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Português, Portugal
Foto José Lorvão

Rúben Amorim: "Não há noites perfeitas, mas hoje esteve lá perto"

Por Sporting CP
12 Abr, 2024

Técnico reagiu à vitória categórica frente ao Gil Vicente FC

Após a goleada do Sporting CP por 0-4 em casa do Gil Vicente FC, Rúben Amorim, treinador dos Leões, fez o rescaldo do encontro em conferência de imprensa, falando primeiro sobre o ambiente e a fase positiva que a equipa está a viver.

“No mesmo estádio onde fomos eliminados da Taça de Portugal por uma equipa da III Divisão [Varzim SC] e onde não conseguimos ganhar [0-0 com o Gil Vicente FC] no ano passado, passado um ano estamos a viver isto, que não acabou, mas há este sentimento entre nós e isso revela que o clube está muito saudável. Agora, peço o mesmo para Vila Nova de Famalicão, num jogo que pode ser um passo importante para nós”, começou por dizer na sala de imprensa do Estádio Cidade de Barcelos, antes de analisar o desenrolar do jogo.

“Entrámos com uma velocidade muito grande, pressionámos muito a saída do Gil Vicente FC, fomos ganhando bolas e criando situações, controlámos a profundidade do Depú e definimos bem na primeira parte. Resolvemos logo aí o jogo. A segunda parte foi mais de gestão, podíamos ter tido mais qualidade, mas houve mais mexidas e experimentámos outras coisas. Arriscámos mais um bocado, porque há jogadores que precisámos que joguem e correu bem”, resumiu o treinador verde e branco, que realçou também a importância de marcar sempre mais golos para manter essa vantagem em caso de um eventual empate pontual.

“O querer mais deles é a minha obrigação, tem de ser o meu papel. Não sinto que estamos com uma grande vantagem, vejo o ambiente e a festa dos adeptos, mas sinto sempre o nervosismo de que nada está feito e é muito importante a diferença de golos, porque estamos empatados no confronto directo [com o SL Benfica]. Não sei o que vai acontecer, portanto temos de fazer muitos golos”, apontou Amorim, considerando ainda que houve “coisas que faltaram com o SL Benfica” e hoje a equipa esteve “muito melhor”.

Apesar disso, o treinador do Sporting CP sublinhou a importância da entrada logo a marcar para o desfecho tranquilo da partida. “O jogo resolveu-se rápido, as bolas entraram e tudo se torna mais fácil, mas há jogos que não começam assim. O importante é manter a calma, a qualidade da equipa e estar preparados para dias maus também”, referiu Rúben Amorim, frisando, a seguir, que, embora tivesse “uma ideia diferente” de como o Gil Vicente FC se apresentaria, o triunfo conseguido “tem que ver com a fome dos jogadores para ganhar jogos e para ganhar o campeonato”, traçou. “Não há noites perfeitas, mas hoje esteve lá perto”, acrescentou.

São já seis as vitórias seguidas do Sporting CP na Liga, onde segue líder isolado. Numa fase como esta, o papel do treinador deve ser “tentar equilibrar as coisas”, de acordo com as palavras de Amorim. “Quando estamos mal temos de ser os primeiros a influenciar o grupo, com essa energia para o levantar, e agora é o contrário. Toda a gente está muito contente, por isso tenho de ser muito exigente em todos os momentos”, atirou, embora tenha estendido esse papel a toda a estrutura: “Não é só o treinador, temos uma estrutura que já passou por muito e, por isso, não damos nada por garantido”.

Já sobre as tarjas exibidas nas bancadas a pedir a continuidade de Rúben Amorim no comando técnico dos Leões, o treinador apontou para o futuro próximo. “Estarei cá para o FC Famalicão, para seguirmos em frente, também com o Vitória SC e assim sucessivamente”, disse, completando: “Não sinto que acabei o ciclo, tenho vontade e, acima de tudo, não há porta grande para sair. Nós estamos numa pequeninha, que foi a época passada, porque esta não acabou. Queremos ganhar e, depois, seguir em frente com o resto”.

Quando questionado sobre a ausência de Matheus Reis da ficha de jogo, adiantou que o defesa brasileiro “sentiu uma dor no último treino” e, além disso, pode ser uma “baixa importante” nos “próximos dois jogos”, apontou, embora ressalvando próximas avaliações clínicas.

Para fechar a conferência de imprensa, Amorim já olhou para o jogo que se segue, frente ao FC Famalicão para voltar a acertar o calendário dos Leões, dois meses depois. “Antes não contava, agora é o contrário: é o jogo que pode dar-nos um passo muito importante para o que falta. Fizemos a nossa gestão, é um jogo muito difícil e os jogadores sentem que pode ser um jogo muito importante nas contas do campeonato”, concluiu o técnico.

Foto José Lorvão

"Acima de tudo, vamos ao derradeiro jogo para vencer um título"

Por Sporting CP
02 Abr, 2024

Reacção de Rúben Amorim à passagem rumo à final da Taça de Portugal

Terminado o dérbi no Estádio da Luz, com empate entre SL Benfica e Sporting CP (2-2), Rúben Amorim, treinador dos Leões, esteve em conferência de imprensa para fazer o rescaldo da partida que garantiu a passagem à final da Taça de Portugal.

“[Final da Taça] É realmente muito especial, nunca vivi esse dia como treinador, mas ainda me lembro de o viver como jogador… do SL Benfica (risos). É um dia sempre especial e estes jogadores ainda não o viveram, mas acima de tudo vamos ao derradeiro jogo para vencer um título. É importante como clube viver isso”, começou por realçar em declarações aos jornalistas presentes na sala de imprensa.

De seguida, analisando a partida, o técnico verde e branco não escondeu as dificuldades sentidas. “Nunca conseguimos ter o nosso fio de jogo, não tivemos jogo entrelinhas e quando temos de defender muito, sofremos”, considerou, embora tenha enaltecido a postura abnegada da equipa: “Não saindo bem as coisas, agarrámo-nos a outras coisas quando não estamos tão inspirados. Fizemos os nossos golos, tivemos algumas saídas e defendemos bem”.

