Declarações do presidente Bruno de Carvalho

Após a eliminação do Sporting da Taça da Liga, mesmo depois de vencer o Penafiel, por 1-3, o presidente dos «leões», Bruno de Carvalho, teceu duras críticas ao facto de o encontro entre o FC Porto e o Marítimo ter começado mais tarde do que o esperado, com os portistas a vencerem com um golo marcado, de penalty, no último minuto de compensação. “Quero dar os parabéns aos jogadores do Sporting, que fizeram o possível para seguir em frente e quero agradecer aos sportinguistas que aqui vieram e que assistiram a um bom jogo. Se é uma situação peculiar? Não é peculiar, é o costume. O Sporting e vários clubes sentiram necessidade de trabalhar num documento para reformar o futebol português. As coincidências vão acontecendo e nós vamos continuando a fingir que não se vê nada. Temos um critério de golos marcados mas, quando o quarto golo do FC Porto-Penafiel foi marcado em fora de jogo; quando o Sporting acaba o jogo está apurado, a seguir é que se vê, eliminado com um penalty que só mesmo aqueles senhores inteligentes que inventaram a questão do «intensómetro» é que vêem. No mínimo, há o atraso do jogo, que é lamentável. São aquelas coincidências que vão acontecendo no futebol, porque todos deixamos”, referiu. O dirigente «leonino» continuou: “Isto faz com que as pessoas comentem que o futebol é algo que não é só jogado dentro das quatro linhas. Quem está de parabéns é quem acha que não é preciso fazer nada. Para quê fazer algo que está tão bem controlado? Quando as coisas já têm um sentido e os jogos ainda não se fizeram, as propostas não servem para muito. O nosso jogo começou e quase quatro minutos depois começou o outro jogo. Coincidência ou não, na reunião preparatória do jogo, um elemento do Sporting disse: «Pelo menos o nosso jogo vai começar a horas». Adivinhou, é adivinho? É triste que as coisas sejam assim, nós trabalhamos, não andamos a brincar. Os clubes trabalham e têm os seus objectivos e é triste que se veja um critério aplicado, quando afinal as coisas não são assim tão normais.”