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Português, Portugal
Foto José Lorvão

Rúben Amorim: "Cumprimos num jogo muito difícil"

Por Sporting CP
06 Out, 2024

Treinador abordou dificuldades para superar estratégia defensiva adversária

Após o apito final na vitória do Sporting CP sobre o Casa Pia AC (2-0), Rúben Amorim, treinador dos Leões, analisou o jogo em conferência de imprensa e começou por comentar o facto de a sua equipa ter alcançado a marca de 50 jogos consecutivos a marcar na Liga.

“Fomos evoluindo ao longo das épocas em número de golos. Ganhámos o primeiro campeonato a defender melhor, sofrendo poucos golos e sem marcar muitos. Depois, fomos evoluindo, o que tem que ver com o processo e a qualidade e características dos jogadores”, começou por dizer no Auditório Artur Agostinho, passando a fazer o rescaldo do encontro e das dificuldades causadas pela estratégia do Casa Pia AC.

“Temos de estar preparados para tudo e [a estratégia adversária] dificultou-nos muito. A cada cruzamento não tínhamos vantagem, mesmo com dois homens de área. Deixámos o Dani[el Bragança] mais solto e ajudou, o Trincão foi o jogador mais fresco da equipa, o Geny tentou empurrar, mas com tanta gente [pela frente a defender] é difícil. Por outro lado, ajudou-nos, no sentido em que os nossos centrais [Quaresma e Inácio], com dificuldades físicas, não tiveram grande trabalho”, reflectiu, acrescentando: “Ninguém fica satisfeito de ver jogos assim, especialmente os adeptos, mas são estratégias e também entendo a diferença”.

Apesar das dificuldades, o treinador dos Campeões Nacionais realçou que a sua equipa está “preparada para blocos baixos”: “Linhas de seis são difíceis, mas foi na inspiração do Trincão, que desbloqueou o jogo”.

Além disso, Amorim reconheceu que embora os Leões avancem para a próxima pausa na liderança isolada do campeonato, não vai “descansado”, porque tem “muitos jogadores com problemas físicos”. “Ainda vamos ter uma sequência mais difícil do que esta e precisamos de todos os jogadores”, ressalvou, explicando as valências de alguns dos ausentes, especialmente neste tipo de jogos mais fechados.

“O Viktor [Gyökeres] não teve muitas oportunidades, mas quando tivermos o grupo todo frente a blocos baixos, o [Matheus] Reis pode envolver muito nas costas, o Marcus Edwards é o melhor jogador para isto, o ‘Pote’ é mais um, ainda temos o Morita e o Dani, podemos meter um segundo avançado, lançar alas novos… Vai ser muito no desgaste dos adversários, com características novas e ser bons nas transições defensivas”, explicou sobre a receita para superar estratégias defensivas como a do Casa Pia AC.

Ainda assim, Rúben Amorim não considerou que o resultado tenha sido melhor do que a exibição. O desgaste dos seus jogadores “sente-se”, não o escondeu, mas realçou a superioridade exibida ao longo da partida.

“Cumprimos num jogo muito difícil. Não vou dizer que o resultado foi melhor do que a exibição, porque tivemos mais oportunidades para fazer golo. Não foi tão bonito porque também não deu, uma linha [defensiva] de seis com quatro dificulta muito e também senti alguma falta de energia”, referiu.

“O futebol tem tido uma grande evolução, era tudo muito estático e hoje é mais difícil encontrar as referências. Nós também temos algumas, por exemplo, se o Dani está mais subido, se construímos com quatro ou a três… Nestes jogos, não há milagres. Contra uma linha de seis, ou é através de cruzamentos, que não é o nosso forte, ou pela inspiração dos jogadores, e quem tem os melhores tem uma grande vantagem”, apontou, acrescentando: “As características dos jogadores nestes jogos fazem as diferenças”.

Questionado, a seguir, pela titularidade Conrad Harder e sua substituição ao intervalo, o técnico verde e branco justificou que foi fruto da necessidade de contar com “jogadores frescos”, além de permitir “deixar o Dani solto e ter dois avançados fortes para fazer as roturas”. “O Harder tem muita fome, quer marcar, mas não foi essa a razão [da substituição], foi só uma questão de características”, atentou, realçando que Hidemasa Morita, entrado para o seu lugar, “sente-se muito bem entrelinhas”.

Já sobre o bom momento de Franco Israel, Amorim enalteceu a “maturidade” do guardião uruguaio. “O dono é o que estiver a jogar. Nota-se muita maturidade no Franco, está preparado, tal como o Vladan [Kovačević] e o Callai também cresceu muito. Pelo rendimento que tem, o Franco está a jogar e fez por merecer”, completou.

Por sua vez, também Daniel Bragança, que marca há três jogos consecutivos, mereceu elogios do treinador, porque para lá “dos números” já é um jogador “com uma dimensão diferente”. “Tem mais capacidade física e de chegar à baliza adversária e está mais forte no contacto físico. Está um jogador diferente e agora é muito difícil tirar o Dani”, enalteceu, embora lembrando que ainda “tem muito para crescer”.

Por fim, confrontado com o arranque cem por cento vitorioso do Sporting CP, que com oito vitórias nos oito primeiros jogos da Liga rubricou o melhor arranque do século em Portugal, Rúben Amorim admitiu-se “preocupado”, agora, com o próximo jogo.

“O calendário vai dificultar mais, mas estou muito satisfeito com o rendimento dos meus jogadores”, sublinhou, destacando as valências da sua equipa em 2024/2025. “Nós temos uma forma de jogar agradável para as pessoas. Começamos bem, jogamos bem e temos de dar um passo a seguir nos jogos de maior dificuldade. Estamos a fazer um excelente trabalho e conseguimos manter sempre a nossa consistência”, detalhou, embora tenha voltado a reforçar a importância de “ter o grupo em forma para ganhar todos os jogos em todas as competições”.

Foto José Lorvão

Rúben Amorim: "Temos muito para crescer na competição"

Por Sporting CP
01 Out, 2024

Treinador destacou "bom ponto" conseguido num jogo muito exigente

Terminada a partida no Philips Stadion, em Eindhoven, o treinador Rúben Amorim esteve em conferência de imprensa para fazer o rescaldo do empate conseguido em casa do PSV (1-1) na segunda jornada da UEFA Champions League.

