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Português, Portugal
Foto César Santos

"Contávamos estar na frente, mas não tão cedo"

Por Jornal Sporting
05 Ago, 2017

Marque considera surpreendente o segundo posto na geral, lamentando a pouca ajuda do pelotão na perseguição ao novo líder, Raul Alarcón

Alejandro Marque subiu ao segundo posto da geral individual. Mesmo reconhecendo que Alarcón, o corredor da W52-FC Porto vencedor da primeira etapa em linha e novo líder, não é um candidato qualquer, o galego exibe satisfação e alguma surpresa pelo lugar que ocupa na luta pela amarela: "Contávamos estar na frente, mas não tão cedo. O prólogo correu de forma excelente, deu uma grande moral e faz-nos acreditar mais. Estamos muito perto da liderança e continuamos na luta".

O contra-relogista garante que a primeira ascensão da prova lhe deu motivos para acreditar, não se furtando a explicar que, com maior ajuda de outras equipas, a conquista da tirada poderia acontecer: "Tive boas sensações nesta última subida e foi importante para ver como estavam os rivais. Foi uma grande selecção, já houve grandes diferenças. Estou a seis segundos. Pedi colaboração às outras equipas. Cada um tem o seu objectivo, talvez naquele momento não pudessem 'puxar'. Não queria que o Raul Alarcón ganhasse tempo porque é um rival a ter em conta e, se fosse de outra maneira, poderia vencer a etapa. Contudo, tendo de perseguir e depois ainda ter força para ganhar, é difícil.

Rinaldo Nocentini lamentou que a perseguição a Raul Alarcón se tivesse ficado pelos intentos, destacando que as outras equipas optaram por ceder ao Sporting-Tavira a responsabilidade total da corrida: "Sabíamos que podia acontecer uma subida tão atacada. Não está mal. Estive com o Marque no alto [da Serra da Arrábida], juntamente com a W52-FC Porto. Correu bem, só que outros ciclistas não trabalharam nada, não sei porquê... Alarcón ganhou espaço e só eu e Marque perseguimo-lo. Alarcón é um candidato para  a geral, penso que existiam outros corredores que poderiam ter tentado apanhá-lo".

A primeira tirada em linha encerrou em si um bom desafio, com boa resposta diga-se, sustentada pelo quinto lugar na etapa. Nocentini considera que a vantagem dos azuis e brancos na geral pode ser positiva para o Sporting-Tavira: "Alarcón conseguiu a amarela, a nossa preocupação era que não ganhasse muito tempo. Agora, o primeiro teste está marcado para a Senhora da Graça. Esperamos um dia mais tranquilo amanhã [perspectivado ao sprint]. Depois, a W52-FC Porto terá de controlar a corrida e tentaremos atacar", antevê.

 

Foto César Santos

Marque sobe a segundo da geral

Por Jornal Sporting
05 Ago, 2017

Nocentini ascende à quarta posição num dia muito atacado para a camisola amarela

A primeira etapa da 79.ª edição da Volta a Portugal mexeu e bem com a classificação individual da prova, mesmo contando apenas com três contagens de montanha. Raúl Alarcón da W52-FC Porto conquistou um espaço decisivo nos últimos 15 km e venceu com 11 segundos de avanço sobre o companheiro Amaro Antunes que encabeçou um reduzido grupo no qual chegaram Rinaldo Nocentini (quinto) e Alejandro Marque (nono). Alarcón assumiu a liderança da prova e Marque subiu ao segundo posto a seis segundos do compatriota. Nocentini é agora quarto, a 16 segundos. 

Uma fuga de sete ciclistas logo no quilómetro inicial abriu as hostilidades de uma etapa mexida. A vantagem chegou a ser superior a cinco minutos, mas não ultrapassou os 65 km de duração. 10 quilómetros depois, Alexis Carter (H&R) e Pelo Claberria (Euskadi) lançaram-se em nova iniciativa. A Armée de Terre, com o camisola amarela a usar a força de contra-relogista, acelerou no plano para reduzir diferenças.

