Treinador considerou que faltou "dinâmica" e "frescura" no jogo Leonino
Terminado o primeiro de dois duelos com a Atalanta BC (1-1) nos oitavos-de-final da UEFA Europa League, Rúben Amorim, treinador dos Leões, esteve em conferência de imprensa para fazer um rescaldo do empate no Estádio José Alvalade.
“Entrámos bem, marcámos o golo, mas depois tivemos dificuldades para acompanhar o ritmo da Atalanta BC. Foram mais fortes nos duelos e nós devíamos ter sido melhores na construção e acho que nos faltou alguma dinâmica”, começou por dizer aos jornalistas presentes no Auditório Artur Agostinho, continuando de seguida a frisar as dificuldades sentidas frente aos italianos.
“A haver um vencedor seria a Atalanta BC, foram melhores do que nós hoje, mais frescos e mais fortes, criaram mais oportunidades e atiraram três bolas aos ferros. Nós tivemos uma [bola no poste], mas nunca estivemos a um nível alto, digamos assim. Tenho a certeza absoluta de que os jogadores estão a dar o máximo”, sublinhou o técnico verde e branco.
Ainda assim, Amorim mostrou-se “confiante” para a segunda mão. “Não fizemos um grande jogo, mas levamos a eliminatória para Itália. Esta equipa só precisa de frescura, sei que é difícil, mas não estou preocupado e estou confiante para a segunda mão”, destacou, antes de redireccionar o foco para a Liga: “O importante agora é pensar no Arouca FC, que é agora o jogo mais importante”.
Depois, questionado sobre o que faltou ao Sporting CP para impedir o ascendente italiano, sobretudo na primeira parte, Rúben Amorim apontou “algumas más saídas [de bola a partir da defesa]” e a superioridade da Atalanta BC “nos duelos”, principalmente.
Por sua vez, para justificar as três mexidas que fez de uma assentada ao intervalo, o treinador verde e branco sublinhou que o objectivo final passou, acima de tudo, por “refrescar a equipa”, mais do que por ajustes tácticos.
A nível individual, Amorim abordou a estreia como titular de Koba Koindredi, com quem ficou “feliz” pela prestação, embora tenha saído ao intervalo. “É mais uma alternativa, é um jogador com escola e é muito bom a ficar tranquilo com bola”, acrescentou.
Já sobre o impacto do calendário exigente que a turma de Alvalade tem atravessado, Rúben Amorim preferiu valorizar que “em todas as competições, tanto na Taça de Portugal como no campeonato e nesta, está tudo em aberto”, referiu, completando: “Se estivermos mais frescos acredito que tudo vai acontecer com naturalidade. Para um clube como o Sporting CP, o melhor é estar sempre em todas as competições. Sei das dificuldades, mas qualquer equipa a jogar de dois em dois dias cai fisicamente. É impossível manter a dinâmica com dois dias de intervalo e a jogar no terceiro”.
Por fim, o técnico dos Leões recuperou ainda a história dos últimos dois jogos com a Atalanta BC e frisou que o Sporting CP “já teve bons momentos” diante do actual sexto classificado da liga italiana.
“[Em Alvalade] Tivemos uma primeira parte má e na segunda fomos claramente superiores. Em Itália, quem teve mais oportunidades e jogou melhor, na minha opinião, fomos nós. Nas bolas da Atalanta BC que hoje tivemos sorte e foram ao ferro, em Itália fomos nós a tê-las”, lembrou para concluir.
Novo duelo vivo com a Atalanta BC acabou empatado (1-1)
No Estádio José Alvalade, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal recebeu, esta quarta-feira, os italianos da Atalanta BC e empatou 1-1 no jogo da primeira mão dos oitavos-de-final da UEFA Europa League. A eliminatória segue em aberto para Bérgamo, onde tudo se vai decidir na próxima quinta-feira.
