Joni Brandão e Frederico Figueiredo terão na subida à Torre a última hipótese de procurar vitória de etapa e a entrada no 'top-10'

O colombiano Omar Mendoza (Equipo Bolívia) triunfou na chegada a Trancoso naquela que foi a segunda tirada do Grande Prémio Internacional das Beiras e da Serra da Estrela.

O pelotão não cedeu mais de 16 segundos ao vencedor da etapa, mas o também líder da montanha aproveitou a segunda subida categorizada para assumir um avanço que se revelou irrecuperável. García de Mateos (Louletano) foi segundo e Daniel Mestre (Efapel), vencedor de duas etapas no Grande Prémio Jornal de Notícias, finalizou em terceiro.

O camisola amarela Evtushenko chegou integrado no grupo perseguidor e conserva a liderança, ainda com oito segundos de avanço para Ricardo Mestre (W52-FC Porto) e 10 para Del Pino (Efapel). Joni Brandão e Frederico Figueiredo finalizaram nesse grupo perseguidor, em 29.º e 15.º respectivamente, mantendo-se a 3.49 da liderança e no top-25 da competição. Figueiredo é 19.º e Joni é 24.º.

Apesar de três contagens de montanha, os 192 km entre Fornos de Algodres e o emblemático Castelo de Trancoso não causaram grandes dificuldades, reservadas certamente para a subida à Torre do terceiro e último dia. Depois de duas subidas categorizadas, há a mais conceituada ascensão nacional, com quase 28 km de extensão. Ainda assim, a etapa decidir-se-á após uma descida de 20 km rumo à meta colocada em Manteigas. Os trepadores do Sporting-Tavira deverão procurar atacar na montanha para poder acalentar a esperança de vencer uma etapa. Recorde-se que, em 2016, Joni Brandão venceu a última tirada da prova, carimbando o primeiro posto da geral individual.

Trepador do Sporting-Tavira conquistou o primeiro posto em 2016

Joni Brandão é o único ciclista que sabe o que é vencer o Grande Prémio das Beiras. Em 2016, pela Efapel, o trepador derrotou a concorrência nas Penhas da Saúde, a última de três etapas muito montanhosas, e ganhou a primeira edição da prova que abarca a região interior Norte.

A edição de 2017 tem menos montanha e não há longas chegadas em alto que permitam afirmar que Joni seja natural favorito.

Aliás, na primeira tirada, entre Penamacor e Celorico da Beira (199 km),o russo Evtushenko (Lokosphinx) triunfou perante Del Pino (Efapel), Ricardo Mestre (W52-FC Porto) e Txoperena (Euskadi), todos a cinco segundos. O quarteto acabou por consolidar uma fuga e apresenta-se como o maior lote de favoritos.

Joni Brandão (15.º) e Frederico Figueiredo (20.º) chegaram no pelotão a 3.38 e terão de tentar surpreender na inclinada, mas curta, chegada a Trancoso, marcada para este sábado. No domingo, há ascensão à Torre em plena Serra da Estrela, contudo a meta está colocada em Manteigas, depois de 20 km de descida.

Italiano do Sporting-Tavira comandava desde o início da época

Rinaldo Nocentini já não lidera o Ranking Ciclista do Ano, posição que ocupava desde o início da temporada.

O italiano brilhou na Volta ao Algarve (nono) e na Volta ao Alentejo (segundo e vencedor de uma etapa), mas sentiu maiores dificuldades nas provas de um dia do mês de Abril e Maio e teve até um calendário ligeiramente alterado com estágios pela selecção transalpina.

Amaro Antunes (W52-FC Porto) foi quinto no G.P. Jornal de Notícias e chegou aos 488 pontos, mais 40 do que o italiano do Sporting-Tavira, que liderava no final de Abril com 16 pontos de supremacia e que é agora segundo na classificação que determina os mais regulares.

Alejandro Marque é 12.º, com 105 pontos e Joni Brandão ocupa o 15.º, com 80. Em 23.º está Jesus Ezquerra (45); Fábio Silvestre é 27.º (35); Frederico Figueiredo ocupa o 33.º posto (19), com Mario Gonzalez a fechar o lote do Sporting-Tavira no 41.º lugar, com cinco pontos.

Em termos colectivos, o Sporting-Tavira continua no segundo posto, depois de também já ter dominado a classificação. Os comandados de Vidal Fitas têm 718 pontos, só batidos pela W52-FC Porto, com 976.