 

Na zona do reabastecimento, a velocidade rondava os 60 km/hora e impediu que os responsáveis das equipas entregassem água e alimento aos ciclistas.

O pelotão partiu inclusivamente devido ao forte vento que se fazia sentir.

Houve espaço ainda para novos fugitivos. Gotzon Udondo (Euskadi) ganhou avanço e isolou-se na frente. Rui Rodrigues (Louletano-Hospital de Loulé) arriscou sair e foi o que mais se empenhou na perseguição, sendo seguido por um quarteto composto por Solis Villalobos (LA), Roy Goldstein (Israel Academy), Alexis Carter (H&R), Sebastian Baldalf (Team Vorarlberg) e Jasper Hamelink (Metec). Nada que perigasse a etapa, uma vez que a Armée de Terre voltou a acelerar para proteger o seu líder.

Frederico Figueiredo caiu entretanto na viragem para a subida do Alto das Necessidades, mas, mesmo apresentando marcas do sucedido, conseguiu recolocar-se no pelotão, numa altura em que Sporting-Tavira e W52-FC Porto se posicionaram na frente do grupo para prevenir quaisquer ataques que pudessem surgir.

Na subida seguinte, a Efapel endureceu a corrida, bem no início dos 7.300 metros de ascensão. Os ciclistas de amarelo procuraram condicionar os sprinters e trabalhar para que Daniel Mestre pudesse ganhar em grupo reduzido. Gaudin respirava com dificuldade e não resistiu aos ataques dos favoritos. Efapel mexeu, mas W52-FC Porto atacou com força. Alarcón lançou-se numa descida vertiginosa e ganhou segundos importantes para uma vitória isolada na meta. Marque bem protestou pela falta de perseguição, mas De La Fuente e García de Mateos (Louletano-Hospital de Loulé), César Fonte (LA), Rui Sousa  (RP Boavista), Sérgio Paulinho (Efapel) e Rebellin (Kuwait-Cartucho ES) não seguiram o esforço de Nocentini, impedindo a 'caça' ao perigoso corredor azul e branco.

Em termos colectivos, a W52-FC Porto ultrapassou o Sporting-Tavira, muito devido à queda de Frederico Figueiredo, que chegou já no terceiro grupo, cedendo 42 segundos para a formação portista, juntamente com Luís Fernandes e Jesus Ezquerra.

Percorre-se no domingo a segunda etapa em linha, com extensão de 214,7 km, entre Reguengos de Monsaraz e Castelo de Branco.

Classificação individual da etapa

1.º Raul Alarcón, W52-FC Porto, 4:55.57 horas

2.º Amaro Antunes, W52-FC Porto, a 11 segundos

3.º David de la Fuente, Louletano-Hospital de Loulé, m.t

4.º García de Mateos, Louletano-Hospital de Loulé, m.t

5.º Rinaldo Nocentini, Sporting-Tavira, m.t

6.º César Fonte, LA, m.t

7.º Davide Rebellin, Kuwait Cartucho ES, m.t

8.º Gustavo Veloso, W52-FC Porto, m.t

9.º Alejandro Marque, Sporting-Tavira, m.t

10.º Sérgio Paulinho, Efapel, m.t

19.º Jesus Ezquerra, Sporting-Tavira, a 42'

21.º Luís Fernandes, Sporting-Tavira, m.t

28.º Frederico Figueiredo, Sporting-Tavira, m.t

52.º Mario Gonzalez, a 2.37 minutos

86.º Fábio Silvestre, a 9.30 minutos

129.º Valter Pereira, a 18.34

Classificação geral

1.º Raul Alarcón, W52-FC Porto, 5:02.29 horas

2.º Gustavo Veloso, Sporting-Tavira, a 6 segundos

3.º Domingos Gonçalves, RP Boavista, a 15'

4.º Rinaldo Nocentini, Sporting-Tavira, a 16'

5.º Gustavo Veloso, W52-FC Porto, a 17'

6.º Sérgio Paulinho, Efapel, a 20'

7.º Amaro Antunes, W52-FC Porto, a 22 segundos

8.º Rui Sousa, RP Boavista, a 25'

