Miguel Albuquerque garantiu não ter sido "apanhado de surpresa"

A UEFA anunciou esta segunda-feira que a final-four da UEFA Futsal Champions League se vai realizar em Almaty, no Cazaquistão. Com o Kairat Almaty como organizador, as meias-finais, 3º/4º lugar e final da competição que define o campeão europeu da modalidade vai ter como palco a Almaty Arena, recinto bem conhecido para os leões. Juntamente com Kairat Almaty, Inter Movistar e FC Barcelona, o Sporting vai tentar conquistar pela primeira vez a UEFA Futsal Champions League no Cazaquistão.

Miguel Albuquerque, Director Geral das modalidades do Sporting, reagiu à decisão do organismo que gere o futsal europeu, admitindo que não está surpreendido e revelando os moldes da candidatura que o Sporting apresentou.

"Face ao que têm sido os inputs ao longo deste processo, não posso dizer que tenha sido apanhado de surpresa. O Sporting fez uma candidatura com aquilo que tinha, que era o Altice Forum Braga. Comparando pavilhões, sabíamos que o do Cazquistão tinha mais condições e mais lotação. Tínhamos a nosso favor o facto da qualidade das nossas anteriores organizações. Não quero com isto dizer que as organizações do Cazaquistão não são boas, mas as do Sporting são melhores e em Portugal tem uma projecção superior. Acaba por ser uma decisão da UEFA e a nós resta-nos ir ao Cazaquistão com o espírito de vencer", disse Miguel Albuquerque à Sporting TV.

O dirigente negou ainda os rumores que davam conta de uma candidatura com o Pavilhão João Rocha, explicando que a única arena com que o Sporting tentou receber a prova foi o Altice Forum Braga. "Ao longo deste processo fui lendo e ouvindo várias coisas. Li e ouvi que o Sporting se tinha candidatado com bancadas amovíveis no Pavilhão João Rocha. É completamente falso. O Sporting só teve um pavilhão na candidatura, o Altice Forum Braga, que é um pavilhão com uma nave central com 5000 metros quadrados e que não tem bancadas. Isso obriga-nos a colocar bancadas amomíveis e esse é um grande handicap para a UEFA, que não gosta de trabalhar com esse tipo de bancadas. Foi o grande handicap da nossa candidatura. Infelizmente, o Altice Arena, em Lisboa, não estava disponível independentemente de termos feito a reserva com um ano de antecedência", frisou, relembrando que "é a terceira vez que vamos disputar a final-four no Cazaquistão [depois de 2011 e 2017] e pode ser que seja de vez".

Cerimónia contou com a presença do Presidente do Sporting, Frederico Varandas, e do Director-Geral das Modalidades, Miguel Albuquerque

Foi apresentada nesta terça-feira a Ronda de Elite da UEFA Futsal Champions League, fase que antecede a final four que vai consagrar o novo campeão europeu de futsal, e que vai ser organizada pelo Sporting Clube de Portugal.

Nesta apresentação esteve presente o presidente do Sporting, Frederico Varandas, o director-geral das modalidades, Miguel Albuquerque, e Pedro Dias, director de futsal da Federação Portuguesa de Futebol. 

Nesta antevisão, Frederico Varandas referiu que é um "orgulho para todos os sportinguistas ter o privilégio de organizar mais uma vez esta fase da competição, uma prova tão prestigiante do futsal", algo que foi reiterado pelos três intervenientes. O presidente leonino continuou a elevar o nome do clube, afirmando que sendo ao ser a décima vez que o Sporting organiza este evento "demonstra toda a credibilidade e prestígio do Sporting na UEFA", afirmando que "o Sporting é um dos pilares do futsal em Portugal e sonha com mais", sendo este "um sonho construído de forma estruturada".

O presidente do Sporting revelou a sua esperança em "que o fair-play impere dentro e fora da quadra" e que "todos os que assistirem se lembrem de uma competição de futsal única de reconhecimento mundial,com adeptos fervorosos de futsal".

Já Pedro Dias recordou: "Foi o Sporting Clube de Portugal que organizou a primeira fase de elite da competição em 2001/2002", em que elogia a equipa leonina: "O Sporting tem dado um contributo inestimável ao desenvolvimento do futsal em Portugal."