Os Leões de Rúben Amorim até entraram melhor e tiveram eficácia para chegar ao 1-0, mas a forte reacção do pressionante conjunto de Gian Piero Gasperini serviu para tomar conta da partida e empatar ainda antes do intervalo. Depois desse domínio alternado numa primeira parte mais viva, a segunda foi, sobretudo, equilibrada, mas oportunidades nunca faltaram no encontro – houve quatro bolas nos postes, uma para o Sporting CP e três para a Atalanta BC.
Em busca de encadear a terceira vitória consecutiva e continuar a gestão física do plantel, Rúben Amorim, treinador verde e branco, fez sete alterações no onze inicial relativamente ao apresentado, há cerca de 72 horas, diante do SC Farense (3-2), também em Alvalade – do qual só ‘resistiram’ Franco Israel, Ousmane Diomande, Matheus Reis e Marcus Edwards.
Sebastián Coates, Eduardo Quaresma, Geny Catamo, Hidemasa Morita, Koba Koindredi (estreia como opção inicial), Francisco Trincão e Paulinho foram titulares, enquanto Jeremiah St. Juste, Ricardo Esgaio, Morten Hjulmand, Daniel Bragança, Nuno Santos e Viktor Gyökeres começaram no banco de suplentes - e Pedro Gonçalves juntou-se aos lesionados Antonio Adán e Gonçalo Inácio nas baixas. Destaque ainda para a presença do extremo Geovany Quenda, de apenas 16 anos, na ficha de jogo.
Do outro lado, o conjunto transalpino - único a vencer em casa dos Leões nesta temporada - regressava a Lisboa em pleno período de três jogos sem vencer (duas derrotas e um empate) – todos para a liga italiana, onde estão no sexto lugar – depois de terem somado seis triunfos consecutivos. E tal como Amorim, devido às exigências do calendário, Gian Piero Gasperini também deixou fora do seu ‘onze’ alguns dos jogadores normalmente mais utilizados: entre eles, Teun Koopmeiners, Giorgio Scalvini, Charles De Ketelaere ou Davide Zappacosta – no horizonte têm a visita à Juventus FC.
Já com a bola a rolar em Alvalade, contrariamente ao primeiro duelo desta época entre Leões e bergamaschi, foi o Sporting CP a entrar mais ‘mandão’ nos duelos e seguro com bola e logo à passagem do sétimo minuto podia ter marcado, porém Edwards, após uma finta estonteante, não conseguiu encontrar o destinatário certo para o seu passe rasteiro a pedir um desvio à boca da baliza.
A toada do jogo seguiu morna entre duas equipas calculistas, até que os comandados de Amorim encontraram um ‘buraco’ na pressão italiana e, de forma simples, fizeram tudo bem até ao golo. Trincão recebeu, entrelinhas, em zona baixa, rodou, conduziu para lá da linha do meio-campo e no tempo certo soltou para a corrida de Paulinho, que entrou na área e, na passada, atirou cruzado para o fundo das redes. 17 minutos e Alvalade ‘explodiu’ para voltar a entoar bem alto o nome do camisola 20, que já não marcava desde a sua última titularidade no terreno do FC Vizela para a Liga (2-5), em Janeiro.
No entanto, o 1-0 ateou o rastilho da reacção - em força - da Atalanta BC, até então muito expectante, mas assim que se aproximou da área verde e branca fê-lo com tremendo perigo. De forma quase consecutiva, o defesa Emil Holm e o avançado Gianluca Scamacca acertaram no poste da baliza de Franco Israel, que pouco depois teve de corrigir um erro na construção com uma rápida saída aos pés do jogador adversário. Já em cima da meia hora, o guardião uruguaio respondeu novamente à altura, desta vez a um remate de fora da área de Marten de Roon, capitão da formação de Bérgamo.
Quando parecia que a fase de maior aperto já se tinha dissipado, apesar da intensa pressão dos transalpinos, uma nova falha defensiva aproveitada por Ademola Lookman viria a originar o 1-1 de Scamacca aos 39 minutos. E logo a seguir, só uma incrível ‘estirada’ de Israel evitou o segundo da Atalanta BC e do seu avançado, desta vez num cabeceamento na sequência de um canto.
