Reacção do técnico ao triunfo sobre o CRC Quinta dos Lombos

No rescaldo da goleada aplicada este sábado ao CRC Quinta dos Lombos (6-0), em partida a contar para a 16.ª jornada da fase regular da Liga de futsal, o treinador Leonino Nuno Dias considerou que os seus comandados fizeram “um bom jogo” e conseguiram “um bom resultado”, mesmo tendo admitido que o adversário criou dificuldades, principalmente na segunda metade.

“Na primeira parte, apesar de termos chegado ao intervalo com a margem mínima, controlámos todo o jogo e o CRC Quinta dos Lombos quase não finalizou. Tivemos algumas boas situações para marcar, mas não fomos eficazes como na segunda parte”, começou por dizer à Sporting TV.

“Após o intervalo acelerámos o jogo, fomos mais fortes quando a bola entrava no pivô e mais rápidos a dar-lhe opções, além de mais eficazes. Quando assim é, conseguimos fazer estes resultados. Mais uma vez, não sofremos golos e isso é um dado importante”, sublinhou o técnico.

“Apesar de na segunda parte termos feito cinco golos e de parecer que foi um passeio, até controlámos melhor na primeira parte porque na segunda o CRC Quinta dos Lombos conseguiu criar algumas situações. Não fosse o Bernardo [Paçó], principalmente na parte final do jogo, e o Henrique [Rafagnin], que fez duas ou três boas intervenções, tínhamos sofridos golos”, lembrou.

Nuno Dias direccionou depois o foco para o próximo desafio, marcado para o dia 4 de Março, frente ao SL Benfica, que vai decidir quem segue para os quartos-de-final da Taça de Portugal.

“É uma competição que falhámos no ano passado, queremos seguir em frente e marcar presença na final eight. Para isso temos de eliminar o SL Benfica e, para o conseguirmos, temos de fazer mais uma grande exibição e estar a um grande nível. Ainda temos alguns dias para preparar esse encontro e espero que os adeptos façam o que têm feito: ajudar-nos e comparecer em massa”.

Já o fixo/ala Diogo Santos falou num jogo “muito bem disputado”. “Principalmente na primeira parte, o CRC Quinta dos Lombos soube defender, que foi seu o ponto forte hoje. Mas na segunda conseguimos desbloquear o jogo e isso viu-se no resultado. O segredo foi ser paciente e não perder a cabeça, ouvimos o míster ao intervalo e fizemos o que sabemos fazer melhor”, frisou.

Questionado sobre o golo que marcou a 53 segundos da última buzina, o internacional português preferiu atribuir os louros ao colectivo. “O importante é a vitória, mas fico muito feliz por poder ajudar a equipa e marcar”, admitiu, deixando uma palavra aos muitos Sportinguistas que apoiaram a equipa no Pavilhão João Rocha: “Ter os adeptos presentes é uma força enorme, são o nosso pilar”.