​Técnico satisfeito após a vitória frente ao Portimonense SC

No rescaldo do triunfo sobre o Portimonense SC (3-0), em jogo da 32.ª jornada da Liga, o treinador Leonino Rúben Amorim mostrou-se satisfeito com a exibição dos jogadores, considerando que estes foram sempre “muito competentes e sérios” num desafio em que ficaram a dever a si próprios um resultado ainda mais dilatado.

“Quase não deixámos o Portimonense SC chegar à nossa baliza e não fizemos muitas faltas no meio-campo ofensivo, sendo que essa era uma das ideias porque o adversário tem feito muitos golos e é muito forte nas bolas paradas. (…) Às vezes devíamos ter rodado mais a bola, porque houve situações em que metíamos logo na frente, e houve um período na primeira parte em que dividimos o jogo e não precisávamos. Mas criámos várias ocasiões para marcar, só não fomos tão eficazes como temos vindo a ser”, afirmou o técnico na conferência de imprensa pós-jogo.

“Na segunda parte foi mais do mesmo. Mesmo em desvantagem, o Portimonense SC não quis desfazer o bloco baixo. Controlámos, fizemos o segundo golo e aí acho que todos no Estádio relaxaram um pouco. Foi um triunfo da melhor equipa”, frisou.

O timoneiro verde e branco deixou depois elogios a Paulinho, que foi considerado o homem do jogo depois de ter marcado o primeiro golo e assistido para o terceiro.

“O Paulinho hoje deu o que sempre deu, mas acrescentou-lhe os golos. É a melhor época dele no Sporting CP nesse aspecto, mas sempre nos deu muito pela forma como trabalhou. Em momentos difíceis, realcei aquilo que ele dava à equipa. É um jogador muito importante para nós, foi sempre um prazer ser treinador dele – por isso é que fiz questão que ele viesse - e hoje mais uma vez provou que evoluiu. Por vezes joga menos do que merecia, mas sempre que precisámos ele correspondeu”.

Rúben Amorim fez também questão de dirigir uma palavra de agradecimento aos 49557 adeptos que esgotaram as bancadas de Alvalade, afirmando que quer “ganhar o título para ajudar o Sporting CP e também dar essa alegria aos adeptos”.

“A onda de apoio tem um significado muito grande. Quando chegamos ao fim do campeonato, é normal que haja entusiasmo, o que não é normal é a forma como, desde a pré-época, os adeptos nos acompanharam desde o primeiro momento. Isto, depois de uma época muito difícil. Tiveram um papel muito importante até aqui e quero lembrar que, no ano da COVID-19, todos disseram que uma das razões para o Sporting CP ter sido Campeão foi não haver adeptos. Eles tinham de responder a isso e responderam da melhor forma, mas ainda não acabou. Precisamos da ajuda deles para conquistar mais dois pontos, há muito por fazer”.

Apesar de admitir que a conquista do título está cada vez mais perto, o líder da turma verde e branca lembra que ainda há vários objectivos a atingir, como por exemplo recordes estatísticos que os Leões ainda podem conseguir até ao final.

“Temos tudo bem encaminhado, todos no Sporting CP já vêem e sentem a meta. Mas falta um pequeno passo e temos de focar-nos nisso. Além disso, ainda não somos ainda a melhor defesa, faltam dois jogos e podemos vir a ser. Penso que vamos ser o melhor ataque, mas vamos ver”, atirou, considerando que “há marcas que são importantes para os jogadores e todos Clube” e que seria bom atingir.

“Podemos bater o recorde de pontos, o que é importante para deixar marca num clube tão grande e com uma história tão vasta. O recorde é do mister Jorge Jesus e é sempre bom bater recordes de alguém que teve muita influência no meu crescimento como jogador e treinador. Dar-me-ia algum prazer bater esse recorde”.