Desde o 1-0 até ao intervalo, os Leões sentiram muitas dificuldades para ter a bola e sair para o ataque – apesar da luta dada por Paulinho e alguns ‘fogachos’ de magia a partir das alas Leoninas – e o empate seguiu para o segundo tempo. Aproveitando o descanso, Rúben Amorim promoveu de imediato três substituições de uma assentada: entraram Gyökeres, Hjulmand e St.Juste, saíram Edwards – amarelado -, Koba e Diomande.
E a abrir o reatamento foi o Sporting CP a voltar a ameaçar, mas depois de irromper pela área visitante Geny Catamo rematou à figura do guarda-redes Juan Musso, que a seguir quase foi surpreendido por um livre de longe cobrado por Francisco Trincão.
À passagem da hora de jogo, um novo ‘esticão’ da formação de Gian Piero Gasperini ainda colocou os Leões, de novo, em sentido, mas se Lookman tirou Quaresma e Coates da frente para atirar forte ao poste, na resposta da turma de Alvalade, que foi rápida e ‘na mesma moeda’, Coates, de cabeça, acertou também no ferro, após excelente cruzamento de Trincão.
Já com Esgaio em campo por Paulinho, subindo Geny para o ataque, o equilíbrio de forças foi-se mantendo rumo à recta final da partida e nada parecia capaz de desfazer o empate, apesar das oportunidades criadas de parte a parte. Depois, um cabeceamento de Sead Kolašinac ligeiramente ao lado do alvo ainda assustou numa bola parada, mas a intensidade da partida - muito desgastante - baixou gradualmente e as equipas afastaram-se de ambas as balizas.
Aos 84 minutos, Amorim ainda lançou Bragança por Morita para dar outra frescura física ao meio-campo, mas até ao fim a Atalanta BC conseguiu ter mais bola e susteve com sucesso praticamente todos os ataques tentados pela turma de Alvalade.
À terceira partida frente aos italianos nesta época não foi desta que os Leões conseguiram levar a melhor. Sem ajuste de contas em Alvalade, está tudo por decidir na eliminatória. Antes da segunda mão, em Itália, o Sporting CP desloca-se a casa do FC Arouca para o campeonato, numa partida marcada para este domingo (18h00).
Após o empate diante do RKS Raków (1-1), Rúben Amorim, treinador dos Leões, esteve em conferência de imprensa para analisar o desenrolar dos acontecimentos na partida da terceira jornada do grupo D da UEFA Europa League e começou por abordar o apoio dos cerca de 500 adeptos Sportinguistas presentes na Polónia.
"Mais do que agradecer queremos mostrar dentro de campo que queremos honrar a camisola e eles fazem sempre isso. Hoje [os jogadores] comportaram-se à altura com menos um", enalteceu, sublinhando também que o campo e o jogo foram "difíceis desde o primeiro momento".
"Jogámos frente a uma equipa inteligente que soube criar vantagens com mais um jogador, mas principalmente na primeira parte tivemos mais bola e as melhores oportunidades. A segunda parte foi diferente, não conseguimos sair. Tentámos mudar alguns jogadores para tentar segurar mais a bola, mas não aconteceu e depois acabámos por sofrer um golo na transição de um livre ofensivo", resumiu o técnico verde e branco.
Depois de ter sido questionado sobre a titularidade de Franco Israel na baliza verde e branca, Amorim realçou que "não há número um no Sporting CP" e explicou que esta "foi uma opção táctica", apontando também para as "muitas competições" que os Leões têm pela frente.
A seguir, o treinador do Sporting CP abordou a expulsão precoce de Viktor Gyökeres. "Sou cem por cento a favor do VAR, dá mais justiça ao futebol. Eu fiquei mais revoltado porque na jogada ele escorregou e não tem intenção alguma de magoar o adversário. Não vi o lance, não vou estar a dizer se era vermelho ou não, mas acho que temos de olhar mais para a intenção do pisão", referiu, antes de relativizar a ausência do avançado sueco no próximo jogo europeu: "Não joga aqui [na UEFA Europa League], mas joga para o campeonato e para as outras competições".