9.º García de Mateos, Louletano-Hospital de Loulé, a 29'

10.º Davide Rebellin, Kuwait Cartucho ES, a 32'

Classificação colectiva

1.º W52-FC Porto, 15:08.16

2.º Sporting-Tavira, a 18 segundos

3.º RP Boavista, a 45 segundos

Foto César Santos

Ezquerra entra nas contas para a amarela

Por Jornal Sporting
05 Ago, 2017

Espanhol está a 11 segundos da liderança de Gaudin e pode assumir favoritismo para a difícil chegada ao sprint

Jesus Ezquerra foi sexto no prólogo de Lisboa e, apesar de ter acalentado a expectativa de vencer a tirada inaugural, está a 11 segundos de poder ambicionar vestir de amarelo. Com chegada prevista ao sprint, após 203 km entre Vila Franca de Xira e Setúbal há duas dificuldades a superar na última fase da corrida, ambas contagens de 3.ª categoria, a primeira no Alto das Necessidades e a última a 13 km da meta na Serra da Arrábida. O espanhol não nega que o final duro pode beneficiá-lo por poder retirar da contenda os sprinters puros: “Vamos ver como corre. No prólogo tinha alguma liberdade e foi um bom tempo. Agora, é concentrar no Marque e no Nocentini, mas se pudermos vencer uma etapa, melhor”. 

A amarela ficaria dependente da bonificação de uma vitória e de corte no pelotão.

Fábio Silvestre, por sua vez, reconhece que há montanha em excesso para as suas características, não deixando de garantir que fará o possível para triunfar, considerando a segunda etapa como a sua melhor hipótese: “O final da etapa é propício às minhas características. Vou tentar passar as dificuldades. Vamos ver como competimos. O Jesus também é hipótese se eu não conseguir acompanhar o pelotão na subida. Amanhã [Reguengos de Monsaraz] é mais ao meu jeito”.

 

Foto César Santos

"Creio que tenho uma posição ideal"

Por Jornal Sporting
04 Ago, 2017

Alejandro Marque ganhou tempo a todos os rivais e revelou satisfação por ter Gustavo Veloso 'na roda'

Alejandro Marque foi terceiro no prólogo de Lisboa, de 5,4 km, e conquistou avanço que reforça a sua candidatura à segunda Volta a Portugal do palmarés. Parte para Setúbal de azul (camisola ganha no primeiro dia de prova), mas o olho está bem focado na amarela, especialmente depois de um dia que caracterizou como muito positivo: "Creio que tenho uma posição ideal. Amarela é amarela e queremos ganhar sempre, mas conquistámos tempo sobre todos os rivais. É bom conseguir espaço na frente e penso que isso obrigará outras equipas a mexerem na corrida".

O pódio de Marque era por si só um bom resultado, mas o contra-relogista garantiu avanço sobre os competidores da geral, conquistando 10 segundos sobre Gustavo Veloso, ciclista da W52-FC Porto e duas vezes vencedor da prova. Alarcón ficou a 14, Amaro Antunes já a 21 segundos, eles que podem ser armas para repetir o ocorrido em 2016 com a vitória de Rui Vinhas (a 36 segundos do vencedor de etapa). O líder do Louletano, Vicente García de Mateos ficou a 22 segundos de Marque; Rui Sousa da RP Boavista perdeu 18 e até Sérgio Paulinho, apontado como um dos candidatos, acabou a 16 segundos do triunfo, ficando a 13 do espanhol. Marque expressa felicidade por não ter de voltar a correr atrás do prejuízo e não ficou surpreendido por Veloso ter cedido 10 segundos na geral: "Num prólogo destes qualquer travagem, erro ou problema técnico retira 10 ou 15 segundos. Evidentemente, estou contente porque lhe retirei algum tempo [10 segundos], até porque tenho ido sempre a 'reboque', a correr atrás dele. Tinha de estar sempre a ganhar tempo aqui e acolá de forma a ultrapassá-lo. Agora, começo na frente".

