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Foto Fernando Veludo/NFactos

Silas: “Depois da expulsão o jogo foi outro”

Por Sporting CP
21 Jan, 2020

Reacções à partida das meias-finais da Taça da Liga

No rescaldo da partida das meias-finais da Taça da Liga diante do SC Braga, o treinador do Sporting Clube de Portugal, Silas, considerou que o adversário entrou melhor na partida, mas os Leões conseguiram inverter esse cenário no início da segunda parte.   

“Houve um ligeiro ascendente do SC Braga na primeira parte mas, depois de fazermos uma alteração, o jogo ficou muito equilibrado. A partir da expulsão, aos 61 minutos, o adversário foi superior porque estava a jogar com mais um jogador e perante os seus adeptos. Sabíamos que ia ser um encontro difícil porque o SC Braga vinha de uma série de jogos muito bons, mas estávamos a conseguir equilibrar o encontro. Entrámos bastante bem na segunda parte. O adversário não estava a conseguir fazer a jogada que tinha preparada e depois da expulsão o jogo foi outro. Tentámos colocar uma linha defensiva de cinco homens porque sabíamos que iam surgir muitos cruzamentos mas, mesmo assim, o adversário conseguiu marcar num desses lances. Nessa altura já estávamos muito desgastados porque estávamos a jogar há 30 minutos com menos uma unidade”, começou por dizer, abordando depois o lance da expulsão de Yannick Bolasie aos 61 minutos.

“Na minha opinião, a expulsão não faz sentido. Não podemos ver o lance frame a frame, temos de observar o lance todo de forma corrida. O Bolasie escorrega, vai à disputa da bola e consegue cortá-la. Ainda admito que seja cartão amarelo, mas não vermelho. O jogador escorrega e não percebo como é que o VAR não viu isso”, referiu.

Por fim, Silas justificou a opção de substituir Luiz Phellype por Luís Neto, defesa central que voltou à competição depois de uma lesão grave.

“Estávamos a pressionar muito o SC Braga na frente e a roubar bolas, o que ia ser difícil continuar a fazer. Além disso, o Sebastián Coates já tinha amarelo e pensámos que o melhor seria colocar uma linha defensiva com cinco homens. Ia ser complicado pressionar na frente e, portanto, o melhor era tentar evitar cruzamentos com mais um central. A ideia foi essa. No entanto, com menos um jogador tudo fica mais difícil. Conseguimos fechar os espaços quase até ao final, mas no último minuto cedemos”, concluiu.