Leões procuraram vencer ao sprint e na montanha, mas a W52-FC Porto domina a geral do G.P Diário de Notícias

Não começou fácil a campanha do Sporting-Tavira no Grande Prémio Jornal de Notícias, mas nem tudo foi mau para os comandados de Vidal Fitas.

O prólogo colectivo de quinta-feira (5,9 km) em Viseu arrancou com vitória para a W52-FC Porto, com Amaro Antunes (melhor luso na Volta ao Algarve) a assumir a camisola amarela. O Sporting-Tavira finalizava em quarto, a 21 segundos. Na primeira tirada em linha, de 138,1 km, entre Ovar e a Maia, Presa ganhou ao sprint, mas Jesus Ezquerra conseguiu fazer valer a sua versatilidade ao terminar em segundo, com Marque no sétimo posto.

Já nesta sexta-feira, ascensão ao Monte de Santa Luzia para rematar a etapa de 138,1 km entre a Maia e Viana do Castelo, Raul Alarcón 'roubaria' a liderança ao companheiro Antunes, ao superar ao sprint João Benta (Rádio Popular Boavista). Frederico Figueiredo fazia quinto, Joni Brandão era nono e Marque 14.º, todos a sete segundos do vencedor, fazendo com que o Sporting-Tavira subisse ao terceiro lugar da geral por equipas. Os três ciclistas passavam a preencher o 11.º, 12.º e 13.º posto, a 24 segundos da liderança.

No contra-relógio da tarde, entre Barcelos e o Alto da Franqueira (6,7 km), a dificuldade da subida final fez-se sentir em toda a competição, mas Alarcón voltou a triunfar, batendo Amaro Antunes e Rui Vinhas, companheiros em terceiro e quarto na geral. Benta, por sua vez, foi quarto, mas continua em segundo. Joni Brandão continuou a sua trajectória ascendente no contra-relógio e ficou a 19 segundos de Alarcón, em sétimo, subindo para essa mesma posição na geral individual, a 43 segundos. Frederico Figueiredo foi 15.º, a 44 segundos e é 11.º, a 1'.08. Marque é 12.º, a 1.13. Colectivamente, o Sporting-Tavira é quarto, a 2.10 minutos.

No terceiro dia de prova, há a percorrer a ligação entre Viana do Castelo e Ovar, de 178,4 km, sendo que a prova fecha no domingo depois de partida e chegada em Valongo (130 km).

Trepador não concedeu espaço na chegada ao sprint e alcança o melhor registo da época

Frederico Figueiredo confirmou o quinto posto na geral individual da Volta a Castilla y Leon ao finalizar a última tirada, decidida ao sprint, em 23.º.

Na última ligação da prova espanhola, entre Ponferrada e Leon, de 145,5 km, Carlos Barbero (Movistar) conseguiu o triunfo, mas a geral não se alterou. Hivert (Direct Energie) venceu com 38 segundos sobre Jaime Roson (CajaRural) e 55 sobre Henrique Casimiro (Efapel). 

Frederico Figueiredo foi o melhor elemento do Sporting-Tavira, terminando no quinto posto, a 1.08 minutos, alcançando o registo mais relevante desde que assinou pelo Sporting-Tavira no início da época desportiva. Joni Brandão foi 49.º, a 5.20 minutos.

Os leões apontam agora baterias ao Grande Prémio Jornal de Notícias, a decorrer de 24 a 28 de Maio, prova emblemática da região Norte de Portugal.

Trepador português posiciona-se também em quinto na geral da prova espanhola

Frederico Figueiredo assumiu o protagonismo e foi quinto na tirada mais exigente da Volta a Castilla y Leon. Habituado à montanha, o reforço do Sporting-Tavira foi o melhor leão na última ascensão do dia, no Alto de la Camperona, uma subida de cerca de oito quilómetros, com término a 1.600 metros de altitude.

Enfrentando rampas com 20% de inclinação, Figueiredo conseguiu finalizar a contenda em quinto, a 40 segundos do francês Jonathan Hivert (Direct Energie). Roson (Caja Rural) foi segundo e Henrique Casimiro, da Efapel, que é também a melhor equipa da prova, terminou em terceiro.

Frederico Figueiredo parte para a última tirada, previsivelmente discutida ao sprint, no quinto posto da geral individual, a 1.08 minutos, depois de, na primeira etapa, ter sido o melhor leão (50.º).