Até à primeira grande barreira montanhosa, a Senhora da Graça, existem três etapas para percorrer. O galego do Sporting-Tavira não quer antecipar as contas e prepara-se diariamente para a contenda, até porque, como refere, vital é vestir de amarelo em Viseu, na última etapa da 79.ª edição da prova rainha: "Vamos dia a dia. Gostava de poder vestir a amarela. Na Senhora da Graça ou não. É algo que sonho, mas o mais relevante é conquistar a camisola no último dia".

Foto César Santos

"Fez-se história outra vez"

Por Jornal Sporting
04 Ago, 2017

Vidal Fitas realçou o regresso de uma liderança colectiva do Sporting-Tavira na Volta a Portugal, garantindo que o prólogo foi, a todos os níveis, excelente para os verdes e brancos

O começo da 79.ª edição da Volta a Portugal assemelhou-se a um dia praticamente perfeito. Um pódio, uma liderança colectiva que há mais de três décadas não acontecia e avanço de Marque sobre todos os competidores. Em entrevista ao Jornal Sporting, Vidal Fitas expressava a sua satisfação enquanto director-desportivo: "Foi um dia bastante positivo. Ganhámos tempo aos adversários mais directos, o que é bom. Colectivamente, liderarmos também é bom. Não sei há quantos anos o Sporting não liderava a Volta a Portugal. Há mais de 30, certamente. Fez-se história outra vez. No ano passado ganhámos uma etapa, depois de vários anos sem ganhar [30 para ser preciso], agora conseguimos estar na frente da classificação colectiva.

A última vitória por equipas aconteceu em 1985. No ano seguinte, Chagas daria a última amarela na geral individual, mas sem a vitória na colectiva. O director-desportivo do Sporting-Tavira garante que os projectos de ciclismo demoram o seu tempo e, no segundo ano de projecto, a equipa demonstra estar num patamar acima ao do de regresso: "Estes resultados fazem parte da evolução do projecto. A equipa ainda não está no expoente máximo do que pode fazer. Por muita experiência que tenhas, quando começas de novo, não é a mesma coisa. Principalmente, quando competes com a W52-FC Porto que absorveu uma estrutura montada [OFM Quinta da Lixa] com uma onda de vitórias. O nosso objectivo é ganhar, assumirmo-nos como uma equipa vencedora. E começar desta maneira é bom devido a todas as contrariedades que tivemos neste último mês [especial destaque para a ausência de Joni Brandão]. A ver se elas terminam ou que sejam em menor número", diz, entre sorrisos.

Jesus Ezquerra foi sexto na etapa e, a 10 segundos da liderança, pode ambicionar triunfar em Setúbal e resgatar a amarela. Vidal Fitas não nega a possibilidade, todavia opta pela cautela e pelo elogio ao líder francês Damien Gaudin: "É possível o Ezquerra lutar pela amarela, mas temos um adversário que é forte, um dos melhores corredores franceses neste tipo de especialidade. Se tivermos oportunidade de chegar à amarela, vamos tentar, agora, sinceramente, acho que o Gaudin tem capacidade para manter a liderança. Está habituado a defrontar os melhores do ciclismo mundial no contra-relógio e em etapas complicadas como a chegada de amanhã.  Ainda assim, se tivermos oportunidade, não a desaproveitaremos", conclui, antevendo a ligação de 203 km entre Vila Franca de Xira e Setúbal, depois de dura passagem pela Serra da Arrábida.

Foto César Santos

Marque ficou a três segundos da amarela

Por Jornal Sporting
04 Ago, 2017

Espanhol foi derrotado por Gaudin e Domingos Gonçalves, mas ganhou tempo à concorrência para a geral individual

Alejandro Marque puxou dos galões de candidato e ficou apenas a três segundos de conquistar a camisola amarela no prólogo de 5,4 km em Lisboa, com o tempo de 6.27,99 minutos.

Habituado a ser candidato no contra-relógio, o espanhol dava mostras de poder derrubar o tempo do campeão nacional da especialidade, Domingos Gonçalves (RP Boavista), com um tempo intermédio a roçar o do luso. Ainda assim, não foi segundo, mas terceiro, já que Damien Gaudin (Armée de Terre) surpreendeu tudo e todos com o triunfo no esforço individual, retirando dois segundos ao tempo de Gonçalves.