Ainda sobre o desenrolar dos acontecimentos em Sosnowiec, apesar dos "problemas" sentidos na segunda parte, principalmente, a partir de "cruzamentos", Rúben Amorim considerou que a equipa "controlou bem" o adversário, mesmo tendo jogado com dez jogadores mais de 80 minutos.
"Exploraram as laterais porque são inteligentes, porque nós fechamos muito o meio e eles colocaram muita gente na frente. Onde nos criaram mais prolemas, a seguir ao golo, foi a partir de cruzamentos, com bolas caídas e segundas bolas. Depois, a seguir ao golo, os jogadores de certeza que o sentiram também porque foi [originado] de um livre nosso e isso cria cansaço físico, mas também mental. Depois, demorámos algum tempo a voltar à concentração que tivemos", atentou, acrescentando: "São incidências do jogo que eu consigo entender".
Leões com menos um desde cedo viram vitória escapar aos 79 minutos (1-1)
Em Sosnowiec, no Sul da Polónia, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal empatou 1-1 com o RKS Raków Częstochowa, esta quinta-feira, na terceira jornada do grupo D da UEFA Europa League.
Logo aos oito minutos, as intenções Leoninas sofreram uma grande contrariedade com a expulsão de Viktor Gyökeres, que marcaria e pesaria no resto do jogo. Ainda assim, a equipa orientada por Rúben Amorim respondeu rápido com o 0-1 - feito pelo capitão Sebastián Coates - e com a maturidade a que as adversidades obrigaram num preenchido Zagłębiowski Park Sportowy. Contudo, numa segunda parte mais complicada, a resistência verde e branca acabaria por ser insuficiente, tendo caído já em cima dos 80 minutos, graças ao golo de Fabian Piasecki que selou o empate e deu o primeiro ponto na Europa ao actual campeão polaco.
A casa habitual do RKS Raków é o Miejski Stadion Piłkarski, na religiosa cidade de Częstochowa, localizada a cerca de 60 quilómetros a norte de Sosnowiec e do Zagłębiowski Park Sportowy, casa emprestada nos seus jogos europeus - recinto foi inaugurado em Fevereiro deste ano e é o estádio do Zaglebie Sosnowiec SA.
Aqui, para enfrentar os medaliki, actuais quartos classificados da liga polaca, Rúben Amorim operou sete alterações no onze, comparativamente ao utilizado na Taça de Portugal frente ao CD Olivais e Moscavide (1-3): Ricardo Esgaio, Ousmane Diomande, Coates, Gonçalo Inácio, Morten Hjulmand, Hidemasa Morita e Gyökeres foram apostas inicias, juntando-se a Franco Israel (estreia como titular na Liga Europa), Matheus Reis, Pedro Gonçalves e Marcus Edwards, o quarteto Leonino que manteve a titularidade – Jeremiah St. Juste foi ausência na ficha de jogo.
Por sua vez, o RKS Raków, que fez perante o Sporting CP o seu já 23.º jogo em 2023/2024, vive actualmente o melhor período da sua História centenária - em 2016/2017 venceu a III Divisão polaca e a partir de 2020 alcançou os principais títulos do seu palmarés: um campeonato (2022/2023), duas Taças (2020/2021 e 2021/2022) e duas Supertaças (2021 e 2022). No entanto, na sua ‘bagagem’ europeia apenas contava, até esta temporada, com jogos disputados em fases de qualificação tanto da UEFA Conference League como da UEFA Champions League. Já no que toca à UEFA Europa League, o arranque nesta sua primeira participação estava longe de ser a sonhada: zero pontos e zero golos marcados neste grupo D.
Já com a bola a rolar, o jogo começou bastante morno, mas rapidamente as coisas se torceram para o lado Leonino. Numa disputa de bola, Gyökeres pisou de forma involuntária um adversário e depois de, primeiramente, ter visto o cartão amarelo, após o visionamento das imagens, o árbitro Anastasios Papapetrou voltou atrás na decisão e optou pelo vermelho directo. Contudo, os Leões nem precisaram de muito tempo para ‘lamber a ferida’.