Trepador é a principal arma de Vidal Fitas, procurando repetir o terceiro posto de 2016

A montanha volta a ocupar um espaço importante no panorama velocipédico nacional. Na 32.ª edição da Volta a Castilla y Leon, em Espanha, há várias contagens inclinadas e um final em alto durante os três dias de prova.

Logo no primeiro dia, 19 de Maio, três contagens de montanha antecedem um final mais plano, adaptado a ciclistas como Carlos Barbero (Movistar), que venceu dessa forma a classificação da Volta ao Alentejo, superando Rinaldo Nocentini.

Depois de menor inclinação nas recentes provas da Taça de Portugal, é na segunda etapa entre Velilla del Río Carrión-Sabero e o Alto de la Camperona que a corrida pode decidir-se. Após três contagens de montanha, uma subida de cerca de oito quilómetros, com término a 1.600 metros de altitude, não deixam ninguém indiferente. E aí, se repetido o brilharete de 2016, há hipóteses de o Sporting-Tavira 'assaltar' a liderança da prova. Joni Brandão, ainda pela Efapel, foi segundo, apenas a um segundo de Alejandro Valverde (Movistar). Frederico Figueiredo, na Rádio Popular Boavista, foi sexto. Nocentini foi oitavo e Mario Gonzalez, 12.º. 

Ora, Vidal Fitas apostou no sucesso de 2016 no escalonamento da equipa e destaca como as características da prova podem adequar-se a Joni e a Frederico Figueiredo: "Estamos num ciclo de provas com características que beneficiam os trepadores. Há montanha e chegadas em alto, o que pode permitir uma luta pela vitória. Queremos que os adversários nos levem a sério e é importante ganhar para o conseguir. O Joni e o Frederico têm capacidade para discutir a prova".

Na terceira tirada prevê-se um final ao sprint, uma vez que só há uma ascensão categorizada nos 145,5 km de percurso. Para as discussões no plano, espera-se que seja Ezquerra a assumir as despesas de all-rounder.

A equipa do Sporting-Tavira será composta por Joni Brandão, Rinaldo Nocentini, Frederico Figueiredo, Jesús Ezquerra, Mario Gonzalez, Shaun Nick-Bester, Luís Fernandes e David Livramento.

Segunda etapa acabou anulada e resultados estão em suspenso, mas o espanhol conseguiu o primeiro triunfo da época na tirada inaugural

Grande dia para o Sporting-Tavira que, na abertura do Grande Prémio do Dão, se sagrou a melhor equipa e teve Marque como melhor ciclista.

Em Nelas, o espanhol cumpriu os 19,5 quilómetros em 25,33 minutos – o único, inclusivamente, a baixar da barreira dos 26 minutos –, batendo o mais próximo adversário, Daniel Mestre (Efapel), por 47 segundos. Num percurso acidentado, com várias zonas de altos e baixos, Marque consolidou o estatuto e ganhou na tirada inaugural da terceira e última prova da Taça de Portugal. “Fiz um bom trabalho, ao longo dos últimos meses, na bicicleta de contra-relógio. Hoje [último sábado], finalmente, encontrei um exercício individual com uma distância adequada para os contra-relogistas fazerem a diferença e aproveitei…”, explicou o ex-atleta da LA Alumínios, que, assim, valeu a terceira vitória da época ao Sporting-Tavira (depois de Nocentini/Volta ao Alentejo e Ezquerra/Volta à Bairrada), curiosamente, todas em etapas inaugurais.

A regularidade do plantel do Sporting-Tavira valeu ainda mais dois lugares no ‘top-10’, com Joni Brandão a finalizar em sexto, a 59 segundos de Marque, e Oscar Brea em oitavo, a 1.15 minutos. Naturalmente, a equipa de Vidal Fitas terminou o primeiro dia de prova como a melhor equipa.

Na segunda etapa, problemas de policiamento levaram a que a etapa fosse anulada, ficando os resultados em suspenso. Recorde-se que esta era a última etapa da Taça de Portugal, ficando-se, portanto, a aguardar a decisão sobre a pontuação final, sendo que o regulamento prevê que o portador da camisola de líder (que era Marque) seja decidido como vencedor.

Espanhol foi o melhor do Sporting-Tavira, em etapa e geral conquistada por Raúl Alarcón (W52-FC Porto)

Raúl Alarcón (W52-FC Porto) carimbou a vitória na geral da Volta às Astúrias com o triunfo na última das três tiradas da competição espanhola.

