio Adán e Matheus Reis nas ausências confirmadas, Ricardo Esgaio – como ala esquerdo -, Eduardo Quaresma, Ousmane Diomande e Daniel Bragança - como capitão - regressaram à titularidade, ocupando os lugares que tinham sido de Matheus Reis, Jeremiah St. Juste, Sebastián Coates e Hjulmand.

Foi com muito verde e branco e um apoio sonoro nas bancadas que se iniciou o encontro, onde também a equipa Leonina começou cedo a mandar e – com muita eficácia - a marcar, logo em dose dupla ainda dentro dos primeiros 11 minutos para gáudio dos muitos Sportinguistas presentes.

Na sequência de um remate de fora da área de Hidemasa Morita devolvido pelo poste, o extremo Francisco Trincão recuperou a bola, tirou os defesas do caminho e, com um pontapé cruzado, teve melhor pontaria e colocou a bola no fundo da baliza - não sem que antes esta batesse no mesmo poste. E menos de cinco minutos depois, chegou o 0-2. Um cruzamento perfeito de ‘Pote’ encontrou Diomande, solto, no segundo poste e o cabeceamento do internacional costa-marfinense também fez balançar as redes.

Não podia ter sido melhor a entrada em jogo dos Leões de Amorim, que mesmo assim não tiraram o pé do acelerador e continuaram à procura de mais, com Trincão sempre como protagonista. Antes dos 20 minutos, o camisola 17 atirou ligeiramente por cima da trave e, depois, não conseguiu dar a melhor continuidade a um belo passe de Morita sobre a defesa gilista. Pelo meio, Pedro Gonçalves ainda testou os reflexos do guardião Andrew.

Seriam muitas as dificuldades da formação da casa, quer com bola para tentar ‘ferir’ o Sporting CP, quer sem ela para contrariar a dinâmica e ímpeto verde e branco. Assim, foi de forma natural que, passada a meia hora de jogo, a turma de Alvalade fez o terceiro em Barcelos e, precisamente, por Trincão – totalmente ligado à corrente. Após ter recuperado a bola no meio-campo adversário, Bragança conduziu o vertiginoso contra-ataque pelo corredor central e no momento certo, já dentro da área, serviu o extremo canhoto, que finalizou o cara-a-cara com simplicidade para o seu oitavo golo na Liga.

A fome dos Leões, no entanto, não ficou saciada por aqui e antes do intervalo fixaria ainda um expressivo 0-4 no marcador. ‘Pote’, agora a partir da esquerda, voltou a cruzar com qualidade para a área e Viktor Gyökeres, de cabeça, atirou à trave, mas a bola ressaltou de imediato em Andrew e entrou.

A sexta vitória consecutiva do Sporting CP ficou, aqui, não só encaminhada como resolvida, agravando o mau momento gilista, emblema que está assente no 14.º lugar (28 pontos) e soma sete jornadas seguidas sem vencer.

Já no reatamento da partida, Gyökeres foi o principal agitador – e alvo – no ataque verde e branco, que passou a contar com Geny Catamo pela esquerda e Esgaio na direita, enquanto o Gil Vicente FC mostrou-se algo mais atrevido com um par de cruzamentos que atravessaram a área de Franco Israel sem qualquer desvio.

Pouco depois da hora de jogo, Amorim fez as primeiras substituições ao introduzir Coates e Marcus Edwards – por Inácio e Pedro Gonçalves. Através de um pontapé de canto, o conjunto de Barcelos criaria a sua primeira oportunidade de golo, mas Israel respondeu à altura ao cabeceamento. Já na resposta Leonina, Edwards podia ter feito melhor, mas não aproveitou uma bola em zona privilegiada na cara do golo.

Dentro das quatro linhas, o ritmo do jogo foi naturalmente mais baixo, com a turma de Alvalade a gerir com segurança e confortável no marcador, mas nas bancadas o festival Sportinguista continuou de forma ininterrupta. Mais tarde, o lateral Iván Fresneda entrou e voltou a ser utilizado, a par de Paulinho, que pisou um estádio que já foi o seu entre 2013 e 2017, seguindo-se, minutos depois a entrada também do médio Koba Koindredi.

Na recta final, o duelo teve mais correria de parte a parte, partiu-se por vezes, mas já nada mudaria no resultado. Em tempo de compensação, Depú ainda assustou Franco Israel, porém, cinco jogos depois, o Sporting CP voltou a manter a sua baliza a zeros.

Soado o apito final, os Leões de Rúben Amorim deram continuidade à série vitoriosa e seguem destacados na liderança da classificação com 74 pontos, mais sete que o SL Benfica (67), que ainda tem de jogar nesta jornada, ao mesmo tempo que o Sporting CP continua com um jogo em atraso – a cumprir já daqui a quatro dias.

É na terça-feira (20h15) que o Sporting CP vai deslocar-se a casa do FC Famalicão para acertar o calendário e disputar o jogo em atraso da jornada 20 da Liga – mais de dois meses depois da data inicial, a 3 de Fevereiro.

