Rúben Amorim: "Estou confiante para a segunda mão"
06 Mar, 2024
Treinador considerou que faltou "dinâmica" e "frescura" no jogo Leonino
Terminado o primeiro de dois duelos com a Atalanta BC (1-1) nos oitavos-de-final da UEFA Europa League, Rúben Amorim, treinador dos Leões, esteve em conferência de imprensa para fazer um rescaldo do empate no Estádio José Alvalade.
“Entrámos bem, marcámos o golo, mas depois tivemos dificuldades para acompanhar o ritmo da Atalanta BC. Foram mais fortes nos duelos e nós devíamos ter sido melhores na construção e acho que nos faltou alguma dinâmica”, começou por dizer aos jornalistas presentes no Auditório Artur Agostinho, continuando de seguida a frisar as dificuldades sentidas frente aos italianos.
“A haver um vencedor seria a Atalanta BC, foram melhores do que nós hoje, mais frescos e mais fortes, criaram mais oportunidades e atiraram três bolas aos ferros. Nós tivemos uma [bola no poste], mas nunca estivemos a um nível alto, digamos assim. Tenho a certeza absoluta de que os jogadores estão a dar o máximo”, sublinhou o técnico verde e branco.
Ainda assim, Amorim mostrou-se “confiante” para a segunda mão. “Não fizemos um grande jogo, mas levamos a eliminatória para Itália. Esta equipa só precisa de frescura, sei que é difícil, mas não estou preocupado e estou confiante para a segunda mão”, destacou, antes de redireccionar o foco para a Liga: “O importante agora é pensar no Arouca FC, que é agora o jogo mais importante”.
Depois, questionado sobre o que faltou ao Sporting CP para impedir o ascendente italiano, sobretudo na primeira parte, Rúben Amorim apontou “algumas más saídas [de bola a partir da defesa]” e a superioridade da Atalanta BC “nos duelos”, principalmente.
Por sua vez, para justificar as três mexidas que fez de uma assentada ao intervalo, o treinador verde e branco sublinhou que o objectivo final passou, acima de tudo, por “refrescar a equipa”, mais do que por ajustes tácticos.
A nível individual, Amorim abordou a estreia como titular de Koba Koindredi, com quem ficou “feliz” pela prestação, embora tenha saído ao intervalo. “É mais uma alternativa, é um jogador com escola e é muito bom a ficar tranquilo com bola”, acrescentou.
Já sobre o impacto do calendário exigente que a turma de Alvalade tem atravessado, Rúben Amorim preferiu valorizar que “em todas as competições, tanto na Taça de Portugal como no campeonato e nesta, está tudo em aberto”, referiu, completando: “Se estivermos mais frescos acredito que tudo vai acontecer com naturalidade. Para um clube como o Sporting CP, o melhor é estar sempre em todas as competições. Sei das dificuldades, mas qualquer equipa a jogar de dois em dois dias cai fisicamente. É impossível manter a dinâmica com dois dias de intervalo e a jogar no terceiro”.
Por fim, o técnico dos Leões recuperou ainda a história dos últimos dois jogos com a Atalanta BC e frisou que o Sporting CP “já teve bons momentos” diante do actual sexto classificado da liga italiana.
“[Em Alvalade] Tivemos uma primeira parte má e na segunda fomos claramente superiores. Em Itália, quem teve mais oportunidades e jogou melhor, na minha opinião, fomos nós. Nas bolas da Atalanta BC que hoje tivemos sorte e foram ao ferro, em Itália fomos nós a tê-las”, lembrou para concluir.