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Foto César Santos

Antes da Senhora da Graça há perigo na colina

Por Jornal Sporting
07 Ago, 2017

Terceira etapa em linha já tem uma subida de segunda categoria que pode abanar o pelotão rumo a Bragança

Fábio Silvestre explicou que o sprint entre sprinters não é expectável para a terceira tirada em linha da Volta a Portugal. De subida em descida, só o plano em Bragança poderá ser apresentado como acessível aos ciclistas, até por conter duas passagens pela meta. A questão é que até lá percorrem-se cerca de 120 quilómetros de colina acima e abaixo, sendo que a linha de chegada reúne condições próprias para um corredor completo, capaz de superar a inclinação.

"Penso que chegará um grupo restrito. De dia para dia, os favoritos vão ter tendência a aparecer", resume Fábio Silvestre.

Foz Côa, Torre de Moncorvo (ambas de 3.ª categoria) e a segunda categoria temida, a primeira montanha digna de registo na 79.ª edição da prova-rainha, reúnem as principais dificuldades de um percurso mais duro na fase inicial.

Fomos direitos ao ponto explosivo da etapa e questionámos Vidal Fitas se era previsível um ataque do Sporting-Tavira ou dos rivais na Serra de Bornes, após cerca de nove quilómetros de ascensão:"Todas as forças estão direccionadas para vencer a Volta a Portugal. Não acredito que alguém ataque na segunda categoria, mas nós também não o faremos", esclareceu.

Entre Figueira de Castelo Rodrigo e Bragança (como a Volta andou rápido, há dois dias a finalizar em Setúbal), os 162, 1 km podem parecer um aquecimento para o que aí vem. Certo é que se a atenção não for máxima, pode bem valer maiores diferenças do que uma subida à Senhora da Graça.