O pódio de Marque era por si só um bom resultado, mas o contra-relogista garantiu avanço sobre os competidores da geral, conquistando 10 segundos sobre Gustavo Veloso, ciclista da W52-FC Porto e duas vezes vencedor da prova. Alarcón ficou a 14, Amaro Antunes já a 21 segundos, eles que podem ser armas para repetir o ocorrido em 2016 com a vitória de Rui Vinhas (a 36 segundos do vencedor de etapa). O líder do Louletano, Vicente García de Mateos ficou a 22 segundos de Marque; Rui Sousa da RP Boavista perdeu 18 e até Sérgio Paulinho, apontado como um dos candidatos, acabou a 16 segundos do triunfo, ficando a 13 de Marque.

Jesus Ezquerra acalentou a possibilidade de largar o verde e branco para, por cima, colocar uma camisola amarela. O versátil espanhol liderou a classificação do prólogo de 5,4 km em Lisboa por 85 minutos e ficou a 10 segundinhos de uma liderança que poderá ainda ser tentada amanhã em Setúbal, alcançando o sexto na etapa inaugural. Rinaldo Nocentini também se defendeu com grande qualidade, finalizando a primeira etapa no 11.º lugar, com o registo de 6.37,91 minutos, segurando um posto à frente de Gustavo Veloso, inclusivamente, com menos de um segundo de avanço.

Desta feita, o Sporting-Tavira assumiu-se como a melhor equipa do dia, com 15 segundos sobre a Armée de Terre e 16 sobre a Voralberg. 31 anos depois da última vitória na geral individual, o Sporting-Tavira retomou um objectivo colectivo, o de liderar a Volta a Portugal na categoria de equipas. Para a primeira tirada em linha, de 203 km entre Vila Franca de Xira e Setúbal, há ambições de procurar bonificações para a amarela. Na geral, Marque ganhou espaço a todos e Nocentini é o segundo candidato mais bem posicionado.

Classificação geral individual

1.º Damien Gaudin, Armée de Terre, 06.24,907
2.º Domingos Gonçalves, RP Boavista, a 01.417 segundos
3.º Alejandro Marque, Sporting-Tavira, a 03.86 '
4.º James Gullen, JLT Condor, a 04.534 '
5.º Travis Samuel, HR Block Pro Cycling Team, a 09.53'
6.º Jesus Ezquerra, Sporting-Tavira, a 10.289'
7.º Théry Schir, Team Voralberg, a 10.508'
8.º Stefan Schumacher, Kuwait-Cartucho. Es, a 10.904'
9.º Gian Friesecke, Team Voralberg, a 11.336'
10.º Oscar Rodriguez, Euskadi Basque Country-Murias, a 12.208'
11.º Rinaldo Nocentini, Sporting-Tavira, a 13'
40.º Mario Gonzalez, Sporting-Tavira, a 26'
47.º Fábio Silvestre, Sporting-Tavira, a 29'
68.º Frederico Figueiredo, Sporting-Tavira, a 34'
91.º Valter Pereira, Sporting-Tavira, a 43'
103.º Luís Fernandes, a 48'

 

Classificação colectiva

 

1SPORTING / TAVIRA, 0.19,39
2.º ARMÉE DE TERRE, 0.19,54
3TEAM VORARLBERG, 0.19,55

 

Foto José Cruz

"Ideal é acabar prólogo com o mesmo tempo de Veloso e Paulinho"

Por Jornal Sporting
04 Ago, 2017

Alejandro Marque não se considera favorito a ganhar o primeiro esforço individual da Volta a Portugal, mas salienta a importância de não ceder terreno para os melhores contra-relogistas da prova

Alejandro Marque sabe a importância dos contra-relógios para poder ambicionar uma segunda vitória na Volta a Portugal.