O último interveniente, Miguel Alburquerque, referiu que "falar de futsal, da Futsal Champions League, da UEFA Futsal Cup e do Sporting são histórias que se misturam". Porém, ao abordar a passagem da equipa leonina pela competição, diz que: "Um clube vive de títulos e de conquistas e de facto esta é uma conquista que nos foge há muitos anos, mas ja o disse e continuo a repetir, acho que é uma conquista que o Sporting mais tarde ou mais cedo vai alcançar." 

Por fim, Frederico Varandas fez um apelo a todos os adeptos sportinguistas: " Que encham a casa e ajudem a lutar pelo sonho e segundo os valores mostrar que somos um clube diferente." 

A prova irá realizar-se no Pavilhão João Rocha nos dias 15, 16 e 18 de Novembro, onde o Sporting está incluído no grupo C, em conjunto com FC Sibiryak, Benfica e NV Makarska. 

Futsal leonino partiu esta tarde para o Kosovo, assumindo que o objectivo passa por regressar a casa como cabeças de série

Lançados para alcançar o sonho. A equipa de futsal do Sporting Clube de Portugal partiu, esta tarde de segunda-feira, para o Kosovo, com uma ambição na bagagem: Voltar como cabeça de série. A caminhada leonina pela Champions League da modalidade começa na próxima quarta-feira e, antes de rumarem até à Main Round, os objectivos ficaram bem delineados por Miguel Albuquerque, Director Geral das modalidades.

“As expectativas são sempre elevadas. Este é um dos nossos grandes objectivos, que perseguimos há muitos anos, mas antes de nos focarmos nesse objectivo final temos aqui dois intermédios: O primeiro é a Main Round e depois será a Elite Round, até chegarmos à Final Four. O grupo tem, entre o Sporting CP e o Kairat, as equipas mais fortes, uma delas irá passar em primeiro lugar, o que para nós é fundamental, até pelo enquadramento do sorteio para a fase de Elite. Vamos viajar até ao Kosovo e queremos trazer de lá três vitórias e o primeiro lugar do grupo”, começou por dizer.

Com cinco caras novas no grupo, a questão impõe-se: O plantel está (ainda) mais forte? Algo a que Miguel Albuquerque fez questão de responder transmitindo confiança nas qualidades dos atletas leoninos. “Não queremos pensar se é um plantel mais forte ou mais fraco. O objectivo principal é pensar que é um plantel que nos dá garantias de sucesso em todas as competições em que estamos envolvidos. É um plantel que já venceu o primeiro objectivo da época, que era a Supertaça, e que se depara esta semana com o objectivo seguinte, que é passar à Fase de Elite da Champions League. Esse é o principal foco, não temos de entrar nesse tipo de comparação. Foi um plantel construído para vencer tudo o que há para vencer em Portugal e para continuar a acalentar esse sonho de conquistar a Champions League”, vincou.

Depois de ter sido ao longo de largas épocas director da modalidade, Miguel Albuquerque ocupa agora o novo cargo, que está a desempenhar com todo o prazer. “É multiplicar futsal por 54 modalidades. É um desafio mais difícil, mas é um desafio aliciante que me tem dado, nestas três semanas, um prazer enorme de tentar reorganizar internamente. É isso que temos feito, tentar perceber quais são as lacunas, quais são as dificuldades das várias modalidades e, a partir daqui, é tentarmos organizar aqueles que são os nossos objectivos e metas para o futuro do Sporting CP”, assumiu, deixando claro que o foco está em que as modalidades continuem a vencer: “Vai continuar a correr bem. Esta semana temos um desafio alucinante. Futsal na Champions League, tal como o andebol no fim-de-semana, três Supertaças, de voleibol, ténis de mesa e hóquei em patins. O Sporting CP é um Clube eclético e, nas modalidades, todas as semanas há títulos para vencer. Esse é o desafio, é continuar a vencer títulos”, vincou.

Também João Matos, capitão dos leões, foi o porta-voz da equipa, deixando uma palavra de ambição. “Estamos muito confiantes. Não só pelo historial que temos nesta competição, mas também pelo plantel que apresentamos e pela qualidade de todo o staff. As expectativas são elevadas. Queremos, novamente, estar numa final da agora Liga dos Campeões. O percurso é diferente, mais competitivo que o ano passado, mas nesta Main Round claramente que queremos passar em primeiro lugar, porque é muito importante passarmos como cabeça de série para a Fase de Elite”, explicou.

