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Foto Mário Vasa

"Temos de melhorar atitude e compromisso para crescer"

Por Jornal Sporting
27 Ago, 2017

Hugo Canela não compreende a intranquilidade da equipa no jogo diante do ABC e identifica aspectos a melhorar para os objectivos da época

Hugo Canela estava visivelmente insatisfeito com o desempenho da formação que lidera. Segundo o técnico campeão nacional, não são aceitáveis as desconcentrações durante a partida diante do ABC, na qual o conjunto bracarense acabou por sair com a Supertaça: "Foi um dia estranho. Estivemos sempre muito intranquilos. Não faz sentido que uma equipa com tanta experiencia cometa tantos erros. Temos de melhorar atitude e compromisso para crescer. Além de melhorarmos a atitude, temos de ser inteligentes".

O treinador verde e branco especificou algumas das nuances tácticas que tentou condicionar perante o ABC, lamentando o desperdício ofensivo e a ansiedade da equipa na finalização: "Enfrentámos uma defesa agressiva que nos obrigou a alguns erros, mas não estivemos bem. Não saímos ao portador de bola, quando procurávamos evitar o jogo de pivot. Ainda acreditei que o jogo pudesse mudar quando chegámos ao 18-18, mas a recuperação defensiva não foi a melhor. Cometemos muitas faltas atacantes, já o tínhamos identificado no Torneio de Viseu.

Canela não considera que as exclusões tenham sido absolutamente determinantes, preferindo reforçar a falta que Portela e Frankis farão, esperando que o seu conjunto evolua para o encontro diante do Cocks na meia-final da EHF Champions League: "Temos de melhorar bastante e rapidamente. Não sabemos de que grau é a entorse do Pedro Portela. E o Frankis Carol é muito criativo. Faz-nos falta [foi expulso durante o encontro]. Não foi pelas exclusões que perdemos. São parte integrante do jogo. Com menos um jogador íamos conseguindo o resultado. A equipa nunca se encontrou. Se estivermos tranquilos, conseguimos aproveitar uma vantagem numérica. Todas as derrotas mexem com a equipa, mas, depois de as coisas serem trabalhadas será difícil, porque já o era. É uma competição exigente e que exige o nosso melhor".

Foto Mário Vasa

ABC vence Supertaça de andebol

Por Jornal Sporting
27 Ago, 2017

Bracarenses aproveitam exclusões e demasiados erros ofensivos para se tornarem o clube mais titulado na competição com o 26-21 final

O Sporting CP foi derrotado na Supertaça de andebol sénior masculina, por 26-21, diante do vencedor da Taça de Portugal de 2017, o ABC.

Os leões só estiveram na frente por uma vez e acabaram fortemente penalizados por cinco exclusões e uma série de erros ofensivos. A equipa verde e branca discutiu o resultado durante 50 minutos, mas, nos últimos dez, apenas conseguiu um golo, o que causou a diferença expressiva no resultado final.

Só ao segundo minuto de jogo se confirmou o primeiro golo da Supertaça. Cláudio Pedroso adiantou o Sporting CP pela primeira vez no parcial inaugural. O ABC respondeu com dois golos seguidos. Ruesga restabeleceu a igualdade em jogada individual. Nikcevic daria avanço aos leões, mas Hugo Rocha aparecia no jogo para começar a finalizar de sete metros, após expulsão por vermelho directo de Frankis Carol.

Asanin saía da quadra para colmatar a inferioridade numérica no ataque, mas o ABC aproveitou algum desnorte para, em três minutos, chegar ao parcial de 7-3, a diferença mais volumosa da primeira parte. Ainda assim, aos 14’, os leões retomavam a luta pela vitória, muito pelo sucesso da primeira linha, em que Pedroso e Edmilson se destacavam.

Apesar do sucesso do jogo de pivot de Hugo Rocha, Asanin começou a fazer diferenças impedindo lances de sete metros e jogadas em que o portador de bola se isolava perante o guardião. Aos 19, o marcador cifrava-se nos 10-8 para o ABC, sendo que as exclusões se sucediam para ambas as partes. Até aos 24’, o marcador foi estando com a mesma diferença. Edmilson e Tiago Rocha eram os mais bem-sucedidos na frente.

Asanin foi defendendo e evitando males maiores, enquanto o Sporting CP continuava a procurar a sua primeira linha para resolver os problemas, entre eles um jogo de pontas inexistente. Aos 29', o ABC concluiu uma finalização aérea, uma das mais bonitas da prova e Portela sai lesionado do lance, queixando-se de uma entorse no tornozelo. Edmilson Tavares ainda marca de meio-campo, levando o jogo com o resultado de 14-13 para o intervalo, ele que foi o melhor artilheiro com cinco tentos.

No início do segundo tempo, Carlos Carneiro desperdiçou duas oportunidades e o ABC aproveitou para se distanciar no marcador. Pedroso e Edmilson voltaram a reduzir e o Sporting CP ainda chegou à igualdade a 18 por intermédio de Carneiro (47'). Asanin segurou a investida seguinte, mas os leões voltaram a desperdiçar no ataque. Aos 52', Asanin brilha pela última vez, mas Humberto Gomes responde com classe, lançando um contragolpe que acabou na baliza leonina.

Nikcevic era excluído por palavras (imperceptíveis) e os leões só voltaram a marcar aos 58', por Tiago Rocha, que se estreou com três golos no conjunto verde e branco.