Para o primeiro dia da edição 79 da prova-rainha, onde o Sporting CP persegue a 10.ª vitória individual, o foco está em cumprir sem problemas o percurso lisboeta e ficar perto dos rivais: "O ideal é acabar este prólogo com o mesmo tempo de Gustavo Veloso [W52-FC Porto] e Sérgio Paulinho [Efapel], que são bons contra-relogistas. Se conseguir tirar tempo aos trepadores, melhor. Seria alcançar uma vantagem importante".

Para os 5,4 km de tirada inicial, Vidal Fitas apontara Fábio Silvestre e Jesus Ezquerra como principais armas do Sporting-Tavira. O galego, cabeça de cartaz da equipa juntamente com Rinaldo Nocentini, concorda com o director-desportivo: "Acho que o Vidal Fitas identificou as nossas melhores hipóteses. É favorável aos sprinters e aos roladores, porque é muito explosivo. Será um esforço de 6/7 minutos. Atendendo às minhas características, só quando se ultrapassa os 15 km de contra-relógio é que consigo desenvolver diferenças. Para mim, Jesus Ezquerra e Fábio Silvestre são boas hipóteses. O Fábio é corpulento, consegue manter um nível elevado e ainda consegue sprintar se necessário. É um candidato a ter em conta".

 

Foto César Santos

Sporting-Tavira a postos para a segunda Volta a Portugal

Por Jornal Sporting
03 Ago, 2017

Vidal Fitas destaca candidatos para o prólogo e Joaquim Gomes, director da prova, assume que os leões têm candidatos credíveis

Segunda ficha no carrossel da Volta a Portugal para o Sporting-Tavira. Os verdes e brancos partem para 79.ª edição da Volta a Portugal, com início marcado para amanhã, dia 04 de Agosto, em Lisboa.

O Sporting CP procura a 10.ª vitória individual da sua história e tanto Rinaldo Nocentini como Alejandro Marque podem assumir a função de líder de equipa. Tanto assim é que Joaquim Gomes, director da prova, reitera que o Sporting-Tavira pode contrariar o favoritismo recente da W52-FC Porto: "A Volta a Portugal é uma prova por etapas de grande exigência. Qualquer um desses corredores [Nocentini e Marque] tem categoria para vencer a prova. Efectivamente, nas últimas edições, a W52-FC Porto, e alguns ciclistas que agora lá competem, têm experiência e, teoricamente, estão num patamar superior de favoritismo. Contudo, no desporto a questão do favoritismo é relativa. Fui favorito em quase todas as Voltas em que participei e só ganhei duas. Espero que os Sportinguistas tenham legítimas esperanças na equipa e que esperem de forma abnegada que um dos vossos ciclistas possa chegar à vitória".

O último triunfo leonino decorreu em 1986, com Marco Chagas a conseguir resgatar uma amarela que parecera impossível [ler mais em Jornal Sporting de 03 de Agosto]. Joaquim Gomes lembra-se bem de pertencer ao plantel leonino e revela a importância de contar com os três grandes para a visibilidade da prova: "A Volta a Portugal é desde 1927 o primeiro reality show em Portugal. As pessoas acompanham as aventuras e desventuras dos ciclistas e isso atravessa gerações e gerações. Não se esqueçam que fui ciclista no Sporting em 1986 e 1987. A minha primeira corrida por etapas foi vencida no Sporting em 1987, tendo como chefe-de-fila o Marco Chagas, um dos meus ídolos nos tempos de formação. Obviamente que Sporting, Porto e Benfica regressarem ao ciclismo é quase uma obrigação, porque na década de 30 e 40 do século passado foi o ciclismo a conferir o estatuto de clubes nacionais que usufruem actualmente. Foi por vencerem etapas e várias Voltas a Portugal que pessoas em Bragança, de Fornos Algodres passaram a ser adeptos desses grandes clubes".  

Vidal Fitas, director-desportivo dos leões revelou-se confiante numa boa prova e contou ao Jornal Sporting quem considera candidato a vencer o prólogo de 5,4 com partida e chegada em Belém após passagem por Alcântara: "Gustavo Veloso [W52-FC Porto], Alejandro Marque, Jesus Ezquerra, Fábio Silvestre [Sporting-Tavira], Domingos Gonçalves [RP Boavista] e Sérgio Paulinho [Efapel]. Para o Marque o percurso poderia ser mais longo, mas para o Ezquerra e para o Fábio considero a distância ideal".