“O SL Benfica entrou mais agressivo que nós e ao intervalo foi isso que falámos, tínhamos de aumentar a nossa agressividade, além de ter outra qualidade entrelinhas. Tivemos espaço para isso, mas pausamos muito o nosso jogo e teríamos de ter sido mais agressivo. Depois, o SL Benfica, com muita gente com qualidade, dificultou-nos muito a vida”, reconheceu, acrescentando que houve “mérito do SL Benfica e algum demérito” do Sporting CP.

“Eles [os jogadores] também têm direito a ter uma noite menos bem conseguida. Mesmo assim, passámos uma eliminatória contra uma grande equipa, num ambiente incrível e agora queremos fazer o mesmo: um ambiente incrível, muito barulho e fazer um jogo mais parecido com o nosso nível”, atirou Rúben Amorim, aproveitando para lançar o dérbi que se segue, a contar para a Liga.

“Teremos de ser muito melhores no sábado para vencer o SL Benfica”, apontou o treinador dos Leões, continuando: “São [jogos] próximos e podemos levar algumas sensações deste jogo. Passámos, vamos com esse sentimento, mas enquanto treinador quero sempre ver a minha equipa no máximo. Cumprimos um objectivo, mas com o alerta de que temos de jogar melhor”, atentou, antes de fazer uma análise global às duas mãos frente às águias.

“Jogámos contra uma grande equipa, a dois jogos e no primeiro devíamos ter conseguido uma vantagem maior para vir aqui. Mesmo assim [na Luz] estivemos duas vezes em vantagem, empatámos o jogo e não sofremos nenhum golo nos descontos”, destacou Amorim, realçando: “Estamos na final do Jamor, é o que fica”.

Já quando questionado sobre as três substituições ao intervalo, o técnico verde e branco, ressalvando que “toda a gente se esforçou muito”, considerou que houve algumas melhorias: “A equipa equilibrou um pouco mais, o SL Benfica deixou de ser tão perigoso, mas nós nunca controlámos o jogo”.

A fechar, Amorim projectou um jogo “com outra história” para este sábado, mas mostrou-se confiante na sua equipa. “Tenho a certeza que vou ajudá-los a serem melhores para vencer o jogo do campeonato”, sentenciou.

Foto Sporting CP

Rúben Amorim: "Queremos muito estar na final da Taça de Portugal"

Por Sporting CP
01 Abr, 2024

Segunda mão do dérbi decide lugar no Jamor (terça-feira, 20h45)

De volta às emoções da Taça de Portugal, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal desloca-se, esta terça-feira, a casa do SL Benfica para disputar a segunda mão das meias-finais. De Alvalade, os Leões levam a vantagem de um golo (2-1) para o Estádio da Luz, onde se vai decidir quem fica com um dos lugares na final da prova-rainha.

Na véspera do encontro, Rúben Amorim, treinador dos Leões, esteve em conferência de imprensa, esta segunda-feira, para lançar o terceiro dérbi da temporada – uma vitória para cada lado, ambas por 2-1 – e frisou desde início que “o resultado da primeira mão não terá influência antes do jogo”.

“O jogo tem de ser preparado para vencer. Em relação à equipa que vamos apresentar, não vou abrir o jogo, sabendo que a nossa forma de jogar e as nossas ideias são muito claras”, começou por dizer aos jornalistas presentes na sala de imprensa da Academia Cristiano Ronaldo, em Alcochete, acrescentando: “Fizemos um onze a pensar principalmente na forma como nós jogamos, no encaixe do adversário e para tirar algumas referências daquilo que o treinador do SL Benfica pensa. Entrámos nesse jogo, mas o foco está na nossa equipa, nas nossas características e nos jogadores que temos”.

Entre as opções para o embate na Luz, o técnico verde e branco confirmou o regresso do capitão Sebastián Coates, que está “convocado”, enquanto em sentido contrário Antonio Adán e Pedro Gonçalves “continuam de fora” e serão ausências.

Embora o empate seja suficiente para garantiu ao Sporting CP um lugar na final da prova-rainha, uma presença que escapa desde 2018/2019, Amorim sublinhou que o objectivo para terça-feira passa por “vencer o jogo e passar a eliminatória”, jogando “na máxima força” sem pensar em gestão para o dérbi que se segue no sábado, para a Liga, no Estádio José Alvalade.

Olhando, depois, para o SL Benfica, Rúben Amorim considerou que “o que dificulta mais a preparação é saber as características dos jogadores adversários”, lembrando as várias opções e alternativas que Roger Schmidt tem utilizado, sobretudo, no ataque encarnado. “Até o Rafa já jogou na frente. Saber se joga o João Mário, o [David] Neres, o Florentino ou mais um médio de criação, esses pormenores não sabemos, mas estamos preparados para o jogo”, assegurou, reafirmando de imediato a ambição Leonina: “Sabemos da importância do jogo e queremos muito estar na final. Já era um objectivo há algum tempo”.

Questionado sobre o histórico recente entre as duas equipas, em particular sobre os últimos quatro dérbis, onde o Sporting CP começou sempre em vantagem e acabou vitorioso por uma vez – precisamente no último, na primeira mão desta eliminatória – o treinador verde e branco foi pragmático a olhar para os números. “Só ganhámos um, mas também só perdemos um, o que revela muita igualdade”, atirou, embora tenha realçado que é com vontade de “ser melhores nos pequenos pormenores” que os Leões seguem para o duelo desta terça-feira.