“Não conseguimos lidar muito bem com a pressão do adversário no início. Não costumamos ser pressionados desta forma, mas já o sabíamos, e perdemos os duelos. Tivemos muitas vezes em que não decidimos bem com a bola de frente, o Geny teve dificuldades entrelinhas e não conseguimos dar o apoio frontal. Fomos dando confiança ao adversário até sofrermos o golo”, reflectiu sobre os primeiros minutos do duelo europeu antes de abordar as melhorias conseguidas nos segundos 45 minutos.

“Na segunda parte ficou um jogo mais partido. Deixámos homem para homem atrás, o Luuk de Jong teve capacidade para ligar e nós, que isolamos muitas vezes o Viktor, não conseguimos dar seguimento a isso. O Dani[el Bragança] foi mais um homem extra e ao trocar a posição com o Trincão conseguimos dominar mais o jogo, com o campo mais aberto”, considerou o técnico verde e branco.

“O PSV teve oportunidades nas transições e nós também. Pelo que foi o jogo é um bom ponto, mas temos muito para crescer na competição”, sublinhou Amorim, que pesou mais friamente, de seguida, a importância deste ponto somado nos Países Baixos: “Se olharmos para o resultado, não sabe à vitória, mas temos de aceitar o ponto. Se olharmos para a exibição, ficou aquém, portanto diria que foi um bom ponto, tendo em conta a exibição que fizemos num campo difícil, de uma equipa que não perde aqui há 42 jogos aqui. Temos de ter noção disso”.

Já sobre a aposta em Daniel Bragança apenas no decorrer do jogo, o técnico dos Leões reconheceu que teve a titularidade do médio em equação, juntamente a Hidemasa Morita e Morten Hjulmand. “Foi apenas uma escolha, mas já tínhamos pensado nisto de ter três médios. Pensei que no início do jogo poderíamos perder alguma velocidade, porque com a pressão alta ia puxar ainda mais a equipa, coisa em que estava errado, como ele provou. Depois do jogo é mais fácil escolher quem devia jogar”, atentou, admitindo também que “há que trabalhar” em formas de superar momentos de pressão como os proporcionados pelo PSV.

A seguir, questionado sobre isso, Rúben Amorim consentiu que os seus jogadores escorregaram “muito mais do que o adversário”, mas realçou que privilegia fazer “um treino táctico que ninguém está a ver para preparar a estratégia” em Lisboa, ao invés de um “de adaptação ao campo”. “Os jogadores têm o aquecimento para isso e temos de ser melhores nessa abordagem. É algo que os jogadores têm de saber, são profissionais”, referiu.

Por fim, Amorim abordou a saída de Ousmane Diomande por lesão e confirmou que será baixa no próximo jogo. “Está com dificuldades e fora do próximo jogo. Vamos tentar recuperá-lo porque estamos com poucos centrais”, acrescentou a fechar.

Foto D.R.

Rúben Amorim: "Acreditamos que podemos ganhar em qualquer campo"

Por Sporting CP
30 Set, 2024

Sporting CP enfrenta PSV em Eindhoven na terça-feira (20h00)

De regresso à acção na UEFA Champions League, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal visita, esta terça-feira (20h00 hora de Portugal continental), os neerlandeses do PSV no jogo referente à segunda jornada da nova fase de liga.

Já em Eindhoven, Rúben Amorim lançou o embate em conferência de imprensa, imediatamente a seguir a Daniel Bragança. O treinador dos Leões começou por comentar os muitos elogios de Peter Bosz, treinador adversário, ao projecto verde e branco, que lembrou ainda o confronto no Troféu Cinco Violinos de 2021, quando liderava o Olympique Lyonnais – Sporting CP venceu 3-2.

“É uma boa observação, porque evoluímos no nosso modelo de jogo, todos nós, e eu também me lembro bem desse jogo. O que retiro desse jogo é que o Peter [Bosz] joga sempre para a frente, acho que é algo cultural aqui, é sempre ao ataque e isso é o que podemos esperar amanhã: duas equipas de ataque, culturas diferentes, mas com resultados semelhantes durante e época”, apontou.

Tanto o Sporting CP como o PSV perderam as respectivas Supertaças e têm plenos de vitórias nos seus campeonatos, contudo entraram de forma diferente na UEFA Champions League: os Leões venceram e o PSV perdeu em casa da Juventus FC (3-1).

Por isso, o técnico verde e branco considerou que, apesar desse desaire dos neerlandeses, “não há assim tanta diferença”, entre as duas formações. “Foi só um jogo: o nosso em casa e o PSV fora, em Itália, contra um clube com História nas competições europeias”. Já com os olhos postos no embate, Amorim não teve dúvidas em afirmar que “vai ser um bom jogo e com golos”.

Depois, embora tenha reconhecido que não sabia do registo de invencibilidade caseiro do PSV que dura há 41 jogos, o treinador Leonino sublinhou que esse factor não altera a mentalidade e a intenção da sua equipa: “Da mesma forma que, quando jogamos em Alvalade, não pensamos que como ganhamos sempre vai ser fácil, agora do outro lado pensamos sempre em fazer o nosso jogo e acreditamos que podemos ganhar em qualquer campo”.

Além disso, Amorim considerou que o Sporting CP está “num patamar diferente”, actualmente e quer “manter essa consistência” também a nível europeu. O foco, neste momento, está em “melhorar o que foi feito com o Lille OSC”, traçou. “Ter capacidade para jogar num estádio destes com uma pressão intensa de uma equipa neerlandesa, temos de ter outra capacidade a construir e ter uma presença diferente até da que tivemos no primeiro ano, em que até passamos da fase de grupos”, detalhou, mas sem esquecer a valia dos adversários sorteados nesta caminhada.

“Provámos que somos competitivos, ano após anos, temos a consistência exibicional em Portugal e agora as pessoas esperam que possamos dar o passo seguinte na Europa, mas também temos de perceber que há equipas como o PSV, de um campeonato similar ao nosso e habituado a estas andanças, e outras com investimentos diferentes, para lutas desiguais, um pouco como acontece no nosso campeonato”, analisou.

A seguir, Amorim falou sobre o ponto de situação de Jeremiah St. Juste, que embora já esteja de volta a treinar com a equipa, “não está apto para este jogo”. “Vamos jogar e, depois, vamos ter um treino aqui, na manhã seguinte, e queremos o St. Juste o máximo possível com a equipa, não o queríamos deixar em Lisboa. Queremos que sinta esta relação com os colegas e tudo é importante na sua recuperação”, justificou, realçando que “ainda falta algum tempo” para contar com o defesa neerlandês em pleno.

