Sporting CP recebe o SK Sturm Graz esta quinta-feira num jogo que já só serve para cumprir calendário

Paulinho acompanhou Rúben Amorim na conferência de imprensa de antevisão ao encontro, desta quinta-feira, frente ao SK Sturm Graz a contar para a sexta jornada do grupo D da Liga Europa. Esta partida servirá apenas para cumprir calendário, uma vez que está tudo decidido e que o Sporting CP já sabe que jogará o play-off de acesso aos oitavos-de-final da prova, mas o avançado deixou claro que é um jogo igualmente importante.

“Apesar de o jogo não alterar nada na tabela classificada, é muito importante para nós, acima de tudo, para voltarmos a ganhar. Não só porque o Clube assim o exige, mas porque faz bem ao grupo e é isso que vamos fazer amanhã, dando o nosso melhor. Apesar de a tabela não mexer para nós é, na mesma, um jogo muito importante para nós”, começou por dizer Paulinho, referindo que o Sporting CP não pensa já no Clássico da próxima segunda-feira: “O jogo com o FC Porto não tem impacto nenhum para nós. Não está na equação. A nós só nos interessa o jogo de amanhã e ganhar amanhã. Nós, jogadores, temos de estar motivados todos os dias por representar o Sporting CP e é isso que vai acontecer amanhã”.

“Nós amanhã vamos meter o pé, de certeza. Vamos dar o nosso melhor, não pensamos em mais nenhum jogo. Não faz sentido pensar e quem anda aqui há muito tempo sabe que isso é mau para nós e é mau para o Clube. Vamos entrar para ganhar e toda a gente vai estar no limite, sem pensar em mais nenhum jogo” sublinhou.

Nesse sentido, o avançado verde e branco sabe o que o Sporting CP vai ter de fazer e que SK Sturm Graz esperar: “É uma equipa fisicamente forte, tem qualidade, joga bem e tem jogadores rápidos. Apesar de todos os jogos terem uma história diferente, nós temos de estar no nosso melhor para conseguir contrariar uma equipa que já jogou em vários sistemas e temos de perceber como encaixar neles. Vai ser um bom desafio, que vai exigir muito de nós, mas isso é bom”.

Paulinho falou ainda sobre esta temporada ter concorrência, referindo que o colectivo é que interessa e a concorrência faz bem a todo o grupo: “Tenho trabalhado como sempre trabalhei, no máximo. O futebol é assim, temos de ter competitividade no plantel, faz de nós melhores jogadores, exige mais de nós e faz bem à equipa. Trabalho no limite, como sempre trabalhei, e depois é o míster que decide quem joga ou não e nós temos de estar preparados para isso”.

Questionado então se prefere jogar sozinho ou com outro avançado, no caso Viktor Gyökeres, o avançado não teve dúvidas na resposta: “Eu prefiro é jogar e até já joguei na baliza. Quero é jogar. A posição não é muito importante, apesar de, naturalmente, ter mais rotinas na frente, mas sinto-me bem a jogar em qualquer posição”.