O defesa do Sporting CP, Paulo Oliveira, foi o convidado desta semana do programa Porta 10 A da Sporting TV, e deixou uma mensagem para os adeptos leoninos

O jogador do Sporting CP, Paulo Oliveira, foi o convidado desta semana do programa Porta 10 A, na Sporting TV. Numa entrevista intimista, o defesa leonino começou por deixar uma mensagem para os adeptos a destacar o bom espírito de grupo que se vive dentro do balneário. “Confiem nos jogadores, pois têm qualidade e carácter e, mais cedo ou mais tarde, vão fazê-los sorrir. Em relação a este momento menos positivo, o que temos feito é: juntarmo-nos todos, agarrarmo-nos uns aos outros, pois somos nós que temos de ultrapassar esta situação e encontrar soluções. Não mudámos muita coisa porque temos sempre feito tudo com o maior profissionalismo e seriedade possível”, assegurou, antes de se definir como jogador.

“Sou tranquilo, humilde e trabalhador. Isso faz parte da minha personalidade e não faço questão de mudar. Com o passar dos anos vamos sempre amadurecendo. Essa é a base da minha atitude. A minha principal característica como defesa central é a leitura de jogo. Tento sempre perceber o que é que o jogo pode dar, pôr-me no lado dos adversários para perceber qual a melhor maneira de os travar”, explicou.

Em Alvalade já conquistou uma Taça de Portugal e uma Supertaça, sendo que a festa no Jamor foi um dos momentos mais marcantes do seu percurso no Clube. “Os adeptos são muito efusivos e crentes no nosso trabalho e no Clube, e quando ganhamos títulos eles manifestam isso mesmo de uma forma fantástica. A Taça de Portugal, da maneira como foi ganha, onde aos 30 minutos parecia tudo perdido e pensava-se é que devíamos defender para não sofrer mais golos e acabámos por dar a volta,foi uma conquista especial. Foi uma final épica e que nos deixou muito felizes”, realçou o defesa de 25 anos.

Ao longo da sua carreira, Paulo Oliveira já teve pela frente vários avançados temíveis. Mas o central dos verdes e brancos destaca dois, sendo que um é curiosamente seu actual colega de equipa. “Recordo-me do Diego Costa quando defrontámos o Chelsea e, ironicamente, também do Bas Dost quando estava no Wolfsburg. Já falámos sobre isso e inclusive até lhe mostrei um corte que me obrigou a fazer e que por pouco não deu em auto-golo. É uma curiosidade engraçada, mas felizmente agora é meu companheiro. Gosto do cântico que lhe é dedicado, fica no ouvido. Às vezes brincamos no balneário e começamos a entoar a música... ele percebe logo”, disse, visivelmente bem disposto.

Esta época, o defesa leonino não tem sido muito utilizado. Um facto que não o faz pensar ser menos útil, preferindo destacar a competição saudável que existe pela posição. “O Sporting CP tem que ter várias soluções de qualidade para a mesma posição. Somos candidatos ao título e por isso os jogadores têm que demonstrar que merecem a confiança do treinador e do Presidente. Mas acima de tudo o que importa realçar é que é uma concorrência saudável e que temos um muito bom ambiente entre nós”, afirmou.

Por fim, o jogador que cumpre a terceira época no Clube elogiou a aposta feita na formação. “Faz todo o sentido, o Sporting CP tem uma das maiores academias do mundo, os jovens que entraram agora no plantel são jogadores que conhecem o clube internamente, a cultura que o clube tem, e por isso só podem melhorar e trazer ao Sporting CP e aos adeptos o que eles querem”, concluiu.