“O St. Juste sente-se muito bem, está feliz e é importante também para o Marcus Edwards, com quem tem uma grande ligação e que também está a passar por uma lesão. Estamos no país dele e, quanto a mim, é um jogador claramente de selecção, sem as lesões que tem. Acreditamos muito nele”, acrescentou Amorim. “Esperamos por ele, porque é um jogador acima da média e já o provou”, atentou.

Franco Israel e Daniel Bragança foram outros dos jogadores abordados na conferência de imprensa. “O Franco é um jovem mais adulto, mais preparado, com muito boas características. É um guarda-redes de selecção e está preparado, se for chamado, para corresponder”, disse. Já sobre o médio canhoto, Amorim revelou que “tem sido uma surpresa”, sobretudo a forma como se tornou “melhor jogador depois da lesão”. “Isso é difícil”, enalteceu.

“É difícil escolher um [dos três médios: Hjulmand, Morita e Bragança], mas o Bragança atingiu outra dimensão, é um jogador diferente e que tem capacidade para chegar à selecção nacional. Para mim é um titular, mas às vezes tenho de rodar os médios-centros, porque todos podem jogar e é uma posição que não me preocupa nada”, confessou.

Por seu turno, questionado sobre o substituto em equação para o lugar do lesionado Pedro Gonçalves, o técnico verde e branco não deu qualquer informação. “Vamos jogar muito em função do que queremos do jogo, de forma a criar mais problemas. Vai estar lá um jogador preparado para o desafio”, garantiu.

Por fim, desafiados pela imprensa local a comparar a liga portuguesa e a neerlandesa, Amorim falou em inglês e deu a sua opinião, equivalendo ambos os campeonatos, apesar das diferenças culturais no futebol.

“São similares, mas em Portugal temos uma mentalidade diferente. As equipas ‘pequenas’ tentam, sobretudo, não sofrer e apostar no contra-ataque. Aqui é diferente, todas as equipas tentam dividir sempre os jogos. São duas ligas boas, com bons jogadores e treinadores e, tal como em Portugal, as outras equipas vêm cá comprar todos os jogadores”, atirou, a fechar, Rúben Amorim.

Foto João Pedro Morais

Rúben Amorim: "Queremos ter mais protagonismo nos jogos"

Por Sporting CP
16 Set, 2024

Sporting CP recebe LOSC Lille a abrir UEFA Champions League

Depois da participação em 2022/2023, os Leões estão de volta à principal prova europeia de clubes e fazem parte das 36 equipas que vão inaugurar os novos moldes competitivos. A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal inicia, esta terça-feira (20h00), a caminhada na UEFA Champions League com a recepção aos franceses do LOSC Lille na primeira jornada do novo formato de liga.

Na véspera da estreia europeia, que terá o Estádio José Alvalade como palco, Rúben Amorim, treinador verde e branco, fez a antevisão do jogo na habitual conferência de imprensa e começou por destacar a importância de estar de volta a este patamar.

"Para todos os clubes é muito importante jogar a UEFA Champions League, pelo crescimento da equipa, pela valorização dos seus jogadores, pelo encaixe financeiro que nos permite não vender mais do que devíamos e temos provado isso", começou por dizer aos jornalistas presentes no Auditório Artur Agostinho, na casa do emblema de Alvalade, deixando também uma primeira perspectiva sobre o novo formato: "Não sei se vai ser mais difícil ou mais fácil, mas acho que é mais apelativo. Permite mais jogos, o que é bom para os clubes, mais emoção e jogos contra clubes diferentes. Estamos todos entusiasmados por jogar este formato e principalmente por jogar a Liga dos Campeões".

De seguida, questionado sobre o grande número de jogadores do plantel que podem fazer a sua estreia na competição, Amorim desvalorizou qualquer inexperiência inerente, considerando que esse factor pode ser “subjectivo” e deve ser olhado “caso a caso”.

“O Viktor [Gyökeres] vai fazer o primeiro jogo, mas ninguém dirá que não está preparado para jogar este tipo de jogos, e o [mesmo se aplica ao] próprio Morten [Hjulmand]. Acho que na primeira vez que fomos à Liga dos Campeões éramos muito inexperientes. Agora, sinto a equipa ansiosa pelo primeiro jogo, mas mais preparada, se calhar também porque eu também me sinto mais preparado para ajudá-los nesta competição", enalteceu, lembrando que a estreia será “em casa” e as expectativas dos adeptos “estão muito altas”.

"Temos de saber viver com isso, vai ser um jogo difícil, com alguma ansiedade, mas estamos mais preparados do que estávamos há três anos", acrescentou.

Do outro lado, estará um LOSC Lille que para chegar a esta fase da UEFA Champions League acabou a sua última liga doméstica no quarto lugar - então sob o comando do português Paulo Fonseca - e na qualificação europeia superou os turcos do Fenerbahçe SK e os checos do SK Slavia Praha – já com Bruno Genésio, actual treinador, à frente da equipa.

Na presente temporada, Les Dogues até arrancaram o campeonato com duas vitórias, porém neste momento somam três derrotas consecutivas – uma (inconsequente) com o SK Slavia Praha e as outras duas nas últimas jornadas da liga (1-3 PSG e 1-0 AS Saint-Étienne).

Apesar das similitudes nos sistemas utilizados pelas duas equipas em confronto amanhã, Rúben Amorim preferiu destacar as “diferenças dos campeonatos” que ambas disputam. "O campeonato francês é muito mais dividido e é mais difícil olhar para o LOSC Lille com um ataque posicional mais marcado, enquanto nós passamos assim a maior parte dos nossos jogos", salientou, passando a traçar o perfil dos franceses: "É uma equipa fisicamente muito forte, muito dotada também tecnicamente e com um grande avançado, de grande qualidade [Jonathan David], e três centrais muito rápidos que podem causar mais dificuldades ao nosso ataque".

Resumidamente, o treinador verde e branco espera “um jogo de espelhos”, onde o Sporting CP terá de ser “inteligente” para levar o jogo para o seu lado. "Eles jogam um jogo mais partido todas as semanas e nós não, e isso pode fazer a diferença fisicamente. Por isso, temos de guardar a bola para nós e tentar empurrar o adversário, sabendo que é mais difícil do que fazemos na nossa Liga. É um grande aliciante para ver amanhã", atentou.