Com uma competição alterada e mais dura, o atleta leonino mostrou que o foco está em “chegar o mais longe possível”, para atingir o título que tem fugido. “O enquadramento desta Liga dos Campeões mudou um bocadinho. Apanhamos numa Main Round um Kairat que foi finalista aqui há uns anos. Acaba por ser mais competitiva, com equipas conhecidas mais reforçadas. Estamos na máxima força, estamos muito bem preparados e com um objectivo claro: Chegar o mais longe possível. Claro que queremos chegar à final, mas agora estamos focados em passar como cabeças de série, algo que é muito importante para a fase seguinte”, disse, mostrando que a luta sempre entre Sporting CP e Kairat.

“Acredito que, ganhando ao Kairat, esteja resolvido o primeiro lugar. Vai ser o jogo mais difícil, não há qualquer dúvida disso, mas nunca menosprezando qualquer adversário. Equipas de leste são de um porte físico muito elevado, muito competitivas. Vamos pensar jogo a jogo, que é aquilo que temos vindo a fazer ao longo destes anos, pois é isso que nos tem levado a uma grande caminhada”, referiu.

Com as ideias claras, o capitão elogiou o grupo que, entre reforços e tricampeões nacionais, está preparada para o que se segue. “O Rocha lesionou-se há pouco tempo e ainda não deu todo o contributo na Liga SportZone, temos o Léo de regresso… Acredito que temos qualidade. O nosso plantel é muito forte, tão ou mais forte que o ano passado, com o Erick a dar uma boa solução física, o Guitta é um guarda-redes muito experiente. Temos um grupo muito forte e isso tem-se vindo a demonstrar com as nossas finais consecutivas, com o tricampeonato. Somos uma equipa favorita a chegar muito longe nesta competição”, terminou.

Os comandados de Nuno Dias entram na quadra já esta quarta-feira, frente ao Lida. Seguindo-se as partidas frente ao Kairat (quinta-feira) e o Feniks (sábado), a contar para o grupo 4 da prova.

Prémio foi atribuído pelo Núcleo do Sporting CP de Braga

Antes de sair para assistir ao encontro entre o conjunto de Nuno Dias e o Unidos Pinheirense, em Gondomar, o novo Director Geral das modalidades do Sporting CP foi galardoado com o Rugido Minhoto relativo ao ano de 2018 – em que se sagrou tricampeão nacional de futsal. Em poucas palavras, Miguel Albuquerque agradeceu a homenagem e pediu aos leões presentes que não deixem de encher estádios e pavilhões. “O Sporting CP é, de facto, um Clube com 54 modalidades e futebol e o que vos peço é que continuem a apoiar o Sporting CP. São as modalidades que nos têm trazido até aqui e que, se calhar, fazem com que esta sala esteja cheia. É dos títulos das modalidades que nos temos alimentado”, afirmou. 

Miguel Albuquerque mostrou-se satisfeito com o resultado do sorteio da UEFA Futsal Cup, mas alertou que os leões têm de ser "competentes" frente ao Gyor

Esforço, Dedicação e muita Devoção para conquistar a tão desejada Glória. Terá de ser com base no lema do Clube que os jogadores de futsal do Sporting irão ter de se apresentar nas meias-finais da UEFA Futsal Cup, frente aos húngaros do Gyor, no próximo dia 20 de Abril, de forma a poderem marcar presença na discussão do título europeu. Pelo menos a julgar pelas palavras de Miguel Albuquerque, director da secção, que mesmo admitindo alguma sorte no sorteio, uma vez que os 'tubarões' Inter Movistar e o Barcelona também faziam parte dos possíveis adversários, frisou que a formação leonina não deve desvalorizar o oponente, até porque "não existem vencedores antecipados".