Quando, de repente, tudo pareceu complicar-se na Polónia para o Sporting CP, que de forma precoce ficou sem o seu ponta-de-lança e teria de jogar praticamente todo o encontro em inferioridade numérica, a resposta à contrariedade não podia ter sido melhor do que marcar o 0-1 – e assim foi. Logo aos 14 minutos, Pedro Gonçalves bateu um pontapé de canto e o capitão Coates apareceu quando mais se necessitava: subiu mais alto do que toda a gente e cabeceou de forma certeira para o fundo das redes – primeiro golo do uruguaio na época.
Pouco depois, Edwards foi lançado em profundidade e, já na área, obrigou Vladan Kovačević à primeira defesa do encontro. Embora com menos um jogador, o Sporting CP mostrou maturidade, com e sem bola, nesta fase e fez-se com o controlo do jogo, enquanto no ataque procurou explorar a mobilidade oferecida por ‘Pote’ e Edwards durante toda a primeira parte.
Já em cima da meia hora, no entanto, o RKS Raków - muito apoiado pelos seus ruidosos adeptos - encontrou espaços que até então não tinha pisado e ameaçou por duas vezes, praticamente seguidas, no ‘coração’ da área: vindos de trás, na primeira, o defesa Milan Rundić atirou por cima e, a seguir, o extremo John Yeboah rematou ligeiramente ao lado do poste.
Por sua vez, os comandados de Amorim não tardaram em responder, mas também sem sucesso, apesar do perigo. Um passe longo saído da canhota de Inácio isolou Pedro Gonçalves, porém o ‘chapéu’ tentado foi defendido pelo guardião Kovačević.
Até ao intervalo, o emblema polaco tentou aumentar o ritmo da partida e até conseguiu somar posses mais longas (58%-42%) e jogar mais no meio-campo Leonino, mas nada mudaria nos primeiros 45 minutos e foi o Sporting CP - muito maduro - a sair na frente do marcador.
Pela frente teriam de estar mais 45 minutos de superação verde e branca, os quais até começaram com um sério aviso por parte do RKS Raków liderado por Dawid Szwarga, mas ‘à boca’ da baliza Jean Carlos falhou o desvio final quando teve tudo para marcar. Fruto da superioridade numérica, a formação de Częstochowa reentrou mais controladora, mas foi com solidez em linhas mais juntas e baixas que o Sporting CP se foi contrapondo em campo e com sucesso – a equipa polaca sentiu dificuldades para criar mais e melhores oportunidades do que alguns remates de fora da área.
Já sem a mesma frescura e capacidade para pressionar e para sair rumo ao ataque, antes dos 60 minutos Amorim trocou os dois jogadores mais avançados: Paulinho e Geny Catamo entraram para o lugar dos abnegados ‘Pote’ e Edwards, muito desgastados.
A toada do jogo pouco mudou e os minutos foram passando com os Leões a cumprirem à risca o seu plano defensivo, embora com reduzida acção ofensiva. Nesta fase, o melhor que o RKS Raków produziu foi um pontapé fraco de Srdjan Plavšić que, após um desvio, morreu tranquilamente nas mãos de Franco Israel, mas foi à entrada para os últimos dez minutos que tudo mudou, quando a resistência verde e branca caiu ingloriamente.
Após um lance de envolvimento numa transição ofensiva, Fabian Piasecki apareceu ao segundo poste para concluir e apontou o primeiro golo do conjunto polaco na Liga Europa, que serviu para reestabelecer o empate frente aos Leões. Aproveitando o ímpeto do golo, a equipa da casa cresceu e foi somando aproximações perigosas à área do Sporting CP, sobretudo através de vários cruzamentos – Coates, pelo chão e pelo ar, revelou-se decisivo.
