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"Não houve frescura mental nem física para dar a volta"

Por Jornal Sporting
09 Jan, 2016

Declarações de Ricardo Barata após a derrota por 68-45 frente ao CAB Madeira

No final da partida que ditou a derrota do Sporting frente ao CAB Madeira por 68-45, o técnico ‘leonino’ Ricardo Barata salientou a primeira parte de bom nível realizada pelas suas atletas, apontando o desgaste físico e a pouca rotação ao seu alcance como as principais causas do desaire sofrido no segundo tempo.

“São duas partes completamente distintas. Na primeira parte, estivemos muito bem em termos defensivos e ofensivos. Conseguimos equilibrar quase todos os aspectos do jogo, quer nos ressaltos defensivos, quer na gestão da nossa posse de bola. No entanto, não conseguimos fazer a rotação de jogadores que nos permitisse ter frescura e na segunda parte isso notou-se nitidamente. O CAB Madeira conseguiu fazer uma rotação muito grande e as nossas jogadoras estavam muito desgastadas fisicamente, fruto do trabalho realizado no primeiro tempo. Mas a primeira parte foi de excelente qualidade e queremos trabalhar no sentido dessa prestação se manter ao longo do jogo todo. O CAB colocou-nos dificuldades com trocas defensivas, o que nos dificultou no ataque. Era necessário termos discernimento para procurar as melhores soluções para contrariar essas situações e não houve frescura mental nem física para isso”, explicou Ricardo Barata.

O tempo de trabalho entre o novo técnico e o plantel ‘leonino’ ainda e curto e os processos estão longe de estar afinados, assim como a estabilidade exibicional, física e psicológica que Ricardo Barata quer ver presente na sua equipa. Ainda assim, o grupo de trabalho é forte e o técnico mostra-se confiante na capacidade das atletas darem a volta por cima.

“Um jogo de basquetebol é muito dinâmico. Colocámos métodos diferentes, trabalhámos de uma forma diferente esta semana e não é numa semana que se consegue atingir uma consistência de grupo e equipa que nos permita ter estabilidade ao longo do jogo todo. Foi essa instabilidade que nos afectou apenas em alguns períodos no primeiro tempo, mas que fez da segunda parte praticamente uma instabilidade total. Queremos trabalhar para que essa instabilidade seja cada vez menor ao longo de todo o jogo”, confessa, concluindo: “Sinto que a equipa está bem. Animicamente estão bem, trabalham muito bem durante a semana, não tenho nada a apontar-lhes. São umas lutadoras e umas guerreiras e gostam de se empenhar no trabalho diário. É óbvio que estas derrotas nos criam alguma frustração mas sabendo que o CAB está em segundo lugar, é uma equipa fortíssima e luta sempre para o título e que nós estamos a atravessar uma fase difícil de recuperação de lesões, penso que temos de trabalhar mais. Mas a atitude delas é de assinalar e vamos ultrapassar esta fase de certeza absoluta”.