"O sorteio é aquilo que eu costumo sempre dizer: é das coisas do desporto que depende da sorte ou do azar. Aparentemente, olhando para os três adversários possíveis, acabámos por ser felizes. De qualquer das formas, nunca desvalorizando o adversário, que para chegar aqui, e estar nas quatro melhores equipas da Europa, obviamente que tem o seu mérito. O Gyor eliminou uma equipa italiana candidata a vencer a competição... ainda assim, temos de ser realistas e perceber, efectivamente, que fomos 'bafejados' pela sorte, nunca desprezando o adversário. O jogo joga-se dentro da quadra e não existem vencedores antecipados, muito menos numa competição como a UEFA Futsal Cup", começou por dizer o responsável verde e branco à Sporting TV, considerando que os comandados do míster Nuno Dias terão de ser "competentes" para chegarem à final.

"O principal objectivo do Sporting é apresentar-se no dia 20 em Saragoça e ser competente para vencer o Gyor e estar na final. Depois, se tivermos essa competência, veremos quem é o próximo adversário. Obviamente que não escondemos que esta é uma competição que o Sporting CP há muito quer vencer. No entanto, não nos podemos esquecer que estão quatro equipas em competição e, à partida, todas elas têm 25% de probabilidades de vencerem a prova", explicou.

Por último, Miguel Albuquerque, que já esteve no pavilhão Príncipe Felipe, em Saragoça, onde se irá disputar a prova, deixa antever um grande espectáculo para a modalidade: "Espera-nos aquilo a que a UEFA já nos habituou nas grandes organizações: um bom pavilhão e uma boa estrutura. Vai ser, de facto, um grande evento desportivo", rematou.

Além do capitão da equipa de futsal do Sporting CP, também Miguel Albuquerque esteve presente no evento, a propósito da Masters Cup da próxima época

O capitão da equipa de futsal do Sporting CP, João Matos, bem como o director-geral da modalidade, Miguel Albuquerque, estiveram nesta quarta-feira à tarde na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), na banca de Portimão, a propósito da Masters Cup de 2018/2019. O torneio, em que os leões estiveram presentes nesta temporada, vai voltar a contar com a presença do Clube leonino e foi nesse âmbito que João Matos e Miguel Albuquerque falaram aos presentes.

"A Masters Cup tem sido um torneio extraordinário, que tem juntado quatro das melhores equipas do Mundo. O ano passado deram-nos as maiores condições e conforto para que o torneio se desenrolasse da melhor forma, e agora em 2018 vamos voltar a Portimão para mais um torneio de elite, como tem sido até agora. Muitos parabéns à organização", disse João Matos, tal como Miguel Albuquerque, que afirmou tratar-se de um torneio importante na pré-época pela qualidade dos colectivos presentes.

"Este é um torneio que já ficou no panorama internacional. Portimão tem-nos habituado a grandes eventos desportivos e a grandes organização. Este ano não esperamos nada que não seja melhorar o que já foi feito. Quanto atingimos um nível de excelência é difícil fazer melhor, mas penso que deve ser esse o objectivo. A Masters Cup, com quatro das melhores equipas da Europa, é muito importante para nós. Se queremos ser os melhores, temos de competir com os melhores", terminou o director-geral do futsal verde e branco.

Miguel Albuquerque realça últimos anos da modalidade e o crescimento sustentado na Europa, sem deixar de pedir comparência aos adeptos no sábado

O director da secção de futsal, Miguel Albuquerque, congratula o percurso do Sporting CP na UEFA Futsal Cup, que considera ligar-se directamente à prova: "O Sporting torna-se o clube com mais presenças na final. A história da prova cruza-se com a história do Sporting CP. Começa quando o Sporting CP se torna profissional e, em 16 anos, estamos seis vezes na final-four. É importante e significativo".

Miguel Albuquerque salienta a importância de ter resolvido a contenda em dois jogos, valorizando a qualidade e o trajecto da formação verde e branca durante a época: "Sim, era um objectivo passarmos a mais uma final-four. Conseguimo-lo ao fim de dois jogos. O importante era passar, mas quanto mais rápido melhor. É gratificante estar nesta próxima fase. A verdade é que não chega estar presente, temos de ganhar. Temos ganho maturidade importante que nos permite sonhar com essa vitória. Agora, é saborear esta passagem à final-four. Não podemos ganhar sempre, mas venceremos mais vezes do que os outros. Queremos sempre mais, sem baixar a fasquia para o próximo jogo”.

