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Discurso de Bruno de Carvalho

Por sporting
25 Jan, 2014

O presidente do Conselho Directivo do Sporting, Bruno de Carvalho esteve presente no almoço-convívio que celebrou o 15.º aniversário do Núcleo Sportinguista de Penafiel.

O presidente do Conselho Directivo do Sporting, Bruno de Carvalho, acompanhado por alguns elementos dos Órgãos Sociais do Clube, estiveram presentes no almoço-convívio que celebrou o 15.º aniversário do Núcleo Sportinguista de Penafiel. O dirigente «leonino» agradeceu a presença de todos, nomeadamente a do presidente do Núcleo Sportinguista de Penafiel e do Presidente da Câmara de Penafiel, alertou os sportinguistas para as questões da pirotecnia, enalteceu a importância dos núcleos na vida do Sporting, e falou sobre o actual estado do futebol português: “Foi bonito quando os potes de fumo acenderam atrás e nós, mas quero que tenham a noção clara de que este é um dos poucos locais onde podemos fazê-lo, porque, no estádio, estes actos implicam uma multa de mais de seis mil euros. Temos que ter atenção e respeito pelo Sporting e acolher a nossa mensagem no sentido de nos ajudarem, em cada estádio, porque o dinheiro que o Sporting tem não serve para multas, mas para tornar o Sporting cada vez maior. Quero também dizer que, para esta Direcção, os núcleos são elementos importantíssimos e fundamentais para a divulgação e expansão da marca «Sporting». Não há milagres, mas nestes nove meses, temos um recorde absoluto, em termos de visitas aos núcleos – já andámos por todo Portugal e por todo o Mundo. Os núcleos têm sido uma ajuda constate e vital, dando almoço e jantar às nossas equipas das modalidades e à nossa equipa B. O meu bem-haja e muito obrigado a todos eles. Para aqueles mais preocupados com as finanças «leoninas», ainda que o façam «só de garganta», quero que saibam que todas as viagens que esta Direcção já fez, com toda a honra, ao estrangeiro, têm sido pagas por todos os núcleos e filiais, que têm apostado nestas visitas e nesta aproximação. Podemos fazer mais e melhor. Desde Dezembro que temos lançado um repto e temos dado condições para que seja possível que o Sporting tenha cada vez mais sócios. Quando se diz que é necessário criar uma equipa, é preciso que nos sejam dados meios para isso, porque é quase impossível fazer mais do que aquilo que temos feito. Temos três pessoas ligadas aos núcleos, mas os núcleos são mais de 200 e é o Sporting, através das suas fracas receitas, que paga a essas pessoas. Por isso, que vos peço: tomem conta de todas as alterações, porque temo-nos adaptando às realidades económicas dos núcleos, com a criação de vários escalões de sócios. Tornem-se sócios, porque esta Direcção tomou a decisão de que 100% do valor das quotas vai para o Clube, e com isso apoiam as modalidades e todo o universo «leonino». É absolutamente vital que demonstremos orgulho em sermos os maiores, mas os nossos números ainda não são os desejados e ainda não demonstram isso. Sei que muita gente não pode, mas também sabemos que há quem pode e criámos condições para que todos possam fazer parte da vida do Sporting. Quero ainda dizer que o Sporting e 22 clubes da I e II Ligas estão a fazer um trabalho único na reforma do futebol português. É imperativo e vital que isso aconteça, mas não se mudam três décadas de um dia para o outro. Temos de ter a consciência de que podemos olhar para as coisas gritar e criticar mas, desta vez, o Sporting e mais 22 clubes da I e II Ligas disseram «Chega! Queremos mudar! Queremos um futebol diferente, queremos um futebol melhor!». Deixo o desejo de que hoje seja um bom jogo de futebol e que o Sporting tenha a mesma capacidade de sofrimento que teve em Arouca. Temos de jogar bem, de marcar e saber sofrer, porque não será fácil. Mas, o Sporting quer vencer porque quer estar na meia-final. Não posso deixar de lamentar que, numa jornada da Taça da Liga, tenhamos treinadores que vêm para os jogos, não para jogar, mas para verem jogadores. Não tenho dúvida de que quando se compete temos de ser leais e, para ver jogadores, podemos faze-lo nos treinos. É uma pena que haja treinadores que não tenham a noção e a sensatez de que as suas decisões podem desvirtuar aquilo que é o jogo. Já vi o Penafiel, que é uma equipa da II Liga, dizer «vamos receber o Sporting na nossa máxima força. Já não podemos passar, mas é o nosso Penafiel.» E vi uma equipa da I Liga dizer que não ia jogar, mas observar jogadores, Lamentamos!”