Por fim, Amorim ainda lançou Daniel Bragança e Nuno Santos por Hjulmand e Matheus Reis, porém o 1-1 seria definitivo. Apesar desta segunda parte com mais protagonismo polaco (18-5 em remates nos 90 minutos), o Sporting CP até terminou o jogo com mais pontapés enquadrados (2-3), mas deixaria a Polónia - onde nunca venceu após três jogos - com um ponto somado.
Com este desfecho, além de a turma de Alvalade não ter conseguido regressar aos triunfos na Europa, também não pôde aproveitar o empate da Atalanta BC (2-2) na Áustria nesta mesma jornada e, assim, tudo se mantém na mesma nas contas do grupo D: os italianos lideram com sete pontos, Sporting CP e Sturm Graz seguem na perseguição com quatro, enquanto o RKS Raków somou o sue primeiro ponto.
Para o conjunto verde e branco, este foi o segundo de três jogos consecutivos fora de casa - referentes também a três competições diferentes. Agora, segue-se para uma deslocação a casa do Boavista FC, no regresso dos Leões à Liga Portugal.
Sporting CP: Franco Israel [GR], Ricardo Esgaio, Ousmane Diomande, Sebastián Coates [C], Gonçalo Inácio, Matheus Reis (Nuno Santos, 89’), Morten Hjulmand (Daniel Bragança, 89’), Hidemasa Morita, Marcus Edwards (Paulinho, 58’), Pedro Gonçalves (Geny Catamo, 58’), Viktor Gyökeres.
Meeting point em Sosnowiec (Estacionamento E.Leclerc)
Mais uma deslocação europeia a verde e branco em perspectiva e contamos com a vossa presença e apoio, Sportinguistas. Desta vez no Sul da Polónia, no ArcelorMittal Park (também conhecido por Zagłębiowski Park Sportowy), a equipa principal de futebol do Sporting CP vai defrontar o RKS Raków às 18h45 (hora local) - com abertura de portas às 16h45.
É de relembrar que o jogo não se irá realizar na casa habitual do RKS Raków, mas sim no ArcelorMittal Park, palco que tem acolhido as partidas europeias do emblema polaco, localizado em Sosnowiec, nas redondezas de Katowice. Assim, o meeting point definido para os Sportinguistas é o estacionamento do E. Leclerc, em Sosnowiec e, além disso, deixamos aqui várias indicações e informação útil que recomendamos que tenham em conta.
MEETING POINT
O meeting point está agendado para as 16h00 com arranque para o estádio às 16h30. As autoridades polacas irão acompanhar os adeptos do Sporting CP até ao ArcelorMittal Park, que fica a 1,5 quilómetros de distância.
TRANSPORTES PÚBLICOS
Para meeting point (35-40 minutos):
- Metro 15 – desde Central Railway Station (Katowice) até Zagorze Centrum Przesiadkowe
- Autocarro M4 – desde Piotra Skargi (Katowice – perto da estação de comboio) até Zagorze Osiedle
Para estádio:
- Os Sócios e adeptos do Sporting CP que pretendam deslocar-se directamente para o estádio deverão usar meios alternativos.
INFORMAÇÕES ÚTEIS
- Estádio – ArcelorMittal Park
- Porta X
- Sector X1, X2 e X3
- Início de jogo: 18h45 (locais)
- Abertura de Portas: 16h45
ANTES DE ENTRAR:
- A equipa do Sporting CP chegará ao estádio cerca de 1h30 antes do início do encontro e convidamos todos os nossos adeptos em Sosnowiec para que se reúnam para a receber e comecem a mostrar o seu apoio desde o primeiro momento.
- O processo de entrada no estádio obriga a uma revista para todos os adeptos presentes do Sporting CP e do RKS Raków.
DENTRO DO ESTÁDIO
- O estádio disponibilizará a venda de bebidas alcoólicas e estão previstos os pagamentos através de multibanco.
- É proibido fumar no interior do estádio.