“Temos de fazer uma avaliação jogo a jogo. No primeiro desses quatro [jornada 16 da Liga 2022/2023], empatámos 2-2 quando estávamos no quarto lugar e tínhamos perdido na Madeira [1-0], enquanto o SL Benfica estava melhor do que nós. Acho que não se sentiu nervosismo. Depois, tivemos o tal jogo que se perdêssemos em casa o SL Benfica era campeão, tivemos uma primeira parte muito boa, depois baixámos e o adversário tomou conta do jogo e marcou o empate no último lance [2-2 na jornada 33 de 2022/2023]. No jogo da Luz [desta época, para a Liga] foi completamente diferente, acho que não trememos nada, simplesmente, levámos dois golos nos descontos quando estivemos quase uma parte inteira com menos um”, analisou, em retrospectiva, recordando ainda a primeira mão desta meia-final da Taça de Portugal ainda em discussão, onde reconheceu que a turma de Alvalade devia “ter feito mais golos”.

“Tivemos oportunidades e acabámos por sofrer um. O SL Benfica não tomou conta do jogo e marcou, marcou e na jogada a seguir marcou quase o segundo. A equipa ficou intranquila, mas não sentimos a pressão, digamos assim, porque não tivemos tempo para isso”, completou Amorim, antes de abordar a importância de levar um golo de vantagem para a Luz.

“Permite-nos estar sempre dentro do jogo. Não quero que os jogadores pensem nisso, na preparação não pensámos nisso, no início do jogo também não, mas no desenrolar da eliminatória é um ponto de vantagem a aproveitar”, referiu, embora tenha negado desde logo uma possível abordagem dos Leões mais especulativa ou retraída em campo.

“Não somos equipa para isso. Somos um clube grande, temos de perceber o momento do jogo, sim, mas não sabemos jogar de outra forma. Acho que este ano temos mais dificuldades a defender em bloco baixo do que em pressão alta. Se deixarmos o Di Maria, o Rafa, o João Mário, o Neres, perto da baliza, com tempo para pensar, é mais perigoso. Vamos tentar ter bola e pressionar para deixar o SL Benfica longe da nossa baliza, preocupando-nos também com a profundidade do Rafa, que é um jogador determinante na equipa do SL Benfica”, garantiu, antes de projectar a abordagem do rival encarnado.

“Espero um SL Benfica da mesma maneira, porque nestes jogos os clubes, quer o Sporting CP, quer o SL Benfica, têm sempre de ganhar e ir para sempre do adversário. Nós estamos preparados para isso”, realçou Rúben Amorim.

No que toca às opções para o onze inicial, quando questionado sobre possíveis mudanças no meio-campo, o treinador do Sporting CP voltou a não abrir o jogo, mas deixou muitos elogios ao “crescimento muito grande” de Daniel Bragança. “Elevou o seu jogo para mais perto do rendimento que o [Hidemasa] Morita e o Morten [Hjulmand] tiveram durante toda a época. Sendo um canhoto dá-nos mais opções para imaginar o jogo de outra forma, mérito do Dani e é uma mais opção. Posso dizer que dois desses três vão ser titulares”, atirou, sorridente.

Além do dérbi de terça-feira, haverá novo reencontro com o SL Benfica já no sábado, desta vez a contar para a Liga e com Alvalade como palco. Apesar disso, Rúben Amorim quer o grupo a pensar “num jogo de cada vez”, mas sem esconder que “o primeiro tem sempre influência no segundo, sobretudo na parte mental e na preparação”, explicou.

“Em jogos tão seguidos, o dia a seguir é muito importante na recuperação física e mental, mas o principal é não fazer nada de diferente: o vídeo tem a mesma duração e não há mais nem menos treino”, referiu, acrescentado: “Quando toda a gente sabe o que tem de fazer ajuda-nos a estar mais descontraídos no jogo”.

Por fim, instado a comentar a nomeação de João Pinheiro (árbitro principal) e Hugo Miguel (VAR) para a arbitragem da partida que, esta terça-feira, vai decidir um lugar no Jamor, Amorim desvalorizou o assunto. “Não será por isso que o resultado será diferente”, sentenciou.

Foto José Lorvão

"Mantivemos a forma de jogar do primeiro ao último minuto"

Por Sporting CP
30 Mar, 2024

Reacção do técnico Rúben Amorim ao triunfo Leonino na Reboleira

No rescaldo do triunfo em casa do CF Estrela da Amadora (1-2), para a 27.ª jornada da Liga Portugal, o treinador Leonino Rúben Amorim analisou a partida, deixando elogios à forma como a equipa reagiu de forma positiva ao golo sofrido e, apesar de não ter conseguido ‘matar’ o jogo com o terceiro tento, também não concedeu oportunidades ao adversário.

“Mantivemos a nossa forma de jogar do primeiro ao último minuto. Não sofremos o golo porque estávamos mal na partida, sofremos na primeira vez que o CF Estrela da Amadora conseguiu chegar à nossa baliza. Eles tiveram uma oportunidade e depois sofremos de canto, onde temos de ser mais agressivos. Devíamos ter sido mais fortes ao primeiro poste, mas não fomos”, começou por afirmar o técnico na conferência de imprensa após o jogo.

“Mesmo sem criar muitas ocasiões no início, o que é difícil porque há muita intensidade na pressão do adversário, mantivemos a forma de jogar e, com o desenrolar do jogo, os espaços foram aparecendo. Fomos inteligentes na abordagem e demos a volta ao resultado com naturalidade. O resto do jogo fomos nós a tentar marcar o terceiro, e devíamos tê-lo feito, mas acima de tudo controlámos o jogo muito longe da nossa baliza. Isso por vezes não acontece, mas desta vez aconteceu. Foi um excelente jogo da equipa”.

Rúben Amorim analisou depois mais em detalhe o pontapé de canto que deu o golo aos homens da casa, à passagem dos 16 minutos, considerando que “faltou agressividade”.