Por seu turno, quem não poderá participar no jogo será o defesa Eduardo Quaresma. "Infelizmente fez uma entorse chata, vai estar algum tempo de fora, não sei quanto ao certo, mas está fora deste jogo", confirmou Amorim, que também não conta com Vladan Kovačević, Jeremiah St. Juste e Diogo Pinto, também lesionados.

Por seu turno, no LOSC Lille tem brilhado um jovem Tiago Santos que fez parte da formação na Academia Cristiano Ronaldo. "Fico muito feliz por ele. O Filipe Pedro [ex-treinador dos sub-23 do Sporting CP] avisou-nos que estava ali um jogador e nós tínhamos outras opções. Chegou a treinar com a equipa principal, mas eu não vi o que outros viram, assim como com o [Renato] Veiga. É bom ver que a formação forma jogadores que, às vezes apesar das diferentes visões dos treinadores, estão a jogar na liga inglesa e vão à selecção mesmo sem passar pela equipa principal", reconheceu, acrescentando com os olhos postos no jogo de amanhã: "Que seja bem-vindo, que jogue mal amanhã, mas que depois tudo lhe corra bem".

Já relativamente à ambição que move os Campeões Nacionais neste regresso à UEFA Champions League, o técnico do Sporting CP foi claro e, apostado em dar passos em frente, realçou que quer "ter mais protagonismo nos jogos e jogar melhor".

"Queremos passar à próxima fase, mas não penso muito nisso neste momento. Acima de tudo, queremos ganhar jogos, marcar golos e jogar de uma forma diferente. Sinto que este ano temos de jogar de uma forma diferente, e isso também é um objectivo", destacou, além de apontar que o plantel conta com “mais opções” que vão permitir “fazer uma gestão apostando em todas as competições”.

"Os objectivos são ser Bicampeões, ir longe e até onde pudermos na Liga dos Campeões e vencer a Taça de Portugal e a Taça da Liga. Para isso, vamos ter de rodar os jogadores e todos estão preparados", traçou Amorim, acrescentando: "Queremos demonstrar que estamos num momento diferente como clube. Sinto que esta equipa está preparada para ser competitiva e para jogar o nosso jogo na Liga dos Campeões".

Além disso, o treinador dos Campeões Nacionais também não escondeu que este é um palco diferente, sobretudo, para os jogadores. "Vivo o momento e não penso em mais nada. Quero ganhar, porque sou competitivo, os nossos jogadores também, mas tenho plena noção que é uma competição diferente para os nossos jogadores. Fizeram um campeonato excelente no ano passado, são muito valorizados e sentem também que isto é uma montra para um passo seguinte. Não quer dizer que queiram sair, mas sabem que têm uma atenção diferente e certamente querem mostrar aquilo que fizeram no campeonato e na UEFA Europa League", reflectiu.

Por fim, questionado sobre Geovany Quenda, que aos 17 anos pode estrear-se na UEFA Champions League, Amorim respondeu com humor ao possível nervosismo natural no jovem ala. "Ansioso não está porque hoje adormeceu e chegou atrasado à palestra, e ele mora na Academia", confessou bem-disposto, mas deixando uma ressalva: "Se há jogador que eu não sinto ansioso é o Quenda, mas quando sentir a música e o ambiente vai sentir. Não há volta a dar".

Foto José Lorvão

Rúben Amorim: "Estamos mais seguros"

Por Sporting CP
14 Set, 2024

Técnico destacou "jogo bastante competente" da equipa

Após o apito final na vitória Leonina em casa do FC Arouca (0-3), Rúben Amorim, treinador da equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal, esteve em conferência de imprensa para fazer o rescaldo do encontro da quinta jornada da Liga.

Embora tenha começado por realçar o "não sofrer golos e não deixar o adversário criar muitas oportunidades", o técnico verde e branco não esqueceu “as situações [de perigo] nos primeiros minutos de cada parte” criadas pelo FC Arouca.

"São momentos cruciais que podem mudar ou complicar os jogos e nós temos de ser melhores nessas alturas", acrescentou, mas fazendo um balanço muito positivo da exibição Leonina: "No decorrer do jogo, controlámos bem os movimentos dos adversários e fomos corajosos ao ir buscar adversários muito em cima".

Já sobre as cinco alterações apresentadas no ‘onze’, Amorim referiu que “fazem parte do desenrolar do campeonato”, sobretudo após os compromissos internacionais de vários jogadores do Sporting CP e realçou que há “soluções para isso” no plantel.

"Houve jogadores que chegaram em cima da hora. O Ousmane [Diomande] nem treinou, o [Eduardo] Quaresma fez um jogo pela selecção [sub-21] há três dias", justificou, explicando as opções tomadas, principalmente na defesa: "O [Matheus] Reis e o Nuno [Santos] treinaram connosco, o Inácio veio mais cedo e treinou ali ao meio. Pensámos que o Henrique Araújo ia jogar e o Inácio é talvez o mais rápido no controlo da profundidade. O Zeno [Debast] é muito forte com a bola e é muito rápido, tem alguns problemas nos duelos, mas tem mobilidade e é inteligente".

"Quem está treina e é muito importante que todos estejam focados, porque temos de ganhar todos os jogos e todos os pontos", sublinhou o treinador verde e branco, realçando o "jogo bastante competente" realizado pela equipa.

Apesar do pleno de vitórias (cinco) e pontos (15) no arranque da Liga e dos 19 golos marcados e dois sofridos, Rúben Amorim não escondeu também que ainda há melhorias a fazer, mas enalteceu a forma como a equipa se tem comportado neste arranque do campeonato. "Há jogos diferentes durante o campeonato, mas acho que estamos mais seguros. Temos outra capacidade para ter a bola e, pelas características dos defesas, para ser mais pressionantes, o que nos ajuda a dominar os jogos", detalhou.

"A equipa está mais velha e a nossa ideia vai maturando", acrescentou antes de realçar que, no entanto, "a grande evolução vem da qualidade dos jogadores". Ainda assim, Amorim salientou o nível de dificuldade que se segue na UEFA Champions League.

"Na Liga dos Campeões vamos ficar mais expostos aos nossos erros e nem sempre vamos ter muitas oportunidades. Também podemos ser melhores e definir melhor no ataque", disse, por fim.

