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“Novas ideias e a modernização do futebol”

Por Jornal Sporting
23 Jul, 2015

Bruno de Carvalho comenta candidatura de Pedro Proença à Liga

Bruno de Carvalho, Presidente do Sporting, comentou esta noite a candidatura de Pedro Proença à Liga Profissional de Clubes de Futebol. Em declarações à Sporting TV, o líder ‘leonino’ assumiu o apoio do Clube ao projecto e escalpelizou as razões para considerar que a figura do antigo árbitro internacional é a melhor solução para o futuro do órgão.

“Já tínhamos referido que era necessária uma mudança no futebol. Novas ideias, novos paradigmas, a modernização do futebol. Pedro Proença encarna essas características: é uma pessoa que conheço há 20 anos, que tem uma formação igual à minha em gestão, que geriu empresas e que conhece muito bem o mundo do futebol nacional e internacional, estando no Comité da UEFA. É fundamental começar a apostar em quem tem o ‘know how’ que possa ajudar a Liga, o conhecimento das boas práticas, gestão, captação de novas receitas. Devemos começar a olhar para o mundo global e trazer mais-valias para o futebol português. É um candidato que pode começar esse novo caminho”, comentou Bruno de Carvalho numa primeira análise ao tema que marcou o dia.

Em paralo, o líder ‘verde e branco’ abordou também as declarações de Luís Duque, o outro candidato à presidência do órgão. “Não consigo perceber alguém que fala em apoios de entidades terceiras quando não foi essa pessoa que trouxe para a Liga a NOS, os CTT e os 300 mil euros. Essa pessoa era também uma terceira... São frases que se dizem. Os clubes estão conscientes do que se está a discutir nestas eleições e é salutar haver mais do que um candidato. Os clubes estão contentes por terem essa capacidade de escolha e por perceberem que essas entidades que trouxeram patrocínios para a Liga vão continuar a fazer isso com Pedro Proença. Luís Duque tinha um compromisso de seis meses, que depois passaram a nove, com os clubes que o apoiaram, que não foi o caso do Sporting”, acrescentou no seguimento de declarações realizadas hoje a propósito de eventuais apoios de terceiros a Pedro Proença.

“Custa-me perceber que uma pessoa fale de coerência. Lembro-me que, há não muito tempo, se referiu a Luís Duque como alguém que sabia o que tinha feito para ganhar e que era capaz de mover influências nas arbitragens a seguir a um jogo em que teve um jogador expulso. Para alguém que não quer saber do futebol, há essa aproximação e passa a servir. Coerência, para mim, é saber o rumo que se deve levar, tal como fizemos no Sporting, apoiar quem tem capacidade e não mudarmos de opinião como outros passando de bestas para bestiais dependendo da fase da vida do clube. Já se percebeu que existem presidentes que se preocupam com o futebol português e outros que vão tecendo palavras”, complementou.

“A Liga viveu um momento mau com uma série de clubes a desejar a saída do anterior presidente da Liga. Tudo o que aconteceu não foi benéfico mas podemos continuar a olhar para isso e esquecermos que o importante é haver soluções. Continuamos neste caminho de mudança, da procura de novos paradigmas, da escolha de árbitros pelo sorteio em vez da nomeação, que foi bem clara. Os clubes querem novas realidades e um futebol mais forte e ganhador, não querem um futebol de sobrevivência. Esse crescimento consegue-se com novas pessoas, maneiras e procedimentos”, referiu ainda, concluindo: “Quando o FC Porto e o Benfica se juntaram para apoiarem Luís Duque, era considerada uma união benéfica para o futebol português, agora que existe alguém que teve a capacidade de receber o apoio de dois clubes é colagem. Ou é união de clubes ou é colagem... Conseguimos sair também dos clubes e ver o que é o melhor para o futebol português mas há outros que conseguem sair da esfera dos seus clubes. Uma Liga forte é melhor para todas as equipas e o futebol vai perceber isso”.