Sistema de jogo diferente em Dortmund levou a exibição mais positiva que as últimas e só não superou um Borussia mais eficaz

Com cinco defesas mas nem por isso com uma postura mais defensiva, o Sporting apresentou-se no Signal Iduna Park de forma diferente daquela em que esteve nos últimos jogos. Frente a um adversário poderoso e que necessitava de vencer para carimbar o apuramento, Jorge Jesus optou por tentar surpreender, colocando Paulo Oliveira ao lado de Coates e de Rúben Semedo, e Castaignos no lugar de Bas Dost. O resultado final não foi o desejado, mas o futebol produzido pelos leões podia ter dado desfecho mais feliz.

Lançadas as cartadas de Jesus e de Tuchel, o jogo começou com um lance de dúvida na grande área de cada equipa e, no primeiro remate do jogo, com o golo que acabaria por decidir o jogo. Depois de um cruzamento de Ginter no flanco direito, Adrian Ramos saltou mais alto do que Paulo Oliveira e conseguiu bater Rui Patrício aos 12 minutos de jogo. A perder, os leões responderam com uma grande jogada que isolou Gelson Martins após uma uma série de tabelas ao primeiro toque, mas o jovem leonino não conseguiu bater Burki.

Até final, e a jogar os últimos minutos praticamente com 10 devido à lesão de Schelotto que terminou com claras dificuldades físicas, o Sporting poderia ter empatado mais uma vez, com Bryan Ruiz a cabecear ligeiramente por cima, mas a pontaria não foi a melhor e o resultado, por consequência, também não. Perante o empate do Real Madrid com o Legia, as possibilidades de qualificação não estão terminadas, mas são reduzidas para os leões.