Foto Isabel Silva

Rúben Amorim: "É um confronto directo e queremos ganhar"

Por Sporting CP
30 Ago, 2024

Clássico entre Leões e dragões em Alvalade (sábado, 20h30)

Sábado é dia de clássico no Estádio José Alvalade. Na véspera do embate entre a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal e o FC Porto, a contar para a quarta jornada da Liga Portugal, Rúben Amorim, treinador dos Leões, esteve em conferência de imprensa, esta sexta-feira, para fazer a antevisão da partida.

“O FC Porto mudou muito desde a Supertaça”, atentou, especificando as novas nuances no jogo dos dragões: “Com Pepê e [Wenderson] Galeno no mesmo corredor, a equipa joga de uma forma completamente diferente. Só o facto de o Galeno estar a defesa-esquerdo cria-nos muitas dificuldades no jogo na abordagem defensiva. A nível ofensivo, vamos jogar da nossa maneira e é muito clara. Foi difícil preparar a parte defensiva, por isso vamos muito pelos nossos princípios”, detalhou, apontando os aspectos a melhorar, comparativamente ao embate de má memória na Supertaça (3-4 a.p.).

“Temos de defender melhor nos momentos-chave, ser melhores nos lançamentos e nas bolas paradas, mas também temos espaço para melhorar com a bola”, disse aos jornalistas presentes no auditório da Academia Cristiano Ronaldo, em Alcochete.

Frente-a-frente estarão duas equipas com um arranque perfeito na Liga, só com vitórias (três) e, por isso, com pleno de pontos (nove). Além disso, enfrentam-se o ataque mais concretizador, o do Sporting CP (14 golos), e uma formação, a do FC Porto, que ainda não sofreu golos no campeonato.

“Temos de pensar que é um campeonato longo, mas este é um confronto directo, queremos ganhar e manter a nossa posição. Temos de esquecer o que passou, da mesma forma que fomos Campeões Nacionais no ano passado. Já passou”, frisou Amorim, que, no entanto, destacou também a vontade Leonina de “mudar o rumo dos acontecimentos” depois das derrotas frente aos dragões na final da Taça de Portugal e da Supertaça.

“Sempre foi um jogo de 50/50, mas agora olham de maneira diferente para o Sporting CP. Acho que equilibramos essas contas. Amanhã, queremos ganhar e jogamos em nossa casa, que é um factor extra que ajuda. É um adversário que nos ganhou dois títulos há pouco tempo, não digo vingança, mas queremos mudar o rumo desses acontecimentos”, apontou.

Desafiado, de seguida, a tentar prever o onze inicial do FC Porto de Vítor Bruno, o treinador dos Campeões Nacionais preferiu “não arriscar”, acrescentando que “há mais incerteza” nas escolhas do lado azul e branco.

Já quanto às suas opções, Rúben Amorim não abriu o jogo, mas garantiu que o capitão Morten Hjulmand e Nuno Santos estão ambos convocados. Por sua vez, o defesa Jeremiah St. Juste vai continuar a ser ausência nos próximos tempos: “Ainda está a fazer o seu tratamento e não temos data para o seu regresso”.

O plantel verde e branco acolheu durante a última semana um novo reforço, o defesa/extremo esquerdo Maxi Araújo, sobre o qual Amorim se revelou “muito satisfeito” pelas primeiras impressões nos treinos.

“Enquadra-se muito no nosso projecto. É um jogador jovem [24 anos], internacional pelo seu país [Uruguai] e joga numa posição onde só tínhamos o Nuno Santos. Adaptámos um bocadinho o Geny e o [Matheus] Reis também pode lá jogar, mas tem características completamente diferentes. Precisávamos de mais um jogador e a lesão do Nuno mostrou-nos isso”, contextualizou, realçando ainda a polivalência do uruguaio: “Ajuda em posições atrás e mais à frente”.

Ainda sobre o mercado, Rúben Amorim começou por destacar o esforço da estrutura verde e branca para manter as principais figuras da equipa. “O Viktor [Gyökeres] ficar é mais importante até, se calhar, do que estarmos a gastar o dinheiro dele em dois avançados. Manter jogadores como o Morten [Hjulmand], [Gonçalo] Inácio, Ousmane [Diomande], Viktor ou ‘Pote’ é muito importante e esse esforço foi feito”, enalteceu, apontando depois as atenções para os esforços feitos em busca de um avançado.

“O importante é que eu estou muito satisfeito e orgulhoso pelo que o Clube está a fazer, porque estamos a fazer o máximo para ter os jogadores que queremos. Venha avançado ou não, estou satisfeito porque o Clube fez tudo. O mercado ainda não fechou e a esperança é a última a morrer”, sublinhou o treinador dos Leões, acrescentando: “Vamos arranjar soluções, sempre as arranjámos”.

De seguida, instado a comentar as recentes palavras de Cristiano Ronaldo, que desejou uma “época brutal” do Sporting CP, Rúben Amorim aproveitou para traçar a ambição que move a sua equipa em 2024/2025.

“Esta equipa, com tantos jogadores jovens, vai ter um campeonato muito longo onde tem de ganhar quase todos os jogos para ser Campeã, vai ter dois dérbis e dois clássicos, sem contar com as taças e mais oito jogos de Liga dos Campeões de um nível muito alto. São tantos jogos de um calibre tão alto que, aconteça o que acontecer, esta equipa vai ser muito mais forte e os jogadores vão estar mais preparados no fim do ano”, atirou, confiante, realçando: “Não há como esconder, queremos muito ser Bicampeões”.

Numa conferência de imprensa marcada por vários temas da actualidade, Amorim abordou também a recente convocatória da selecção nacional, onde surgem quatro futebolistas do Sporting CP: Gonçalo Inácio voltou a ser chamado como tem sido habitual, Pedro Gonçalves e Francisco Trincão estão de volta às escolhas e Geovany Quenda, com apenas 17 anos, estreia-se na lista.

“Fiquei muito feliz. Estão num momento muito bom e acho vão ajudar muito a selecção. Vai-se entrar num novo ciclo. Acho que ninguém esperava o Quenda nesta altura, mas toda a gente consegue perceber que se mantivesse a humildade e o trabalho seria uma questão de tempo. Foi já, acho que foi merecido, como outros também mereciam”, considerou, olhando por fim para o sorteio da UEFA Champions League, que colocou Manchester City FC (casa), RB Leipzig (fora), Club Brugge KV (fora), Arsenal FC (casa), Lille OSC (casa), PSV Eindhoven (fora), Bologna FC 1909 (casa) e SK Sturm Graz (fora) no caminho Leonino.