Sporting CP: Franco Israel [GR], Geny Catamo (Iván Fresneda, 70’), Eduardo Quaresma, Ousmane Diomande, Gonçalo Inácio (Sebastián Coates, 62’), Ricardo Esgaio, Hidemasa Morita, Daniel Bragança [C], Francisco Trincão (Paulinho, 70’), Pedro Gonçalves (Marcus Edwards, 62’), Viktor Gyökeres.

Foto Isabel Silva

Tiago Teixeira: "Estaremos certamente preparados"

Por Sporting CP
08 Abr, 2024

Sub-23 enfrentam Gil Vicente FC na terça-feira

No Estádio Aurélio Pereira, em Alcochete, a equipa sub-23 de futebol do Sporting Clube de Portugal recebe, esta terça-feira (17h00), o Gil Vicente FC (17h00) para disputar a partida da 12.ª - e antepenúltima - jornada da fase de apuramento de campeão da Liga Revelação.

Em declarações aos meios de comunicação Leoninos, Tiago Teixeira, treinador verde e branco, fez a antevisão do encontro, salientando a série de dez jogos consecutivos sem perder que a formação do Sporting CP acumula nesta fase. "Está a ser uma fase de apuramento de campeão bastante positiva e temos essa série de dez jogos sempre a somar. Apesar de nos últimos dois não termos ganho, temos tido desempenhos positivos, apenas nos faltou mais eficácia", apontou o técnico, reconhecendo-se, acima de tudo, "satisfeito" com o rendimento dos jovens Leões.

Neste momento, os sub-23 Leoninos estão no segundo lugar (22 pontos), a três pontos do líder GD Estoril Praia. Com três jornadas para o fim - e um duelo entre os dois emblemas na jornada seguinte - Tiago Teixeira realçou que a equipa "não sente a pressão dos resultados", mas sem nunca esquecer também a ambição do grupo que orienta.

"Os adversários também têm qualidade, nesta fase todos querem dar o seu melhor e não podemos esquecer que estão aqui as melhores equipas das primeiras fases. É muito difícil ganhar os jogos, mas vamos à procura de ganhar o próximo, naturalmente", atirou o treinador, antes de perspectivar o jogo com o conjunto de Barcelos, que já venceu o líder, mas ocupa o sétimo - e penúltimo - lugar nesta fase final.

"É uma equipa bastante combativa e não esperávamos que estivessem na posição em que estão. É muito objectiva a jogar, com jogadores de muita qualidade e que nos colocou muitas dificuldades no jogo fora [na primeira volta, o Sporting CP venceu por 0-1]. É isso que esperamos agora também, além de uma equipa forte nos duelos e nas transições", enumerou, acrescentando, no entanto, que a sua equipa estará "certamente preparada".

Assim, apesar de tudo, o foco está única e exclusivamente no encontro desta terça-feira. "Desde o início da época que nos focamos no que temos de trabalhar em cada semana", referiu Tiago Teixeira, destacando que os seus jogadores estão "completamente focados" no Gil Vicente FC e "abstraídos do que possa acontecer mais à frente". Até porque, traçou o técnico, há objectivos a cumprir já nesta jornada.

"Queremos garantir já um lugar entre os quatro primeiros, que nos dá o jogo em casa nos quartos-de-final da Taça [Revelação]. Queremos garantir esses três pontos e, depois, quando acabar [o jogo], logo pensamos nos próximos", reforçou o treinador dos jovens Leões, antes de deixar um apelo também aos adeptos Sportinguistas.

"A presença dos adeptos é sempre fundamental e sentimos que tem sido isso também que nos tem ajudado a ganhar os jogos", concluiu.

Por sua vez, o defesa Lucas Taibo considerou que o bom momento Leonino "é a recompensa do trabalho feito desde o início da época" e, tal como o seu técnico, apontou ao embate com o Gil Vicente FC com concentração máxima.

"Sabemos que, se não ganharmos ao Gil Vicente FC, o jogo com o GD Estoril Praia fica mais difícil. Primeiro, temos de ganhar este jogo e só depois nos vamos focar no seguinte", disse o galego de 18 anos, realçando ainda a valia, quer do campeonato, quer do emblema de Barcelos.

"Todas as equipas que estão nesta fase são mais ou menos do mesmo nível e, por isso, a liga é muito competitiva. O Gil Vicente FC defende muito bem os espaços e treinámos durante a semana para contrariar isso", frisou Lucas Taibo.

Por fim, o esquerdino, que esta época leva 21 jogos nos sub-23 e três na equipa B, deu conta da sua satisfação por poder evoluir na Academia Cristiano Ronaldo, onde chegou na temporada passada: "É um orgulho representar o Sporting CP. Têm-me ajudado muito a melhorar, estou agradecido ao Clube e espero continuar aqui durante mais tempo".

BACKSTAGE SPORTING | Sporting CP 2-1 Gil Vicente FC

Sporting CP
3 - 1
Gil Vicente FC
Época 23/24 - 04/12/2023

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