O responsável máximo pela modalidade realça a importância do apoio dos adeptos, explicando como estes são até um factor determinante para as organizações leoninas: "Há mais um jogo para fazer. Queremos fechar com três vitórias, também é importante. É importante que os adeptos percebam uma coisa: a UEFA dá, sistematicamente, estas organizações ao Sporting CP pela força dos adeptos em cada pavilhão. É importante que estejam 3.000 pessoas no sábado. Esta equipa merece. Uma equipa que tem ganho os títulos que tem ganho, que chegou duas vezes consecutivas à final-four, que leva 20 vitórias consecutivas, merece isso dos Sportinguistas. Temos um Pavilhão aqui ao lado e espero que os adeptos o encham, independentemente de estarmos apurados”.

Escalão de futsal pretende revalidar o título nacional, procurando novo ano invencível

Os juvenis de futsal do Sporting CP iniciaram esta quarta-feira a sua temporada desportiva.

Depois de uma época de 2016/2017 em que ninguém superou os leões, dominadores e vencedores do Campeonato Nacional, a ambição está vincada: voltar a conquistar o título e proporcionar aos jovens uma rampa de lançamento adequada para o escalão que se segue, como nos conta o treinador Tiago Varanda: "Terminámos imbatíveis. Foram 34 vitórias no Campeonato Nacional, dois triunfos nos torneios internacionais em que participámos. Foi uma época fantástica. O grupo foi incrível, comprometidos a 100% . Estamos no primeiro dia, a nossa meta é fazê-los crescer, esperando que para o ano, os que subirem de escalão, fiquem na equipa de sub-20. Têm o exemplo do Célio Coque e dos irmãos Paçó que fizeram a pré-época com os seniores. É uma força para eles".

O futsal do Sporting CP prima pela organização e pela interligação entre vectores. Cada peça tem uma função e, interligadas, podem dar o melhor para o Clube. Depois de marcar presença na abertura da temporada dos juniores, o treinador dos seniores, Nuno Dias, esteve junto a Tiago Varanda e a Miguel Albuquerque, responsável pela secção, vincando as metas para a temporada, garantindo estar atento ao desenvolvimento dos jovens ali presentes. Tiago Varanda também o reforçou: "O Nuno é uma presença assídua nos treinos, partilha muito. No patamar da equipa profissional, partilhar nem sempre é bom. Há assuntos que saem dali, há mudanças de jogadores... O Nuno ajudou muito aos resultados, o modelo Sporting é transversal e facilita muito o trabalho".

O plantel recebeu seis reforços: Bernardo Almeida (ala/pivot, ex-Benfica), Nuno Guerreiro (fixo, ex-Benfica), Rúben Gomes (ala, ex-Quinta dos Lombos), Diogo Cunha (guarda-redes, ex-AMSAC) e Rui Moreira (fixo/ala, ex-ABC Nelas) juntam-se a um núcleo duro de jogadores de primeiro ano que viram de perto a caminhada histórica daqueles que são agora juniores do Clube. André Cruz (ala/pivot), Diogo Santos (ala) e Henrique (fixo) são os três iniciados que completam um plantel, capaz, segundo o treinador, de alcançar os objectivos: "Existirão oito saídas para os juniores. É integrá-los o mais rapidamente possível. Tenho a ajuda dos que cá estavam e há que fazer ver que a camisola é um peso nas costas deles, mas que estão preparados para o assumir e tentar igualar a forma de ganhar de 2017. Há muitos que estavam no embrião, à sombra de oito jogadores internacionais [dois deles, Ezequiel Té e Rui Moreira, na Selecção de sub-18 e ainda nos juvenis ], mas que acreditamos que estarão à altura".

Os jogadores seguiram para um exercício recreativo com bola, oferecendo diversas linhas de passe aos companheiros em apenas meio-campo de jogo. Falámos com Bruno Mota, o mais antigo leão do plantel que nos explicou a preocupação em receber bem os agora colegas, anteriores adversários: "Queremos fazer melhor ou igual do que o ano passado. Só tivemos vitórias. Temos equipa para isso, está do mesmo nível. Temos brincado com os colegas, já os conhecemos de outros jogos e clubes e também da Selecção. Já éramos amigos de muitos deles. Sporting é sempre para ganhar e tentamos transmitir isso, até porque, no futsal, o Sporting CP é dos melhores do Mundo".