Amorim espera um desafio “aliciante e difícil”, mas traçou que o objectivo europeu dos Campeões Nacionais “passa sempre por passar à fase seguinte”. “Seria sempre difícil. O formato é diferente e é bom haver mais jogos até para o crescimento dos nossos jogadores. Calhámos, se calhar, com as equipas mais fortes em casa e, depois, vamos fora contra as equipas em que as pessoas sentem que há mais igualdade de forças”, analisou o técnico, concluindo: “Vai ser uma temporada dura e todos os jogadores têm de estar preparados”.

Foto José Lorvão

Rúben Amorim: "São nove pontos e um sentimento bom"

Por Sporting CP
23 Ago, 2024

Técnico realçou que a equipa precisava "de um jogo sem sofrer golos"

Após o triunfo claro na visita ao SC Farense (0-5), Rúben Amorim, treinador dos Leões, analisou a partida em conferência de imprensa e mostrou-se satisfeito, quer pelo marcador avolumado, quer pelo registo defensivo a zeros pela primeira vez esta época.

"Para ganhar jogos é preciso marcar golos e isso voltámos a fazê-lo e tivemos muitas oportunidades. Além de não sofrer golos, foi também o número de oportunidades que concedemos no jogo anterior e, agora, neste. Contra o CD Nacional demos algumas, hoje menos, uma ou duas", reflectiu, inicialmente, perante os jornalistas presentes na sala de imprensa do Estádio Algarve.

O treinador verde e branco destacou também que a equipa precisava “de um jogo sem sofrer golos” e voltou a reforçar a força ofensiva novamente imposta em campo: "Acho que também ficaram alguns por marcar. O SC Farense foi atrás da bola e nós, com jogadores muito fortes, complicámos o jogo ainda mais".

De seguida, Amorim olhou também para o clássico com o FC Porto que se segue, em Alvalade, realçando que “cada jogo tem a sua história”, apesar do excelente arranque Leonino na Liga.

"Pouca coisa vamos levar destes dois jogos fora em que conseguimos golear os adversários. O jogo é completamente diferente em Alvalade, porque vamos jogar também com uma equipa completamente diferente", começou por dizer relativamente ao duelo com os dragões.

No entanto, quanto aos aspectos mais positivos a levar, o técnico salientou “o bom sentimento” e também “coisas para melhorar”. "São nove pontos e um sentimento bom e isso ajuda a preparar qualquer jogo. Vamos usar a boa disposição para trabalhar muito", apontou ainda, reconhecendo que o grupo, agora, vai voltar a analisar a final da Supertaça de má memória frente ao FC Porto que marcou o início de 2024/2025.

"A observação vai ser muito em relação ao que fizemos na Supertaça e ao que o FC Porto mudou nestes últimos jogos. Temos de aprender alguma coisa", referiu Rúben Amorim, garantindo também que entrará em campo "um Sporting CP diferente em algumas pequenas coisas".

Foto Isabel Silva

Rúben Amorim: "Acho que vamos estar ainda melhores esta semana"

Por Sporting CP
16 Ago, 2024

Sporting CP visita CD Nacional no sábado (18h00)

Na segunda jornada da Liga, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal desloca-se à ilha da Madeira, este sábado (18h00), para enfrentar o CD Nacional. Na véspera deste primeiro jogo fora de casa dos Leões no campeonato, o treinador Rúben Amorim esteve em conferência de imprensa, na Academia Cristiano Ronaldo, para projectar o encontro frente a um dos recém-promovidos ao principal escalão.

Foi há cerca de três anos e meio (8 de Janeiro de 2021) a última vez que a formação verde e branca jogou no Estádio da Madeira, também conhecido como Choupana, então uma célebre vitória Leonina (0-2) sob um intenso temporal e numa temporada que acabou com o Sporting CP a conquistar o título nacional após 19 anos - 2020/2021 foi também a última época do CD Nacional no principal escalão.

Recordando essa partida, Rúben Amorim considerou que “demonstrou muito o que era aquela equipa [do Sporting CP]” e essa postura tem de ser algo a repetir no sábado, sublinhou. “Independentemente de o tempo estar melhor, temos de mostrar a mesma identidade nesse aspecto. É sempre difícil jogar na Madeira, contra uma equipa que subiu e com um treinador [Tiago Margarido] inteligente e que varia muito, o que nos cria dúvidas na preparação. É também uma equipa habituada a ganhar, obviamente numa Divisão diferente, mas isso sente-se na equipa, com ideias positivas”, reflectiu o técnico sobre o adversário alvinegro, acrescentando: “Temos de estar no nosso melhor nível para vencer o jogo, seguir em frente e continuar no nosso lugar”.

Na jornada inaugural da presente Liga, os madeirenses empataram 1-1 em casa do AVS, também recém-promovido, enquanto o Sporting CP entrou com o pé direito e somou os três pontos na recepção ao Rio Ave FC (3-1). Ainda assim, Amorim admitiu acreditar que a equipa vai “estar ainda melhor esta semana”.

“Temos muita coisa a melhorar. Como tivemos uma semana longa, mostrámos a análise do jogo, lance a lance, e os jogadores perceberam. Temos de ter uma mentalidade muito forte, porque não queremos perder pontos e é importante ganhar este tipo de jogos”, reforçou.

Já sobre as suas opções, o treinador dos Campeões Nacionais, questionado sobre o defesa Zeno Debast, referiu de forma evasiva que “está preparado, como todos os outros jogadores, e é mais uma opção”. Mais concreto foi sobre Gonçalo Inácio ao desvalorizar os rumores de transferências em redor do central, garantindo que “é jogador do Sporting CP, vai jogar amanhã e está preparado”.

Por sua vez, no ataque há já uma novidade confirmada pelo técnico: Gabriel Silva, avançado de 17 anos, que neste arranque de época alinhou pela equipa B (dois jogos e dois golos), está entre os convocados. “O Viktor [Gyökeres] está a melhorar, o Rodrigo [Ribeiro] esteve tocado durante a semana, não vai ser convocado e é uma oportunidade para o Gabriel”, afirmou.