“Sabíamos que o CF Estrela da Amadora mete muita gente no primeiro poste e foi o que aconteceu. Um pé esquerdo é sempre puxado e pode acontecer cair naquela zona, mas se olharmos não foi uma bola muito alta. Ou seja, é muito difícil para o Franco [Israel] chegar lá. Ele foi à bola porque quis salvar os colegas, mas não tem de ir. Prejudicou-se para salvar os colegas, o que diz muito do seu carácter. Quando a bola vai alta o guarda-redes pode antecipar-se, mas quando vem baixa os jogadores têm de cortar e ser agressivos”, explicou.

O timoneiro verde e branco foi ainda questionado sobre a importância desta vitória após a paragem para as selecções, tendo em conta que o fim do campeonato está cada vez mais próximo e o Sporting CP mantém-se líder isolado com mais um ponto (e menos um jogo).

“A partir de agora, cada vez menos se pode perder pontos. É sempre importante ganhar porque, quer nós quer os adversários, estamos sempre à espera que os outros tropecem. Mas passou mais uma jornada e conseguimos ganhar, num campo difícil e a começar a perder. A forma como os jogadores se abraçaram [no final do jogo] é porque querem muito isto, são assim até nos treinos. É bom sinal, querem muito ganhar o campeonato”, frisou.

A fechar, Rúben Amorim relativizou ainda a pressão sentida pela equipa nesta fase, considerando-a normal quando se está cada vez mais próximo da definição do título.

“Nós devemos sentir pressão. (…) Seja uma equipa mais ou menos experiente, sente-se sempre mais pressão no fim do campeonato. Hoje demos uma boa resposta nesse aspecto porque, após sofrermos o golo, a equipa manteve a mesma linha. Isso revela que, mesmo sob pressão, conseguimos manter o nível. A pressão é grande, como é para os outros, mas com o desenrolar do campeonato vai ser ainda pior. Temos de aprender a lidar com isso”.

Foto Sporting CP

Rúben Amorim: "Temos de jogar todos os jogos a cem por cento"

Por Sporting CP
28 Mar, 2024

Leões regressam à Liga com visita ao CF Estrela da Amadora (sexta-feira, 20h30)

Após a paragem - a última até ao fim da época - para compromissos internacionais, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal está de volta à competição e terá pela frente, esta sexta-feira (20h30), uma deslocação a casa do CF Estrela da Amadora, onde vai disputar o jogo da 27.ª jornada da Liga Portugal.

Na véspera do encontro, Rúben Amorim, treinador dos Leões, esteve em conferência de imprensa, esta quinta-feira, para lançar a partida e garantiu que a equipa “está bem” e esta pausa competitiva “deu para recuperar alguns jogadores, para descansar e outros foram para as selecções”, começou por dizer aos jornalistas presentes na sala de imprensa da Academia Cristiano Ronaldo, em Alcochete.

“O [Gonçalo] Inácio fez os 90 minutos no último jogo e, devido ao período de recuperação e à lesão que teve há pouco tempo no isquiotibial, poderá ter de haver aí uma gestão. O resto está pronto para o jogo. Tivemos um percalço com o Seba[stián Coates], acabou por recuperar, o Marcus [Edwards] já fez mais ou menos dois dias de treino, também o vamos levar e recuperámos até ao último minuto a lesão do [Francisco] Trincão, que também vai. Neste momento, temos de levar toda a gente, porque sabemos que é um jogo difícil”, realçou, acrescentando que, em sentido contrário, Pedro Gonçalves ainda estará ausente por lesão. “Vamos fazer o máximo para que possa estar na próxima semana”, completou.

Já sobre o CF Estrela da Amadora do técnico Sérgio Vieira, actual 13.º classificado (26 pontos), Amorim sublinhou que é um conjunto com “jogadores muito rápidos na frente” e recordou os “problemas” vividos no jogo da primeira volta em Alvalade (3-2).

“Acho que vamos melhorar nesse aspecto. Temos de estar precavidos e tão fortes como fomos, por exemplo, com o Moreirense FC a parar as transições e muito concentrados. É um jogo também com bola parada e há um jogador em específico do CF Estrela da Amadora que se jogar torna esse momento ainda mais importante”, detalhou.

Neste momento, os tricolores somam três jornadas consecutivas sem perder em casa, no seu Estádio José Gomes, mas o treinador verde e branco afirmou que os Leões sabem o que têm de fazer. “Temos de voltar à mentalidade de saber que não podemos perder pontos, temos de ganhar, sabemos que está a acabar. Estamos prontos para o jogo”, frisou.

Embora ainda com um jogo em atraso, o Sporting CP é líder isolado da Liga com 65 pontos, mais um que o SL Benfica, que será o adversário que se seguirá, em dose dupla, à visita à Amadora – o primeiro dérbi (fora), marcado para terça-feira, é relativo à segunda mão das ‘meias’ da Taça de Portugal e já no fim-de-semana seguinte, em Alvalade, contará para o campeonato.

Antes disso, à entrada para o jogo com o CF Estrela da Amadora, a formação Leonina tem um total de seis jogadores a um amarelo de cumprir suspensão: Morten Hjulmand, Ousmane Diomande, Nuno Santos, Marcus Edwards, Luís Neto e Ricardo Esgaio – ‘Pote’ também está em risco, mas é baixa confirmada. Apesar desse factor, Rúben Amorim destacou que a “única gestão a fazer é táctica e física, como sempre”.

“Não é por serem dois dérbis, mas por serem muitos jogadores que podem ficar fora do próximo jogo e não sabemos qual vai ser o jogo mais importante do campeonato. Temos de jogar todos os jogos a cem por cento”, destacou, antes reforçar que o impacto de rumores de transferências junto dos jogadores é “nenhum” nesta fase.

“Neste momento está tudo focado no campeonato. Queremos muito ganhar títulos e sabemos da importância destes jogos que vêm aí”, sublinhou o técnico verde e branco, antes de falar sobre a abordagem defensiva a mais um encontro diante de uma equipa perigosa nas transições.