O ABC somou seis golos sem resposta, avolumando o placard até 26-21, muito devido a uma intranquilidade em todas as acções do Sporting CP, especialmente em termos ofensivos, com perdas de bola, passes errados e faltas ofensivas. O ABC é agora o clube mais titulado nesta competição (sete). O Sporting conquistou a prova três vezes. 

O Sporting CP defronta na próxima semana o Cocks na meia-final de acesso à Fase de Grupos da EHF Champions League.

Hóquei em patins seniores, Supertaça

Comecemos por avançar o filme até aos 18 minutos de jogo: o Sporting perdia por 2-0 com o rival Benfica, tentava reagir a duas quebras momentâneas de concentração que penalizaram em demasia uma estratégia bem montada, tinha os seus fiéis e devotos adeptos em minoria em Aljustrel. Qualquer equipa ficava arrasada, qualquer apoiante acusava a festa alheia. Mas este conjunto de hóquei em patins ‘leonino’ teima em provar que essa coisa mundana do impossível não existe, funcionando como exemplo daquele que é o verdadeiro sentido atribuído a um grupo de trabalho.

Português, Portugal

2.ª mão Taça Continental hóquei em patins

Pelo piso, pelo ambiente e pelas próprias características do jogo, cedo se percebeu que a segunda mão da Taça Continental pouco ou nada teria a ver com aquilo que se tinha passado no Livramento (à excepção dos cânticos dos insuperáveis adeptos ‘leoninos’, que ridicularizaram os homólogos catalães ao longo de todo o encontro a nível de apoio).

Português, Portugal

Seniores masculinos hóquei, Taça Continental

O ambiente que se viveu no Pavilhão do SC Livramento trouxe à memória uma série de episódios que fizeram, e estão a fazer, a história de sucesso do hóquei em patins do Sporting na Europa. Não estava a chover no rinque como na primeira mão da meia-final da Taça dos Clubes Campeões Europeus de 1977, com o Voltregá (derrota por 5-2 corrigida em Alvalade com um 8-3), mas o piso estava húmido como na segunda mão da final da Taça das Taças de 1991, na Nave, frente ao Novara.

Português, Portugal

“Benfica entrou com medo do Sporting”

Por Jornal Sporting
09 Ago, 2015

Declarações de Jorge Jesus após conquista da Supertaça frente ao Benfica

Depois da conquista do primeiro troféu de ‘leão’ ao peito – oitava Supertaça para o Sporting – Jorge Jesus era um treinador visivelmente satisfeito com a vitória e com a prestação da sua equipa. “Sinto-me contente, como é óbvio. É mais uma taça que faz parte do meu currículo, a primeira ao serviço do Sporting. Fomos uns justos vencedores, a melhor equipa durante os 92 minutos e fizemos dois golos limpos mas só um é que valeu. Durante os primeiros 45 minutos, achei que a equipa do Benfica entrou com algum medo do Sporting e conseguimos ser comandantes, assumir o jogo defensivo com alta pressão e, quando com bola, sofremos pouca pressão dos adversários. Isso fez com que a equipa controlasse o jogo com mais facilidade e, ao intervalo, a haver um vencedor, teria de ser o Sporting”, começou por analisar.

“Disse aos jogadores que o golo ia acontecer, porque da forma como estávamos a jogar íamos criar situações para fazer golo e dominar. Estávamos a controlar bem o jogo mas não a dominar, era importante ganhar espaço na última linha do Benfica e acabámos por fazer o golo. Fomos, nitidamente, a melhor equipa do ponto de vista defensivo – não me lembro de um lance de perigo do Benfica. Tínhamos receio da inexperiência de alguns jogadores do Sporting, mas estiveram muito bem e muito confiantes e isso tornou o jogo mais fácil para nós”, completou Jorge Jesus, analisando a partida.

Com direito a dedicatória, o técnico começou a época a ganhar e relembrou as palavras que proferiu aquando da apresentação no Estádio Alvalade. “Esta vitória é da equipa do Sporting e dos adeptos do Sporting. E fico-me por aqui senão começo a chorar”, confessou, continuando: “Esta vitória é fruto da qualidade dos jogadores do Sporting, porque têm muita qualidade. Estamos a fazer uma equipa interessante, ao nível do FC Porto e do Benfica e hoje foi a prova disso. Não prometemos títulos, mas a verdade é que já ganhámos o primeiro. Disse que, a partir da minha entrada, todas as competições em Portugal seriam disputadas por três Clubes. Hoje foi o primeiro, conseguimos vencer e é com esta ideia que queremos recuperar a identidade e o prestígio do Sporting. Queremos recuperar e colocar o Sporting dentro do seu valor como Clube ganhador de títulos e com uma massa associativa enorme”.

E qual foi o segredo da vitória? “Consegui passar à equipa do Sporting um conteúdo emocional que sentida quando estava do outro lado. Sentia que, quando jogavam contra o Benfica, os jogadores do Sporting sentiam-se emocionalmente diminuídos, pouco confiantes. Tive de meter o meu computador a trabalhar e perceber como ia virar isto tudo. Comecei por lhes explicar que, se ias jogar contra uma equipa vencedor com estas ideias e agora és treinado por um treinador com as mesmas ideias, só podias sair vencedor. E foi isso que aconteceu”, explicou Jorge Jesus.

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