A terceira etapa ligou Cangas del Narcea e Oviedo (120 km) e a grande dificuldade residiu a 15 km da meta, numa subida de cerca de cinco km de segunda categoria. Até à meta percorreu-se em descida e o ciclista da W52-FC Porto aproveitou as características de all-rounder para somar a primeira etapa, já depois de dois segundos lugares. Alarcou venceu com sete segundos de avanço sobre Oscar Sevilla (Medellin-Inder) e João Benta (Rádio Popular Boavista).

Alejandro Marque voltou a ser o melhor leão, finalizando a 40 segundos de Alarcón em nono, descendo de terceiro para quinto da geral.

Os trepadores não conseguiram fazer diferenças na subida mais categorizada do dia e Nairo Quintana, mesmo sendo quinto na etapa, acabou por ficar em segundo na classificação geral.

A W52-FC Porto foi inclusivamente a melhor formação da corrida, superando Movistar e Manzana Postobón.

Classificação 3.ª etapa
1.º Raúl Alarcón, W52-FC Porto, 2:48.12
2.º Oscar Sevilla, Medellin-Inder, a sete segundos
3.º João Benta, Rádio Popular Boavista, m.t
9.º Alejandro Marque, Sporting-Tavira, a 40 segundos
23.º Jesús Ezquerra, Sporting-Tavira, a 1.07 minutos
52.º David Livramento, Sporting-Tavira, a 2.31 minutos
95.º Rinaldo Nocentini, Sporting-Tavira, a 7.12 minutos
105.º Luís Fernandes, Sporting-Tavira, a 9.27 minutos
106.º Fábio Silvestre, Sporting-Tavira, m.t

Classificação Geral
1.º Raúl Alarcón, W52-FC Porto, 12:20.42
2.º Nairo Quintana, Movistar, a 32 segundos
3.º Oscar Sevilla, Medellin-Inder, a 1.07 minutos
4.º João Benta, Rádio Popular Boavista, m.t
5.º Alejandro Marque, Sporting-Tavira, a 1.40 minutos
 

Classificação Colectiva
1.º W52-FC Porto, 37:06.38
2.º Movistar, a 1.29 minutos
3.º Manzana Postobón, a 6.31 minutos

Espanhol do Sporting-Tavira foi quarto na tirada mais montanhosa. Nairo Quintana venceu a etapa e subiu a segundo

O Sporting-Tavira irá iniciar a terceira e última etapa da 60.ª edição da Volta às Astúrias com Alejandro Marque no terceiro posto. Na ligação de 177 km entre Ribera de Arriba e o Alto del Acebo, Marque foi o quarto a cortar a linha de meta, a 33 segundos do vencedor Nairo Quintana (Movistar). Após três contagens de montanha categorizadas, a decisão ficou reservada para a última ascensão, com perto de 11 km de extensão até aos 1.100 metros de altitude. Quintana, em preparação para a Volta à Itália, foi (naturalmente) o mais forte e subiu ao segundo posto da geral, a sete segundos de Alarcón, superando a neve e o frio que se faziam sentir, já depois de muito trabalho colectivo da Movistar.

Raúl Alarcón da W52-FC Porto repetiu o segundo posto do primeiro dia e subiu a líder da prova, sendo a equipa azul e branca também a dominadora da competição, ao conseguir ser a melhor formação da etapa, com três elementos no top-15 da tirada. Marque começa a derradeira etapa a 50 segundos de Alarcón.

A terceira etapa ligará Cangas del Narcea e Oviedo (120 km) e a grande dificuldade reside a 15 km da meta, numa subida de cerca de cinco km de segunda categoria. Até à meta percorre-se em descida, logo os trepadores terão de fazer diferenças na subida mais categorizada do dia.

Classificação de etapa

1.º Nairo Quintana, Movistar, 05:19.40 horas
2.º Raúl Alarcón, W52-FC Porto, m.t
3.º Fernando Barcelof, selecção de Espanha, a 31 segundos
4.º Alejandro Marque, Sporting-Tavira, a 33 segundos

52.º Jesús Ezquerra, Sporting-Tavira, a  8.28
53.º Rinaldo Nocentini, Sporting-Tavira, a  8.29
54.º David Livramento, Sporting-Tavira, a  8.46

86.º Luís Fernandes, a 16.56

Fábio Silvestre Shaun Nick-Bester não terminaram dentro do tempo de controlo

Classificação geral

1.º Raúl Alarcón, W52-FC Porto, 9:32.40 horas
2.º Nairo Quintana, Movistar, a sete segundos
3.º Alejandro Marque, Sporting-Tavira, a 50 segundos