“Para [usar] centrais mais rápidos ou não é algo para que as características do adversário contam muito, mas também existe a bola parada. Por exemplo, contra uma linha sem avançados, só com jogadores rápidos como a do SL Benfica, jogámos com o Seba, que não é o mais rápido. Às vezes tem de ver mais com inteligência. O facto de ficarmos, às vezes, 3v3 [em zona recuada] é o futuro, temos de jogar como equipa grande, sempre homem-a-homem cá atrás para fazer uma pressão alta”, apontou, voltando a mostrar-se confiança para uma exibição melhor frente aos tricolores, sem esconder também que será “num campo difícil e numa fase diferente da época”.

De seguida, questionado sobre as contas do campeonato, Rúben Amorim não dá nada por garantido nas próximas semanas e referiu que “tudo pode acontecer” até ao fim. “Vivemos isso no último título e quando menos se espera perdemos seis pontos em quatro jornadas. Acho que este jogo com o CF Estrela da Amadora ainda é mais importante. É o preparar de um jogo diferente pela envolvência”, referiu, antes de ‘abrir o jogo’ no que toca ao seu trabalho na motivação do grupo.

“Era mais difícil [passar a mensagem] no ano passado quando estávamos em quarto lugar. Nessas fases é mais difícil fazê-los acreditar na ideia e no projecto e eles sempre acreditaram. Desta vez, não. Estamos a nove jornadas de poder ser campeões num clube que não ganha assim tantos títulos seguidos, portanto é um aliciante grande e nestas fases a mensagem está lá sempre”, enalteceu, embora tenha ressalvado que prefere que os jogadores mantenham o seu foco “nas tarefas”, neste caso, com os olhos postos na partida no Estádio José Gomes: “Na qualidade do Léo Jabá, do Ronaldo [Tavares], os centrais, o facto de o Miguel Lopes poder jogar a central e vir para médio-centro… Todos esses pormenores. Essa é a minha mensagem, preocupem-se com o jogo, o resto vai aparecer depois”.

Já a nível individual, Amorim falou sobre Geovany Quenda, em quem acredita “muito” e “poderá estar junto da equipa principal para o ano”, mas também sobre Iván Fresneda, que não tem tido tanta utilização devido ao facto de ter estado “muito tempo parado”, além da “adaptação e crescimento do Geny [Catamo]”, justificou. “Cada época tem a sua história, até ao fim todos podem jogar, depende dos jogos e das lesões. [Fresneda] Teve um azar muito grande numa equipa nova, onde é importante entrar com treinos. Faz parte da vida de um jogador”, completou Amorim.

Por fim, o treinador verde e branco adiantou ainda que “o planeamento da pré-época e da próxima época” já está a ser feito, mas com uma última ressalva: “Temos de esperar um bocadinho mais, porque o facto da [qualificação para a] UEFA Champions League e o vencer títulos têm muita influência. Tudo isto é muito maior que o treinador”.

Foto Sporting CP

Rúben Amorim: "Acho que vamos estar num patamar superior"

Por Sporting CP
09 Mar, 2024

Deslocação a casa do FC Arouca em perspectiva (domingo, 18h00)

De regresso à Liga Portugal, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal visita, este domingo, o FC Arouca para disputar o encontro da 25.ª jornada. Na véspera do jogo, Rúben Amorim, treinador dos Leões, esteve em conferência de imprensa, este sábado, para fazer a habitual antevisão.

E logo a abrir confirmou aos jornalistas presentes na sala de imprensa da Academia Cristiano Ronaldo que Pedro Gonçalves e Gonçalo Inácio “vão ser convocados” e, por isso, estão de regresso às opções.

De seguida, debruçando-se sobre o FC Arouca orientado por Daniel Sousa, actual sétimo classificado (34 pontos), Amorim definiu-o como “uma equipa muito perigosa, sem qualquer tipo de responsabilidade [neste jogo] e a viver um grande momento”.

“Sabemos o que vamos encontrar amanhã: uma equipa que está a fazer um grande campeonato, principalmente desde que o Daniel [Sousa] entrou. A equipa mudou, tem muitos bons jogadores, corajosos e é uma das melhores equipas em Portugal a definir nas transições”, elogiou, antes de destacar “o primeiro toque dos três jogadores da frente”, relativamente a Jason Remeseiro (sete golos esta época), Rafa Mujica (19) e Cristo González (14).

“São três jogadores especiais na nossa Liga, pela relação que têm e pelo primeiro toque”, reforçou. Além disso, embora tenha frisado que “como equipa grande” o Sporting CP “quer sempre jogar o seu jogo”, o treinador verde e branco sublinhou que a preparação teve “muita atenção a essas características” do adversário, que é o quinto ataque mais finalizador do campeonato (43 golos).

Nesta fase do campeonato, o FC Arouca vem ainda de duas vitórias seguidas e conta com quatro vitórias (e uma derrota) nas suas últimas cinco jornadas disputadas em casa. Apesar disso, Rúben Amorim garantiu um Sporting CP “preparado” e "fisicamente melhor no jogo".

“Com a folga e mais um dia de recuperação, acho que vamos estar num patamar superior. Temos de ser inteligentes a gerir o jogo, com bola e perceber o que o jogo nos vai dizendo para levar de vencida este encontro”, projectou, acrescentando que do lado Leonino é a “equipa mais forte” que vai a jogo, “sem qualquer poupança”.

“Com estes três dias e a gestão que já fizemos nos últimos jogos, temos de vencer. Sabemos da importância do jogo e da qualidade do FC Arouca, por isso vamos jogar no máximo das nossas forças”, destacou, antes de reforçar que “ter três ou dois dias entre jogos faz toda a diferença”, porque “os jogadores assimilam melhor a informação e vamos estar melhor no jogo fisicamente”, considerou.

Já sobre a possibilidade de um regresso de Gonçalo Inácio directamente para o onze titular ou para uma nova titularidade do reforço Koba Koindredi, tendo-o sido pela primeira vez no empate com a Atalanta BC (1-1), Amorim não abriu o jogo.