Falta um mês para o primeiro jogo oficial. O treinador verde e branco detalha a preparação destes primeiros dias, antevendo com expectativa o dérbi diante do Belenenses e a ânsia de jogar no João Rocha: "Vão treinar todos os dias, às vezes duas vezes. Queremos dar-lhes bases e princípios da nossa maneira de jogar. Temos um jogo no sábado em Almeirim, diante dos juniores, um escalão superior. Na próxima semana jogamos no Casal do Rato, torneio em que medimos forças contra equipas favoritas ao Campeonato Nacional, como o Caxinas e o Benfica. Temos jogos agendados contra equipas juniores e seniores para lhes dar mais andamento. Vamos ter um dérbi com o Belenenses, um jogo apetecível, até porque se estreiam no Campeonato Nacional. Esperamos fazer uma estreia de sonho no João Rocha. É fantástico termos essa oportunidade". 

Se os miúdos estão entusiasmados com a estreia no novo Pavilhão? "Claro que sim, passaram os últimos 10 meses a olhar para o Pavilhão a crescer. À medida que fica mais próximo o momento, maior a ansiedade".

Miguel Albuquerque venceu 50 títulos desde que assumiu, há pouco mais de cinco anos, o cargo de responsável máximo pela secção. Agora, já traçou o objectivo: ganhar outros 50… em menos tempo

Jornal Sporting – Depois de uma longa suspensão, o Miguel poderá em breve regressar ao banco. É mais difícil acompanhar à distância ou na quadra, junto à equipa?

Miguel Albuquerque – É mais difícil longe. As emoções são completamente diferentes, mas de qualquer das maneiras deu para perceber que ver o jogo da bancada dá-nos uma percepção completamente diferente da que nós temos lá em baixo. Muitas vezes vivemos muito mais a emoção do que a razão e ver o jogo na bancada dá-nos esse distanciamento e essa frieza ao ver os jogos. No banco por vezes tenho a sensação de que o jogo está muito mau quando não foi, e o contrário também.

Que conclusões tirou a partir dessa frieza da bancada?

Deu-me uma ideia e uma visão do jogo diferente. Foram muitos anos a ver os jogos no banco, raramente os via na bancada, e percebi que às vezes é bom distanciarmo-nos um pouco e perceber o jogo de uma forma diferente. De qualquer forma, acho importante a presença no banco porque os líderes devem estar sempre junto das suas tropas e devemos ser sempre nós a sair na frente quando há algum problema.

Há sensivelmente um ano, em entrevista ao Jornal Sporting, transmitiu alguma estranheza em relação à mudança na punição da regra dos jogadores formados localmente. Mesmo com ela, um ano depois, o Sporting sagrou-se campeão…

A minha opinião é a mesma, e não tem a ver com a punição da regra, mas com a regra, que não protege jogador português absolutamente nenhum. Posso ter vários jogadores na equipa que são formados localmente, mas não podem representar a Selecção Nacional. Logo aí cai por terra o argumento da federação que diz que o jogador português tem de ser protegido, bem como as selecções nacionais. Mais: isto castra completamente a competitividade das equipas porque não nos coloca em pé de igualdade perante equipas de outras ligas onde não existe essa restricção. Coloca-nos em situações onde só podemos usar cinco jogadores nessas condições um ano inteiro e depois vamos enfrentar equipas que podem usar os jogadores que querem, as vezes que querem.

Apesar de não se ter sentado no banco, é um elemento próximo do grupo. Sentiu que essa limitação nas convocatórias dificultou a vida ao Sporting?

Senti, primeiro, que deu uma competitividade maior ao plantel porque todas as semanas havia incerteza sobre as convocatórias. Acho que o Nuno acabou por gerir da melhor forma a situação. O que sempre lhe disse é que, desde que decida em consciência para aquilo que são os interesses do Sporting, estaria sempre a decidir bem. Foi o que fez.

Como é que os jogadores lidaram com a situação? Compreenderam ou gerou alguma instabilidade?

Não pode gerar instabilidade, toda a gente sabe as regras do jogo e os jogadores estão cá para representar o Sporting e para o fazer da melhor forma possível. Se jogam ou não, não é uma decisão deles nem minha, é do treinador.

Apesar da conquista do Campeonato e da Taça da Liga, o Clube acabou por perder a Taça de Portugal e a Supertaça para o Benfica a quem, de resto, o Sporting não chegou a vencer. Dada a superioridade demonstrada ao longo da época pela equipa leonina, como é que se explica essa falta de vitórias no confronto directo?