Ainda sobre o mercado, Rúben Amorim não escondeu que “até fechar, tudo é possível”, mas revelou-se “nada preocupado” relativamente a potenciais saídas que possam acontecer nestas últimas semanas de Agosto. Quanto a possíveis entradas, começou por realçar que conta “com os jogadores que temos cá”, mas dada a insistência no tema, sobretudo relativamente à frente de ataque, Amorim ‘abriu o jogo’ pouco depois e reconheceu não só que a equipa “precisa” de mais um avançado, como também que o Clube está efectivamente “à procura” do mesmo.

“Sou muito optimista em relação a tudo, portanto acredito que vamos conseguir o jogador. Vamos ver”, acrescentou. Embora sem nunca revelar nomes, o treinador verde e branco considerou que os Leões estão no “caminho certo” e explicou a forma de trabalhar que tem guiado o Clube no mercado.

“Queremos aqueles jogadores que identificámos e tentamos ao máximo. Arriscamos um bocadinho? Temos de arriscar. Vê-se o trabalho do scouting e do [Hugo] Viana pela valorização do plantel e a idade e a qualidade dos jogadores, o que nos dá o potencial para vender melhor e fazer crescer o Clube”, enalteceu, reforçando a visão “a longo prazo” em curso: “Este ano queremos muito ser Bicampeões, mas sem esquecer que queremos ter um clube cada vez mais sustentável, com qualidade, jogadores ainda mais novos e com maior potencial. Esse crescimento passa muito pelo risco que estamos a correr [no mercado]”.

Marcus Edwards foi outro dos temas abordados nesta conferência de imprensa e Amorim frisou que o extremo inglês é um jogador em quem continua a “acreditar muito”. “Tem jogado menos, porque eu acredito tanto no Marcus que ele tem de fazer mais para jogar. Está nesse processo, mas o Trincão também não está a deixar muito espaço e também já aconteceu o contrário”, recordou, acrescentando: “O nível dele é de selecção inglesa, mas faltam-lhe passos, quer mentalmente, quer fisicamente, para lá chegar. Estamos a trabalhar nisso neste momento”.

Por fim, questionado sobre a perda de alguns dos jogadores mais experientes e principais referências do balneário, o treinador dos Leões concordou com esse factor, porém assegurou que o actual plantel “está preparado para dar reposta em termos de liderança”.

“Há jogadores como o Nuno Santos, o ‘Pote’, o Inácio cresceu muito, está mais interventivo e temos o Morten [Hjulmand], que é novo, mas parece um jogador antigo”, destacou, continuando: “A equipa está bem. É uma fase diferente do Sporting CP, com uma equipa muito jovem, com talento, mas faltam-nos um pouco essas referências mais velhas para certos momentos. Estamos a lidar com um grupo diferente, de miúdos, mas que sem muitos jogos pelo Sporting CP são atractivos para muitos clubes. Estamos a viver um momento diferente enquanto clube. É o preço do nosso sucesso e vejo isso, não como um problema, mas de forma entusiasmada”, atentou.

Foto Sporting CP

Rúben Amorim: "A equipa sabe que falta pouco, mas ainda falta"

Por Sporting CP
03 maio, 2024

Recepção ao Portimonense SC em perspectiva (sábado, 18h00)

Na véspera do embate da equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal frente ao Portimonense SC, Rúben Amorim, treinador dos Leões, lançou a partida referente à 32.ª jornada da Liga em conferência de imprensa.

Frente aos algarvios “a abordagem tem de ser diferente” à feita no passado fim-de-semana no Estádio do Dragão reconheceu, onde o facto de o empate (2-2) ter chegado perto do fim trouxe também “um impacto completamente diferente”. “Foi um empate em casa do FC Porto, diria que foi um deslize, mas olhando para o contexto do jogo não nos feriu assim tanto”, considerou o técnico na sala de imprensa da Academia Cristiano Ronaldo, antes de traçar a ambição verde e branca para o que se segue.

“Toda a gente tem os seus objectivos e nós temos um muito grande: vencer o jogo e ficar mais perto do campeonato. É isso que vamos fazer frente a uma equipa de características muito boas e que sofremos muito para vencer lá. Temos de ser muito inteligentes, mas temos tudo pensado”, garantiu Rúben Amorim na antecâmara da recepção a um Portimonense SC em situação delicada na classificação: assente no 16.º e antepenúltimo lugar, o conjunto orientado por Paulo Sérgio não vence há três jornadas (2E 1D).

Para esta partida no Estádio José Alvalade, Viktor Gyökeres “está apto e vai jogar”, adiantou Amorim, embora sem confirmar se será ou não titular, enquanto Matheus Reis estará de volta às opções após lesão: “Vai ser convocado, começou a treinar com a equipa mais no final da semana, tem características boas para este jogo e tivemos ali um ou outro - não vou dizer quais - problema esta semana”.

O Sporting CP continua a liderar o campeonato com 81 pontos, mais cinco do que o SL Benfica, quando faltam três jornadas para o fim. Além disso, os Leões atravessam um período de 18 jornadas consecutivas sem perder (16V 2E), sendo que no Estádio José Alvalade somam por vitórias todos os 15 jogos disputados a contar para a Liga.

“Sinto a equipa muito bem preparada para o jogo”, sublinhou de seguida o treinador verde e branco, mantendo o foco naquilo que depende da sua equipa. “Nós não pensamos que podemos ser já campeões esta semana, porque pensamos naquilo que podemos controlar, ou seja, em ter mais duas vitórias. Podemos ter uma e dar um passo grande, mas estamos precavidos para qualquer situação”, apontou, antes de explicar como tem gerido as emoções do plantel.

“A única vez que senti que tinha de falar foi a seguir ao jogo com o SL Benfica, de resto acho que a equipa está tranquila a trabalhar e sabe que falta pouco, mas ainda falta”, realçou. “Ser campeão o mais rapidamente possível” é o objectivo, frisou, embora tenha ressalvado de forma constante que “ainda falta e tudo pode acontecer”.

“Toda a logística tem de ser preparada, senão dava confusão. Está a ser preparada e isso não quer dizer que alguém aqui dentro se sinta campeão. Nós não estamos a pensar na festa, estamos a preparar o jogo com o Portimonense SC”, afirmou Amorim, sem esconder que, em caso de vitória, no domingo estarão naturalmente a “torcer um bocadinho pelo FC Famalicão [frente ao SL Benfica]”, embora o técnico não goste de ver, atentou.