“O Koba está convocado e é mais uma opção. Tem muito para crescer. Gostei do jogo dele, mas sei que o nível dele tem de crescer para estar ao nível dos outros três [médios] que têm uma dinâmica e mais tempo aqui”, acrescentou.

De seguida, olhando para a classificação da Liga, onde o Sporting CP - ainda com um jogo em atraso - é líder isolado com 59 pontos, mais um que o SL Benfica, o técnico dos Leões apontou que “todos os jogos são decisivos e este é mais um”.

“Sentia que não podíamos perder pontos, principalmente em casa, no jogo do SC Farense [3-2], quando tivemos uma primeira parte com muitas ocasiões. Aqui sinto o mesmo, um jogo decisivo e onde toda a gente sabe que o Sporting CP vai jogar num campo difícil contra uma equipa muito motivada”, sublinhou, voltando a reforçar a importância destes três pontos em Arouca.

“Este é o jogo mais importante que temos, não só por ser o próximo, mas por ser na nossa grande prioridade”, realçou, acrescentando ainda que, neste momento, “o jogo [da segunda mão europeia] com a Atalanta BC não existe para nós”. Ainda assim, atentou de imediato que o Sporting CP “não abdica de nada, nem na Taça de Portugal nem na UEFA Europa League. Vai acontecer o que tiver de acontecer”, atirou Amorim.

Por fim, questionado sobre a jornada em atraso com o FC Famalicão, o treinador verde e branco disse que, num cenário ideal, “bom era ter jogado e ter ganho”, mas relativizou a questão para manter o foco no presente.

“Na minha cabeça, desde esse dia esse jogo não existe. O que interessa é a classificação de hoje e nós temos de ganhar para manter o primeiro lugar”, sentenciou Rúben Amorim.

Foto Isabel Silva

Rúben Amorim: "Estou confiante para a segunda mão"

Por Sporting CP
06 Mar, 2024

Treinador considerou que faltou "dinâmica" e "frescura" no jogo Leonino

Terminado o primeiro de dois duelos com a Atalanta BC (1-1) nos oitavos-de-final da UEFA Europa League, Rúben Amorim, treinador dos Leões, esteve em conferência de imprensa para fazer um rescaldo do empate no Estádio José Alvalade.

“Entrámos bem, marcámos o golo, mas depois tivemos dificuldades para acompanhar o ritmo da Atalanta BC. Foram mais fortes nos duelos e nós devíamos ter sido melhores na construção e acho que nos faltou alguma dinâmica”, começou por dizer aos jornalistas presentes no Auditório Artur Agostinho, continuando de seguida a frisar as dificuldades sentidas frente aos italianos.

“A haver um vencedor seria a Atalanta BC, foram melhores do que nós hoje, mais frescos e mais fortes, criaram mais oportunidades e atiraram três bolas aos ferros. Nós tivemos uma [bola no poste], mas nunca estivemos a um nível alto, digamos assim. Tenho a certeza absoluta de que os jogadores estão a dar o máximo”, sublinhou o técnico verde e branco.

Ainda assim, Amorim mostrou-se “confiante” para a segunda mão. “Não fizemos um grande jogo, mas levamos a eliminatória para Itália. Esta equipa só precisa de frescura, sei que é difícil, mas não estou preocupado e estou confiante para a segunda mão”, destacou, antes de redireccionar o foco para a Liga: “O importante agora é pensar no Arouca FC, que é agora o jogo mais importante”.

Depois, questionado sobre o que faltou ao Sporting CP para impedir o ascendente italiano, sobretudo na primeira parte, Rúben Amorim apontou “algumas más saídas [de bola a partir da defesa]” e a superioridade da Atalanta BC “nos duelos”, principalmente.

Por sua vez, para justificar as três mexidas que fez de uma assentada ao intervalo, o treinador verde e branco sublinhou que o objectivo final passou, acima de tudo, por “refrescar a equipa”, mais do que por ajustes tácticos.

A nível individual, Amorim abordou a estreia como titular de Koba Koindredi, com quem ficou “feliz” pela prestação, embora tenha saído ao intervalo. “É mais uma alternativa, é um jogador com escola e é muito bom a ficar tranquilo com bola”, acrescentou.

Já sobre o impacto do calendário exigente que a turma de Alvalade tem atravessado, Rúben Amorim preferiu valorizar que “em todas as competições, tanto na Taça de Portugal como no campeonato e nesta, está tudo em aberto”, referiu, completando: “Se estivermos mais frescos acredito que tudo vai acontecer com naturalidade. Para um clube como o Sporting CP, o melhor é estar sempre em todas as competições. Sei das dificuldades, mas qualquer equipa a jogar de dois em dois dias cai fisicamente. É impossível manter a dinâmica com dois dias de intervalo e a jogar no terceiro”.

Por fim, o técnico dos Leões recuperou ainda a história dos últimos dois jogos com a Atalanta BC e frisou que o Sporting CP “já teve bons momentos” diante do actual sexto classificado da liga italiana.

“[Em Alvalade] Tivemos uma primeira parte má e na segunda fomos claramente superiores. Em Itália, quem teve mais oportunidades e jogou melhor, na minha opinião, fomos nós. Nas bolas da Atalanta BC que hoje tivemos sorte e foram ao ferro, em Itália fomos nós a tê-las”, lembrou para concluir.

Foto Sporting CP

Rúben Amorim: "Vamos jogar da nossa maneira: a querer dominar e ganhar o jogo"

Por Sporting CP
28 Fev, 2024

Leões e águias frente-a-frente na primeira mão das ‘meias’ da Taça de Portugal

Quinta-feira (20h45) é dia de dérbi eterno no Estádio José Alvalade. A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal recebe o rival SL Benfica na primeira de duas ‘mãos’ para discutir o acesso à final da Taça de Portugal.

Na véspera do duelo, Rúben Amorim, treinador dos Leões, esteve em conferência de imprensa para perspectivar este primeiro passo nas meias-finais da prova-rainha e começou por desconstruir o actual momento da sua equipa, vinda de dois empates.

