A Arena
25 Abr, 2017
Conheça o palco da final four da UEFA Futsal Cup, o orgulho não apenas dos habitantes de Almaty mas de todos os habitantes do Cazaquistão
Imponente. A palavra que melhor poderá descrever a Arena Almaty, palco da final-four da UEFA Futsal Cup, na qual a equipa do Sporting CP irá jogar na próxima sexta-feira, defrontando nas meias-finais os russos do Gazprom Ugra, detentor do título europeu.
Competição à parte, a mega-infraestrutura que custou 238 milhões de euros, engloba o pavilhão principal com lotação de 12 mil lugares – onde decorrerá a prova –, um segundo pavilhão, mais pequeno, com três mil lugares e, entre ambos, uma piscina olímpica. É quase impossível ficar indiferente ao espaço, com uma zona habitacional envolvente para receber as Universíadas de Inverno de 2017, competição aliás para a qual foi pensado e concebido, uma vez que Almaty necessitava de uma estrutura que estivesse de acordo com as exigências da Federação Internacional de Hóquei no Gelo.
A obra, concluída há sete meses, é a segunda maior de toda a Comunidade de Estados Independentes, apenas ultrapassada pelo Bolshoi Ice Dome, localizada em Sochi, na Rússia.
O vice-presidente do Sporting CP, Vicente Moura, que lidera a comitva leonina na UEFA Futsal Cup, antigo presidente do Comité Olímpico de Portugal, também não fugiu à regra e ficou encantado com o que viu, na primeira visita à arena. A Arena. "No conjunto, foi o melhor que vi na vida", começou por dizer. "É moderno, com valências que a tecnologia actual permite e nunca vi um cubo como o deste pavilhão em lado algum do Mundo. O exterior é igualmente bonito e com uma iluminação nocturna, segundo já me disseram, fabulosa".
Ao longo da sua vida ligada ao desporto, Vicente Moura visitou e conheceu em profundidade várias infra-estruturas do mesmo género, sobretudo pavilhões que serviram Jogos Olímpicos. O responsável leonino lembra alguns. "Talvez o que me tenha ficado mais na memória foi o que serviu os Jogos de Barcelona em 1992, que agora é o Palau Sant Jordi. Agora pode estar, de alguma forma, ultrapassado, mas na altura era o que melhor se viu. Arquitectonicamente fabuloso. O de Seul, dos Jogos de 1988 também já era muitíssimo bom. O 'ninho' dos Jogos de Pequim foi mais pelo impacto arquitectónico que provocava. Fecho a contabilidade com o mítico Madison Square Garden que, apesar de bem mais antigo, é mítico. Icónico. Agora pela NBA mas é preciso não esquecer os históricos combates de boxe que lá decorreram", remata.
Agora é aliar o palco de sonho ao desejo de conquista.