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Foto José Lorvão

Rúben Amorim: "Não podemos facilitar"

Por Sporting CP
12 Ago, 2023

Declarações no final da recepção ao FC Vizela

Depois da vitória da equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal sobre o FC Vizela por 3-2, Rúben Amorim marcou presença na conferência de imprensa e analisou o desafio.

"Entrámos bem, a empurrar o FC Vizela para o seu meio-campo, com qualidade. Chegámos à vantagem de 2-0 e tínhamos o jogo completamente controlado. Fomos para o intervalo, o Dani [Bragança] não voltou devido à pancada na cabeça e isso sentiu-se. Voltámos muito apáticos, sempre a pensar que íamos marcar o terceiro golo. Partimos o jogo, parecia um defesa-ataque. O FC Vizela chegou ao empate, sentiu-se a ansiedade. A partr daí, tomámos conta do jogo com alguma alma e muito coração. Fomos felizes no final. É daqueles dias em que quando se ganha os três pontos é bom sinal. Temos de estar sempre preparados. Uma noite bonita, com um grande ambiente, virou um problema e temo de ter atenção a isso", começou por dizer aos jornalistas no Auditório Artur Agostinho.

Para o treinador verde e branco, "não há grande justificação" para a descida de rendimento na segunda parte e para os dois golos sofridos, tendo o encontro ficado "muito estranho". "Sofremos um golo, não houve tempo para assentar e sofremos logo outro. (...) Não podemos facilitar um milímetro. Mas nestes dias, quando se ganha, nem tudo é mau", acrescentou.

Questionado sobre as reacções dos Sportinguistas no Estádio José Alvalade, Rúben Amorim afirmou que se tratam de adeptos de "clube grande": "Na primeira parte, toda a gente entusiasmada, várias oportunidades. Depois, chama-se futebol. Entrámos mal, sofremos dois golos e isso complicou tudo. Quando uma equipa passa de 2-0 para 2-2, os adeptos não ficam satisfeitos. A pressão é sempre a mesma. Esgotámos o estádio, os Sportinguistas estão com a equipa. Simplesmente reagem como adeptos de equipa grande. O que aconteceu hoje foi futebol e reacções de adeptos de clube grande".

Em relação às substituições, o técnico admitiu que "a equipa não melhorou" e que "não assentou o jogo". "Ainda assim tivemos ocasiões, mas sofremos dois golos de rajada. (...) As substituições não ajudaram. Vou dormir um bocadinho mais descansado porque ganhámos e porque uma das substituições fez golo", frisou ainda.

Depois de falar de Viktor Gyökeres ("Ele quer sempre a bola no espaço e isso torna-se mais perigosos. Dá-nos mais agressividade, o que torna a equipa mais forte"), Rúben Amorim comentou a prestação de Geny Catamo: "Muitas vezes, ele junta-se à linha defensiva, mas normalmente actua como ala. Tirei-o porque estava cansado e porque queria mais controlo de jogo. Gostei muito da exibição dele, está muito mais adulto. É bom que os jogadores rodem, mesmo que não joguem muito, para ganharem maturidade. Vamos melhorá-lo ainda mais".

Por fim, Rúben Amorim lançou 2023/2024: "Sinto que podemos ser campeões e que vamos lutar por isso, mas é tudo uma caixinha de surpresas. Sinto que o plantel é mais forte. Apesar de haver alguma inexperiência, os miúdos têm muita fome. Estamos mais completos em termos de avançados e precisamos de um médio experiente para nos ajudar nestes jogos que se tornam difíceis".