“Acho que no [dérbi do] ano passado estávamos num pior momento e isso não ficou demonstrado no jogo [2-2 frente ao SL Benfica]. A segunda parte não foi tão boa, mas jogámos muito bem. Agora, tivemos dois empates muito diferentes: com o BSC Young Boys devíamos ter goleado e com o Rio Ave FC não fizemos as coisas que devíamos ter feito num campo difícil”, começou por dizer na sala de imprensa da Academia Cristiano Ronaldo, em Alcochete, antes de se debruçar sobre o dérbi.

“Agora é uma competição diferente, a duas ‘mãos’ e por isso temos de ser inteligentes na abordagem ao jogo. Como é óbvio, vamos jogar da nossa maneira: querer dominar e ganhar o jogo, sabendo que do outro lado vai estar um adversário com muitos jogadores com muita qualidade, são os campeões nacionais e estão em primeiro lugar [à condição] no campeonato”, realçou Amorim, acrescentando: “Vai ser um bom jogo e estamos claramente preparados”.

Depois, questionado sobre o a abordagem ofensiva que espera das águias, que ultimamente têm apostado num ataque mais móvel, o técnico verde e branco apontou vários cenários, referindo, porém, que “o jogo pode tornar-se diferente consoante os jogadores” apresentados.

“Sabemos o posicionamento e como vamos encaixar na pressão, mas jogar o [David] Neres ou o João Mário na mesma posição é completamente diferente, por exemplo. Estamos preparados para tudo, vimos os jogos e mesmo com pouco tempo preparámos os jogadores para isso. Perceber que se o Rafa jogar a avançado, a velocidade é diferente da do Arthur [Cabral] ou do Tengstedt”, detalhou, passando a virar o foco para aquilo que foi trabalhado pelos Leões defensivamente.

“Nós temos uma forma de defender que não passa pela marcação homem-a-homem, portanto temos de ser fortes nos nossos princípios e perceber que tipo de jogador apanhamos à frente. Nas laterais, jogar o Morato ou o Aursnes muda completamente a forma de defender”, acrescentou.

Rúben Amorim adiantou também que espera um SL Benfica “forte” e que “este ano vai variando mais os seus jogadores”. Já do lado Leonino, parte da missão vai passar por “ao longo do encontro, ir adaptando a forma de defender, porque a atacar vamos fazê-lo da mesma forma”, sublinhou, antes de considerar que este dérbi é, acima de tudo, “um jogo importante para levar um bom resultado para a segunda mão”.

A seguir, o treinador do Sporting CP garantiu que tanto Francisco Trincão como Gonçalo Inácio “estão fora do jogo”, depois de terem saído lesionados da partida em Vila do Conde, enquanto o avançado Paulinho estará de regresso às opções. “Ainda ontem estava a fazer trabalho com o fisioterapeuta, hoje disse que se sentia bem, nós não temos quase jogadores para o ataque, e disponibilizou-se logo para jogar. Revela muito do carácter dele e vou levá-lo, mesmo que esteja muito limitado no número de minutos. É sempre um jogador que até no banco nos ajuda a ser mais forte”, destacou sobre o camisola 20.

Por sua vez, Amorim garantiu desde já que Franco Israel será o titular na baliza verde e branca no dérbi, dando continuidade à aposta no guardião uruguaio na prova-rainha. “Temos um jogo da Taça e quem tem sido titular [na prova] é o Franco, por isso vai jogar o Franco. Depois, logo fazemos a nossa avaliação de jogo para jogo”, justificou.

Já abordando o momento de forma de Antonio Adán e também de Marcus Edwards, o técnico dos Leões aproveitou para explicar a forma como gere a equipa a partir de dentro. “Quando eu acredito que é o melhor para o plantel, continuo a apostar mesmo que as pessoas achem que não. Eu conheço o plantel, sei as opções que tenho, entendo o momento e sei a dinâmica que existe dentro do grupo. O meu principal objectivo é ganhar jogos”.

Depois, sobre o menor impacto do extremo inglês actualmente, Rúben Amorim considerou que “são fases dos jogadores, das épocas e das equipas”, mas realçou que isso não o preocupa, até porque acredita que Marcus Edwards, “principalmente em jogos grandes, tem um impacto muito grande e faz a diferença”.

Por fim, confrontado com a estatística que mostra que nos últimos três dérbis, embora tenha sido o primeiro a assumir a vantagem, o Sporting CP não conseguiu mantê-la para vence, o técnico refutou a ideia de “falta de experiência”. “Temos é de saber entender o jogo em cada momento e isso requer muita concentração. Se calhar somos a equipa que recebe menos ataque e sofre mais golos do que outras equipas, portanto temos de crescer nesse aspecto e temos de continuar a marcar muitos golos”, frisou.

Olhando para este embate com o SL Benfica referente à primeira mão da meia-final da Taça de Portugal, Amorim não escondeu que o dérbi tem “sempre impacto psicológico”, mas “que pode mudar logo no jogo a seguir” e, seja como for, nada ficará decidido.

“Tem impacto, sobretudo, na preparação do jogo a seguir. Quem ganhar este dérbi e for com melhor resultado para a segunda mão, vai com mais confiança para o resto da época. Isso vai decidir alguma coisa? Não. Nem vai decidir a eliminatória, nem vai definir o resto do campeonato. As equipas grandes vivem semana a semana”, sentenciou na antecâmara do primeiro dérbi da época no Estádio José Alvalade.

Foto José Lorvão

Rúben Amorim: "Temos dias maus, há que procurar os dias bons"

Por Sporting CP
25 Fev, 2024

Técnico reagiu ao empate em conferência de imprensa

Após o empate em casa do Rio Ave FC (3-3), Rúben Amorim, treinador dos Leões, esteve em conferência de imprensa para analisar o encontro, sobre o qual reconheceu que o Sporting CP “nunca” o teve “muito controlado”.

