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Foto José Lorvão

Decisão nos penáltis não sorri aos Leões

Por Sporting CP
11 Jan, 2025

Sporting CP falhou a conquista da Taça da Liga

A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal falhou, neste sábado, a possibilidade de vencer a quinta Taça da Liga do palmarés, depois de perder frente ao SL Benfica por 6-7 na final da prova disputada no Estádio Municipal de Leiria, que teve de ir a penáltis depois do empate a uma bola no tempo regulamentar.

Para esta partida, a final reeditada de 2021/2022, o técnico Leonino apostou de início em Franco Israel, Eduardo Quaresma, Ousmane Diomande, Jeremiah St. Juste, Maxi Araújo, Geny Catamo, João Simões, Morten Hjulmand, Geovany Quenda, Francisco Trincão e Viktor Gyökeres.

O SL Benfica entrou no dérbi 324.º da história com mais bola e a ameaçar a baliza de Franco Israel, mas o Sporting CP não viu nisso um problema e foi fazendo o que lhe competia, começando pouco depois a responder com uma série de de jogadas rápidas e oportunidades para se adiantar no marcador.

Geovany Quenda teve a primeira, com Otamendi a cortar na hora certa, mas os Leões insistiram com dois cantos seguidos e o perigo só passou após Morten Hjulmand falhar o remate à entrada da área, que poderia ter assustado Trubin.

Na resposta, Di María tentou o golo também fora da área, num remate rasteiro, mas Franco Israel não teve dificuldades em segurar.

A seguir, e numa altura de sinal mais para o Sporting CP, apesar do equilíbrio e de o SL Benfica continuar a ter mais bola, foi Viktor Gyökeres a ameaçar o golo, num lance rápido pela direita, mas o remate sofreu um desvio e saiu ao lado. No canto, nova ameaça, com Maxi Araújo do meio da rua a obrigar Trubin a mais uma defesa.

Dérbi com muita intensidade nos primeiros minutos e a fazer-se com parada e resposta e o Sporting CP ser mais perigoso, voltando a estar muito perto do golo em cima do minuto 15: servido por João Simões, Geovany Quenda atirou com selo de golo, mas Trubin conseguiu fechar a baliza.

Do outro lado, Franco Israel ia fazendo o mesmo quando chamado a intervir, como aconteceu aos 21 minutos, num cruzamento rasteiro de Tomás Araújo, que ainda deu direito a recarga de Di María, mas Morten Hjulmand estava lá para resolver.

A partida perdeu depois alguma da intensidade inicial, mas continuou com oportunidades e com o SL Benfica a abrir o marcador em cima da meia-hora de jogo, com um golo de Schjelderup.

Assim, o Sporting CP teve de ir atrás do resultado e não demorou a tentar o empate, com Geovany Quenda, lançado por Viktor Gyökeres, a rematar mais uma vez à baliza, mas o esférico acabou por sair ao lado do poste.

A seguir, e já depois de um remate de Pavlidis ao lado, Eduardo Quaresma também ameaçou o empate, num remate dentro da área, após escapar a dois defesas encarnados, mas também atirou ao lado.

Ainda assim, o empate não demorou muito mais a chegar e chegou de bola parada: Maxi Araújo foi travado em falta na área por Florentino, e teve inclusive de receber assistência, e depois, no frente-a-frente com Trubin, Viktor Gyökeres fez o que costuma fazer.

1-1 no marcador em cima do intervalo, com o marcador a ganhar justiça e a manter-se assim até à segunda parte, que voltou a começar intensa e com o SL Benfica mais junto à área verde e branca, mas sem qualquer perigo para Franco Israel.

Do outro lado, a mesma coisa, com o Sporting CP a não conseguir chegar com qualidade ao último terço e a ameaçar assim a baliza encarnada. Por isso, os primeiros 15 minutos fizeram-se sem ‘balizas’.

João Simões à entrada da área, após atraso de Viktor Gyökeres, ainda tentou o 2-1, mas o remate sofreu um desvio e foi parar às mãos de Trubin. Mais trabalho teve Franco Israel a seguir, em dois lances seguidos, primeiro de Di María e depois de Kökçü, mas manteve o resultado.

Na resposta, após insistência do Sporting CP nas imediações da área encarnada, Geny Catamo remato à entrada da área, mas António Silva conseguiu desviar com o ombro. Também do outro lado, um corte de Jeremiah St. Juste foi sair ao lado da baliza Leonina.

Perto dos 70 minutos, Rui Borges começou então a mexer, fazendo entrar Iván Fresneda e sair Eduardo Quaresma, com o jogo a manter-se muito igual e com o treinador do SL Benfica a fazer dupla substituição, ao ver que o Sporting CP parecia ter ‘mais pernas’ nesta fase.

Dez minutos depois, também o técnico Leonino fez duas substituições, abdicando de Geny Catamo e João Simões e fazendo entrar Zeno Debast e Conrad Harder, com o dinamarquês, como habitualmente, a entrar focado na baliza, mas o remate do ‘meio da rua’ saiu fraco e Trubin segurou sem dificuldades.

Assim, apesar da vontade de ambas as equipas, o resultado foi-se mantendo e a decisão teve de ser feita na marca de 11 metros, onde o SL Benfica CP acabou por vencer já na fase de mata-mata, após Trubin defender o remate de Francisco Trincão. Infelicidade para o extremo Leonino, prontamente abraçado pelo resto da equipa. União da equipa até ao fim, asim como com os adeptos, até porque há mais dois troféus para dsiputar e ganhar esta temporada.

Os Campeões Nacionais voltam agora a jogar na próxima sexta-feira em casa do Rio Ave FC, às 18h00, no primeiro jogo da segunda volta do Campeonato Nacional, com o objectivo de se manterem na liderança da prova.