Complexo Municipal dos Desportos, em Almada
Árbitros: Fernando Costa e Diogo Teixeira (Braga)
Ao intervalo: 13-15
Madeira SAD: Luís Carvalho, Elias António (6), Nélson Pina (2), Nuno Silva (C, 3), João Gomes (5), Cláudio Pedroso (6) e Daniel Santos (2). Jogaram ainda: Yusnier Giron, Gonçalo Vieira, David Pinto, Marco Gil e Nuno Carvalhais (1)
Treinador: Paulo Fidalgo
Exclusões: Cláudio Pedroso, Daniel Santos e David Pinto
SPORTING: Daniel Svensson, Pedro Solha (6), Frankis Carol (5), Carlos Carneiro (4), Bruno Moreira (C), Pedro Portela (11) e Francisco Tavares. Jogaram ainda: Bosko Bjelanovic, João Antunes, Sérgio Barros (1), Edmilson Araújo (1), João Paulo Pinto (1), Fábio Magalhães (3) e Samvel Aslanian
Treinador: Zupo Equisoain
Exclusões: Bosko Bjelanovic (2), Pedro Portela, Pedro Solha, João Antunes, Francisco Tavares, Carlos Carneiro e Fábio Magalhães
Os ‘leões’ começaram a Final Four contra um arrojado Madeira SAD, decidido a provocar surpresa na Taça de Portugal e com uma atitude capaz de surpreender o Sporting durante grande parte do primeiro tempo. Aí, o conjunto comandado por Zupo Equisoain atinou, assumiu o favoritismo e tornou-se dono de um jogo que terminou com a passagem ‘leonina’ à final da prova.
O Madeira SAD até entrou melhor na partida e foi a primeira formação a marcar, com Nelson Pina a abrir o activo, seguido por Pedro Solha, que igualou para o Sporting. Os insulares chegaram rapidamente ao 4-1, fruto de algumas lacunas defensivas e ofensivas do conjunto ‘leonino’, mas de pronto o encontro atingiu um registo equilibrado e o Madeira SAD não mais teve uma diferença superior a um golo, até aos 17 minutos da partida, quando Pedro Solha igualou o jogo pela primeira vez (8-8). Daniel Svensson começava a mostrar-se em grande plano e ia dificultando a tarefa à formação madeirense, com uma série de defesas que permitiram aos ‘leões’ deixar de correr atrás do prejuízo, revelar maior consistência defensiva e sair melhor e mais rapidamente para o ataque, o que culminou com a reviravolta no marcador, com um golo de Pedro Portela (melhor marcador da partida, com 11 golos), aos 24 minutos, a oferecer a vantagem ao Sporting (11-10). Ora, uma vez a ganhar, o conjunto de Alvalade não mais se deixou apanhar no resultado e, pese embora a boa réplica dada pelo Madeira SAD até ao descanso, os ‘leões’ recolheriam ao balneário a vencer por 15-13. Para essa margem, em muito contribuiu o parcial de 5-0 conseguido pela equipa de Zupo Equisoain entre os 19 e os 27 minutos, facturado, muitas vezes, através de transições rápidas originadas por passes longos do guardião sueco do Sporting ou por intercepções de bola da primeira linha defensiva ‘verde e branca’.
A segunda parte trouxe um encontro diferente, com um só dono: o Sporting. O Madeira SAD até voltou a marcar primeiro, mas os ‘leões’ seguraram a vantagem no marcador, apesar do 18-17 verificado com seis minutos do segundo tempo jogados, que rapidamente se transformou num 21-17 para o Sporting, apenas três minutos depois, naquela que seria a maior vantagem da equipa de Alvalade em toda a partida, até então. A vantagem de quatro golos duraria grande parte do derradeiro período do jogo, com Daniel Svensson e toda a defensiva ‘verde e branca’ em bom plano a evitarem as aproximações insulares no marcador. O Madeira SAD nunca mais se mostrou capaz de contrariar as pretensões ‘leoninas’, os ‘verde e brancos’ não desaceleraram no ataque e o marcador foi-se dilatando, com Pedro Solha a assinar o 28-23, a sete minutos do final, e Pedro Portela o 29-23. Até final, Sérgio Barros ainda assinou o 32-24, colocando a vantagem máxima para o Sporting em oito golos, mas foram os insulares a marcar por último, carimbando o 32-25 final.