“O Rio Ave FC é muito organizado, esteve mais perto do seu nível e nós não atingimos o nosso. Sofremos um golo muito rápido, mas depois tomámos conta do jogo, criámos ocasiões, chegámos ao empate e à vantagem, mas em cima do intervalo não podemos sofrer um golo. Aconteceu com o BSC Young Boys e voltou a acontecer. É um momento determinante do jogo”, considerou, antes de referir que na segunda parte a equipa “não definiu bem” para chegar à vitória.

“Faltou jogar melhor. Ainda procurámos o golo até ao fim. Foi um jogo difícil onde devíamos e podíamos ter jogado melhor”, resumiu o técnico verde e branco, acrescentando: “Uma equipa grande tem de ganhar quase todos os jogos para ser campeão. Não acusámos a pressão, tivemos um mau dia e apanhámos um Rio Ave FC melhor. Há jogos assim”.

Apesar do desfecho menos positivo, Rúben Amorim já olhou em frente e reafirmou a sua confiança nos seus jogadores. “Somos uma equipa quando se ganhar e somos também uma equipa quando se perde (…) No próximo jogo temos de estar no máximo, é essa a mentalidade. Temos dias maus, há que procurar os dias bons”, sublinhou, antes de falar das substituições forçadas que teve de fazer.

Gonçalo Inácio saiu ao intervalo “por lesão”, adiantou Amorim, detalhando que o defesa “sentiu uma picada na perna e agora vai ser avaliado”. Já Francisco Trincão, que tinha saído pouco antes e visivelmente maltratado, sofreu “uma pancada”. Em princípio, “os dois devem estar fora do próximo jogo”, atirou o treinador dos Leões, apontado ao dérbi que segue com o SL Benfica para a Taça de Portugal.

“Sentimos o resultado, vencemos vários jogos e o grupo está chateado porque sabe que podemos fazer melhor”, realçou o técnico, mas frisou que o empate em Vila do Conde “não terá impacto” para o dérbi. “É uma história e uma competição diferentes e estaremos preparados para o jogo”, sentenciou.

Foto Sporting CP

Rúben Amorim: "Somos capazes de mudar a história dos últimos jogos com o SC Braga"

Por Sporting CP
10 Fev, 2024

Leões recebem bracarenses para a Liga (domingo, 18h00)

De volta à Liga Portugal, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal enfrenta, este domingo, o SC Braga na 21.ª jornada. Na véspera do encontro, Rúben Amorim, treinador dos Leões, marcou presença, este sábado, na habitual conferência de imprensa de antevisão para responder às perguntas dos jornalistas na sala de imprensa da Academia Cristiano Ronaldo.

Entre as opções Leoninas para o embate já estará o avançado Paulinho, adiantou Amorim, dizendo que “fez o treino todo e vai ser convocado”. Por sua vez, o defesa Jeremiah St. Juste, embora já esteja “muito melhor” não será ainda opção para enfrentar o SC Braga, mas “poderá ser integrado nos próximos jogos”, acrescentou.

O conjunto bracarense é o actual quarto classificado (40 pontos) do campeonato e é um adversário que o Sporting CP ainda não venceu esta temporada após dois encontros realizados – um empate na primeira volta da Liga (1-1) e um desaire na recente meia-final da Taça da Liga (0-1).

Perspectivando este reencontro, o técnico dos Leões quer “esquecer o último jogo, quer o resultado, quer a exibição” e acredita que “as duas equipas viram o jogo e vão tentar arranjar outras maneiras para vencer”. “Vai ter uma história diferente e espero que também tenha um resultado diferente”, sublinhou Rúben Amorim, que também realçou esperar “um jogo mais complicado”.

“O nosso foco foi tentar imaginar o que o SC Braga vai fazer. Explicámos ao Viktor [Gyökeres] o que pode melhorar se a situação [defensiva do SC Braga na Taça da Liga] voltar a acontecer, por exemplo. Espero um SC Braga a querer ganhar o jogo, porque o tem de ganhar, e nós também. Acho que vão mudar algumas movimentações”, apontou, continuando a lembrar alguns aspectos do último embate entre Leões e bracarenses.

“Mudei logo a seguir ao golo e acho que não ajudei a equipa, que estava bem. Depois, o facto de termos sofrido um golo depois de criar tantas ocasiões deixou-nos muito nervosos. Esses pormenores foram explicados aos jogadores e agora temos de pensar o jogo de forma diferente”, considerou, destacando: “Somos capazes de mudar a história dos últimos dois jogos [com o SC Braga]”.

Apesar de o jogo adiado ter deixado o Sporting CP com menos um jogo e, por isso, no segundo lugar, Rúben Amorim frisou que o objectivo verde e branco segue inalterado: “Nós simplesmente queremos manter a nossa posição ganhando todos os jogos. Se o fizermos, estaremos numa posição favorável mesmo com menos um jogo”.

Depois, questionado sobre o regresso de Hidemasa Morita e o bom rendimento de Pedro Gonçalves na posição habitual do nipónico, o treinador não abriu o jogo em relação às suas escolhas para o ‘onze’, mas falou sobre as características comuns e diferentes de ambos, enaltecendo que tornam a “equipa mais completa”, servindo como “mais opções para um ciclo complicado e para mexer nos jogos”.

“Têm características diferentes, mas são dois jogadores que jogam bem de frente para o jogo e entrelinhas. O Pedro Gonçalves marca mais golos e o Morita está mais preparado para uma construção mais baixa e sabe temporizar o jogo”, distinguiu Amorim.

Por fim, questionado também sobre o duplo confronto com o SL Benfica nas ‘meias’ da Taça de Portugal num calendário cada vez mais exigente, o treinador do Sporting CP preferiu manter o foco no presente. “Vamos vivendo dia-a-dia e o foco é ganhar os nossos jogos. Não temos nem tempo nem energia para pensar noutras coisas”, sentenciou.

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