Os «leões» deram um festival de bola. Venceram o Benfica por 1-0, mas poderiam ter sido muitos mais golos.

Numa noite em que foram homenageadas as equipas de andebol e de futsal porque, tal como a de futebol, encontram-se a disputar provas europeias, e ainda a de ténis de mesa, pela conquista da Taça de Portugal, os «leões» entraram em campo a todos gás, criando algumas jogadas de perigo logo nos minutos iniciais. Aos cinco minutos, Capel cruzou na esquerda, com a bola a chegar a Van Wolfswinkel, do lado contrário. O holandês meteu no meio, em Matías Fernandez que já na área rematou cruzado, mas muito ao lado. Aos 14 minutos, o Sporting voltou a ter uma grande oportunidade para marcar, através de Capel, mas a bola saiu ao lado. Aos 16 minutos, Wolfswinkel foi carregado em falta dentro da área encarnada, por Luisão. O holandês foi chamado a bater a grande penalidade, inaugurando assim o marcador. O Sporting mostrava a sua raça e, aos 21 minutos, quase marcou o segundo golo da noite. Wolfswinkel ficou cara a cara com o guarda-redes Artur, mas chutou à figura. Aos 25 minutos, Wolfswinkel, que entrava na área encarnada em grande velocidade, foi empurrado por Garay, mas o árbitro não marcou aquela que seria a segunda grande penalidade da noite. A verdade da primeira parte era apenas uma: o Benfica mostrava enormes dificuldades para praticar o seu futebol perante um Sporting extremamente bem organizado, determinado, concentrado e rematador. O Sporting voltou para o segundo tempo igualmente forte e, aos 51 minutos, Javi Garcia perdeu a bola a meio-campo para Wolfswinkel que saiu disparado para atirar com perigo. Artur conseguiu evitar o golo ao «leão». Volvidos quatro minutos, foi a vez do Benfica ter oportunidade de chegar ao golo, mas Insúa evitou o pior, quando na linha de golo impediu Maxi Pereira de marcar. O Sporting respondeu de imediado. Capel subiu pela pela esquerda para servir Schaars que, já na área, rematou para defesa de Artur. O jogo desenrolava de forma intensa e, aos 60 minutos, o Sporting conseguia nova oportunidade para avolumar o resultado. Wolfswinkel, isolado, tinha tudo para chegar ao golo, bastava-lhe fintar Artur, mas o avançado preferiu rematar e acabou por não marcar. O Sporting dava um festival de bola para grande regozijo dos sportinguistas e, aos 62 minutos, Izmailov rematou de longe, mas a bola bateu na trave e não entrou. Aos 71 minutos, Elias fez tudo o que havia para fazer e ainda teve tempo para isolar Wolfswinkel que, mais uma vez, falhou o alvo. Não marcou o Sporting e, no minuto seguinte viu Yannick Djaló a rematar com perigo. A bola saiu ao lado da baliza de Patrício. Aos 85 minutos nova oportunidade para o Sporting, por Izmailov e nova defesa de Artur. Os «leões» estavam imparável e a vantagem por um golo não reflectia, em nada, o que se passava no jogo. Aos 88 minutos, voltou a gritar-se golo em Alvalade. Matias Fernandez rematou, Artur defendeu e no ressalto a bola sobrou para Rubio marcar, mas o árbitro assinalou fora de jogo. O Sporting foi sempre superior ao seu adversário. A vitória é mais do que merecida. Ficha de jogo Estádio José Alvalade 9 de Abril de 2012 Árbitro: Artur Soares Dias. Árbitros assistentes: Bertino Miranda e Rui Licínio. 47409 espectadores SPORTING: Rui Patrício, João Pereira, Xandão, Anderson Polga, Insúa, Elias, Schaars (Carriço, 64 m) Ismailov, Matias, Capel (Carrillo, 89 m) e Wolfswinkel (Rubio, 72 m). Treinador: Ricardo Sá Pinto. Suplentes não utilizados: Marcelo, Evaldo, André Martins e Renato Neto. Acção disciplinar: cartão amarelo para Insúa (39 m), Xandão (44 m), Polga (68 m), Carriço (79 m), Elias (80 m). Golo: Wolfswinkel (17 m). BENFICA: Artur, Maxi Pereira, Luisão, Garay e Emerson, Javi Garcia (Nélson Oliveira, 61 m), Witsel, Bruno César, Gaitán (Nolito, 72 m), Rodrigo (Yannick Djaló, 45 m) e Cardozo. Treinador: Jorge Jesus. Suplentes: Eduardo, Nolito, Matic, Jardel e Capdevila. Acção disciplinar: cartão amarelo para Luisão (16 e 90 m), Javi Garcia (27 m), Nélson Oliveira (64 m), Nolito (76 m), Wintsel (79 m). Cartão vermelho para Luisão (90 m).