Nocentini está catalogado como candidato à amarela, muito pela capacidade em fazer diferenças nas subidas mais curtas, mas, para o director-desportivo, a ambição é sempre ganhar tempo aos rivais, até num prólogo: "Bom resultado era ficar à frente. Não faço ideia de quem possa vencer o prólogo. O vento pode ser um factor importante, a previsão é de que na parte final esteja mais forte do que no início e isso pode ser determinante".

Afonso Silva terceiro na Volta a Portugal de juniores

Por Jornal Sporting
16 Jul, 2017

Jovem do Sporting-Tavira também fechou no pódio a subida à Serra de Montejunto da última tirada

Afonso Silva terminou a 12.ª edição da Volta a Portugal de juniores no terceiro posto, depois de também ser o terceiro melhor no alto de Montejunto, após 108,9 quilómetros de prova, iniciada em Torres Vedras.

Na quinta e última etapa da prova, Afonso Silva ficou apenas a 15 segundos do colombiano Victor Ocampo, que garantiu a vitória na geral, e a 13' de Pedro Lopes, segundo na classificação individual.

O jovem do Sporting-Tavira havia sido segundo classificado no contra-relógio da quarta tirada e além dos dois pódios pode bem ficar satisfeiro por ter arrecadado a camisola da juventude.

Foto César Santos

"Excelente corrida, mas com vitória seria diferente"

Por Jornal Sporting
09 Jul, 2017

Vidal Fitas ressalvou o pódio de Nocentini e de Frederico Figueiredo, garantindo boa preparação para a Volta a Portugal

Desde 2011 que não havia uma equipa a conseguir ter dois ciclistas no pódio. Seis anos depois, Vidal Fitas repetiu a sua própria façanha, valorizando o desempenho colectivo do Sporting-Tavira: "Foi uma excelente corrida. É evidente que com a vitória seria diferente. Segundo e terceiro não é um resultado que nos possa deixar desiludidos. Estar a poucos segundos do vencedor, com dois ciclistas no pódio não é para qualquer equipa e, por isso, ficámos satisfeitos".

Quando questionado se ficou a faltar o triunfo de etapa para um sabor ainda mais doce, o director-desportivo valorizou a estratégia e a luta pelos principais lugares, evidenciando a convicção de que falta muito para a Volta a Portugal, prova com características bem distintas: "Sim, nesse aspecto… Conseguimos dois segundos lugares nas etapas mais importantes [2.ª em Montejunto e a 5.ª no Parque Eólico da Carvoeira], mas talvez tenha faltado um triunfo. Ainda assim, o importante é que a equipa tenha estado na discussão da corrida e das etapas decisivas. Isto [Troféu Joaquim Agostinho] não serve de referência para aferir quem pode ou não ganhar a Volta a Portugal".

Rinaldo Nocentini destacou a satisfação pelo segundo posto, adiantando que se considera num nível inferior ao de 2016, quando ali vencera a primeira corrida pelo Sporting-Tavira, justamente pelo foco na Volta a Portugal: "Corremos bem. Sabemos que Amaro Antunes estava forte. Não era fácil ganhar a corrida. Sabia que este ano estava um pouco menos forte do que o ano passado, uma vez que a preparação está a ser feita para que consiga estar melhor na Volta a Portugal". 

Frederico Figueiredo fechou as entrevistas e agradeceu as oportunidades. Terceiro no Grande Prémio Internacional de Torres Vedras depois de bons resultados nas clássicas de Março e Abril: "Penso que fizemos uma boa corrida aqui. A adaptação tem sido boa. O Vidal [Fitas] tem-me dado oportunidades para conseguir bons resultados. Penso que a época nos está a correr bem. Já conseguimos algumas vitórias e agora vamos concentrar-nos no objectivo da época que é a Volta a Portugal". 

 

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