Não se explica por uma razão muito simples: o nosso campeonato é ganhar títulos, não é ganhar ao Benfica. Ganhar ao Benfica é o mesmo que ganhar a outra equipa qualquer. Neste momento todos os clubes querem ganhar é ao Sporting pelo que fizemos nos últimos anos, em que participámos nas últimas oito finais consecutivas, das quais ganhámos seis. Isso faz com que todos nos queiram ganhar. Nós não: não queremos ganhar ao Benfica ou ao Braga ou ao que quer que seja, nós queremosé ganhar títulos. Se o fizermos sem ganhar ao Benfica, sinceramente não estou minimamente preocupado. É um facto que perdemos a supertaça, que foi um jogo atípico porque os jogadores tinham chegado das selecções há pouco tempo, e depois perdemos também a Taça de Portugal da forma que todos vimos, no desempate dos penáltis, mas não me preocupa minimamente. Se me disserem que para o ano somos campeões sem vencer o Benfica, assino já por baixo.

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Rui Caeiro marcou presença na final da Taça da Liga de futsal e não escondeu a sua felicidade

Rui Caeiro, membro do Conselho Directivo do Sporting CP, esteve em Gondomar a assistir à final da Taça da Liga e não escondeu a sua felicidade com a conquista de mais um troféu. “É um título importante, o centésimo do futsal do Clube. Honra obviamente o Sporting CP, mas acima de tudo gostava de deixar esta ideia: Hoje foi o corolário de um fim-de-semana fantástico para as nossas modalidades. Ganhámos em todos os pavilhões, em todos os campos e por isso os Sportinguistas, os atletas, os técnicos e os dirigentes estão de parabéns”, destacou, em declarações exclusivas ao Jornal Sporting.

Quem também se mostrou muito satisfeito com mais uma conquista do futsal dos leões foi o director da modalidade, Miguel Albuquerque, que deixou uma palavra para os fundadores do futsal no Clube. “Primeiro que tudo é o sentimento de mais uma conquista. Para nós, cada conquista tem um sentimento diferente, nenhuma é igual. Muito mais do que pensar que é a 44.ª conquista enquanto responsável máximo do futsal do Sporting CP, é pensar que este é o título número 100 da modalidade no Clube. O futsal no Sporting CP vai fazer agora 32 anos de existência e eu não posso deixar de dar uma palavra para quem nessa altura criou aquilo que hoje faz com que seja possível, nesta altura, celebrarmos títulos atrás de títulos. Duas dessas pessoas já não estão entre nós. Uma foi o meu grande amigo Melo Bandeira, que sei que esteja onde estiver está certamente muito orgulhoso daquilo que temos feito. Depois uma palavra também para o João Pardal, que certamente também estará com esse sentimento de orgulho. Depois, duas pessoas que felizmente ainda estão entre nós, que são o Cícero Campos, com quem ainda privei aqui no Clube, e por fim o Carlos Vaz, que foi a pessoa que me abriu as portas do Sporting CP para vir para este projecto. Foi quem substituí há quatro épocas e meia na liderança do departamento. Estas minhas primeiras palavras tinham que ser sempre para eles e o meu obrigado por tudo o que eles construíram ao longo destes anos e que nos permite estar aqui”, começou por dizer ao Jornal Sporting.

Miguel Albuquerque elogiou ainda o grupo de trabalho, realçando a vontade de vencer que tanto os jogadores como a equipa técnica têm em todas as competições em que entram. “Este não é um título do Miguel Albuquerque, é sim do Sporting CP e deste grupo fantástico que não se cansa de vencer. A nossa grande virtude ao longo dos anos tem sido mesmo ganhando, querer sempre vencer mais. Costumo dizer que o difícil não é ganhar, é sim fazê-lo muitas vezes. E nós, felizmente, temos isso, que é ganhar muitas vezes e querermos sempre fazer mais. Hoje estamos aqui a festejar muito, mas já com o pensamento naquilo que é a próxima conquista e o próximo título que vai estar em disputa, que é a UEFA Futsal Cup. Mas, por enquanto, vamo-nos divertir, sabendo que conquistámos mais um título para o Clube”, concluiu.