MUITO IMPORTANTE
Embora a pirotecnia na Polónia seja legal, não é permitida nos jogos das competições da UEFA. Relembramos que o Sporting CP foi sancionado pela UEFA com a proibição de venda de bilhetes aos seus adeptos para o próximo jogo fora das competições europeias. A sanção encontra-se suspensa por dois anos, porém, caso venha a verificar-se nova infracção, a UEFA executará a mesma de imediato. Desta forma, apelamos a todos os Sportinguistas a terem uma conduta de total fair-play, elevando além-fronteiras o bom nome do Sporting Clube de Portugal e transformando o jogo desta quinta-feira, na Polónia, num verdadeiro momento de festa e alegria, assegurando assim o apoio à equipa Leonina nos próximos jogos fora da Liga Europa.
Treinador referiu que houve "duas partes distintas" e que a eficácia "fez a diferença"
Após a derrota em Alvalade diante da Atalanta BC (1-2) para a segunda jornada do grupo D da UEFA Europa League, Rúben Amorim, treinador dos Leões, marcou presença em conferência de imprensa para fazer o rescaldo da partida.
"O 'se' não conta no futebol. O empate era o mais ajustado, mas não aconteceu. Na primeira parte tivemos muitas dificuldades, não tivemos a qualidade com bola que devíamos ter e quando não a temos sentimos mais dificuldades", reconheceu, antes de falar sobre uma segunda parte que considerou "completamente diferente".
"Principalmente porque tivemos bola, porque tacticamente fizemos a mesma coisa. Tentámos ao máximo, o Geny [Catamo] e o Marcus [Edwards] estiveram bem a rodar sobre os adversários e isso mudou um bocadinho o jogo. Bastou ter mais tempo de frente para o jogo e fomos melhores", considerou no Auditório Artur Agostinho, no Estádio José Alvalade.
Depois, o técnico sublinhou que a diferença acabou por estar na eficácia depois de “duas partes distintas”. "Foram duas partes distintas e nós não conseguimos fazer dois golos na 'nossa' parte, o que para mim fez a diferença no jogo. Demonstrámos desde o primeiro minuto da segunda parte que queríamos ir atrás do resultado. Na primeira também o quisemos, mas não o conseguimos porque a Atalanta BC foi melhor. A urgência esteve sempre lá, mas às vezes não o conseguimos. Faz parte do futebol", resumiu.
Mais uma vez, Rúben Amorim reforçou que "em caso de dúvida, o campeonato é a prioridade”, recordando a experiência europeia na época passada. “Na Europa eramos muito bons e no campeonato facilitámos. Nós também temos de aprender com os erros e fazer as duas coisas", sublinhou o treinador verde e branco, sem esconder a ambição dos Leões e mostrando-se seguro do caminho a percorrer.
"Ninguém está mais chateado por perder do que o treinador e os jogadores, já não perdíamos há não sei quanto tempo. Temos de encarar isso de frente. Sei que depois da última época temos de ganhar e jogar bem, sei disso, vai haver tolerância zero, mas no fim fazemos as contas. Estamos em primeiro no campeonato e nada está perdido na Liga Europa", apontou, acrescentando: "Não diria que [o primeiro lugar] ficou em risco. Temos de ganhar os nossos jogos e vai passar quem conseguir mais pontos. Nós vamos fazer o máximo para isso".
De seguida, questionado sobre a substituição de Morten Hjulmand ao intervalo, Amorim justificou dizendo que o médio internacional dinamarquês "vem de uma equipa e de um campeonato diferentes” e salientou que agora, no Sporting CP está “a fazer a transformação” para “ir buscar os adversários mais longe do que está habituado".
Já sobre a opção de Paulinho a titular, o técnico explicou a aposta no avançado ao invés de Marcus Edwards, titular em Faro. "Pensámos que ia ser uma equipa muito física, não íamos ter o Seba[stián Coates] nas bolas paradas e o Paulinho vinha num grande momento. Foi olhar para as características do adversário, de muitos duelos, mas agora é fácil falar. O Marcus está num grande momento porque o treinador insistiu nele mesmo depois de ter estado mal noutros jogos", destacou, por fim.