Rúben Amorim: "Vamos apresentar um 11 para sermos superiores"
11 Fev, 2023
Treinador lançou Clássico deste domingo
A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal recebe, este domingo, o FC Porto para a 20.ª jornada da Liga Portugal e Rúben Amorim marcou presença na conferência de imprensa de antevisão.
Depois de confirmar que Paulinho está disponível, para o Clássico, o treinador Leonino lançou o duelo contra os dragões.
"Conhecemos o FC Porto e eles conhecem-nos a nós. Podemos fazer alterações, mas a forma de jogar das duas equipas está bem presente na cabeça dos treinadores, que prepararam este jogo da mesma forma que prepararam a final da Taça da Liga. Vai ser um jogo muito competitivo, como sempre, e esperamos ganhar desta vez", começou por dizer aos jornalistas no Auditório Artur Agostinho.
Sobre a provável ausência de Otávio do lado portista, Rúben Amorim garantiu que "vai ser um FC Porto forte da mesma maneira que é sempre um Sporting CP forte seja com que jogadores for". "A equipa do FC Porto vale pelo seu todo", acrescentou.
O timoneiro verde e branco explicou que não tem "gostado dos resultados", mas tem "gostado da forma como o Sporting CP defronta as grandes equipas": "Temos tido uma evolução ano após ano e é para isso que olho. (...) Não temos vencido os últimos jogos com o FC Porto, mas temos jogado bem. Agora há que juntar as exibições aos resultados".
Sem querer desvendar se vai jogar Paulinho ou Youssef Chermiti na posição de ponta-de-lança, Rúben Amorim não tem dúvidas de que "as duas equipas vão querer ganhar, mas vão ter respeito uma pela outra". "O jogo tem 90 minutos e depois vai-se jogar dentro do próprio jogo. O empate não serve a ninguém e as duas precisam de vencer. Vamos apresentar um 11 para sermos superiores e para somarmos mais três pontos", frisou.
Focado apenas em "jogar futebol e ganhar", Rúben Amorim revelou que tanto Héctor Bellerín como Ousmane Diomande estão aptos para ir a jogo. "A única dúvida é o St. Juste, que passou mal a noite. Quanto ao resto, não vou dizer", adicionou.
Questionado sobre uma eventual revolta tendo em conta os últimos e polémicos Clássicos, o treinador garantiu que "a revolta não serve de muito quando não é aplicada com cabeça" e abordou a relevância deste desafio.
"Todos sabem a importância, mas só pensamos jogo a jogo. Os jogadores só têm de pensar é que têm de ganhar e que se não o fizerem é o fim do mundo. É uma forma de pensar que aquele jogo é tudo para nós e no próximo vai ser igual, como foi contra o Rio Ave FC", concluiu.