Sporting conquista Supertaça
09 Ago, 2015
'Leões' começam época 2015/16 com uma vitória sobre o Benfica, por 1-0
O Sporting entrou da melhor forma na época 2015/16, vencendo o Benfica por 1-0 e conquistando a oitava Supertaça do seu palmarés. Téo, a realizar o seu primeiro jogo oficial, marcou o único golo da partida e colocou justiça no marcador.
A entrada em campo não deixava dúvidas: o Sporting estava no Estádio Algarve para conquistar a oitava Supertaça. Confiantes, concentrados e decididos, os ‘leões’ tentaram impor o seu jogo desde o primeiro minuto. Sempre com mais bola do que o adversário, a equipa de Alvalade sabia o que fazer com o esférico e como responder quando não o tinha. Aproveitando a entrada nervosa dos ‘encarnados’ – três passes para fora das quatro linhas, nos cinco primeiros minutos de jogo –, o Sporting criou a primeira situação de perigo, com um cruzamento de Jefferson a não chegar a Téo, graças à intervenção de Júlio César. O Benfica ripostou com um cruzamento de Ola John ao qual Jonas não chegou, mas o primeiro remate da partida só chegou aos 18’, quando Adrien disparou em zona frontal, mas a bola embateu num defesa e chegou fraca às mãos de Júlio César.
O Sporting ocupava bem o terreno e era mais inteligente a jogar, ainda assim a primeira oportunidade de golo claro pertenceu ao Benfica: canto de Gaitán e cabeceamento de Jonas ao segundo poste, mas a atirar ao lado. Os ‘leões’ aceleraram e, em dois minutos, criaram duas situações para se colocarem em vantagem no marcador. Primeiro, Bryan Ruiz obrigou Jardel a esticar-se para evitar que o seu cruzamento chegasse a Téo, que se encontrava com tudo para marcar; pouco depois, o colombiano disparou mesmo para o fundo das redes, na sequência de um pontapé de canto, mas o golo foi mal anulado por alegado fora de jogo (Ola John estava a colocar Téo em jogo).
Quando com bola, o meio-campo ‘leonino’ superiorizava-se ao ‘encarnado’ e construía jogo a seu bel-prazer; em situação defensiva, os comandados de Jorge Jesus pressionavam o portador da bola, fechando as linhas de passe possíveis e impedindo o Benfica de construir jogadas de ataque organizado. No final da primeira parte, a superioridade era claramente ‘verde e branca’, mas o empate a zero mantinha-se.
No início do segundo tempo, os ‘leões’ voltaram à carga e iniciaram uma avalanche ofensiva que só culminaria com o golo da vitória. Aos 48’, João Mário aproveitou uma bola perdida na área para obrigar Júlio César a defesa apertada; na jogada seguinte, Jefferson cruzou para Téo, que, ao primeiro poste, cabeceou para fora, fazendo prever o que se seguiria. Aos 53’, Carrillo avançou com a bola controlada pela zona central do terreno e rematou, com a bola a embater em Téo e a trair Júlio César. Estava feito o golo da vitória do Sporting e dado início à chuva de cadeiras arremessadas pelos adeptos ‘encarnados’. E a resposta do Benfica à desvantagem em que se encontrava ficou por aí. Os comandados de Rui Vitória poucas ou nenhumas ideias tinham, a zona central do terreno estava bem fechada pelos ‘leões’ e os ‘encarnados’, obrigados a fluir jogo pelos corredores, não conseguiam criar perigo em nenhum dos cruzamentos tirados.
Já uma cadeira atirada para o relvado pelos adeptos adversários tinha atingido Jefferson quando Slimani quase ampliou a vantagem. O argelino ficou sozinho perante dois defesas ‘encarnados’, arranjou espaço, mas atirou cruzado ao lado da baliza defendida por Júlio César. No final, o Benfica ainda tentou chegar ao empate através de um livre, mas Lisandro desviou fraco para as mãos de Patrício. Estava feito o resultado final e iniciada uma época da melhor forma: com a conquista da oitava Supertaça do Sporting Clube de Portugal.