​Técnico mostrou-se agrado com a exibição diante da ADCR Caxinas

No rescaldo da goleada sobre a ADCR Caxinas (7-1), em jogo da 20.ª e penúltima jornada da fase regular da Liga de futsal, o treinador Leonino Nuno Dias mostrou-se satisfeito com os jogadores, considerando que esta foi “uma boa vitória, não só pela exibição mas também pelos números”.

“Fomos pressionantes e competentes no que tínhamos de fazer, conseguimos sair de alguns momentos de pressão do adversário com qualidade, fazendo a bola entrar nos pivôs e sendo dinâmicos também. Criámos muitas oportunidades e situações de um para um e o resultado avolumou-se de forma natural, a diferença foi muito grande. Os jogadores acabaram por fazer um bom jogo e o resultado espelha isso mesmo”, começou por afirmar o técnico à Sporting TV.

“Ao intervalo já estávamos a ganhar por dois golos, mas disse-lhes que tínhamos de dar mais. Quando a bola entrava no pivô, tínhamos de acelerar e dar opções, e depois fomos mais rápidos a movimentar e intensos na pressão defensiva. Dificultámos muitas vezes a primeira zona de construção da ADCR Caxinas e isso foi uma melhoria bastante grande da primeira para a segunda parte. Certamente também teve a ver com algum cansaço do adversário, mas teve muito a ver com mérito nosso. Conseguimos que cada um melhorasse um pouco e acabámos por fazer um bom jogo. Na segunda parte, essa intensidade veio a reflectir-se nos golos e na nossa exibição”.

O técnico mostrou-se insatisfeito apenas com o lance do golo consentido ainda durante a primeira parte. “Acabámos por sofrer um golo estranho de livre, até parecido ao que sofremos na final da Taça de Portugal. É uma situação de bola parada que temos de corrigir porque não podemos sofrer esse golo. É corrigir para da próxima vez não voltar a acontecer”, sublinhou.

Apesar de não ter podido contar com os lesionados Tomás Paçó, João Matos e Miguel Ângelo, além do castigado Guitta, Nuno Dias preferiu valorizar o contributo dos jovens que tiveram minutos na equipa principal pela primeira vez na presente época: Bruno Maior e Tiago Macedo.

“Eles trabalham para merecer minutos, infelizmente não tantos quanto eles gostariam e eu também, pois gostava de dar-lhes mais. Mas trabalham e treinam muito bem, oferecem uma disponibilidade muito grande e isso deixa-me feliz. Mesmo que a qualidade ainda não seja igual, trazem irreverência, velocidade, intensidade, querer e atitude, o que é bom para a equipa”.

Já Hugo Neves, pivô de 22 anos que foi autor de um dos golos da vitória, destacou a forma como a equipa respondeu na quadra depois da derrota averbada na final da Taça de Portugal.

“O Sporting CP joga sempre para ganhar e foi isso que mostrámos. O que aconteceu na Taça de Portugal já passou, restam-nos mais dois troféus e ambicionamos conquistá-los porque o ADN do Clube assim o dita”, atirou o jovem jogador, que apesar de ter visto em campo vários golos de belo efeito e jogadas de excelente envolvimento, frisou que o mais importante era o triunfo.

“Jogar bonito e marcar golos faz parte do Sporting CP, mas o que queremos é a vitória seja como for. O que interessa é o resultado e os golos, independentemente de jogarmos bonito ou não”.