“Este é o jogo mais importante que temos”, reforçou ainda e, por isso, não haverá margem para gestão no que toca aos jogadores em risco de suspensão, como é o caso do médio Morten Hjulmand. “Apesar de ter esses pezinhos de lã, tem de parar muitas vezes a transição [adversária] e também refila muito, mas acho que ele se vai ajustar no futuro. O [João] Palhinha também era assim e acho que ele também vai melhorar nesse aspecto”, acrescentou.

Já sobre o apoio Sportinguista que se tem intensificado nesta recta final do campeonato, tanto em casa como fora, Rúben Amorim lembrou que o “entusiasmo” tem sido palpável, mas sente-o “desde o primeiro dia”: “Aos adeptos só lhes tenho a agradecer. Mais relevante foi o entusiasmo gerado desde o primeiro dia da época, o que não é muito normal quando a equipa vem de um quarto lugar [em 2022/2023]. Lembro-me de na primeira deslocação ao Casa Pia AC [em Rio Maior] termos o estádio cheio a apoiar-nos e isso é muito mais relevante do que agora, porque estamos perto de atingir um campeonato”.

Além disso, com as possibilidades de um segundo título nacional e de uma ‘dobradinha’ na mira, Rúben Amorim não escondeu que “todos os treinadores gostam de atingir essas marcas. “Todos os treinadores gostam de ganhar títulos e bater as marcas, mas acima de tudo o que quero é sentir-me bem e feliz. Este ano podemos fazer isso com a pontuação na Liga, ainda há tanto para ganhar e todos os treinadores gostam de atingir essas marcas”, admitiu, antes de ser instado a falar do seu futuro: “Tenho contrato com o Sporting CP e não há novidade nenhuma. Dou o máximo pelo Clube e adoro estar aqui”.

De seguida, questionado sobre o ponto de situação contratual de alguns dos seus jogadores, o treinador dos Leões adiantou que, devido a número de jogos realizados, o capitão Sebastián Coates “automaticamente já renovou o seu contrato”, enquanto, por sua vez, o guardião Antonio Adán “lesionou-se dois jogos antes” e remeteu essa avaliação para “quando terminar a época”.

A fechar, Amorim falou sobre o momento de forma de Ousmane Diomande. “Esteve algum tempo parado na CAN, quando voltou fez muitos jogos seguidos e teve o Ramadão, o que tem muita influência. Teve alguns altos e baixos, também apanhámos muitos jogos grandes, mas da mesma maneira que foi [para a selecção] numa grande forma também pode voltar a ela mais rápido”, atirou, acrescentando, sorridente, que isso “até pode ser bom sinal”. “Em termos de valorização não sei se é mau, porque é sempre bom manter os melhores jogadores da equipa”, sentenciou.

Foto José Lorvão

"Há dias que não correm tão bem e o importante é a forma como reagimos"

Por Sporting CP
29 Abr, 2024

Rúben Amorim reagiu ao clássico em conferência de imprensa

Terminado o Clássico no Estádio do Dragão (2-2), Rúben Amorim, treinador dos Leões, analisou o empate em declarações aos jornalistas presentes na sala de imprensa do Estádio do Dragão.

“A verdade é que no início do jogo ajudámos o FC Porto a crescer no jogo. Perdemos bolas fáceis, principalmente nos centrais, com muito nervosismo, e o FC Porto até não nos pressionou como em Alvalade. Depois, nunca tivemos fluidez, sobretudo na primeira parte, podíamos ter assentado o jogo de outra forma. O FC Porto, mais agressivo nos duelos, fez dois golos, fomos para o intervalo, voltámos mais agressivos, mas faltou alguma qualidade com bola”, começou por considerar, antes de destacar as melhorias conseguidas ao longo da segunda parte, fruto também das várias substituições e mudanças promovidas.

“Conseguimos esticar mais o jogo com o Viktor [Gyökeres], levámos o jogo mais para o meio-campo adversário, entrou o Nuno [Santos] e fomos empurrando o FC Porto mesmo sem grandes oportunidades, mas com mais velocidade”, apontou o técnico verde e branco, que enalteceu ainda a importância do primeiro golo aos 87 minutos.

“Assim que fizemos um golo, a equipa acreditou toda e acabámos por ter o momento logo a seguir do segundo golo. Não foi um jogo brilhante, mas conseguimos mais um ponto”, realçou Amorim.

Depois, questionado sobre a titularidade de Gonçalo Inácio como ala esquerdo, o treinador dos Leões referiu que o jovem defesa “joga bem em qualquer lado” e, além disso, escolheu-o “sabendo da importância das bolas paradas”. Por seu turno, Amorim acrescentou que, sem Matheus Reis disponível, Nuno Santos “ia sofrer muito com o Francisco Conceição”.

Mais do que a pressão de estar na liderança, Rúben Amorim considerou que as dificuldades sentidas no clássico foram fruto, sobretudo, de “uma equipa do FC Porto que sabe bem o que faz e estava bem preparada”, destacou.

“A nós faltou-nos energia e alguma qualidade. No primeiro golo [sofrido] foi o Franco a dar mal a bola ao Ousmane, noutras o Ousamane passou ou controlou mal… E no segundo golo há um jogador a escorregar”, enumerou o treinador, que, apesar destas contrariedades, destacou a reacção conseguida perto do fim.

“Há dias que não correm tão bem e o importante é a forma como reagimos. Reagrupámos, os jogadores que entraram deram muito ao jogo, melhorámos e acabámos por empatar”, sublinhou, acrescentando: “É menos um ponto que precisámos para vencer o campeonato”.

Já sobre o que disse ao intervalo, quando o Sporting CP perdia 2-0, Amorim realçou que “mais do que o aspecto táctico” focou-se “no mental”. “Foi relembrar a equipa do que já passamos e que temos de ganhar o campeonato”, completou.

Curiosamente, à homenagem feita a Manuel Fernandes na entrada em campo – os titulares Leoninos entraram em campo com a edição ‘retro’ da sua camisola número nove – seguiu-se uma exibição decisiva de Gyökeres, o actual ‘nove’ dos Leões. Questionado sobre essa curiosidade, Rúben Amorim admitiu que espera que esse “seja um sinal de que vamos ganhar o campeonato”, traçou, antes de falar sobre a delicada situação de saúde da lendária figura do Clube.

“O nosso Manuel Fernandes está a passar um momento muito difícil. Ficou muito feliz por vestirmos a camisola dele num jogo e numa fase tão importante. O Viktor é mais um avançado que vai ficar na História do Sporting CP, mas ainda tem de fazer muito para chegar a esse patamar”, atirou, por fim.

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