Gilberto Borges e Ricardo Figueira também passaram pelas obras do Pavilhão João Rocha
Para além de Ângelo Girão e Nuno Lopes, também Gilberto Borges, director, e Ricardo Figueira, capitão da equipa do hóquei em patins ‘leonino’, marcaram presença nas obras do Pavilhão João Rocha. Em declarações à Sporting TV, o director da modalidade destacou a importância de ter uma casa fixa, não andando a alternar entre Livramento e Torres Vedras, realçando a vantagem competitiva que o novo Pavilhão trará às formações do Sporting CP.
“Estarmos 15 anos sem casa própria é muito tempo. Andamos sempre com a casa às costas e, hoje, estamos aqui, um ano depois do lançamento da tal caixinha, e vemos que a obra está a crescer, está quase pronta, só lhe falta a saia, o chapéu e alguns acabamentos. Isto é um grande conforto e vai aumentar anos de vida a dirigentes, staff e atletas. Com a vida que temos hoje, o simples facto de estarmos no coração do Clube evita-nos transtornos ao ir para aqui ou para acolá. São anos de vida que vamos todos ganhar”, começou por afirmar Gilberto Borges, que já pensa no Pavilhão João Rocha como uma casa para um Sporting CP… europeu: “Vai ser uma diferença abismal e podemos pôr a questão: se nas competições europeias onde teoricamente só poderiam estar alojadas 5.000 pessoas conseguimos pôr 8.000, porquê fazer um Pavilhão com 3.000 lugares? Há 45 anos, foi assim com o velho pavilhão, que tinha um ambiente irrespirável. Este até ar condicionado vai ter… Antes, era difícil para os atletas que cá vinham jogar e acho que está criada toda a envolvência para que isto continue a ser o ‘handicap’ de todas as equipas que o visitam. Era assim no passado e é assim que vai ter de ser aqui. Se metermos jogos em cascata com futebol ao sábado ou domingo, podemos ter aqui ambientes extraordinários como já tivemos e o regresso dos pais e filhos a Alvalade. Era os dias verde e brancos”.
E a Taça das Taças de 1991, pode ser repetida no Pavilhão João Rocha? “Estive nos anteriores cinco títulos europeus do Sporting CP e fiquei feliz quando o ano passado ganhámos o sexto título, 31 anos depois. Mas a Nave foi dos ambientes pais soberbos em que estive enquanto jovem e queria voltar a viver isto muito rapidamente, no novo Pavilhão. A partir de Janeiro já podemos estar aqui a patinar. Aqui, nenhum adversário pode passar”, atirou.
Também Ricardo Figueira falou sobre o conforto que será ter uma casa própria e fixa, assim como os encontros entre várias modalidades que o convívio no mesmo espaço poderá proporcionar. Com tudo isto, quem ganha é o espírito ‘leonino’ e as equipas do Sporting CP que entrarem em campo com o apoio dos Sportinguistas, agora sim, concentrados num só local.
“Vai ser uma grande casa, uma toca do ‘leão’. Vai ser mais confortável para Sócios e atletas e vai unir ainda mais as modalidades porque isso também é importante, já que os jogadores vão cruzar-se diariamente. Isto vai fortalecer o espírito ‘leonino’. Os jogos em casa vão ser mesmo em nossa casa e não numa casa arrendada”, explicou Ricardo Figueira, confessando: “Qualquer atleta consegue ir buscar mais garra, sacrifício e ânimo com o apoio dos adeptos. Principalmente nos momentos menos bons do jogo, se os adeptos forem activos no apoio à equipa isso puxa-nos para cima nos jogos e mostra uma envolvência importante. Sentirmos apoio nos momentos mais difíceis faz a diferença e tenho o exemplo da Taça CERS: quando vimos que estavam lá 60 pessoas que se deslocaram incondicionalmente para nos ver ganhámos uma motivação extra, 10% de energia extra”.